curso ozonio pronto.pptx

Ivaneide Teixeira Barbosa
Enfermeira intensivista, Esteta, Cosmetóloga e
Ozonioterapeuta
CURSO DE OZONIOTERAPIA
BÁSICO E AVANÇADO

BÁSICO E AVANÇADO

BÁSICO
A HISTÓRIA DO OZÔNIO

BÁSICO
A história da ozonioterapia começa na Alemanha, no século XX.
O percursor do uso do ozônio foi Werner von Siemens, que em
1857 construiu o primeiro tubo de indução de administração de
ozônio para a destruição de micro-organismos.
As primeiras utilizações remontam à Primeira Guerra Mundial, onde foi
utilizado como antisséptico local para tratamento das feridas de
guerra. Posteriormente estendeu-se a todo o mundo aumentando as
suas indicações.
Faremos uma breve retrospectiva sobre seus caminhos e caminhada.

HISTÓRICO DO OZÔNIO
Em 1781 Van Marum físico holandês descobriu no
final do século XVIII pela primeira vez o odor pungente do
gás até então não denominado através da criação desta
máquina elétrica.
BÁSICO

Em 1840 Dr. Christian Friedrich Schoenbein físico alemão
que repetiu os experimentos de Van Marum achava que
ele pertencia à mesma classe do bromo e do cloro e tinha
carga elétrica negativa
BÁSICO

Em 1857 o Físico Dr. Werner Von Siemens desenvolveu o
Gerador de Alta Frequência – um aparelho que forma o
gás ozônio em átomos de oxigênio por meio de descarga
elétrica.
BÁSICO

1865 – Jacques_Louis Soret descobre a fórmula química do
ozônio
BÁSICO

BÁSICO
Em 1881 – Dr. John Harvey Kellogg menciona evidências
de ozônio sendo usado como desinfetante em seu livro
sobre difteria

BÁSICO
1886 –Auguste de Meritens percebe a capacidade do
ozônio de desinfetar a água poluída, mais tarde foi
reconhecido na Europa

BÁSICO
1893 – Ousbaden, na Holanda descreve a primeira
estação de tratamento de água no mundo usando ozônio
e foi usado também pela primeira vez para o controle de
algas

BÁSICO
Em 1896 Nikola Tesla patenteou o primeiro gerador de
ozonio
Esta
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Autor
Desconhecido
está
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BÁSICO
1900 A empresa “Tesla Ozone Company “ foi estabelecida
e começou a vender geradores de Ozônio para uso
médico

BÁSICO
Em 1903 – J. H. Clarke em Londres,
descreve em “Um Dicionário de Matéria
Médica Prática”, o uso de água ozonizada
no tratamento de anemia, câncer, diabetes,
influenza, envenenamento por morfina,
aftas e coqueluche

BÁSICO
1906 – Em Nice na França é instalada a primeira estação
de tratamento de água potável com ozônio da França;

BÁSICO
1911 – A tuberculose era tratada por ozonioterapia pelo
Instituto Physiologic Therapeutics at Loyola University –
Chicago

BÁSICO
1914 – 1918 durante o período da Primeira Guerra Mundial,
médicos Alemães e Ingleses utilizaram o gás ozônio no
tratamento dos ferimentos de soldados;

BÁSICO
Em 1932 – Dr. E, Adwin A. Fisch, dentista suíço, usa
ozônio na odontologia;

BÁSICO
1975 – No Brasil o médico Heinz Konrad iniciou a prática
em sua clínica em São Paulo.

BÁSICO
1976 – A Agência de proteção Ambiental aprova
o uso de ozônio nos EUA como um oxidante
antimicrobiano

BÁSICO
Em 1990 No Brasil Dr. Edison de Cesar Philippi introduziu
a prática em Santa Catarina e difundiu a ozonioterapia
através de cursos e congressos.

BÁSICO
O QUE É O OZÔNIO?
O ozônio (O3) é um gás cujo peso molecular é de 48 g/mol muito importante que,
embora encontrado em toda a atmosfera, concentra-se (cerca de 90% do total) na
região entre 20 e 35 km de altitude

BÁSICO
Na estratosfera, o ozônio é formado quando a radiação ultravioleta, de origem
solar, interage com a molécula de oxigênio, quebrando-o em dois átomos de
oxigênio (O). O átomo de oxigênio liberado une-se a uma molécula de oxigênio
(O2), formando assim o ozônio (O3).Logo a Camada de Ozônio.

BÁSICO

BÁSICO
O ozônio medicinal não é uma droga e
nem magia. É uma ferramenta terapêutica
de grande poder que pode ajudar o corpo a
recuperar a saúde.

OZONIOTERAPIA BÁSICO
Característica do Gás Ozônio
O ozônio é uma forma triatômica do oxigênio de
peso molecular 48. É um gás incolor de odor “acre”.
10 vezes mais solúvel na água que o oxigênio.
O ozônio para uso medicinal é sempre uma mistura
de oxigênio puro e ozônio, produzido pela ação de
descargas elétricas de alta potência.
Consequentemente, temos uma mistura de gás de
95% de oxigênio e 5% de ozônio.
Geradores: alta qualidade, materiais resistentes,
como o aço inoxidável, vidro e teflon. Atentar o
registro pela ANVISA.

 Característica;
 Estabilidade: Toxicidade,
Unidades e medidas;
 Gerador de ozônio
(Requisitos de Segurança)
Como obtemos o Ozonio ?

Altamente instável, logo se recompondo como oxigênio (2 O3 – 3 O2 ),
por isso não é possível armazená-lo, devendo ser sempre produzido no
momento do uso.
A velocidade de dissociação de O3 para O2 é dependente da temperatura
e da concentração de ozônio: ou seja, quanto maior a concentração e
maior a temperatura, maior a dissociação, e vice-versa.
A 20 graus o tempo de meia-vida do ozônio é aproximadamente 30
minutos.
No estudo realizado por Gregório Martinez – Sanchez em 2013
(Aspectos prácticos em ozonoterapia: Comprobación de la
concentración de ozono generada/tempo de vida media del gas em la
jeringuilla), se demonstrou a importância de usar o gás nos primeiros 10
minutos depois de gerado, no qual 10% da dose inicial é perdida.

Estabilidade do Gás Ozônio

BÁSICO
“VIA NUNCA UTILIZADA NOS PROTOCOLOS
MÉDICOS”
A inalação do gás ozônio pode ser deletéria ao sistema
pulmonar e possivelmente a outros órgãos; tudo vai
depender da capacidade antioxidante do tecido em
questão.
Respiração prolongada de ozônio causa toxicidade
progressiva, exemplificada no próximo slide que pode
levar à morte em questões de horas.

A Toxicidade no ar

Medidas para controle e precaução para evitar toxicidade:
Uso de um gerador de ozônio preciso, equipado com um fotômetro estandardizado,
que permite determinar a concentração de O3 em tempo real (Testes e Registros);
Coletando um volume de gás preciso com uma concentração de ozônio definida de
acordo com os protocolos de tratamento.
É preciso saber a dosagem para atingir uma eficácia terapêutica sem nenhuma
toxicidade.
Todo equipamento gerador de ozônio medicinal deve ter um sistema de controle do
fluxo de oxigênio fornecido para o equipamento.
Requisitos de Segurança – Gerador de Ozônio Medicinal

O principal risco identificado com o uso do Gerador de ozônio é a
garantia da destruição de ozônio residual.
Para que isto ocorra sem maiores dificuldades, o ozônio
excedente deve ser direcionado automaticamente para um
destrutor de gases (catalisador á base de metais pesados). Este
sistema é operacionalizado com o uso de válvulas
e sensores e é encontrado nos equipamentos existentes no
mercado.

