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ÉTICA – CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES
• DEFINIÇÃO 1: Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em
sociedade
• DEFINIÇÃO 2: Ética é o conjunto de normas de comportamento e formas
de vida através das quais o homem tende a realizar o valor do bem.
• OBSERVAÇÕES
• 1.- É ciência: Tem (a) objeto de estudo (a moral, moral positiva, o bem),
(b) leis e
método próprio;
• 2.- Etimologia: ethos (grego) = costumes {(mos, mores (latim)--> moral)};
• 3.- Moral: É um dos aspectos do comportamento humano;
*(Outros: jurídico, social, alimentar, etc.)
*É um conjunto de regras de comportamento próprias de uma cultura.
• 4.- A ética vai além da moral: procura os princípios fundamentais do
comporta-
mento humano (J. R. Nalini).
• Lei de ouro da ética:
• Não faça ao outro o que não queres que o outro faça a ti (atitude
passiva).
• Faça ao outro o que queres que o outro faça a ti (Atitude pró-ativa).
• Kant: "Vive de tal forma que a máxima de teu agir possa por ti ser
querida como lei universal"
• O todo da ética é integrado pela Deontologia e pela Diceologia
(Paulo L. Netto Lobo - “Comentários ao estudo da Advocacia”, Ed.
Brasília Jurídica, 1966).
• DEONTOLOGIA: Ramo da ética que trata dos deveres (ex.: códigos
de ética).
• DICEOLOGIA: Ramo da ética que cuida dos direitos.
Desafios Contemporâneos: Ética e Moral
ÉTICA E MORAL DIFERENÇAS
ETICA MORAL
PERMANENTE TEMPORAL
UNIVERSAL CULTURAL
REGRA CONDUTA DE REGRA
TEORIA PRÁTICA
PRINCÍPIOS
ASPECTOS DE CONDUTA
ESPECÍFICOS
• CLASSIFICAÇÕES DA ÉTICA
• A) Quanto ao resultado do comportamento:
1 – Ética absoluta (apriorística);
2 – Ética relativa (factual, experimental).
• B) Quanto ao aspecto histórico (sobretudo ocidental):
1 – Ética empírica (em contraste com a ética racionalista)
2 – Ética dos bens
3 – Ética formal
4 – Ética de valores
• CLASSIFICAÇÕES DA ÉTICA= Quadro Geral
• A) Quanto ao resultado do comportamento:
1 – Ética absoluta (apriorística);
2 – Ética relativa (factual, experimental).
B) Quanto ao aspecto histórico (sobretudo ocidental):
1 – Ética empírica: Anarquista - Utilitarista - Ceticista - Subjetivista
2 – Ética dos bens: Socrática - Platônica - Aristotélica - Epicurista - Estóica
3 – Ética formal
4 – Ética de valores
• Ética dos bens
PRINCÍPIO BÁSICO: Existe um “bem supremo” a
nortear os comportamento. Ele é o fim de
todos os meios.
Bens possíveis:
a) A Felicidade (grego: eudemonia; (eu = bom) +
demonia (= espírito)). Originou a corrente dos
eudemonistas, como Aristóteles.
b) A Virtude ou a prática do bem: A finalidade última
do homem está em ser bom, virtuoso e não em
ser feliz. Originou os idealistas.
c) O Prazer (sensual, intelectual, artístico, etc.).
Originou a corrente dos hedonistas (ver
cínicos).
d) A Sabedoria.
OBS.: Há correntes mistas como
Eudemonismo idealista
(virtude é o meio, felicidade o fim);
Eudemonismo hedonista
(o prazer é o meio)
Questões relacionadas à moral e à ética
1. Problemas no atual contexto sócio-político-econômico.
a) Perda dos valores:
- honestidade.
- sabedoria.
- sensibilidade
- semelhança e alteridade.
Relação entre ética e moral
A moral e a ética não são um conjunto de verdades fixas e
imutáveis; ambas apresentam um caráter histórico.
Ética
Julgamento da validade das morais. “A ética é
uma reflexão crítica sobre a moralidade”.
