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Prevenção de
ENFª ÉDINA JUNGES
Lesão por pressão - LPP
• É um dano localizado na pele
e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma
proeminência óssea ou
relacionada ao uso de
dispositivo médico ou a outro
artefato.
• A lesão pode se apresentar em
pele íntegra ou como úlcera
aberta e pode ser dolorosa. A
lesão ocorre como resultado da
pressão intensa e/ou prolongada
em combinação com o
cisalhamento.
Mudança na terminologia
Úlcera por
pressão (UPP)
Lesão por
pressão (LPP)
ESTÁGIOS DAS LPP
ESTAGIO 1 ESTAGIO 2 ESTAGIO 3
ESTAGIO 4
ESTAGIO NÃO
CLASSIFICAVEL
TISSULAR
PROFUNDA
Lesão por Pressão
Estágio 1
• Pele íntegra com área de
eritema que não
embranquece e que
pode parecer diferente
em pele de cor escura.
• Mudanças na cor não
incluem descoloração
púrpura ou castanha;
essas podem indicar
dano tissular profundo.
Lesão por Pressão Estágio 2
• Perda da pele em sua
espessura parcial com
exposição da derme. O leito
da ferida é viável, de
coloração rosa ou vermelha,
úmido e pode também
apresentar-se como uma
bolha intacta (preenchida
com exsudato seroso) ou
rompida.
• O tecido adiposo e tecidos
profundos não são visíveis.
Tecido de granulação,
esfacelo e escara não estão
presentes.
Lesão por Pressão Estágio 3
• Perda da pele em sua
espessura total na qual o
tecido adiposo é visível e,
frequentemente, tecido
de granulação e epíbole
(lesão com bordas
enroladas) estão
presentes. Esfacelo e /ou
escara pode estar visível.
• Podem ocorrer
descolamento e túneis.
Não há exposição de
fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem
e/ou osso.
Lesão por pressão Estágio 4
• Perda da pele em sua
espessura total e perda
tissular com exposição ou
palpação direta da fáscia,
músculo, tendão,
ligamento, cartilagem ou
osso. Esfacelo e /ou escara
pode estar visível.
• Descolamento e/ou túneis
ocorrem frequentemente.
Lesão por Pressão Não Classificável
• Perda da pele em sua
espessura total e perda
tissular na qual a
extensão do dano não
pode ser confirmada
porque está encoberta
pelo esfacelo ou escara.
• Ao ser removido
(esfacelo ou escara),
podemos classificar a
lesão.
Lesão por Pressão Tissular Profunda
(LPTP)
• Pele intacta ou não, com área
localizada e persistente de
descoloração vermelha escura,
marrom ou púrpura que não
embranquece ou separação
epidérmica que mostra lesão
com leito escurecido ou bolha
com exsudato sanguinolento.
• A ferida pode evoluir
rapidamente e revelar a
extensão atual da lesão tissular
ou resolver sem perda tissular.
Lesão por Pressão Relacionada
a Dispositivo Médico
• É resultante do uso de dispositivos
criados e aplicados para fins
diagnósticos e terapêuticos.
• A lesão por pressão resultante
geralmente apresenta o padrão ou
forma do dispositivo.
• Essa lesão deve ser categorizada
usando o sistema de classificação
de lesões por pressão.
Lesão por Pressão em
Membranas Mucosas
• É encontrada quando
há histórico de uso de
dispositivos médicos no
local do dano.
• Devido à anatomia do
tecido, essas lesões não
podem ser
categorizadas.
Fatores de risco
AVALIAÇÃO E CONDUTAS
• Realizar uma avaliação estruturada do risco
com a maior brevidade possível para
identificar os indivíduos em risco de
desenvolver lesões por pressão através de
Escalas Preditivas – Escala de BRADEN
A escala de BRADEN é
composta por seis fatores:
Sensorial Umidade Atividade
Mobilidade Nutrição
Fricção e
cisalhamento
MUDANÇA DE DECUBITO:
PROTOCOLO HMFR
ATENÇÃO!!
Justificar em prontuário
quando houver restrições
nas mudanças de decúbito
Higienização e Hidratação
da pele
• Manter a pele limpa e seca.
• Utilizar água morna e um produto de limpeza com pH
equilibrado;
• Hidratar a pele seca e áreas ressecadas;
• Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de
proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas.
• A aplicação de hidratante deve ser realizada com
movimentos suaves e circulares;
• Não massagear a pele com risco de LPP, pois pode
provocar lesão tecidual e/ou reação inflamatória.