 Conheça seu equipamento e informe sua equipe sobre o funcionamento.
 Utilize apenas OXIGÊNIO MEDICINAL ou puro (pureza 99,5%). Concentradores portáteis não
chegam a este grau de pureza, nem oferecem pressão de trabalho adequada.
 Jamais utilizar oxigênio úmido, pois danifica totalmente seu equipamento.
 Utilize a válvula de oxigênio recomendada pelo fabricante, pois tanto o fluxo quanto a
pressão de trabalho interferem na geração de ozônio.
 Cuidado para não entrar água no equipamento. Se for utilizado para ozonizar água, deixe
sempre o frasco a ser ozonizado em nível mais baixo que o equipamento, para evitar entrada
de água. A entrada de água danifica e queima o equipamento. É importante observar se o
frasco com líquido a ser ozonizado possui um “respiro” para saída do gás, para não gerar
pressão no recipiente.
Orientações Gerais para Utilização de Geradores de Ozônio

A saída de ozônio nunca deve ser fechada ou interrompida, pois o equipamento
trabalha num sistema fechado por pressão; se a saída estiver fechada e o gás
estiver sendo liberado, a pressão aumentará e poderá danificar o equipamento.
Não deixar o ozônio produzido ser direcionado ao ambiente, ou seja, é
importante sempre conectar o dispositivo de coleta (seringa) ou sistema de
ozonização antes ao gerador de ozônio.

Sobre a INSTALAÇÃO:
 Não instale o equipamento onde há incidência de luz solar direta ou outra fonte de calor.
 Evite instalar em áreas com umidade, poeira, vibrações e em superfícies inclinadas.
 Instalar o equipamento em ambientes que possam ser arejados.
Em caso de liberação acidental do ozônio para o ambiente da sala, proceder da seguinte
maneira:
 Remover o paciente para outro ambiente e arejado;
 Ventilar a sala;
 Colocar os EPI`s necessários – máscara contra gases oxidantes;
 Fechar o registro de fornecimento do oxigënio do equipamento e desligar o mesmo;
 Atentar aos SINAIS DE INOXICAÇÃO: se manifestado, administrar Vitamina C injetável
(3g diluídas em 100ml de SF 0,9%) ou Vit C efervescente (diluir em água e ingerir) –
Avaliar gravidade dos sintomas.

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Gás ozônio:
 Vidro
 Teflon
 Aço inox (série 300)
 Plexiglass
 Teflon
 Vidro
Ozônio diluído (em solução):
 PVC
 Polietileno
 Concreto
Materiais Selantes:
 Kalrez R
 Kyna R
 Teflon
 Viton R
TODO O MATERIAL DO
EQUIPAMENTO E
MATERIAL UTILIZADOS
PARA APLICAR OZÔNIO
DEVE SER RESISTENTES

OZONIOTERAPIA AVANÇADO
EFEITOS BIOQUÍMICOS DO OZÔNIO
Os efeitos bioquímicos do ozônio no corpo humano são os seguintes:
Aceleração do uso da Glicose por parte das células
Intervenção no metabolismo das proteínas, graças à sua afinidade
com o grupo dos sulfídricos
Reação direta com os ácidos graxos insaturados que se transforma
em compostos hidrossolúveis
Modulação do stress oxidativo redutivo por regulação das enzimas oxidantes
naturais
Modulação de enzimas e citoquinas na inflamação

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO OZÔNIO
Ação direta na aplicação local, através das propriedades desinfetantes e tróficas do
ozônio.
Efeito sistémico antibacteriano e antiviral devido à discreta formação de peróxidos.
Modulação do sistema imunitário.
Aumento da fluidez dos glóbulos vermelhos.
Aumento da produção nos glóbulos vermelhos do 2.3.difosfoglicerato, responsável
pela libertação deO2 nos tecidos.
Melhora a microcirculação por ação vaso-reguladora do endotélio.

EFEITOS BIOLÓGICOS DO OZÔNIO
Ao contrário do oxigênio, o ozônio reage imediatamente quando dissolvido na
água biológica (soro fisiológico, plasma, linfa, urina), agindo o oxigênio atômico
como um radical altamente reativo. Imediatamente, devido à sua alta
reatividade, o ozônio reage com compostos como antioxidantes, proteínas,
carboidratos e, de preferência, ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), ácido
ascórbico e compostos iônicos úricos com grupos SH, como cisteína, glutationa
reduzida (GSH) e albumina que estão em alta porcentagem nas estruturas
fluidas e celulares do corpo. Todos esses compostos atuam como doadores de
elétrons e são oxidados

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O ozônio reage imediatamente tão logo dissolvido em água biológica, onde o oxigênio se comporta como átomo
muito reativo:
O3 + biomoléculas = O2 + O0
Após a reação = O ozônio não existe mais. O O3 oxidante reage com outras moléculas podendo transformá-
las em radicais livres (RL): ROS, LOPs.
Em ordem de preferência, o ozônio reage com ácidos graxos polinsaturados (PUFA), antioxidantes como ácido
ascórbico e ácido úrico, composto com grupos – SH como cisteína, glutationa reduzida (GSH) e albumina.
Dependendo da dose de ozônio podem também ser afetados, carboidratos, enzimas, DNA e RNA.
salina
fisiológica
plasma linfa urina

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Todos estes componentes agem como doadores de elétrons e submetidos a oxidação:

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Formação simultânea de um sol um mol de peróxido de hidrogênio
(incluindo espécies reativas de oxigênio, ROS) e 2 moles de produtos
de oxidação lipídica (LOPs).

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EFEITOS BIOLÓGICOS EXTRAÍDOS PELOS ROS E LOPs
Processo de ozonização é formado pelo ROS e LOPs e age em duas fases:
Processo ex vivo ( Primeiro Estágio) Estágio inicial
Processo in vivo (Segundo Estagio) Fase tardia

Nessas reações, são gerados peróxidos orgânicos, peróxido de hidrogênio
(H2O2), ozônio e aldeídos, que em quantidades adequadas e controladas
exercem diferentes ações biológicas que conferem ao ozônio um conjunto
de propriedades terapêuticas.
A reação do ozônio com uma variedade de compostos moleculares envolve:

Estágio inicial da reação em que, apesar de grande parte do ozônio
ser consumido pelos antioxidantes presentes no plasma, forma uma
série de espécies reativas de oxigênio ROS, capazes de disparar
várias vias bioquímicas (embora essas ERO sejam neutralizadas 0, 5-1
nm pelo antioxidante) sistêmicas, convertendo o ozônio na água.

Fase tardia em que os produtos de oxidação lipídica POL, como: misturas
complexas de radicais peroxílicos de produtos finais de aldeídos de baixo
peso molecular (maloniladdeído) e alquenales e também H2O2 (não é um
oxidante radical, inclusive no ROS). Este e o POL são responsáveis pelos
efeitos tardios terapêuticos e biológicos do ozônio.

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Os LOPs, agindo como mensageiro de
longa distância transmite a todo o
organismo a informação do estresse
oxidativo agudo, principalmente quando
submetido a ozonioterapia prolongada os
pacientes reportam euforia e bem estar
devido a estimulação do SNC e endócrino,
provavelmente devido a melhora do
metabolismo, bem como uma melhora na
liberação normal de neurotransmissores.