“Mas ela não é puramente teoria. A ética é um
conjunto de princípios e disposições voltados
para a ação, historicamente produzido, cujo
objetivo é balizar as ações humanas. A ética
existe como uma referência para os seres
humanos em sociedade, de modo tal que a
sociedade possa se tornar cada vez mais
humana”.
Moral
Regulação dos valores e comportamentos
considerados legítimos por uma
determinada sociedade, um povo, uma
religião, tradição cultural etc.
Fenômeno social particular, sem o
compromisso com a universalidade.
Em síntese
Tarefas da Ética
- Principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural
da humanidade.
- Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios
humanitários fundamentais comuns a todos os povos,
nações, religiões etc, a humanidade já teria se
despedaçado até a auto-destruição.
- Ethos: ética em grego. Designa a morada humana.
Significa tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o
ambiente para que seja uma morada saudável:
materialmente sustentável, psicologicamente integrada e
espiritualmente fecunda.
- Ética e convivência humana:
Há necessidade de ética porque há o outro
ser humano. A atitude ética é uma atitude
de amor pela humanidade.
- Ética e educação:
“Toda educação é uma ação interativa: faz-
se mediante informações, comunicação,
diálogo entre seres humanos. Em toda
educação há um outro em relação. Em
toda educação, por tudo isso, a ética está
implicada”.
MORAL
A moral cuida dos deveres que impomos a nós mesmos,
independentemente de qualquer recompensa ou sanção esperada, ou até
de toda esperança, conforme Comte-Sponville (Dicionário Filosófico).
• O homem pratica atos de duas naturezas:
atos do homem e atos humanos.
Atos do homem são os praticados pelo homem na sua condição biológica.
Portanto, independem da sua liberdade e da sua vontade. Não são
estudados pela moral.
Atos humanos são os que o homem pratica por sua vontade e usando a sua
liberdade. São alcançados pela moral. Necessitam da educação.
OBJETO DA MORAL
1. Material: a ação humana livre e consciente.
2. Formal: a ação humana como valor necessário
para alcançar, nos planos pessoal e social, as
aspirações mais profundas do ser humano, ditadas
pela ração.
EXIGÊNCIAS DA MORAL
- Para que a ação seja livre, consciente e alcançada pela
moral, deve realizar valores e requer capacidades do agente.
Entre os valores destacam-se a Justiça e o Direito.
- As capacidades são três:
- discernir retamente entre o bem e o mal;
- escolher e determinar-se;
- responder pelos atos praticados e por suas
consequências perante si e perante os outros.
OS NOVE DEVERES
MORAIS BÁSICOS
• Sinceridade
• Urbanidade
• Coragem
• Perfectibilidade
• Moderação
• Justiça
• Obediência
• Diligência
• Humanidade
OS QUATRO DEVERES MORAIS
COMPLEMENTARES
• 1. dar exemplo de cumprimento dos deveres morais básicos
da cidadania como a justiça, a honradez e a disciplina.
• 2. ser homem de ação e valor positivo na sociedade ou seja,
agir construtivamente de modo a incutir nas pessoas o amor
ao trabalho, à honestidade e à harmonia entre as pessoas
• viver com inteligência: não generalizar sem base, procurar
pensar por si, aceitar as razões alheias quando estiver errado
e integrar os problemas no respectivo conjunto.
• repudiar corajosamente o vício e o erro: promover os meios
adequados para corrigi-los e puni-los, quando necessário.
Públio Siro (85-43 a C): “Quem decide praticar o
mal, encontra sempre um pretexto”.
OS 4 DEVERES MORAIS DOS
QUE EXERCEM O PODER
• 1. admitir que toda decisão deve
ter uma base ética e ser obedecida
por todos;
• 2 cumprir e fazer cumprir as
normas e decisões fundadas nessa
base ética;
• 3. preparar novos dirigentes dos
setores sob sua responsabilidade;
• 4. respeitar os outros dirigentes e
facilitar-lhes o cumprimento das
respectivas funções
O QUINTO DEVER MORAL DOS
QUE EXERCEM O PODER
• 5. Afastar as pessoas que,
por vontade própria, se
apartem da base ética, de
modo a impedir que o mau
exemplo frutifique,
incentivando os perversos e
vitimando os honestos.
