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HIGIENE OCUPACIONAL
NR – 15 - ANEXO N.º 5
RADIAÇÕES IONIZANTES
Profº. Ednaldo Viana
HISTÓRICO
• 08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX
• 28/12/1895 - Roentgen publicou
• 05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um resumo ⇒ notícia se
espalha ⇒ Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX
• 1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28 referências sobre os RX
trabalhadores apresentam reações ajudante de Edson apresenta
sintomas.
HISTÓRICO
• ~ 1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e pesquisa sem
cuidados adequados.
• Apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes
– EFEITOS IMEDIATOS
• Eritema
• Perda de cabelo (alopécia)
• Anemia
• Baixa energia da radiação
• Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável
1as. Medidas para estabelecer guias de proteção radiológica
Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA
Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS TARDIOS
• Leucemia
HISTÓRICO
RADIAÇÕES IONIZANTES - ÁTOMO
RADIAÇÕES IONIZANTES - ÍON
RADIAÇÕES QUE POSSUEM A CAPACIDADE/ENERGIA SUFICIENTE
PARA REMOVER UM ÉLETRON ORBITAL DO ÁTOMO COM O QUAL
INTERAGE.
IONIZAÇÃO – INTERAÇÃO
ENTRE RADIAÇÃO E A MATÉRIA.
CONCEITOS
Ionização - É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou
ganham elétrons, tornam-se eletricamente carregados,
conhecidos como íons.
Radiação ionizante - É o termo empregado para se definir o
transporte de energia, tanto em forma de onda
eletromagnéticas ( RAIOS X , RAIOS GAMA ) como de
partículas subatômicas ( RAIOS ALFA  , RAIOS BETA  ),
capazes de causar ionizações com a matéria.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
TEM ENERGIA MENOR – Radiações que não possuem energia
suficiente para arrancar elétrons do átomo.
EXITAÇÃO
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
EXEMPLOS
• Ondas de rádio e TV
• Micro-ondas
• Infravermelho
• Luz visível
• Ultravioleta
Há
RADIAÇÃO
nesta sala?
RADIAÇÃO NATURAL
EXPOSIÇÃO ÀS RADIAÇÕES IONIZANTES SEMPRE OCORREU
• Radiações cósmicas;
• Elementos radioativos naturais;
solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção
• VARIA DEPENDENDO DO LOCAL
Unidade de medida = SILVERT (Sv)
EXPOSIÇÃO
2 SIEVERT (Sv) – CORRE RISCO DE VIDA
4 SIEVERT (Sv) – PRECISA DE ATENDIMENTO MÉDICO
RÁPIDO;
8 SIEVERT (Sv) – DOSE FATAL
EXPOSIÇÃO
MILI-SIEVERT (mSv) – 1/1000
MICRO-SIEVERT (uSv) – 1/1000000
0,1(uSv) – Potássio - K
10 (uSv) – Ra 226 / Ra 228
DOSE ANUAL NATURAL/ARTIFICIAL
4 - MILI-SIEVERT (mSv) – 1/1000
4000 - MICRO-SIEVERT (uSv) – 1/1000000
EXAMES
FONTES NATURAIS
PROCEDIMENTOS
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
• ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos
a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as
obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu
meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela
radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01:
"Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica", de março de 2014,
aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou daquela que venha a
substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de
dezembro de 2018.
EXPOSIÇÃO
• Grandes doses de radiação ionizante podem
causar doença aguda reduzindo a produção de
células sanguíneas e danificando o trato digestivo.
Uma dose muito grande de radiação ionizante também
pode danificar o coração e os vasos sanguíneos
(sistema cardiovascular), o cérebro e a pele.
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.
QUAIS DOENÇAS A RADIAÇÃO PROVOCA?
A radioatividade entra no corpo através da inalação ou é
absorvida através da pele. Câncer de tireoide, tumores,
leucemia aguda, doenças oculares, distúrbios
psicológicos e até mesmo danos à composição genética
são apenas algumas das piores consequências à saúde
que a alta exposição à radiação pode causar em
humanos.
Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de
Proteção Radiológica
X
PORTARIA FEDERAL N° 453, DE 1 DE
JUNHO DE 1998
PORTARIA FEDERAL N° 453, DE 1 DE
JUNHO DE 1998
Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de
proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em
todo território nacional.
Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de
Proteção Radiológica
Estão excluídas do escopo desta norma, quaisquer exposições cuja
intensidade ou probabilidade de ocorrência não sejam susceptíveis ao controle
regulatório, a critério da CNEN, ou a aqueles casos que a CNEN vier a
considerar que estas diretrizes não se aplicam. As práticas de radiodiagnóstico
médico e odontológico são regulamentadas pela portaria do ministério da
saúde.