A novidade da ozonioterapia é que suas funções são direcionadas para restaurar e melhorar o
metabolismo do oxigênio, juntamente com açúcares e gorduras para produzir energia, através de
vias metabólicas normais de combustão controlada.
Glicose
Cadeia respiratória
Ciclo de ácidos graxos
Glicose 6 fosfato desidrogenase
Descarboxilação oxidativa de piruvato.
Como o ozônio é um gás extremamente reativo e instável, sugere-se que os mecanismos de ação
desse agente estejam relacionados à geração de produtos secundários em sua interação seletiva
com as duplas ligações carbono-carbono presentes em compostos orgânicos encontrados nas
membranas plasmática e celular.

O ozônio interage com ácidos graxos poli-insaturados, que estão em uma alta porcentagem do corpo,
gerando peróxidos orgânicos, aldeídos, peróxido de hidrogênio e ozônio, que em quantidades
adequadas e controladas exercem diferentes ações biológicas, dando ao ozônio uma série de
propriedades terapêuticas:
Melhora o metabolismo do oxigênio
Modula o estresse oxidativo biológico.
Modula o sistema imunológico.
Participa na síntese e / ou liberação de autacoides.
Regula o metabolismo.
Tem efeito germicida.
Agregação de plaquetas
Os vários efeitos biológicos gerados pela ozonioterapia atingem resultados terapêuticos quando o gás é
aplicado em doses adequadas e de maneira não prejudicial ao organismo, não produzindo reações
adversas ou danos genotóxicos.
A ampla gama de efeitos permite sua aplicação em diversas especialidades da medicina.

EFEITOS DO OZÔNIO NO METABOLISMO DO OXIGÊNIO
Nos casos de comprometimento da oxigenação pode ser explicado pelos efeitos do
ozônio, dadas as suas ações diretas e indiretas nas seguintes reações:
Através de uma alteração nas propriedades reológicas do sangue.
Por um aumento da taxa de glicólise no eritrócito.
Ativando a cadeia respiratória mitocondrial.
Os eritrócitos que são quebrados e amolecidos são mais capazes de absorver e transferir
oxigênio, entre outras coisas, sobre o aumento do contato livre de superfície e
deformabilidade. A pressão arterial de oxigênio aumenta e a pressão de oxigênio
venoso diminui (efeito Bohr), melhorando a oxigenação celular nos tecidos isquêmicos.
Há um aumento de 2,3 DPG (difosfo glicerol), o que facilita a transferência de oxigênio
retido na oxiemoglobinas nos glóbulos vermelhos.

Uma única sessão de tratamento auto-hemoterapêutico tem um efeito
mínimo; e a eficácia terapêutica torna-se subjetiva.
Para se obter bons resultados somente após cerca de 12 a 16 sessões ,
isso se realizada de 2 a 3 vezes por semana.
Em outras palavras, precisamos ozonizar pelo menos 2,5 a 4 litros de
sangue dentro de 30 a 60 dias. Durante esse período, os POL atuam como
estressores repetitivos na medula óssea, e esses estímulos frequentes
produzem a adaptação dos eritrócitos da eritrogênese devido ao estresse
do ozônio com a regulação das enzimas antioxidantes.

O aumento da velocidade da glicólise no eritrócito é acompanhado por
um aumento na troca de íons sódio e potássio, sendo estes
responsáveis por manter o potencial elétrico da membrana,
padronizando a troca desses íons.

OZÔNIO COMO MODULADOR DO STRESSE OXIDATIVO
Embora a produção de espécies reativas de oxigênio, como: hidroxila radical, ânion
superóxido e espécies não radicais, como peróxido de hidrogênio e ácido
hipocloroso façam parte do metabolismo biológico normal e também seja um
fenômeno necessário para o bom funcionamento de processos vitais como
fagocitose.
Por outro lado, o crescimento descontrolado desses produtos está intimamente
relacionado ao envelhecimento

No organismo, estão presentes mecanismos de defesa antioxidante,
capazes de manter um equilíbrio adequado contra esses poderosos
agentes por meio de sistemas de enzimas antioxidantes, onde as enzimas
são as principais fontes de proteção. Portanto, a produção excessiva de
metabólitos de oxigênio ou defesa inadequada para combater seu acúmulo
no organismo, com consequente lesão tecidual, promove ou acelera o
desenvolvimento de múltiplos processos patológicos, sendo o mecanismo
de transdução de sinal para ativação ou repressão de genes específicos da
transcrição. Pedra angular do mecanismo de ação para a modulação do
estresse oxidativo

O ozônio possui a propriedade de estimular certos
sistemas de enzimas antioxidantes, regulando
dinamicamente os processos antioxidantes e pró-
oxidantes, por meio de mecanismos moleculares e
fisiológicos.

OZÔNIO COMO AGENTE MODULADOR DA RESPOTA IMUNOLOGICA OU DO
SISTEMA IMUNE
A ação imunológica do ozônio é guiada por monócitos e linfócitos T, que uma
vez induzidos, liberam pequenas quantidades de todas as citocinas e
interferon gama, com a liberação de citocinas como endógenas.
Acredita-se que durante o tratamento com ozônio, a liberação de
antagonistas de citocinas, como a interleucina e o fator de crescimento
transformador beta 1,é aumentada,e é capaz de suprimir a citotoxicidade
autorrectiva, de modo que a indução de citocinas não exceda os níveis
necessários, uma vez ativado esses elementos

Os efeitos biológicos gerados pela ação do ozônio no organismo, através do ROS e LOPs resume´-se:
Estimulação da Capacidade Antioxidante
Melhora da flexibilidade de hemácias e entrega de oxigênio
Estimulação do sistema imunológico
Regulador do metabolismo
Ação germicida tópica
OZÔNIO COMO AGENTE MODULADOR DA RESPOTA IMUNOLOGICA OU DO SISTEMA IMUNE
A normalização da troca de íons pelo ozônio e seus produtos favorece a restauração do potencial
normal.
Estimulação do sistema imunológico:
Ativação de células imunocompetentes com a indução de citocinas como interferons, interleucinas e
fatores de crescimento (moléculas sinalizadoras).A ação imunológica está dirigida fundamentalmente
sobre os monócitos e linfócitos T.
Quando administrado em baixas concentrações, o ozônio pode ativar o sistema imunológico do
organismo.

OZÔNIO NA SINTESE E/OU NA LIBERAÇÃO DE AUTACÓIDES
A palavra autacóides deriva do grego “auto” (próprio) e “akos” (agente ou
remédios) e é considerado um grupo de substâncias endógenas com várias
ações fisiológicas e farmacológicas envolvidas em muitos eventos fisiológicos.
Duas famílias diferentes de autacóides derivadas de fosfolipídios da
membrana celular foram identificadas.
Eicosanoides formados a partir de certos ácidos graxos poli-insaturados
(principalmente ácido araquidônico) que incluem prostaglandinas, prostaciclina,
tromboxano A2 e Leucotrienos e outros fosfolipídios representados pelo fator
de ativação de plaquetas.

OZÔNIO NA SINTESE E/OU NA LIBERAÇÃO DE AUTACÓIDES
Foi realizado uma pesquisa durante o tratamento com ozônio, em pacientes
com asma, retinite pigmentosa, glaucoma e demência senil; onde verificou-se
um aumento bastante significativo na proporção prostaciclina / tromboxano
no final do tratamento.
O principal papel do ozônio seria manter o equilíbrio adequado entre os
eicosanoides com efeitos benéficos e os que causam efeitos nocivos.

