2. Treinamento Funcional
Apesar de alguns acharem que o treinamento funcional é uma novidade,
os primeiros artigos relacionados ao “functional training” são do ano de
1949 e estão relacionadas com a fisioterapia.
A aplicação nos esportes tem uma data mais recente, década de 1980,
mas isso é no exterior.
Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o
treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma
versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e
a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo
mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
3. Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o
treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma
versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e
a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo
mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
4. Na ultima década, o termo treinamento funcional, evoluiu de um conjunto
de palavras pouco usadas, para uma tendência na metodologia do
treino. É um paradigma baseado no espaço comum entre a reabilitação e
a condição física. Em seguida são apresentadas algumas definições mais
populares de treino funcional:
Um continuo de exercícios envolvendo equilíbrio e propriocepção,
executado com os pés no chão e sem a utilização de máquinas, para que
a força seja realizada em condições instáveis e o peso corporal é gerido
em todos os planos do movimento. (BOYLE, M.,2003)
A atividade multiarticular, multiplanar, enriquecida proprioceptivamente
que envolva desaceleração, aceleração e estabilização, volume de
instabilidade controlado e uma gestão da gravidade, das forças reativas
do solo e dos momentos de força. (GAMBETTA, V.GRAY,G.,1995;GAMBETTA,
V.,1999)
Um aspecto de atividades que condicionam o corpo conscientemente
com a integração dos seus movimentos e utilizações. (SANTANA, J.C.,2000)
5. No que respeita a definições, objetivas e fechadas todas essas são
extraordinárias. Infelizmente, quanto mais popular se torna um tema do
fitness, mais frequentemente é mal interpretado e mal aplicado. Nesse
sentido, em 2005 a NSCA (National Strength and Conditioning
Associaction) propôs a seguinte definição treino funcional envolve
movimentos que são específicos em termo de mecânica, coordenação e
energética para atividades do dia a dia.
Quando consideradas nesses termos, o aspecto de atividades funcionais
pode ser alargado e pensado de uma forma mais abrangente, o que leva
a NSCA a definir um ponto chave: ATLETA VS NÃO ATLETA.
6. “Atleta” vs “não atleta”
É do senso comum que as atividades desportivas diferem bastante das
atividades do dia-a-dia, e que atletas devem treinar de uma maneira e
não-atletas de outra. Enquanto isto é verdade em termos de produção de
produção de potência, os dois tipos de atividades tendem a partilhar
alguns pontos em comum:
Envolvem aplicações de forças reativas do solo.
As forças são transmitidas pelos segmentos corporais.
7. As tarefas são realizadas em múltiplos planos de movimento,
frequentemente sem máquinas para guiar o movimento.
Consequentemente, o sujeito tem que controlar e estabilizar a massa
corporal do seu corpo, assim como outros objetos.
As tarefas, apesar de repetitivas, são usualmente curtas, na sua natureza.
No sentido de atingir o equilíbrio e as alavancas necessárias para realizar
estas tarefas, ajustamos a nossa posição corporal. Quanto mais
frequentemente o fazemos, mais se reforça os programas motores
adaptações necessárias.
8. Os métodos do treino funcional são baseados no principio da
especificidade, sendo que, esta consiste em três frentes: mecânica,
coordenativa e energética.
Ao escolher as tarefas para o treino, a chave é não confundir as
aparências externas, um exercício pode parecer uma atividade do dia a
dia sem ser especifica da mesma (ex: se as exigências de força ou
coordenação são sacrificadas na tentativa de simular o movimento) o
oposto é bem, verdadeiro.
Para uma tarefa ser funcional ela deve cumprir um conjunto de critérios
específicos.
9. Envelhecimento
Com o envelhecimento alterações fisiológicas e biomotoras são evidentes.
A vantagem do treino de força funcional para os idosos é o fator para
preservar as fibras de contração rápida, a massa magra e a capacidade
funcional global do individuo.
Para isso deve-se incluir exercícios pliométricos e explosivos modificados,
que podem promover a potência, a taxa de produção de força e a
capacidade reativa, que estas terão implicações claras na sua qualidade
de vida (ex: subir escadas e prevenção de quedas).