O documento descreve a industrialização e imperialismo que levaram ao mundo à Primeira Guerra Mundial. A Segunda Revolução Industrial levou ao desenvolvimento industrial em outros países europeus e à corrida por novos territórios para matérias-primas e mercados. Isso resultou na partilha da África e dominação européia na Ásia, aumentando a tensão global que culminou na Primeira Guerra Mundial.
3. Introdução
Os avanços tecnológicos da Primeira Revolução
Industrial ficaram quase que exclusivamente
restritos à Inglaterra. Porém, em fins do século
XIX, os demais países europeus também se
lançaram ao desenvolvimento industrial. A disputa
por poder e riqueza levaram as nações europeias a
uma corrida por novos territórios onde pudessem
obter tudo o que necessitavam. Nascia o capitalismo
monopolista e se tornava cada vez mais evidente as
diferenças entre países ricos e pobres. A luta foi tão
intensa que, em meados do século XX, o mundo
conheceu uma guerra sem precedentes na história.
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4. Segunda Revolução Industrial
Desenvolvimento nos meios de transportes
Menor intervenção do Estado na economia
Descoberta de novas fontes de energia
A descoberta do aço
Desenvolvimento da indústria química
Expansão industrial a outros países
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5. Segunda Revolução Industrial
Matéria-prima
Mão de obra barata
Mercado
consumidor
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6. Trabalho industrial, exploração e revolta
As condições operárias eram as piores
possíveis: altas jornadas de trabalho; exploração
do trabalho infantil; mão de obra feminina com
desigualdade salarial; baixíssimos salários;
inexistência dos direitos trabalhistas.
Operários trabalhando em
condições insalubres na
Europa do século XIX.
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7. Trabalho industrial, exploração e revolta
Muitas vezes os operários reagiam à
exploração nas indústrias;
Denúncias e greves passaram a ser
comuns;
Na Inglaterra, em 1847, foi aprovada a lei
que reduzia o trabalho de mulheres e
crianças a 10 horas diárias;
No mesmo país, foi garantida à população
carente albergues, asilos e orfanatos na
chamada Lei dos Pobres.
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8. As mulheres,
durante a Revolução
Industrial,
começaram um
movimento
organizado onde
denunciavam a
exploração
trabalhista e lutavam
por seus direitos,
sobretudo a
igualdade entre os
sexos.
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9. A moça de elite: educação e
romantismo para quem não trabalhava...
"Uma moça típica da classe média do período era
bem educada, tocava piano e cantava. Algumas
costumavam escrever poemas e pintar. O erotismo
raramente fazia parte do universo de um moça
dessa época e dessa condição social, ou pelo
menos era raramente confessado. Elas faziam
longos passeios românticos e mantinham diálogos
com seus pretendentes, mas tudo muito
comedido. Essas moças costumavam manter
diários, onde encontramos confissões de seus
desejos e até de suas preocupações quanto ao
corpo, com declarações sobre a indesejada perda
de peso. A magreza não era bem vista na época
devido a associação da mesma com a
tuberculose, doença comum do período."
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10. Aumento populacional e movimento
migratório
As novas técnicas agrícolas, surgidas com o
desenvolvimento industrial, garantiram maior
produção de alimento;
Também houve avanço nos campos da medicina
e da higiene, reduzindo as mortes por doenças
contagiosas;
O crescimento das cidades se tornou um
atrativo à população desempregada ou que vivia
em condições precárias no campo.
Aumento populacional
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11. Assim como era necessário aumentar a
mão de obra e o mercado consumidor e
conquistar mais matérias-prima, também
era uma necessidade ter mais
espaço, mais comida para uma população
que só aumentava.
Os locais encontrados pelos países
europeus para suprir essas necessidades
foram os continentes africano e asiático.
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12. Por que África e Ásia?
Colocar África e Ásia
na área de expansão
do capitalismo
significava, para as
nações
europeias, novas
oportunidades de
investimento dos
lucros obtidos e
garantia de suprimento
de petróleo, ferro e
cobre para suas
História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 9º ano indústrias.
13. Por que África e Ásia?
Por outro lado, especialmente na
África, foram descobertos diamantes, ouro
e cobre;
Na Ásia, as especiarias, como o
ópio, eram muito valorizadas no mercado
europeus.
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14. A partilha da África
A partilha da África começou quando o rei
belga, Leopoldo II, conseguiu um grande domínio no
Congo. Sob o pretexto de desenvolver a região, ele
explorava os recursos naturais em favor da
industrialização de seu país.
Essa atitude do rei belga levou outras nações africanas a
querer ter para si domínios naquele continente.
A Conferência de Berlim (1884-85) selou a partilha da
África entre os países interessados.
A rivalidade entre os países europeus levou à intensa
exploração dos africanos que, mesmo tentando lutar, não
tinham como competir com a superioridade bélica dos
europeus.
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15. A dominação na Ásia
Inglaterra e França saíram na frente ao dominar
rotas importantes de comércio no Oriente.
Na Índia, que tentou se revoltar contra os ingleses, o
tecido e o ópio foram artigos que ajudaram a
enriquecer a Grã-Bretanha.
Após dominar a Índia, chegaram à
China, contrabandeando ópio. O império chinês
reagiu e a Inglaterra revisou com a chamada Guerra
do Ópio (1840-1842).
Nesta guerra, a China perde o o controle de Hong
Kong para os ingleses.
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16. À guisa de conclusão
A Revolução Industrial do século XIX garantiu
inúmeros inventos que ora melhoraram ora pioraram
a vida das pessoas comuns. O avanço nos meios de
transportes deixaram o mundo menor; na
medicina, mais vidas puderam ser salvas; na
agricultura, mais alimento para uma população que
crescia; na cultura, a magia da fotografia e do
cinema... Mas tudo a um alto preço: o da
desigualdade, pois nem todos tinham acesso aos
benefícios da industrialização. Milhares de pessoas
eram exploradas e viviam na miséria. Para
completar, armas e armas eram produzidas até
chegar o momento de testá-las em nome do
poder, o que simplesmente agravou a miséria
História Contemporânea ainda mais as ano
separando | Prof. Eduardo Miranda | 9º pessoas.
18. REFERÊNCIAS:
Sites:
www.planetaeducacao.com.br
www.nossahistoria.com.br
Obras:
CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita da
História. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. São
Paulo: Atual, 2011.
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