EFEITO DO OZÔNIO COMO REGULADOR METABÓLICO
Em vários estudos, foram comprovadas a ação regulatória do ozônio em
diferentes parâmetros bioquímicos, tais como: glicose, colesterol, triglicerídeos,
creatinina, sendo normalizados no final do ciclo e mantidos aqueles com valores
normais.
O ozônio através de mecanismos endógenos tenta normalizar o funcionamento
correto e adequado do corpo.

EFEITO GERMICIDA DO OZÔNIO
O ozônio é reconhecido como um poderoso germicida contra vírus,
bactérias e fungos. Essa propriedade tem sido útil em doenças infecciosas
de etiologia variada, graças à sua ação direta em relação ao micro-
organismo, bem como à resposta imune que ele pode desencadear.

Ozônio é considerado um POTENTE GERMICIDA via
SISTÊMICA no entanto NÃO PODE inativar bactérias,
vírus e fungos in vivo, porque, paradoxalmente, os
patógenos estão bem protegidos, particularmente dentro
das células, pelo potente antioxidante.
O3 AGE COMO:
ESTIMULADOR DO SISTEMA IMUNE, PELA ATIVAÇÃO
DE NEUTRÓFILOS QUE VEM ESTIMULAR A SÍNTESE
DE ALGUMAS CITOCINAS

EFEITO DO OZÔNIO SOBRE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
Pesquisas (Matsuno K, 1997) descobriram que o plasma rico em plaquetas
(PRP) e a suspensão de plaquetas lavadas, tratadas com ozônio, tem sido
observada a inibição da agregação plaquetária; aparentemente, o ozônio
inibiu o aumento da concentração de cálcio induzida por colágeno e trombina,
por sua vez, inibindo a transdução de sinal entre o indutor e a ativação
plaquetária.
Resultados semelhantes foram obtidos em um estudo realizado no Instituto de
Angiologia e Cirurgia Vascular de Cuba (Rev. Cubana Invest. Biomed 2001; 20 (1):
42-4

EFEITOS DO OZÔNIO NA PREVENÇÃO
O ozônio pode produzir efeitos diferentes de acordo com a concentração escolhida e o modo de sua
administração.
As células do corpo humano funcionam através da queima de açúcar em oxigênio para fornecer
energia; os produtos residuais são dióxido de carbono e água.
Se não houver oxigênio suficiente a nível celular, a queima será incompleta e formar-se-á monóxido
de carbono e ácido láctico.
O corpo não pode livrar-se facilmente do monóxido de carbono.
O monóxido de carbono impede que a hemoglobina capte oxigênio fresco nos pulmões,
consequentemente a temperatura corporal é reduzida.
O ácido láctico começa a acumular-se no sistema circulatorio, obstruindo as vias de sinais
nervosos, que vão cristalizando-se e causando degeneração à medida que a água do corpo fica
mais suja.O que é necessário é que mais oxigênio entre e oxide estas toxinas.
Se não estiver disponível, elas vao acumulando-se.O sangue vai carregar uma carga pesada de
lodo, e a linfa vai ficar mais densa.
Eventualmente, as toxinas serão depositadas na gordura e o peso da pessoa aumentará.

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Sua geração deve ser precisamente calibrada para alcançar um efeito biológico sem dano.
Regulação da dose de ozônio (concentração de ozônio em ug/ml de gás por ml de sangue na proporção de 1:1).
Restauração
da
homeostase
Reverter
stress
oxidativo
envelhecimento
Infecções
crônicas
diabetes
aterosclerose
Processos
degenerativos
câncer

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OZÔNIO UMA DROGA É UMA DROGA VICIANTE ?

NÃO; O OZÔNIO NÃO PODE SER CONSIDERADO UMA DROGA .
VICIANTE ?
Talvez... Pois os pacientes reportam euforia e bem estar devido ao estímulo do SNC e endócrino;
devido a melhoria do metabolismo, bem como a melhoria da liberação normal de
neurotransmissores, porém eles não ficam dependentes porque o ozônio não é uma droga
viciante e não causa dependência.
Os pacientes costumam querer continuar com a ozonioterapia por se sentirem bem mais
dispostos e com mais energia devido a oxigenação causada em todo o organismo.

ALGUÉM PODE SER ALERGICO AO OZÔNIO?
NÃO.
Estudos demonstraram (artigo 2002, Science Norte Americanos) que: NOSSO
CORPO, ATRAVEZ DOS NEUTRÓFILOS, FABRICAM OZÔNIO DURANTE O
PROCESSO DE DEFESA DO ORGANISMO PARA ATIVAR NOSSOS ANTICORPOS.
Assim sendo, é impossível ser alérgico ao ozônio; por se tratar de uma biomolécula
naturalmente produzida pelo organismo.

PRINCÍPIOS BÁSICOS
Primum non nocere: antes de tudo, não causar danos; na íntegra a frase significa: PRIMEIRO
NÃO PREJUDICAR.
Escalonar a dose: geralmente, começar com doses baixas e ir aumentando lentamente, exceto em
úlceras ou feridas infectadas, nas quais se procede em ordem inversa começar com
concentrações elevadas, e, em seguida, diminuir em função da melhora.
Aplicar a concentração necessária
Concentrações de ozônio mais altas não são necessariamente melhores ou mais potentes, como
ocorre com drogas convencionais utilizadas na medicina.
REGRA DE OURO: NEM SEMPRE MAIS É MELHOR.
Se o equilíbrio redox é desconhecido (balanço entre antioxidantes e pró-oxidantes) e o paciente
encontra-se em estresse oxidativo; uma dose inicial média ou alta pode danificar o mecanismo
antioxidante celular orgânico e agravar o quadro clínico deste paciente.

PRINCÍPIOS BÁSICOS

O ozônio pode produzir efeitos diferente de acordo com as concentrações
escolhida e o modo de sua administração.
Na prática os efeitos mais importantes são os seguintes:
Efeitos Bactericida, Fungicida e Virucida
EfeitoAnti-inflamatório
Efeito Analgésico
Efeito de Desintoxicação
Efeito Hemostático
Efeito Imuno-modulador

As doses terapêuticas são divididas em três tipos segundo o seu mecanismo de ação:
 Doses baixas: dose imunomodulador e são utilizadas nas doenças em que haja comprometimento
dos sistema imunológico.
 Doses médias: são imunomoduladoras e estimuladoras do sistema enzimático de defesa
antioxidante e de grande utilidade nas doenças crônicas-degenerativas tais como diabetes,
arteriosclerose, DPOC, doença de parkinson, Alzheimer e demência senil.
 Doses altas: se utilizam especialmente em úlceras ou feridas infectadas, COLITES - uso tópico
exclusivo - e também para se ozonizar óleo e água.
Veja tabela a seguir:

Aspectos Práticos
Contra-Indicações
 Pacientes com Deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) – FAVISMO (risco de
hemólise sanguínea).
 Avaliar predisposição genética para o problema de deficiência G6PD, uso de drogas oxidantes, o
estado total de antioxidantes (TAS) e o metabolismo antioxidante (único para cada paciente) devem
ser levados em conta.
 Recomenda-se a dosagem de nível sérico da enzima ANTES no início do tratamento com
Ozonioterapia.
 Casos de: hipertireoidismo descompensado; anemias graves; pós operatórios menores que 2 meses
de grandes cirurgias; problemas hemorrágicos.
Faz-se necessário a estabilização clínica dessas situações previamente ao tratamento com Ozônio.

