3. LAV
Controle do Ruído são medidas que
devemos tomar, no sentido de atenuar o
efeito do ruído sobre as pessoas.
Controle não significa supressão da
causa, mas sim, uma manipulação do
efeito.
LAV
6. LAV
Atuar na fonte geradora
do ruído, com o objetivo
de eliminar, atenuar ou
reduzir os níveis de som.
LAV
O Controle doruído na fonte:
7. LAV
O ruído na fonte pode ser
causado por fatores:
- mecânicos;
- pneumáticos;
- explosões e implosões;
- hidráulicos;
- magnéticos.
LAV
O Controle doruído na fonte:
8. LAV
As causas mecânicas: choques,
atritos ou vibrações. Substituição:
-rebitagem pneumática por solda
-equip. pneumáticos por equip.
elétricos ou mecânico;
-trab. de metal a frio por trab.
metal a quente;
-trabalho por jato de ar por
trabalho mecânico;
-queda de materiais por
transporte contínuo.
LAV
O Controle doruído na fonte:
9. LAV
Os ruídos pneumáticos ocorrem pela
turbulência do ar dentro do duto, e
por vibrações da tubulação.
Soluções:
- Diminuição da turbulência pela
diminuição da secção dos dutos;
- Câmaras atenuadoras;
-Câmaras de expansão de gases;
-Desvios para atenuação de várias
freqüências;
-Câmaras com material absorvente
-Projetos de bicos de jatos de gás
com atenuadores de pressão.
LAV
O Controle doruído na fonte:
10. LAV
As causas hidráulicas são
semelhantes às pneumáticas.
Devemos lembrar que, em
tubulações hidráulicas, podem
ocorrer bolhas e o fenômeno da
cavitação, que são grandes
causadores de ruído.
LAV
O Controle doruído na fonte:
11. LAV
As explosões e implosões
se referem a mudança
súbita de pressão da gás
contido numa câmara.
O Controle doruído na fonte:
12. LAV
As causas magnéticas são
devidas a vibração das
bobinas elétricas.
O Controle doruído na fonte:
13. LAV
Eis alguns exemplos:
Enrijecimento de serras
circulares;
Substituição de engrenagens
metálicas por plástico;
Redução da área vibrante;
Balanceamento;
Diminuição da rotação de
exaustores.
O Controle doruído na fonte:
14. LAV
Outro fator importante é a
manutenção. Sugestões:
Boa lubrificação onde há
atrito;
Motores a explosão bem
regulados;
Abafadores e silenciadores de
motores conservados;
Motores bem balanceados.
O Controle doruído na fonte:
15. LAV
Máquina
Quando não é possível o controle do
ruído na fonte, ou a redução obtida
foi insuficiente, então devemos
passar a considerar medidas que
visem controlar o ruído na sua
trajetória de propagação. Podemos
conseguir isso de duas maneiras :
Evitando que o som se propague a
partir da fonte (enclausuramento);
Evitando que o som chegue ao
receptor.
O Controle doruído no meio:
18. LAV
Enclausuramento simples com absorção:
Material
isolante
acústico
Material
absorvente
acústico
O Controle doruído no meio:
19. LAV
Enclausuramento duplo com absorção:
Material
isolante
acústico
Material
absorvente
acústico
O Controle doruído no meio:
20. LAV
Enclausuramento:
No enclausuramento de máquinas
deve-se atentar para os
equipamentos que necessitam de
ventilação, refrigeração,
alimentação de matéria prima,
acionamentos, etc.
O Controle doruído no meio:
21. LAV
Mudança da acústica do local:
Alterando as condições de
propagação do som, podemos diminuir
o ruído de um local. Para tal
precisamos estudar a situação em
que se encontra a fonte de ruído e
as condições de reflexão, absorção
ou difração do som no local.
