2. Fim da Belle Époque.
Clima intelectual e
artístico europeu
entre 1870 e o
início da Primeira
Guerra Mundial, em
1914.
Esse termo se
popularizou, sendo
usado para definir a
euforia burguesa no
final do século XIX.
3. Alemanha e Itália: atraso na corrida imperialista e
controle de territórios menos extensos e menos ricos.
Entre 1893 e
1907: Tríplice
Entente
Corrida
armamentista
Veículo europeu, equipado com metralhadora,
utilizado na Primeira Guerra Mundial.
Política de
alianças
HULTON-DEUTSCHCOLLECTION/CORBIS/LATINSTOCK
1882: Tríplice
Aliança
4.
5.
6. Nacionalismos:
Pan-eslavismo – Política estimulada pela Rússia,
defendia a união de todos os povos de origem eslava
(localizam-se na região central e oriental da Europa já a
mais de cinco mil anos) da Europa oriental,
aproveitando-se da fragmentação do Império Otomano,
incluindo os que estão sob domínio do Império Austro-
Húngaro.
Pangermanismo – Ideal defendido pelos alemães,
propõe a formação de um bloco de países de origem
germânica.
7. A Tríplice Aliança envolvia as potências centrais da
Europa (Império Alemão e Império Austro-Húngaro) e a
Itália.
A aliança entre Alemanha e Áustria-Hungria se
explicava pela necessidade de manter o equilíbrio
interno do novo Império Alemão.
A aproximação com a Itália estava indiretamente ligada
à unificação territorial tardia dos italianos e alemães e
ao atraso desses povos na corrida imperialista.
8. A Tríplice Entente, era formada pela Inglaterra, França
e Rússia.
A participação da França em um bloco anti-germânico
pode ser explicada pela derrota francesa das províncias
da Alsácia e de Lorena (Guerra Franco-Prussiana de
1870 ).
A presença da Rússia veio como contrapeso ao
envolvimento da Áustria-Hungria (aliada da Alemanha)
nos Bálcãs, região de interesse do Império Russo.
9. Os antecedentes da guerra
Representação das
alianças políticas
realizadas durante o
período que
antecedeu a Primeira
Guerra Mundial.
10. A região dos
Balcãs.
• Disputa entre as grandes
nações imperialistas.
• Nações independentes que ali
se formavam.
• Impor seus interesses políticos.
• Rússia apoiou movimentos
pan-eslavistas que defendiam a
formação de uma única nação
entre os povos eslavos.
• Império Austro-Húngaro, com o
apoio alemão, ambicionava
construir uma estrada de ferro
ligando as cidades de Berlim e
Bagdá através do território
balcânico.
12. Império Austro-Húngaro X Povos Eslavos.
Bósnia e a Hezergovina se inclinaram a romper com a
hegemonia que os austríacos impunham em seus respectivos
países.
Em 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono
austríaco, resolveu fazer uma viagem até a cidade de Sarajevo,
capital da Bósnia.
A missão diplomática acabou sendo desastrosa quando
integrantes de um grupo nacionalista assassinou o arquiduque
Francisco Ferdinando.
O Império Austro-húngaro ameaçou os sérvios militarmente e
realizou uma série de exigências compensatórias.
Aconselhados pelos russos, a Sérvia não atendeu às
reivindicações impostas. Em resposta, os austríacos declararam
guerra aos sérvios.
13. As doutrinas e a guerra.
Nacionalismo
Exaltação do sentimento
nacional assume formas
perigosas, como o projeto
da Grande Sérvia,
o revanchismo francês,
o pan-eslavismo na Rússia
e o pangermanismo
na Alemanha.
Primeira metade do século XIX:
luta popular contra o despotismo real
Charge satirizando disputas
territoriais entre os impérios centrais
(Áustria-Hungria, Alemanha e Império Turco).
REPRODUÇÃO
14. Quatro anos de destruição
Estopim em 28 de junho de 1914:
morte dos herdeiros do trono da Áustria-Hungria no
“atentado de Sarajevo”, cometido por um nacionalista sérvio.
O que se
mostrava como
uma guerra de
movimentos
ampliou-se e foi
substituído por
uma guerra de
trincheiras.
Linha de trincheira britânica,
28 de outubro de 1914
REPRODUÇÃO
15. Brasil foi um dos principais fornecedores de borracha para
as indústrias norte-americanas.
Tornando-se alvo do Império Alemão, cujos submarinos
afundaram cinco navios mercantes brasileiros.
Declarando guerra aos alemães e seus aliados, o Brasil
assumiu o patrulhamento do Atlântico e enviou médicos
para a Europa.
Com dificuldades para importar produtos industrializados, o
país passou a produzir alguns desses artigos nas
principais capitais. Cidades como São Paulo, Rio de
Janeiro, Salvador e Porto Alegre, por exemplo, ganharam
fábricas de bens de consumo. Foi a chamada indústria de
substituição.
16. A paz de Versalhes
Fracasso
O Tratado de
Saint-Germain,
assinado em 1919,
desmembrou o Império
Austro-Húngaro.
Janeiro de 1918: “Os
14 pontos de Wilson”
28 de junho de 1919: Tratado de Versalhes
Criação da Liga das
Nações
Decréscimo da produção de
alimentos (1914-1918)
17. A paz de Versalhes
Europa antes de 1914
Europa depois de 1919
Notas do Editor
A Tríplice Aliança envolvia as potências centrais da Europa (Império Alemão e Império Austro-Húngaro) e a Itália. A aliança entre Alemanha e Áustria-Hungria se explicava pela necessidade de manter o equilíbrio interno do novo Império Alemão. A aproximação com a Itália estava indiretamente ligada à unificação territorial tardia dos italianos e alemães e ao atraso desses povos na corrida imperialista.
A Tríplice Entente, por sua vez, era formada pela Inglaterra, França e Rússia e foi constituída entre 1893 e 1907. A participação da França em um bloco antigermânico pode ser explicada pela derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana de 1870 e a subsequente anexação ao Império Alemão das províncias francesas da Alsácia e de Lorena. Já a presença da Rússia veio como contrapeso ao envolvimento da Áustria-Hungria (aliada da Alemanha) nos Bálcãs, região de interesse do Império Russo.