Aspectos Práticos
Contra-Indicações
Condições que recebem também contraindicações RELATIVAS:
 Intoxicação aguda por álcool;
 Hemorragia recente de órgãos;
 Gravidez recente ou suspeita (por questões deontológicas – em especial na fase inicial, para
excluir qualquer risco de alterações mutagênicas, embora seja altamente improvável);
 Caquexia;
 Estado Convulsivo que apresentem alto grau de estresse oxidativo (é necessária correção prévia
deste antes do início da Ozonioterapia).

Aspectos Práticos
Efeitos Colaterais da Ozonioterapia
Os efeitos colaterais são mínimos:
 Dor pela picada da agulha e sensação de queimação transitórias (duração de segundos) no local da
injeção;
 Flatulência ( no caso de insuflação retal do gás);
 Hipotensão ortostática;
 Hipoglicemia transitória (recomenda-se que o paciente não esteja em jejum).
VALE RESSALTAR QUE OS PROCEDIMENTO DA OZONIOTERAPIA OFERECEM MENOS RISCOS
RELACIONADOS AOS PACIENTES DO QUE Á OUTROS PROCEDIMENTOS MÉDICOS.

Aspectos Práticos
A TERAPIA COM OXIGÊNIO-OZÔNIO DE USO MEDICINAL, NÃO SE DEVE UTILIZAR A VIA INALATÓRIA
Terapia por outras vias de administração é segura e obtém-se excelentes resultados.
ozônio (O3)
O2 e
componente
importante da
atmosfera
Efeitos
tóxicos
Exposição
ao gás
inalado
 Inflamação pulmonar
 Danos ás células da cavidade nasal, brônquios, bronquíolos e macrófagos alveolares

Genotoxicidade e estudo citogenéticos
Terapia in vitro: Bactérias em suspensão e culturas de células humanas e
animais tratadas com ozônio em concentrações muito baixas (entre 0,3 a 2mg/m3).
Terapia in vivo: Em animais de laboratório, administrado ozônio por vias: IM, intraperitoneal, intratesticular e retal.
Ressalta que, in vivo, o dano produzido nas cadeias de DNA de leucócitos do sangue periférico humano é
rapidamente revertido, provavelmente associado á ativação do sistema antioxidante intracelular, mediado
principalmente pela formação de hidrogênio (H2O2) e ao fenômeno de hormese.
Ruptura da
cadeia de
DNA
Resultados negativos
para alterações
Ausência de efeitos
genotóxicos em
ratos
Hamster aberrações
cromossômicas e
nas cromátides
Resultados negativos:
medula óssea e
espermatozóides

VIAS DE APLICAÇÃO SISTÊMICA:
Auto-Hemoterapia Maior (AHTM) ou “OZONIOTERAPIA MAIOR”.
Sôro fisiológico ozonizado 9 % ou 4,5 %
Insuflação Retal.
Insuflação Vaginal.
Insuflação Vesico Uretral.

PREVENÇÃO
“OZONIOTERAPIA MAIOR” melhor denominação a ser utilizada devido aspectos éticos e
falta de clareza nas leis do exercício profissional, dos profissionais de saúde em seus
conselhos e órgãos reguladores.
Estabelecendo Um Volume Seguro : Aconselho A Coleta De 200 Mls.
Todo material a ser utilizado deve ser resistente ao ozônio, pois não pode liberar ftalatos
(ftalatos são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico, tal como o cloro ftalato,
utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável). Tal grupo de compostos é tido como
cancerígeno, podendo causar danos ao fígado, rins e pulmão, além de anormalidade no
sistema reprodutivo.

Ozonioterapia Maior Ou Auto-hemoterapia maior (AHTM)
Representada hoje como uma das melhores vias e a mais utilizadas. técnica de administração de ozônio.
Contraindicação ABSOLUTA: PACIENTES COM SANGRAMENTO ATIVO EM QUALQUER PARTE OU
ANEMIA SEVERA
Procedimento: o sangue é coletado em um sistema de transfusão de sangue – com filtro e anticoagulante:
frasco de vidro ou bolsa plástica de transfusão resistente ( á ação oxidante do ozônio, com o anticoagulante).
Escolha do anticoagulante: citrato ou ACD. O ácido cítrico dextrose utiliza-se uma proporção de 6 a 10ml por
100 ml de sangue. Em cada sessão são ozonizados entre 100 e 300 ml de sangue venoso.
O equipo também deve ser anti-coagulado.
DURANTE A COLETA:
 Braço garroteado - visa garantir o fluxo de sangue
 Veia calibrosa - visa garantir o fluxo para a bolsa plástica ou a pressão negativa do frasco a ´vácuo e evitar
perda da via ou coagulação no equipo (ocorrência com a veia de idosos ou pessoas com dificuldade de
acesso e condições clínicas associadas ás inflamações crônicas).
 Utilizar seringa 60ml, injetar a concentração escolhida (15 a 40ug/ml) no frasco com o sangue.

 Antes de reinfundir o sangue ozonizado é necessário homogeneizar a mistura (o sangue venoso
escuro é transformado para uma cor vermelho vivo), com movimentos circulares lentos, com a mão
leve para evitar a hemólise por 3-5 minutos
 Infusão lenta (gota a gota) mais ou menos 15-20 minutos, avaliar a tolerância do paciente.
 Ocorrências durante a infusão: qualquer desconforto ou alteração, sensação de aperto retroesternal
e/ou dormência nos lábios em alguns casos – sinais muito comum em re-transfusões muito rápidas.
 Outra complicação: hipoglicemia (ozônio é hipoglicemiante) em pacientes diabéticos e medicados –
Manter soro glicosado 5% á disposição.
 Recomenda-se hidratação 2l /dia e alimentação nutritiva. Não fazer jejum.
 Permanecer na sala até o término da infusão, mesmo cientes que esta via é segura e eficaz.
 Ter conhecimento da técnica e observar as regras e protocolos.

 Ativação da via das pentoses em hemácias, com um possível aumento nas concentrações de 2,3 –
DPG.
 Aumento da concentração de ATP em hemácias
 Melhoria das propriedades reológicas do sangue (correção do fenômeno de Rouleaux)
 Vasodilatação pelo aumento de óxido nítrico e prostaglandinas
 Indução da libertação de citoquinas e componentes celulares
 Estimulação dos sistemas intracelulares de defesa antioxidante
 Melhoria da via glicolítica em hemácias.

ESCOLHA DO ACESSO

INSUFLAÇÃO RETAL
É uma das técnicas mais antigas e segura de aplicação de gás e provou a sua eficácia terapêutica em
diversas especialidades. Toleram bem as crianças, adultos e idosos e pacientes com veias fragéis e de
difícil acesso venoso.
Consiste na introdução de uma sonda retal em que a mistura gasosa é insuflada com auxilio de uma
seringa, em doses terapêuticas de acordo com o efeito ou condição a ser tratada (posição decúbito E).
Indicações:Patologias locais como a constituição intestinal crônica, colite ulcerativa, doenças de
Crohn, proctite (fase 1-2), fístulas e fissuras anais e câncer retal.
 Para efeito sistêmico adjuvante em oncologia, doenças autoimunes, patologias hepáticas,
insuficiência circulatória e terapia antienvelhecimento.
Ozônio:
Via Retal
Ação local e
sistêmica
Atividade
antioxidante
Produção reativa de
oxigênio (ROS)
Produtos de
peroxidação de lipídica
(LOPs)
Absorção
circulação
sistêmica
Efeitos
terapêuticos

Insuflação Retal
A maioria dos pacientes tolera esse procedimento muito bem, especialmente se as doses forem
progressivas para efeitos terapêuticos adequados. A aplicação retal induz efeito local e sistêmico e NÃO é
conveniente atingir concentrações acima de 40ug/ml para não causar danos graves e irreversíveis para a
mucosa retal.
Imagem esquemática da transferência de O3 / O2 no lúmen do
cólon para a submucosa. Ambos os gases são dissolvidos na
camada de mucosa luminal onde O3 imediatamente reage e
se decompõe em ROS e LOPs. Estes compostos são
absorvidos juntamente com água através do sistema linfático e
capilares venosos na submucosa, abaixo da mucosa muscular.