SIMBOLOGIA PARAALIMENTOS
IRRADIADOS
Norma CNEN-NN-3.01: OBJETIVO
O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos básicos de proteção
radiológica das pessoas em relação à exposição à radiação ionizante.
CAMPO DE APLICAÇÃO
1.2.1 Esta Norma se aplica as práticas, incluindo todas as fontes associadas
a essas práticas, bem como a intervenções.
1.2.2 As práticas para as quais esta Norma se aplica incluem:
a) o manuseio, a produção, a posse e a utilização de fontes, bem como o
transporte, o armazenamento e a deposição de materiais radioativos,
abrangendo todas as atividades relacionadas que envolvam ou possam
envolver exposição à radiação;
b) aquelas que envolvam exposição a fontes naturais cujo controle seja
considerado necessário pela CNEN.
REQUISITOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
• JUSTIFICAÇÃO
• LIMITAÇÃO DE DOSE INDIVIDUAL
• OTIMIZAÇÃO
LIMITES DE TOLERÂNCIA
IOE – (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto) – indivíduo sujeito à exposição ocupacional.
BLINDAGENS
α e β - Baixa Energia
• Distância, embalagens, condições de uso
β - Energia mais alta
• Áreas de trabalho e locais de armazenamento de fontes e
rejeitos
• Material = acrílico
 e X
• Áreas de trabalho, local de armazenamento de fontes e rejeitos
• Material = chumbo ou barita
BLINDAGENS → BETA = ACRÍLICO
BLINDAGENS → GAMA = CHUMBO
BLINDAGEM PARA TELETERAPIA
2,67 m – sala do
acelerador linear
do HC-Unicamp –
parede mais
espessa
região de feixe
primário
(direto) de
radiação
MONITORAÇÃO DE ÁREA
Avaliação da eficácia das blindagens medida em todos os pontos
de interesse ao redor da fonte ou da sala.
DETECTOR GEIGER-MÜLLER
GAMAGRAFIA
A Gamagrafia Industrial é uma técnica de ensaio não-destrutivo
destinada ao controle da qualidade de materiais e componentes,
muito utilizado na indústria siderúrgica, aérea, naval, petrolífera e
etc.
FONTE RADIATIVA
DOSÍMETRO
MONITORAÇÃO INDIVIDUAL:
• obrigatória para trabalhadores de áreas controladas
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DOSÍMETRO
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HO aulas - NR – 15 - ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES.pptx

  • 1. HIGIENE OCUPACIONAL NR – 15 - ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES Profº. Ednaldo Viana
  • 2. HISTÓRICO • 08/11/1895 - Roentgen descobriu os RX • 28/12/1895 - Roentgen publicou • 05/01/1896 - “VEINA PRESS” - publica um resumo ⇒ notícia se espalha ⇒ Thomas A. Edson começa a trabalhar com RX • 1896 - “MEDICAL RECORD” (NY) publica 28 referências sobre os RX trabalhadores apresentam reações ajudante de Edson apresenta sintomas.
  • 3. HISTÓRICO • ~ 1896 - Com o uso dos RX para diagnóstico e pesquisa sem cuidados adequados. • Apareceram efeitos danosos em médicos e pacientes – EFEITOS IMEDIATOS • Eritema • Perda de cabelo (alopécia) • Anemia • Baixa energia da radiação • Longo tempo necessário para uma radiografia aceitável 1as. Medidas para estabelecer guias de proteção radiológica Limites de exposição em termos de DOSE ERITEMA Anos mais tarde novos efeitos danosos – EFEITOS TARDIOS • Leucemia
  • 6. RADIAÇÕES IONIZANTES - ÍON RADIAÇÕES QUE POSSUEM A CAPACIDADE/ENERGIA SUFICIENTE PARA REMOVER UM ÉLETRON ORBITAL DO ÁTOMO COM O QUAL INTERAGE. IONIZAÇÃO – INTERAÇÃO ENTRE RADIAÇÃO E A MATÉRIA.
  • 7. CONCEITOS Ionização - É o processo pelo qual átomos estáveis perdem ou ganham elétrons, tornam-se eletricamente carregados, conhecidos como íons. Radiação ionizante - É o termo empregado para se definir o transporte de energia, tanto em forma de onda eletromagnéticas ( RAIOS X , RAIOS GAMA ) como de partículas subatômicas ( RAIOS ALFA  , RAIOS BETA  ), capazes de causar ionizações com a matéria.
