IEFAP - Planejamento e Administração do PPRA

1. Professor: Eng° Zacarias Linhares Junior
Disciplina: Planejamento e Administração do PPRA
Curso: Especialização em Medicina do Trabalho

2. Medidas de controle:
–CIPR (Conselho Internacional de Proteção Radiológica)

3. Medidas de controle:
–CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear)
(Departamento de Instalações de Materiais Nucleares)

4. Operador de radiação:
–Se a dose não for conhecida previamente

5. Dose acidental:
– D = 25 rems

6. Dose de emergência:
– D = 12 rems

7. Exposição de crianças (até 16 anos):
– Dlimite = 1,2 rem/ano

8. Dose genética para a população
– Não deve exceder 5 rems em 30 anos.

9. Dispositivos de Radioproteção
– Manter-se afastado das fontes
– Usar barreiras de proteção Tipos

10. Dispositivos de Radioproteção
– Funcionamento e uso correto

11. Medidas dos níveis de radiação
– Uso de dosímetros

12.  Sinalização convencional nas áreas de risco
– Áreas de acesso permitido
– Áreas de acesso limitado

13.  De baixa energia → pode causar lesões
Tipo de Onda Exemplo l
MICROONDAS
ondas de rádio, radar,
fornos eletrônicos, etc
30 a 0,3 cm
INFRAVERMELHA
Luz solar, fundição de
vidros, forjarias de Fe, etc
100 a 0,78mm
ULTRAVIOLETA
Soldagem elétrica,
aparelhos germicidas, etc
400 a 10nm

14. Microondas
Ondas geradas por osciladores de alta
Radar: 1.000Mhz < f < 30.000 Mhz
Outras aplicações: 10Mhz < f < 100.000 MHz

15. Microondas
Militar (radar): f = 2.880Mhz; λ = 10,50cm
Forno: f = 2.500Mhz; λ = 12,2cm

16. Medicina: f = 2.450Mhz; λ = 12,2cm; P = 125W
Usa a capacidade de absorção pela pele
Aumento da circulação sanguínea.

17. Comunicações;
 Secagem;
 Processos químicos industriais;
 Telefonia celular (aparelho x torre).
Reator químicoSecagem de grãos

18.  Fatores de influência sobre os efeitos orgânicos:
 Intensidade da radiação incidente sobre a pele;
 Tempo de exposição;
 Frequência ou comprimento de onda;
 Espessura do tecido;
 Composição do tecido.
Aplicação de
microondas

19.  Efeitos orgânicos em função da frequência:
Efeito f (MHz)
Reflexão ou absorção pela pele
(aquecimento rápido da pele)
f 3.000
Penetração afetando tecido adiposo 1000  f  3.000
Maior penetração > maior perigo
(afetando tecidos dos órgãos internos)
f  1.000

20.  Efeitos orgânicos crônicos:
exposição a baixa potência
 Inibição do ritmo cardíaco;
 Hipertensão e hipotensão sanguínea;
 Intensificação da atividade da tireóide;

21.  Efeitos orgânicos crônicos:
exposição a baixa potência
 Debilitação do sistema nervoso central;
 Diminuição do sentido do olfato;
 Aumento do conteúdo de histamina no sangue.

22.  Efeitos orgânicos agudos:
exposições acidentais
Catarata;
Óbito.

23.  Cálculo dos níveis de radiação:
Po = Densidade de potência (Watts/cm2)
Pr = Potência medida / recebida (Watts)
Densidade de potência em torno do colaborador
Detector de microondas
Gr = Ganho absoluto do detector (-)
l= Comprimento de onda (cm)

24.  Limites de tolerância: Exposição ocupacional
Densidade
Potência
(mW/cm²)
Tempo de exposição
i  10 8 h de trabalho
ii 10 <P  25 10 min p/ cada hora durante 8 h de trabalho
iii  25 exposição não permitida

25.  Controle de riscos:
Limitação de acesso por telas de arame,
Material absorvente (sólidos, líquidos)
Ventilação,
Conhecimento dos Riscos,

26.  Controle de riscos:
Acesso restrito ao pessoal autorizado;
Revisão periódica dos equipamentos;
Revisão de sistemas de segurança;
Sinalização.

27.  Assistência médica:
Exames admissionais e periódicos;
Especial atenção aos olhos.

28. Infravermelho
ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR

29. Infravermelho no organismo
“Energia produzida no CTR cuja função é
manter a temperatura do corpo constante.

30. Infravermelho
Espectro do
corpo negro.

31. Aplicações
 Fotografias;
 Fisioterapia;
 Vidros especiais;
 Calefação.

32. Efeitos sobre o organismo
 Distúrbio do CTR
Evidência
Pele seca, quente e avermelhada

33. Efeitos sobre o organismo
 Distúrbio do CTR
Sintomas
Tontura, vertigens, tremores, delírios, convulsões

34. Efeitos sobre o organismo
 Distúrbio do CTR
Pode levar a óbito ou deixar sequelas

35. Efeitos sobre o organismo
 Distúrbio circulatório
Evidências
Pele pálida e úmida, temperatura variável

36. Efeitos sobre o organismo
 Distúrbio circulatório
Sintomas
Dor de cabeça, tonturas, fraquezas, inconsciência

37. Efeitos sobre o organismo
 Outras manifestações

38. Medidas de controle
 Relativas ao ambiente Alumínio polido
ou vidro refletor

39. Medidas de controle
 Relativas a pessoal

40. Ultravioleta
ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR

41. Ultravioleta
ST → Segurança do Trabalho

42. Aplicações
 Iluminação de diais fosforecentes
 Análise e síntese industrial química
 Esterilização de alimentos, água e ar
 Produção de vitaminas
 Tratamentos médicos
Perícia criminal
Fisioterapia
Fototerapia

