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Treinamento Funcional
Ricardo Gura Sillos
Felipe Dallagrana
Fernando Lesniowski Junior
Treinamento Funcional
 Apesar de alguns acharem que o treinamento funcional é uma novidade,
os primeiros artigos relacionados ao “functional training” são do ano de
1949 e estão relacionadas com a fisioterapia.
 A aplicação nos esportes tem uma data mais recente, década de 1980,
mas isso é no exterior.
 Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o
treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma
versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e
a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo
mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
 Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o
treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma
versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e
a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo
mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
 Na ultima década, o termo treinamento funcional, evoluiu de um conjunto
de palavras pouco usadas, para uma tendência na metodologia do
treino. É um paradigma baseado no espaço comum entre a reabilitação e
a condição física. Em seguida são apresentadas algumas definições mais
populares de treino funcional:
 Um continuo de exercícios envolvendo equilíbrio e propriocepção,
executado com os pés no chão e sem a utilização de máquinas, para que
a força seja realizada em condições instáveis e o peso corporal é gerido
em todos os planos do movimento. (BOYLE, M.,2003)
 A atividade multiarticular, multiplanar, enriquecida proprioceptivamente
que envolva desaceleração, aceleração e estabilização, volume de
instabilidade controlado e uma gestão da gravidade, das forças reativas
do solo e dos momentos de força. (GAMBETTA, V.GRAY,G.,1995;GAMBETTA,
V.,1999)
 Um aspecto de atividades que condicionam o corpo conscientemente
com a integração dos seus movimentos e utilizações. (SANTANA, J.C.,2000)
 No que respeita a definições, objetivas e fechadas todas essas são
extraordinárias. Infelizmente, quanto mais popular se torna um tema do
fitness, mais frequentemente é mal interpretado e mal aplicado. Nesse
sentido, em 2005 a NSCA (National Strength and Conditioning
Associaction) propôs a seguinte definição treino funcional envolve
movimentos que são específicos em termo de mecânica, coordenação e
energética para atividades do dia a dia.
 Quando consideradas nesses termos, o aspecto de atividades funcionais
pode ser alargado e pensado de uma forma mais abrangente, o que leva
a NSCA a definir um ponto chave: ATLETA VS NÃO ATLETA.
“Atleta” vs “não atleta”
 É do senso comum que as atividades desportivas diferem bastante das
atividades do dia-a-dia, e que atletas devem treinar de uma maneira e
não-atletas de outra. Enquanto isto é verdade em termos de produção de
produção de potência, os dois tipos de atividades tendem a partilhar
alguns pontos em comum:
 Envolvem aplicações de forças reativas do solo.
 As forças são transmitidas pelos segmentos corporais.
 As tarefas são realizadas em múltiplos planos de movimento,
frequentemente sem máquinas para guiar o movimento.
Consequentemente, o sujeito tem que controlar e estabilizar a massa
corporal do seu corpo, assim como outros objetos.
 As tarefas, apesar de repetitivas, são usualmente curtas, na sua natureza.
 No sentido de atingir o equilíbrio e as alavancas necessárias para realizar
estas tarefas, ajustamos a nossa posição corporal. Quanto mais
frequentemente o fazemos, mais se reforça os programas motores
adaptações necessárias.
 Os métodos do treino funcional são baseados no principio da
especificidade, sendo que, esta consiste em três frentes: mecânica,
coordenativa e energética.
 Ao escolher as tarefas para o treino, a chave é não confundir as
aparências externas, um exercício pode parecer uma atividade do dia a
dia sem ser especifica da mesma (ex: se as exigências de força ou
coordenação são sacrificadas na tentativa de simular o movimento) o
oposto é bem, verdadeiro.
 Para uma tarefa ser funcional ela deve cumprir um conjunto de critérios
específicos.
Envelhecimento
 Com o envelhecimento alterações fisiológicas e biomotoras são evidentes.
A vantagem do treino de força funcional para os idosos é o fator para
preservar as fibras de contração rápida, a massa magra e a capacidade
funcional global do individuo.
 Para isso deve-se incluir exercícios pliométricos e explosivos modificados,
que podem promover a potência, a taxa de produção de força e a
capacidade reativa, que estas terão implicações claras na sua qualidade
de vida (ex: subir escadas e prevenção de quedas).