O Controle doruído no meio:
23. LAV
Mudança da acústica do local:
O Controle doruído no meio:
Exemplos:
- Cabines acústicas
- Estúdios
- Escritórios de indústrias
- Consultórios odontológicos
- Ar-condicionado central
- Divisórias industriais
24. LAV
Não pode ser considerado como
controle do ruído, mas apenas a
eliminação de alguns efeitos.
Pode-se também diminuir o tempo de
exposição, com a rotação de turnos, ou
o uso de cabines de repouso.
O Controle doruído no receptor:
48. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
O “Nível de Redução de Ruído – NRR”
é número único que mostra a atenuação dos
EPIAs. Seu cálculo é (Kroes et al., 1975)
baseado em um ruído padrão do ambiente
(Ruído Rosa) de nível igual a 100 dB(C) em
todas as bandas de freqüências.
49. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
Freqüências centrais [Hz] 125 250 500 1k 2k 4k 8k
(a) Níveis em dBA de ruído rosa
de 100 dBC/banda
83,9 91,4 96,8 100,0 101,2 101,0 98,9
(b) Atenuação média medida 13,0 13,0 18,0 27,0 30,0 41,5 38,5
(c ) Desvio Padrão x 2 4,8 3,6 6,0 6,8 6,0 9,0 14,6
(d) Níveis em dBA com o uso do
protetor auditivo (d) = (a) – (b) +
(c )
75,7 82,0 84,8 79,8 77,2 68,5 75,0
(e) Nível total com protetor = a soma logaritmo da linha (d) = 88,3 dBA
NRR = 107,9 – (e) – 3,0 = 16,6 = 17 dB
50. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
A medição dos níveis com o uso do protetor
pode ser feita de várias formas:
- modelo de cabeça (gesso ou metal);
- com audiometria comum;
- com audiometria em campo.
Estes métodos geram valores de atenuação
muito diferentes, proporcionando muitos erros.
52. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
O método internacional mais usado para a
avaliação dos protetores é o REAT (Real Ear
Attenuation at Threshold), padronizado pelas
Normas ISO 4869 (1990) e ANSI S 12.6 (1997). Os
teste são realizados em câmara acústica qualificada
(não em cabine audiométrica), expondo os ouvintes
ao ruído em bandas de freqüências (não ao tom
puro dos testes audiométricos) e deteminando os
seus limiares auditivos sem o protetor e com o
protetor.
53. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
Os resultados obtidos pelo método REAT
representam a atenuação para cada ouvinte em
cada banda de freqüência, sob condições de
laboratório.
Existem várias dúvidas sobre o procedimento a
ser adotado neste método.
A Norma ANSI S 3.19 (1974) indica a obtenção da
atenuação máxima, utilizando-se dos
procedimentos REAT em ouvintes treinados e com
a colocação do protetor por especialista do ensaio.
54. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
No Brasil, existe um Comitê de Estudos da
ABNT (CB 32) que estuda a padronização de um
método para avaliação da atenuação de
protetores.
No momento, o Ministério do Trabalho
emite o Certificado de Aprovação do EPI (CA)
com o valor do NRR acreditando (aceitando) no
valor indicado pelo fabricante.
55. LAV
Protetores Auriculares: atenuação
Já existe uma portaria do Ministério
do Trabalho instruindo que a atenuação de
ruído do protetor deve ser medida no
laboratório credenciado pelo INMETRO e
MTb, usando normas nacionais e/ou
internacionais.
57. LAV
Protetores Auriculares - atenuação
No seu trabalho no dia-a-dia, os protetores não
proporcionam aos seus usuários a atenuação
medida no laboratório e fornecida pelos
fabricantes. Gerges (2000) cita inúmeras causas:
desconforto, remoção, tamanhos inadequados,
ajustamentos impróprios, transpiração,
incompatibilidade com o meio ambiente, uso com
capacete, deterioração, modificação do protetor
pelo usuário, dúvidas na importância e eficiência
do protetor.