43.  Natural
 Artificiais Sol (l  290 nm)

44.  Carcinogênicos (câncer de pele)
 Eritêmicos (queimaduras de pele)
 Conjutivite e queratite (conjuntiva e córnea)
 Bactericidas
 Moléculas gasosas (dissociação)
Sol (l  290 nm)
Formação de outros compostos

45. Eef = S El Sl l
El = Irradiação de espectro (W/cm2.nm)
Sl = Eficiência relativa do espectro
l = Largura da faixa (nm)
Irradiação efetiva
Relativa a fonte monocromática a 270 nm

46.  Uso de Equipamentos de proteção
 Controle de produção de gases tóxicos
 Uso de barreiras filtrantes ou refletoras

47. DIAGRAMA

49.  Indústria (corte de chapas, soldagem, alinhamento ótico)
 Medicina (microcirurgia, oftalmologia, varizes)
 Comunicações (fibra ótica)
 Construção civil (abertura de túneis, telemetria, inspeções)
trena
plasma

50.  Efeitos no organismo
• Ativador do metabolismo celular e tecidual;
• Cicatrizante;
• Analgésico;
• Antinflamatório;

51.  Efeitos no organismo
• Drenante ou antiedematoso;
• Estimulante da microcirculação;
• Ativador do trofismo celular;
• Ativador da produção de ATP.

52.  Uso em estética
• Revitalização cutânea;
• Hipotonia cutânea;
• Renovação celular;
• Processos acneicos;

53.  Uso em estética
• Queda de cabelos;
• Prevenção de envelhecimento precoce;
• Pós cirurgia plástica.

54.  Feixe (intensidade)
 Elevadas voltagens (raios X, O3)
 Produção de compostos tóxicos
Uso de líquidos criogênicos de resfriamento
N, He

55. Órgão Tipo de laser
Densidade de energia
/ potência
Olhos
Laser pulsado
1 ns < duração de pulso < 1ms
1 ms < duração de pulso < 0,1s
Laser contínuo
1 x 10-7 J/cm2
1 x 10-6 J/cm2
1 x 10-5 W/cm2
Pele
Laser pulsado
Laser contínuo
0,1 J/cm2
1 x 10-5 W/cm2

56.  Não fitar o feixe e nem suas reflexões
 Não focalizar o laser com os olhos
 Usar óculos de densidade ótica
 Precaver-se contra fontes de alta voltagem
 Outros cuidados específicos

57. Classe Descrição
Classe-1 • Sob condições normais de operação não causa danos ao homem
Classe-2
• Opera no visível, contínuo, baixa potência,
• Não causa problemas se houver exposição acidental,
• Causa problemas na retina para exposição prolongada
Classe-2a
• Uso sem observação direta no feixe,
• Potência nos limites da Classe-1 para exposição de 1.000 s
(ANSI e BRH)
BRH
BRAZING HANDBOOK

58. Classe Descrição
Classe-3a
• Visível,
• Não causa problemas a uma pessoa que tem aversão a luz forte,
• Causa problema ao olho se esta luz for coletada e enviada ao olho.
Por ex.: com o uso de binóculos
Classe-3b
• Pode causar problemas quando visto diretamente ou através da
reflexão especular
Classe-4
• Produz queimaduras por exposição direta ou especular,
• Potencialmente perigoso pelo poder de iniciar “fogo” em diversos
materiais.
(ANSI e BRH)

60.  Baixas pressões
 Altas pressões
(Hipobáricas) < 1atm
(Hiperbáricas) > 1atm

61.  Baixas pressões → exposição rara no Brasil
• Coceira na pele;
• Dores musculares;
• Vômitos;

62.  Baixas pressões
• Hemorragias no ouvido;
• Ruptura no tímpano;
• Aumento da frequência respiratória;
→

63.  Baixas pressões
• Aumento da frequência cardíaca;
• Aumento da pressão arterial.
→

64. Altas pressões → exposição diversa
• Atividades em tubulações de ar comprimido;
• Atividades em máquinas de perfuração;
• Atividades de mergulhadores;

65. Altas pressões → exposição diversa
• Atividades em câmaras pneumáticas.
Laboratório subaquático
Florida Keys National Marine
Sanctuary

66. Altas pressões
• Ruptura nos tímpanos;
• Irritação dos pulmões;
• Dores abnominais;
→

67. Altas pressões
• Dor de dente;
• Exoftalmia (olho saliente);
• Obstrução dos vasos sanguíneos;
→

68. Altas pressões
• Embolia traumática pelo ar;
• Embriaguês das profundidades;
• Intoxicação pelo O2 e CO2;
→

69. Altas pressões →
• Doença descompressiva.