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  • 1. Treinamento Funcional Ricardo Gura Sillos Felipe Dallagrana Fernando Lesniowski Junior
  • 2. Treinamento Funcional  Apesar de alguns acharem que o treinamento funcional é uma novidade, os primeiros artigos relacionados ao “functional training” são do ano de 1949 e estão relacionadas com a fisioterapia.  A aplicação nos esportes tem uma data mais recente, década de 1980, mas isso é no exterior.  Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
  • 3.  Em 2004 é lançado o Treinamento Funcional Resistido, primeiro livro sobre o treinamento funcional escrito por autores Brasileiros. Nele apresentam uma versão de atividade física ligada a capacidades funcionais do dia-a-dia e a reabilitação, fazendo muito uso dos exercícios integrados e seguindo mais a linha do que encontramos em artigos científicos.
  • 4.  Na ultima década, o termo treinamento funcional, evoluiu de um conjunto de palavras pouco usadas, para uma tendência na metodologia do treino. É um paradigma baseado no espaço comum entre a reabilitação e a condição física. Em seguida são apresentadas algumas definições mais populares de treino funcional:  Um continuo de exercícios envolvendo equilíbrio e propriocepção, executado com os pés no chão e sem a utilização de máquinas, para que a força seja realizada em condições instáveis e o peso corporal é gerido em todos os planos do movimento. (BOYLE, M.,2003)  A atividade multiarticular, multiplanar, enriquecida proprioceptivamente que envolva desaceleração, aceleração e estabilização, volume de instabilidade controlado e uma gestão da gravidade, das forças reativas do solo e dos momentos de força. (GAMBETTA, V.GRAY,G.,1995;GAMBETTA, V.,1999)  Um aspecto de atividades que condicionam o corpo conscientemente com a integração dos seus movimentos e utilizações. (SANTANA, J.C.,2000)
  • 5.  No que respeita a definições, objetivas e fechadas todas essas são extraordinárias. Infelizmente, quanto mais popular se torna um tema do fitness, mais frequentemente é mal interpretado e mal aplicado. Nesse sentido, em 2005 a NSCA (National Strength and Conditioning Associaction) propôs a seguinte definição treino funcional envolve movimentos que são específicos em termo de mecânica, coordenação e energética para atividades do dia a dia.  Quando consideradas nesses termos, o aspecto de atividades funcionais pode ser alargado e pensado de uma forma mais abrangente, o que leva a NSCA a definir um ponto chave: ATLETA VS NÃO ATLETA.
  • 6. “Atleta” vs “não atleta”  É do senso comum que as atividades desportivas diferem bastante das atividades do dia-a-dia, e que atletas devem treinar de uma maneira e não-atletas de outra. Enquanto isto é verdade em termos de produção de produção de potência, os dois tipos de atividades tendem a partilhar alguns pontos em comum:  Envolvem aplicações de forças reativas do solo.  As forças são transmitidas pelos segmentos corporais.
  • 7.  As tarefas são realizadas em múltiplos planos de movimento, frequentemente sem máquinas para guiar o movimento. Consequentemente, o sujeito tem que controlar e estabilizar a massa corporal do seu corpo, assim como outros objetos.  As tarefas, apesar de repetitivas, são usualmente curtas, na sua natureza.  No sentido de atingir o equilíbrio e as alavancas necessárias para realizar estas tarefas, ajustamos a nossa posição corporal. Quanto mais frequentemente o fazemos, mais se reforça os programas motores adaptações necessárias.
  • 8.  Os métodos do treino funcional são baseados no principio da especificidade, sendo que, esta consiste em três frentes: mecânica, coordenativa e energética.  Ao escolher as tarefas para o treino, a chave é não confundir as aparências externas, um exercício pode parecer uma atividade do dia a dia sem ser especifica da mesma (ex: se as exigências de força ou coordenação são sacrificadas na tentativa de simular o movimento) o oposto é bem, verdadeiro.  Para uma tarefa ser funcional ela deve cumprir um conjunto de critérios específicos.
  • 9. Envelhecimento  Com o envelhecimento alterações fisiológicas e biomotoras são evidentes. A vantagem do treino de força funcional para os idosos é o fator para preservar as fibras de contração rápida, a massa magra e a capacidade funcional global do individuo.  Para isso deve-se incluir exercícios pliométricos e explosivos modificados, que podem promover a potência, a taxa de produção de força e a capacidade reativa, que estas terão implicações claras na sua qualidade de vida (ex: subir escadas e prevenção de quedas).
  • 11. Aula de Treinamento Funcional