Os primeiros habitantes da América teriam chegado há cerca de 11.500 anos através da Ásia. Alguns podem ter vindo da África atravessando o Atlântico. Eram nômades caçadores-coletores, mas há 8 mil anos alguns se estabeleceram às margens de rios formando sambaquis. Há 4 mil anos começamos a cultivar mandioca, milho e batata-doce, tornando-nos mais dependentes da agricultura.

3. Uma das principais
perguntas sobre o
homem americano é:
de onde ele veio?

4. Até os anos de 1980, defendia-se que os grupos humanos de traços asiáticos teriam
entrado na América por volta de 11500 anos atrás. Essas conclusões baseavam-se na
existência de sítios arqueológicos espalhados pela América. Entre eles, encontra-se o sítio
de Clóvis, no Novo México, EUA.

5. A pesquisadora acredita que o Homo sapiens deve ter vindo da África por via oceânica,
atravessando o Atlântico. Houve uma grande seca na África e o homem teria ido para o mar
procurar comida. Tempestades o empurraram oceano adentro. “O mar estava então 140
metros abaixo do nível de hoje, a distância entre a África e a América era muito menor e
havia muito mais ilhas”.
A ocupação da América traz outra dúvida: quais seriam as características físicas dos
primeiros povoadores?

6. • Organizavam-se em grupos reduzidos;
• praticavam a caça, a pesca e a coleta de frutos e raízes;
• eram nômades;
• produziam utensílios e armas de pedra, madeira, ossos.

7. O fim da última glaciação
Ocorreu por volta de 10 mil anos atrás. O fato promoveu muitas mudanças.

9. A agricultura na América se iniciou por volta de 7 mil anos atrás. Acredita-se que os
primeiros produtos cultivados foram feijão, pimentão, abóbora, tomate, milho, além do
algodão, utilizado na confecção de tecidos e da cabaça.

10. Com a agricultura, em algumas regiões da América os grupos humanos tenderam a se fixar
mais tempo no mesmo lugar, tornando-se sedentários. Surgiram divisões hierárquicas na
sociedade, a população cresceu e formaram-se pequenas aldeias, que se tornariam cidades.

15. Com o degelo, muitos povos americanos se instalaram perto de rios, lagos e mares à
procura de alimentos aquáticos. Nesses locais, foram encontrados grandes montes
formados por acúmulos de restos orgânicos e de conchas. Essas elevações foram chamadas
de SAMBAQUIS.

16. Museu Lítico de Santinho - SC
As oficinas líticas eram os locais
onde os grupos pré-coloniais
poliam seus objetos de pedra,
geralmente utensílios. Para este
polimento era utilizada a
técnica de brunimento, onde
utilizava-se de areia e água em
atrito com a rocha (a oficina
lítica propriamente dita)

18. Museu do homem do sambaqui

21. O bioma Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, um terço de
toda a madeira tropical do planeta e uma diversidade de plantas e animais.
Além disso, na parte brasileira reside mais da metade da população indígena
do país. Por isso, a preservação da Amazônia não é uma luta apenas
ambiental, mas também sociocultural.

22. Éramos nômades
por volta de 8 mil
anos atrás.
Alguns de nós
se
estabeleceram
às margens de
rios, formando
sambaquis.
Começamos a nos
tornar dependentes
da agricultura por
volta de 4 mil anos
atrás. Plantávamos
mandioca, milho,
batata-doce.

23. Essa mulher é a arqueóloga norte-americana, Anna
Roosevelt. Ela afirma que algumas sociedades da Amazônia
se tornaram sedentárias e passaram a viver em grandes
aglomerados. Construíam estradas, represas e geoglifos, que
eram enormes desenhos feitos no solo, por meio de valas,
que provavelmente tinham função ritual.

25. Os atuais indígenas da Amazônia
Até hoje, as populações caboclas e ribeirinhas usam a floresta como seus antepassados.
Ainda existe a crença de que a floresta e os rios são habitados por seres encantados, que
exigem respeito pelo local.
Na região onde habitam, o agronegócio destrói grandes áreas de mata. Segundo o
governo, em 2016 o desmatamento cresceu em 30% na região. Além do agronegócio, a
exploração ilegal da madeira e os assentamentos do programa de reforma agrária também
contribuem para derrubar a mata.
Para alguns estudiosos, as áreas de preservação indígenas são “áreas de esperança” de
que teremos floresta e futuro na região.