Recomendações e Procedimentos
Insuflação Retal
Recomendações:
 Insuflar o gás lentamente (2-3 min) para não estimular excessivamente o
peristaltismo e provocar a defecação rápida antes do ozônio ser absorvido
adequadamente.
 O paciente deverá fazer a aplicação preferencialmente com o intestino limpo (após
defecação ou enema), para melhorar a absorção do gás. A matéria fecal interferi
com a dose desejada.
Procedimento:
 Selecionar a concentração de ozônio desejada e encher uma seringa de 60 ml.
 Com o paciente deitado em decúbito lateral, introduzir a sonda (retal ou uretral,
sempre lubrificar antes). Introduzir 1/3 do tamanho total da sonda.
 Encaixar a seringa com ozônio na sonda e introduzir o gás lentamente.
 Caso necessite um volume maior, encher novamente a seringa e introduzir no
paciente (ou deixar mais seringas preparadas de uma só vez). Na troca de seringas,
manter a sonda fechada para que o gás não escape.
 Não contaminar a seringa por contato com secreções fecais.

OZONIOTERAPIA BÁSICO E AVANÇADO
Recomendações e Procedimentos
Insuflação Retal

Exemplo de Esquema de tratamento
Insuflação Retal
O volume do gás a ser aplicado é
variável, varia entre 100 e 300 ml por
sessão. Vários estudos indicam que é
possível obter resultados semelhantes
ao da hemoterapia maior, porém com
maior numero de sessões.

INSUFLAÇÃO VAGINAL
Considerando a velocidade do fluxo capilar, bem como o fato de a vagina ser
um receptáculo amplo, limpo, úmido e bem vascularizado, a insuflação
vaginal é considerada uma via sistêmica e muito eficaz.
Concentrações de ozônio de (10-30) μg / mL e um volume entre (1-2) L a uma
taxa de fluxo contínua de 0,1 L / min a 0,2 L / min por 10 min são utilizados.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROCEDIMENTO
Uma lavagem vaginal com água ozonizada deve ser realizada previamente.
Para esta aplicação, são necessários um dispositivo destruidor de ozônio e
um dispositivo vaginal especial para obter a distribuição igual adequada e
segura do gás nas dobras da mucosa vaginal.

LAVAGEM VAGINAL COM ÁGUA OZONIZADA

RECOMENDO O USO DE ÓLEO DE COCO OZONIZADO APÓS OZONIZAÇÃO DEVIDO AO EFEITO
DE SECURA DO OZÔNIO NA MUCOSA VAGINAL.

INSUFLAÇÃO VESICO URETRAL
Para a insuflação vesico uretral, é aconselhável não usar gás diretamente, deve-se
irrigar com água bidestilada ozonizada; pois a membrana da mucosa vesical é
sensível demais às propriedades oxidativas do ozônio, especialmente na cistite
intersticial. Somente no caso de fibrose cística é que se deve insuflar o gás.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROCEDIMENTO
Ozonize 500 ml de água bidestilada com 40 μg / ml.,durante 05 minutos em fluxo
contínuo.
Passe a sonda vesical de alivio com todas as tecnicas assepticas.
Prossiga para irrigar com todos os 500 mls deixando 50 ml de água ozonizada dentro da
bexiga no final do procedimento.

INSUFLAÇÃO VESICO URETRAL
TODO MATERIAL UTILIZADO DEVE SER LIVRE DE LÁTEX

OZONIOTERAPIA MENOR ou Auto-hemoterapia menor (AHT menor)
É uma pequena quantidade de sangue venoso coletada do paciente, misturada com Ozônio, e
reinfundida por via intramuscular.
Procedimento: Coleta-se uma seringa de 20 ml, com 5 ml de ozônio, concentração de ozônio de 20 a
40ug/ml e aspira-se de 5 a 7 ml de sangue.
Agitar por um minuto e subsequente injetar por via intramuscular. Pode ser injetado menos quantidade
da mistura (cerca de 3 ml). Injeta-se somente o sangue, pois o ozônio já reagiu com o sangue.
Ação Local:
 Fibrinólise: Reabsorção do soro via vasos linfáticos e uma reação inflamatória estéril.
 Liberação de composto quimiotácticos para o local da injeção, que irão estimular a infiltração local de
monócitos e neutrófilos, sendo as hemácias hemolizadas removidas, bem como as proteínas
desnaturadas. Estes leucócitos ativados podem liberar interferons e interleucinas localmente, ou ao
longo do sistema linfático, promovendo regulação da resposta fisiológica ás citocinas.

Os casos conhecidos de efeitos graves não foram
causados pelo gás ozônio mas por PRÁTICAS
INADEQUADAS.

Exemplo de Esquema de tratamento
Ozonioterapia Auricular
A terapia de ozônio com insuflação de ouvido é mais
efetiva para todas as condições de traumatismo de
olhos, orelhas, nariz e cérebro. Alimenta o oxigênio
diretamente para o cérebro passando pelas membranas
e mucosas. Você pode sentir a diferença em um minuto
durante uma sessão de terapia.

INDICAÇÕES DE INSUFLAÇÃO DE OZÔNIO NO OUVIDO
Ozonioterapia Auricular
 Sinusite - Zumbido no ouvido - Resfriados
 Retinite pigmentosa - Degeneração macular - Gripe
 Infecções de ouvido - Alzheimer - Bronquite
 Otites - Parkinson - Asma
 Mastoidite - Câncer no cérebro
 Problemas de audição causados por cândida.

Vias de Aplicação
Bag com Ozônio (aplicação tópico)
Bolsa de Ozônio (Bagging ou bag)
Aplicação da mistura gasosa oxigênio/ozônio em bota plástica de baixa pressão (“bota Rokitansky) de material
resistente ao ozônio.
O método transcutâneo de exposição das lesões á mistura gasosa de oxigênio/ozônio é o método mais
indicado para infecções tópicas profundas e extensas. Assim, associando com outras formas de tratamento de
feridas (curativos biocompatíveis, limpeza de ferimento e enzimas). Orienta-se seguir os protocolos atuais.
O efeito hiperêmico contribui para o processo de cicatrização.
Nas ulceras infectadas recomenda-se aplicação em concentrações mais elevadas (60ug/ml), após
umedecimento prévio da área a ser tratada. Com o objetivo de aumentar o efeito oxidativo sobre o tecido
necrosado. Produzindo a “limpeza do ferimento”, isto é epitelização e granulação.
EFEITO MICROBICIDA E INATIVAÇÃO DE VÍRUS (Já ocorre em concentrações mais baixas <40ug/ml).
FERIDA COM INÍCIO DA CICATRIZAÇÃO a concentração deve ser reduzida (<20ug/ml), fazendo uso total do
efeito metabolicamente estimulador da mistura gasosa oxigênio/ozônio á medida que o processo de
cicatrização evolui. Associar com outros tratamentos conforme os protocolos atuais de tratamento de lesões.