Manejo da umidade
• Desenvolver e implementar um plano individualizado
de tratamento da incontinência;
• Proteger a pele da exposição à umidade excessiva
através do uso de produtos barreira de forma a reduzir
o risco de lesão por pressão;
• Desencorajar o uso de fralda quando não há indicação;
• Atenção a outras fontes de umidade: extravasamento
de drenos, exsudato de feridas, suor e extravasamento
de linfa em pacientes com anasarca que são potenciais
irritantes para a pele;
Manejo da Temperatura
• Ao selecionar uma superfície de apoio,
considerar fatores como a capacidade de
controlar a umidade e a temperatura.
• Não aplicar dispositivos de aquecimento (por
exemplo, bolsas de água quente, almofadas
térmicas, sistemas integrados de aquecimento
das superfícies de apoio) diretamente sobre a
pele ou sobre lesões por pressão.
Manejo da Dor
• Avaliar a dor localizada como parte integrante
de cada avaliação da pele;
• O paciente deve ser questionado/avaliado
com a escala de dor adequada para suas
condições clínicas e um tratamento deve ser
estabelecido.
Medidas preventivas para
fricção e cisalhamento
• Nunca arrastar o paciente sobre o leito. Levantar o
paciente;
• Utilizar dispositivos eletrônicos para transferência se
houver;
• Usar forro móvel ou dispositivo mecânico de
elevação para mover pacientes acamados durante
transferência e mudança de decúbito.
• Elevar a cabeceira da cama até no máximo 30 graus
e evitar pressão direta nos trocânteres quando em
posição lateral;
• Sempre inspecionar o leito e verificar se
foram esquecidos objetos sob o paciente;
• Considerar a aplicação de curativos para
prevenção de LPP nos locais de proeminências
ósseas (por exemplo, calcâneo ou sacro)
frequentemente submetidas à fricção e
cisalhamento.
• OBS: (treinamento com enf JEFERSON)
Reposicionamento
• Estabelecer planos de reposicionamento que constem
a frequência e a duração da alternância dos
posicionamentos;
• Reposicionar todos os indivíduos que estejam em risco
de desenvolver ou que já tenham desenvolvido LPP, a
menos que contraindicado;
• Não posicionar o paciente diretamente sobre sondas,
drenos e sobre proeminências ósseas com hiperemia.
• O rubor indica que a pele ainda não se recuperou da
carga anterior e exige um intervalo maior entre cargas
repetidas;
Vamos ás atividades?
Referencias bibliográficas
• MARTINS, Claudia Labriola de Medeiros; LIMA, Rosemary Bacellar Ferreira de;
BRANDAO, Euzeli da Silva. Prevenção de úlcera por pressão. Desenvolvimento de
material didático ou instrucional - Procedimento Operacional Padrão (POP). HUAP
UFF, 2017.
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa Nota Técnica
GVIMS/GGTES n. 03/2017. Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão
em serviços de. Saúde. Disponível
em:http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Nota+T%C3%A9cnica+G
VIMSGGTES+n%C2%BA +03-2017/54ec39f6-84e0-4cdb-a241-31491ac6e03e.
Acesso: 10/03/2022
• Protocolo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) acesso em:
https://pt.slideshare.net/Proqualis/aula-lcera-por-presso-2012
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  • 2. Lesão por pressão - LPP • É um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. • A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento.
  • 3. Mudança na terminologia Úlcera por pressão (UPP) Lesão por pressão (LPP)
  • 4. ESTÁGIOS DAS LPP ESTAGIO 1 ESTAGIO 2 ESTAGIO 3 ESTAGIO 4 ESTAGIO NÃO CLASSIFICAVEL TISSULAR PROFUNDA
  • 5. Lesão por Pressão Estágio 1 • Pele íntegra com área de eritema que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. • Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano tissular profundo.
  • 6. Lesão por Pressão Estágio 2 • Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. • O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes.
  • 7.
  • 8. Lesão por Pressão Estágio 3 • Perda da pele em sua espessura total na qual o tecido adiposo é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. • Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso.
  • 9.
  • 10. Lesão por pressão Estágio 4 • Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. • Descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente.
  • 11.
  • 12. Lesão por Pressão Não Classificável • Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. • Ao ser removido (esfacelo ou escara), podemos classificar a lesão.
  • 13.
  • 14. Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) • Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. • A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular.
  • 15. Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico • É resultante do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. • A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do dispositivo. • Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão.
  • 16.
  • 17. Lesão por Pressão em Membranas Mucosas • É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. • Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
  • 19.
  • 20.