  • 8. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES TEM ENERGIA MENOR – Radiações que não possuem energia suficiente para arrancar elétrons do átomo. EXITAÇÃO
  • 9. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES EXEMPLOS • Ondas de rádio e TV • Micro-ondas • Infravermelho • Luz visível • Ultravioleta
  • 11. RADIAÇÃO NATURAL EXPOSIÇÃO ÀS RADIAÇÕES IONIZANTES SEMPRE OCORREU • Radiações cósmicas; • Elementos radioativos naturais; solo, alimentos, corpo humano e materiais de construção • VARIA DEPENDENDO DO LOCAL Unidade de medida = SILVERT (Sv)
  • 12. EXPOSIÇÃO 2 SIEVERT (Sv) – CORRE RISCO DE VIDA 4 SIEVERT (Sv) – PRECISA DE ATENDIMENTO MÉDICO RÁPIDO; 8 SIEVERT (Sv) – DOSE FATAL
  • 13. EXPOSIÇÃO MILI-SIEVERT (mSv) – 1/1000 MICRO-SIEVERT (uSv) – 1/1000000 0,1(uSv) – Potássio - K 10 (uSv) – Ra 226 / Ra 228
  • 14. DOSE ANUAL NATURAL/ARTIFICIAL 4 - MILI-SIEVERT (mSv) – 1/1000 4000 - MICRO-SIEVERT (uSv) – 1/1000000 EXAMES FONTES NATURAIS
  • 16. NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES • ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou daquela que venha a substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018.
  • 17. EXPOSIÇÃO • Grandes doses de radiação ionizante podem causar doença aguda reduzindo a produção de células sanguíneas e danificando o trato digestivo. Uma dose muito grande de radiação ionizante também pode danificar o coração e os vasos sanguíneos (sistema cardiovascular), o cérebro e a pele. CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.
  • 18. QUAIS DOENÇAS A RADIAÇÃO PROVOCA? A radioatividade entra no corpo através da inalação ou é absorvida através da pele. Câncer de tireoide, tumores, leucemia aguda, doenças oculares, distúrbios psicológicos e até mesmo danos à composição genética são apenas algumas das piores consequências à saúde que a alta exposição à radiação pode causar em humanos.
  • 19. Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica X PORTARIA FEDERAL N° 453, DE 1 DE JUNHO DE 1998
  • 20. PORTARIA FEDERAL N° 453, DE 1 DE JUNHO DE 1998 Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional.
  • 21. Norma CNEN-NN-3.01: Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Estão excluídas do escopo desta norma, quaisquer exposições cuja intensidade ou probabilidade de ocorrência não sejam susceptíveis ao controle regulatório, a critério da CNEN, ou a aqueles casos que a CNEN vier a considerar que estas diretrizes não se aplicam. As práticas de radiodiagnóstico médico e odontológico são regulamentadas pela portaria do ministério da saúde.
  • 23. Norma CNEN-NN-3.01: OBJETIVO O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos básicos de proteção radiológica das pessoas em relação à exposição à radiação ionizante.
  • 24. CAMPO DE APLICAÇÃO 1.2.1 Esta Norma se aplica as práticas, incluindo todas as fontes associadas a essas práticas, bem como a intervenções. 1.2.2 As práticas para as quais esta Norma se aplica incluem: a) o manuseio, a produção, a posse e a utilização de fontes, bem como o transporte, o armazenamento e a deposição de materiais radioativos, abrangendo todas as atividades relacionadas que envolvam ou possam envolver exposição à radiação; b) aquelas que envolvam exposição a fontes naturais cujo controle seja considerado necessário pela CNEN.
  • 25. REQUISITOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • JUSTIFICAÇÃO • LIMITAÇÃO DE DOSE INDIVIDUAL • OTIMIZAÇÃO
  • 26. LIMITES DE TOLERÂNCIA IOE – (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto) – indivíduo sujeito à exposição ocupacional.
  • 27. BLINDAGENS α e β - Baixa Energia • Distância, embalagens, condições de uso β - Energia mais alta • Áreas de trabalho e locais de armazenamento de fontes e rejeitos • Material = acrílico  e X • Áreas de trabalho, local de armazenamento de fontes e rejeitos • Material = chumbo ou barita
  • 28. BLINDAGENS → BETA = ACRÍLICO
  • 30. BLINDAGEM PARA TELETERAPIA 2,67 m – sala do acelerador linear do HC-Unicamp – parede mais espessa região de feixe primário (direto) de radiação
  • 31. MONITORAÇÃO DE ÁREA Avaliação da eficácia das blindagens medida em todos os pontos de interesse ao redor da fonte ou da sala. DETECTOR GEIGER-MÜLLER
  • 32. GAMAGRAFIA A Gamagrafia Industrial é uma técnica de ensaio não-destrutivo destinada ao controle da qualidade de materiais e componentes, muito utilizado na indústria siderúrgica, aérea, naval, petrolífera e etc. FONTE RADIATIVA
  • 33. DOSÍMETRO MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: • obrigatória para trabalhadores de áreas controladas • avaliar a dose dos trabalhadores e suas tendências • local de trabalho • exposições acidentais
  • 35. EPIs
  • 36. EPIs