Indicações
Auto-hemoterapia menor (AHT menor)
 Como auto vacina para estimular o sistema imunológico.
 Doenças auto imunes, doenças circulatórias, DPOC – enfisema, feridas,
urticárias, eczema, fibromialgia, esclerodermia, furunculose, herpes, has,
neuralgia pós herpética, acne, dermatite atópica, psoríase, alergias,
câncer, diabetes, revitalização de pacientes com doenças debilitantes
crônicas e como terapia adjuvante em pacientes com câncer.

Técnica
Material Necessário
 Bag para aplicação tópica
 Micropore, esparadrapo, fita para vedar
 Mangueira de silicone (extensão ou sondas de calibre maior)
 Gerador de Ozônio médico com bomba de vácuo
Técnica:
 O paciente deve estar sentado ou deitado e a área onde será feita a aplicação,
exposta.
 Realizar a assepsia do local (com água ozonizada ou soro fisiológico)
onde a lesão está presente com a pele ainda úmida, colocar o membro afetado no Bag.
 Vedar bem o bag (a bolsa deve ficar hermeticamente fechada)
 Conectar a ponta do tubo do bag com um filtro no bocal de vácuo do equipamento
e acionar o vácuo; aguardar o sistema de vácuo retirar o ardo bag.

Técnica
Técnica:
 Quando o ar do bag tiver sido retirado, desligar o vácuo e então o bag poderá receber a mistura
oxigênio/ozônio.
 Ligar o gerador de ozônio e ajustar a concentração conforme avaliação da lesão. Uma extremidade do
tubo do bag fica conectada na saída do gás ozônico e a outra fica dentro do saco plástico.
 Depois que a bolsa estiver preenchida com a mistura gasosa, desligar o gerador e fechar o bag. Se
naõ houver dispositivo específico no bag, pode ser colocada uma pinça tipo kelly para clampear a
extensão.
 Deixar a mistura gasosa oxigêio/ozônio agir sobre o local entre 15 e 30 minutos em cada sessão.
 Depois de atingido o tempo de execução, conecta-se novamente o tubo no sistema de vácuo do
gerador, retirando-se assim toda mistura gasosa oxigênio/ozônio (neste caso o vácuo do equipamento
está ligado a um sistema catalisador, que converte ozônio em oxigênio). Utilizar sempre filtro no bocal
do vácuo para evitar contaminação e entupimento do sistema.
 Ao final do procedimento, remover o bag e então proceder o curativo, de preferência com óleo
ozonizado.

Exemplo de Critérios para seleção da concentração
Representação esquemática da ação do ozônio sobre a pele
para o tratamento local. O ozônio dissolve na camada
hidrolipídica cobrindo a parte exterior do estrato córneo, para
reagir imediatamente com os ácidos graxos insaturados,
gerando ROS e LOPs. Estes compostos podem ser parcialmente
absorvidos através da barreira transdérmica e facilitada pela
vasodilatação induzida pela bolsa ou sauna. Ambos capilares e
vasos linfáticos e venosos transferem ROS e LOPS para a
circulação geral, induzindo efeitos sistêmicos

Exemplo de Critérios para seleção da concentração

Vias de Aplicação
Injeções intra-articulares, periarticulares, paravertebrais e
subcutâneas
É injetado diretamente na articulação ou na musculatura paravertebral ou periarticular.
Ozônio: volume 1-15 ml (dependendo do tamanho da articulação).
Concentração: 10-20 mg/l.
Principais Indicações:
 Aparelho locomotor: artrose, artrite reumatoide, e outras artrites autoimunes, bursites, sinovites,
fasciítes, tendinoses estenosantes, fibromialgia, mialgias, hérnia de disco e radiculopatias
compressivas, síndrome do canal estreito, síndrome do túnel do carpo e outras neuropatias periféricas
compressivas, tratamento local de processos sépticos, síndromes miofasciais, condromalácias,
desordens dos ombros, desordens dos joelhos, com ou sem alterações ósseas, ponto gatilho
doloroso.
Mecanismo de ação:
Ação do ozônio nas doenças articulares – Segundo Bocci (1998): Quando o ozônio se dissolve no líquido
sinovial, reage com proteínas livres, enzimas, proteoglicanos e condrócitos, podendo produzir:

Vias de Aplicação
subcutâneas
• Inativação e inibição da liberação de enzimas proteolíticas e de radicais livres endógenos
• Estimulação da produção de condrócitos e fibroblastos, com aumento da síntese de matriz
extracelular e possivelmente da cartilagem articular.
• Indução da síntese de enzimas antioxidantes (SOD, GSH-Pxs, e catalase) com resposta adaptativa
ao stress oxidativo crônico (e ao ozônio)
• Inibição da liberação de bradicinina e da síntese de prostaglandinas inflamatórias, com reabsorção
do edema e alívio da dor.
• Aumento da liberação do receptor solúvel da IL-1, ou de outros receptores solúveis e antagonistas
capazes de neutralizar IL-1, IL-8, IL-12, IL-15, e TNF alfa (fator de necrose tumoral alfa), todos
possíveis envolvidos no mecanismo da dor e inflamação.
• Liberação de citocinas imunossupressoras como TGF-beta 1 e IL-10, que podem inibir a inflamação
(Free Radic Biol Med 1998).
• TGF-beta 1 modula a expressão de integrinas e estimula a síntese de matrizes proteicas, como
colágeno e glicosaminoglicanos, explicando o longo período de remissão das dores.

Vias de Aplicação
subcutâneas
Fisiopatologia das Artralgias
 Adelgaçamento ou destruição da cartilagem articular
 Aumento na degradação da matriz cartilaginosa devido às colagenases e proteoglicanases
 Aumento significativo na produção de prostaglandinas, IL-1 e TNFα
Ação do Ozônio nas Artralgias
 Inibição na liberação de enzimas proteolíticas
 Estimulação da proliferação de condrócitos e fibroblastos com aumento na síntese de matriz
cartilaginosa
 Inibição na liberação de bradicinina e prostaglandina inflamatória
 Liberação de citocinas imunossupressivas como TGF-β1 e IL-10 (Trippel 1995; Scully 1997)

Vias de Aplicação
subcutâneas
Aplicação intra-articular – Joelho

Vias de Aplicação
subcutâneas
Aplicação intra-articular – Ombro

Vias de Aplicação
subcutâneas
Aplicação subcutânea

Vias de Aplicação
subcutâneas
Aplicação paravertebral : Ponto de aplicação (hérnia de disco)

Vias de Aplicação
subcutâneas
Aplicação em Pontos Gatilho
• Técnica indireta no tratamento das mialgias lombares secundárias.
• Os pontos são correspondentes aos metâmeros da hérnia discal (Bocci 1998)

Efeito da ozonioterapia na Oxigenação muscular
 Produz stress oxidativo transitório, compensado com formação de antioxidantes sanguíneos (up-
regulation) (Bocci, 1996; Leon et al. 1998)
 A liberação de substâncias como adenosina, óxido nítrico e prostaglandinas pode atuar sobre a
microcirculação, levando à diminuição da resistência vascular (Giuntta et all 2001)
 Músculo mal oxigenados apresentam aumento de até 50% no pO2 muscular, mantido até 48 h após
(Clavo et al. Effect of ozone therapy on muscle oxygenation. J Altern Complement Med. 2003)
Doenças Reumáticas
 Degeneração cartilaginosa e erosão do osso justa-articular parece se dever-se principalmente a
presença de TNFα (Feldman 2001)
 O ozônio provoca um aumento do fluxo de O2 nas regiões inflamadas e oxidação de mediadores
algogênicos (Riva Sanseverino 1989)
 O ozônio, através de seus metabólitos – ROS e LOPs – ativa a enzima superóxido dismutase e
catalase, que são antioxidantes endógenos, varredores de radicais livre presente em processos
inflamatórios crônicos e também responsáveis pelos danos teciduais.