  • 21. AVALIAÇÃO E CONDUTAS • Realizar uma avaliação estruturada do risco com a maior brevidade possível para identificar os indivíduos em risco de desenvolver lesões por pressão através de Escalas Preditivas – Escala de BRADEN
  • 22. A escala de BRADEN é composta por seis fatores: Sensorial Umidade Atividade Mobilidade Nutrição Fricção e cisalhamento
  • 23.
  • 24.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. ATENÇÃO!! Justificar em prontuário quando houver restrições nas mudanças de decúbito
  • 30.
  • 31. Higienização e Hidratação da pele • Manter a pele limpa e seca. • Utilizar água morna e um produto de limpeza com pH equilibrado; • Hidratar a pele seca e áreas ressecadas; • Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. • A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e circulares; • Não massagear a pele com risco de LPP, pois pode provocar lesão tecidual e/ou reação inflamatória.
  • 32. Manejo da umidade • Desenvolver e implementar um plano individualizado de tratamento da incontinência; • Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de produtos barreira de forma a reduzir o risco de lesão por pressão; • Desencorajar o uso de fralda quando não há indicação; • Atenção a outras fontes de umidade: extravasamento de drenos, exsudato de feridas, suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca que são potenciais irritantes para a pele;
  • 33. Manejo da Temperatura • Ao selecionar uma superfície de apoio, considerar fatores como a capacidade de controlar a umidade e a temperatura. • Não aplicar dispositivos de aquecimento (por exemplo, bolsas de água quente, almofadas térmicas, sistemas integrados de aquecimento das superfícies de apoio) diretamente sobre a pele ou sobre lesões por pressão.
  • 34. Manejo da Dor • Avaliar a dor localizada como parte integrante de cada avaliação da pele; • O paciente deve ser questionado/avaliado com a escala de dor adequada para suas condições clínicas e um tratamento deve ser estabelecido.
  • 35. Medidas preventivas para fricção e cisalhamento • Nunca arrastar o paciente sobre o leito. Levantar o paciente; • Utilizar dispositivos eletrônicos para transferência se houver; • Usar forro móvel ou dispositivo mecânico de elevação para mover pacientes acamados durante transferência e mudança de decúbito. • Elevar a cabeceira da cama até no máximo 30 graus e evitar pressão direta nos trocânteres quando em posição lateral;
  • 36. • Sempre inspecionar o leito e verificar se foram esquecidos objetos sob o paciente; • Considerar a aplicação de curativos para prevenção de LPP nos locais de proeminências ósseas (por exemplo, calcâneo ou sacro) frequentemente submetidas à fricção e cisalhamento. • OBS: (treinamento com enf JEFERSON)
  • 37. Reposicionamento • Estabelecer planos de reposicionamento que constem a frequência e a duração da alternância dos posicionamentos; • Reposicionar todos os indivíduos que estejam em risco de desenvolver ou que já tenham desenvolvido LPP, a menos que contraindicado; • Não posicionar o paciente diretamente sobre sondas, drenos e sobre proeminências ósseas com hiperemia. • O rubor indica que a pele ainda não se recuperou da carga anterior e exige um intervalo maior entre cargas repetidas;
  • 39. Referencias bibliográficas • MARTINS, Claudia Labriola de Medeiros; LIMA, Rosemary Bacellar Ferreira de; BRANDAO, Euzeli da Silva. Prevenção de úlcera por pressão. Desenvolvimento de material didático ou instrucional - Procedimento Operacional Padrão (POP). HUAP UFF, 2017. • BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa Nota Técnica GVIMS/GGTES n. 03/2017. Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de. Saúde. Disponível em:http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Nota+T%C3%A9cnica+G VIMSGGTES+n%C2%BA +03-2017/54ec39f6-84e0-4cdb-a241-31491ac6e03e. Acesso: 10/03/2022 • Protocolo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) acesso em: https://pt.slideshare.net/Proqualis/aula-lcera-por-presso-2012

Notas do Editor

  1. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
  2. A nova expressão descreve de forma mais precisa a lesão, tanto na pele intacta como na pele ulcerada
  3. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável
  4. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
  5. Realizar uma avaliação estruturada do risco com a maior brevidade possível, no período máximo de oito horas após a admissão, para identificar os indivíduos em risco de desenvolver lesões por pressão através de Escalas Preditivas – Escala de BRADEN
  6. A pontuação varia de 6 a 23. O risco é inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos menor é a classificação de risco para desenvolver LPP.
  7. Ver relogio HMFR.
  8. https://www.youtube.com/watch?v=qXPcEgDS11I