Água Ozonizada
A água ozonizada possui amplo espectro germicida agindo sobre o vírus, fungos e
bactérias.
É considerado hoje um potencial agente antimicrobiano tópico, com efeitos
cicatrizantes.
O valor da meia vida (t1/2) é de aproximadamente 10 horas em água bidestilada,
80 minutos na água desmineralizada (condutividade 1,35ms//cm) e apenas cerca
de 20 minutos em água destilada.
Tempo de saturação em água bidestilada: depende da pressão e temperatura,
obtém-se a concentração máxima aos 5 minutos.
Tempo de decomposição de ozônio na água: depende da temperatura e da
pureza da água.
Parede
celular da
bactéria
Penetração
no interior da
célula
Oxidação dos
aminoácidos
e ácidos
nucléicos
A decomposição do
ozônio em meio aquoso
depende:
 Qualidade da água
 Valor da temperatura
 PH

Método para obtenção de água ozonizada
Para a modalidade de Ozonioterapia tópica, a água ozonizada pode ser obtida de duas formas: com
equipamento que convertem automaticamente o oxigênio do ar e incorporam o gás ozônio na água,
denominados hidro-ozonoterapia e com equipamento geradores de ozônio que convertem oxigênio
puro engarrafado em ozônio, em concentrações definidas.
Técnica para obtenção de água ozonizada de uso clínico (irrigação):
 Preencha o recipiente com água até o volume do recipiente a OBS: As características de
ozonização serão alteradas conforme a qualidade de água; para atingir maior concentração de
ozônio dissolvido, utilize água bidestilada ou água para injeção.
 Conecte o tubo de entrada de O3 na saída de ozônio do gerador OBS: o tubo de entrada de O3 é o
que tem o borbulhador de gás
 Verifique se o tubo de saída do excesso de gás está corretamente conectado no catalisador
 Ligue o gerador de ozônio, selecione a concentração de 40µg/ml (por exemplo) e deixe ozonizar por
5 minutos; se desejar água com menor residual de ozônio, utilize concentração menor.
 Desligue o gerador de ozônio. A água pode ser utilizada.

Método para obtenção de água ozonizada
Concentração Ideal
A concentração da saturação de O3 na água é proporcional a sua concentração
A concentração máxima é atingida após 5 minutos de borbulhamento, sendo alcançadas as
seguintes concentrações:
Importante que o sistema tenha um difusor de microbolhas e um catalisador. O uso do
catalisador é de extrema importância, pois todo excesso de ozônio que não é absorvido
pela água será catalisado a oxigênio, evitando a inalação excessiva do gás.
Frequência: a irrigação pode ser realizada todas vez que houver necessidade de assepsia local
de ferida ou lesões.
Concentração do ozônio produzido pelo
gerador
Concentração do ozônio absorvido pela água bidestilada
5 µg/ml 2,0 ppm
20 µg/ml 5,0 ppm
40 µg/ml 8,0 ppm

Óleo Ozonizado
Potente ação antimicrobiana.
Os princípios ativos resultantes do processo de ozonização: hidroperóxidos e outros produtos de
peróxidação lipídica, possuem propriedades germicidas inespecíficas e agem de modo satisfatório
sobre o processo de cicatrização.
Principais mecanismo de ação está relacionada a atividade, altamente oxidativa, sendo um agente
potencialmente biocida, atuando contra fungos, bactérias e vírus.
Quando administrado no sistema biológico, exerce ação estimulante sobre o sistema circulatório e
imunológico, tendo efeitos reparativos.
Efeitos benéficos em situações como: dificuldade de cicatrização, micoses, úlceras, osteomielites,
pós operatório de cirurgias anorretais, herpes, e etc.

Óleo Ozonizado
Ações principais
 Intensa atividade germicida (fungos, bactérias e vírus)
 Ativação da microcirculação
 Melhora do metabolismo celular do oxigênios
 Estimulação do crescimento do tecido de granulação, como epitelização e revitalização
do tecido epitelial.
Indicações do óleo ozonizado (considerar índice de peróxidos)
 Herpes Simples Labial Recorrente
 Escaras, fistulas e feridas pós-cirúrgicas
 Úlceras de difícil cicatrização (insuficiência venosa ou arterial)
 Infecções vulvo –vaginais
 Otite externa crônica
 Onicomicose
 Epidermofitose, Tinea Pedis
Não relacionadas com processos
infecciosos:
 Atenuação de rugas
 Dermatites e machas de pele
 Queimaduras

Óleo Ozonizado
Principais Indicações do óleo ozonizado para uso humano e animal:
 Combate bactérias, fungos e vírus;
 Diminui o tempo de cicatrização em escaras de decúbito e feridas de diabéticos – pé diabéticos
 Diminuição da celulite, gordura localizada e das estrias, melhorando a drenagem linfática;
 Suaviza rugas e cicatrizes devido a estimulação da produção de colágeno;
 Indicação para assaduras, queimaduras e cortes; devido a seu efeito regenerativo, cicatrizante e
anti-inflamatório;
 Varizes: ativa a micro circulação local , além de diminuir a dor;
 Acelera recuperação de lesões por traumas e melhora a performance em atletas, pois otimiza a
reabsorção de acidose láctica;
 Ameniza dores articulares e musculoesqueléticas;
 Auxilio ao tratamento de herpes simples e herpes-zoster;
 Auxilia no tratamento contra acne, eczema e psoríase;

Óleo Ozonizado
Principais Indicações do óleo ozonizado para uso humano e animal:
 Auxilia no clareamento de olheiras, de manchas na pele e também em pós-operatórios;
 Picadas de insetos;
 Micose de unha;
 Dermatite atópica;
 Clareamento dentário;
 Clareamento dentário, tratamento de gengivites, periodontites, prevenção contra cáries e tártaro:
usando somente o óleo na escovação;
 Auxilia em estomatites (por exemplo: aftas);
 Pode ser usado como desodorante natural e hidratante facial;
 Atua como um destruidor de radicais livres sobre toxinas nocivas;
 Auxilia no tratamento de hemorroidas e patologias ginecológicas (vaginites);
 Auxilia no fortalecimento e crescimento dos cabelos.

Aplicação de Ozônio Vaginal (Insuflação vaginal)
Elimina micro-organismo patogênico e oportunista, recuperando o equilíbrio imunológico.
Indicações:
Doenças inflamatórias de trato genital, colpite, vaginose bacteriana, vulvovaginite recorrente, candidíase de
repetição.
Vias de administração
 Irrigações vaginais com água ozonizada
 Insuflações vaginais com mistura de ozônio e oxigênio
 Aplicações de óleo ozonizado (emborcação/ absorvente interno embebido em óleo ozonizado)
 Instilação vaginal durante 10 dias com água ozonizada em 20µg/ml, seguindo de aplicação do gás, a uma
concentração de 20 µg/ml, durante 10 minutos. Utilizar um espéculo vaginal para a instilação.
Na Rússia, foi desenvolvido um dispositivo vaginal que garante maior contato com o epitélio, seguro e sem haver
fuga de gás na atmosfera.
Outros profissionais utilizam um bocal especial para o espéculo vaginal.
Orienta-se antes da insuflação, lavagem com água destilada ozonizada.

Aplicações Terapêuticas e Indicações
Atividades Práticas

Agradecimentos
(92) 99493-8128
@divino3zonio
divinozonio

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