CONCLUSÕES SOBRE OS DEVERES MORAIS
• 1. No plano ético, a idade cronológica não mede o homem. Ele é
pesado e medido pela maneira como cumpre o seu dever.
• Conforme diziam os romanos, na vida os anos não são contados, mas
pesados (non numerantur sed ponderantur).
• 2. No plano da vida diária, o homem deve agir sempre conforme a
sua ciência e a consciência.
• Juvenal (60-130):”O plano ético reúne todas as virtudes que
compõem o homem de bem”
A CONSCIÊNCIA
• Conceito: faculdade que tem o
homem de conhecer imediatamente o
valor moral dos seus atos interiores.
• Origem do vocábulo: cum (latim) +
syneidesis (grego) = ciência
compartida com outro.
• Espécies:
• Consciência moral: julgamento
interno que cada pessoa faz dos
próprios atos e dos atos praticados,
ou não, por outras pessoas.
• Consciência psicológica: julgamento
ou intuição do que se passa em nós
ou fora de nós.
A CONSCIÊNCIA MORAL:
FUNDAMENTO E OBJETIVO
Fundamento: É’ julgamento fundado em valores e
no conjunto das potencialidades de cada ser
humano para qualificar a bondade e a malícia de
determinado ato praticado ou a praticar.
Qual o objetivo? Conhecer as ações da própria
pessoa para dizer ao homem o que deve fazer, ou
não fazer, com base em reflexão prudente, análise
crítica e responsabilidade.
AS SEIS VARIAÇÕES DA CONSCIÊNCIA MORAL
• 1. Consciência certa
• 2. Consciência ignorante
• 3. Consciência duvidosa
• 4. Consciência larga
• 5. Consciência escrupulosa
• 6. Consciência provável
Variações da consciência moral
1. Consciência certa: distingue com clareza, mediante análise crítica e
reflexão prudente, o lícito e o ilícito, o bem e o mal, o que fazer e não
fazer.
2. Consciência ignorante: não sabe distinguir adequadamente entre o
lícito e o ilícito, entre o bem e o mal, como os irresponsáveis e os
loucos.
3. Consciência duvidosa: insegura, hesitante e repleta de dúvidas no agir, no
escolher e no decidir. Tem dúvidas existenciais.
4. Consciência larga: julga boa qualquer ação sem analisá-la.
5. Consciência escrupulosa: julga sem analisar toda conduta ilegal, proibida,
imoral ou ilícita.
6. Consciência provável: julga lícita toda conduta embora saiba que pode
estar errada, afirmando ser possível ou parece ser.
A CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL
• O que é? Maneira peculiar de uma profissão analisar, interpretar e
julgar os problemas deontológicos.
• O que cria? Uma forma individual ou grupal de analisar o que está
conforme ou não com os parâmetros éticos da pessoa ou do grupo.
Portanto, a consciência profissional confere capacidade de julgar e
medir a prática dos atos sociais.
A LIBERDADE COMO
FUNDAMENTO DA
MORAL
• capacidade que tem o homem de
autodeterminar-se em cada situação
concreta ante a multiplicidade de
alternativas oferecidas. É própria do
homem como ser racional e consciente.
Por ela, o homem ascende no plano
moral, livre de coação provinda do
grupo social
• Jubert, Joseph (1754-1824): “Não fazer
o que se quer, mas aquilo que é julgado
melhor”.
AS QUATRO ESPECIES
DE LIBERDADE
• 1. LIBERDADE FÍSICA
• 2 LIBERDADE CIVIL OU POLÍTICA
• 3. LIBERDADE DO QUERER
• 4. LIBERDADE VIVENCIAL
LIBERDADE FÍSICA E LIBERDADE CIVIL OU POLÍTICA
• 1 – liberdade física: poder de ir e vir
a seu talante. Constitucionalmente é
garantida por “hábeas corpus”. Não
há liberdade física total. Todavia não
se confundem a liberdade do viajante
que, por opção, limitou a sua
liberdade com a liberdade do preso,
que sofre restrições em virtude de
um crime cometido.
• 2 – liberdade civil ou política: poder
de fazer tudo o que se quer, salvo as
limitações impostas por norma
jurídica impositiva.
AS LIBERDADES DO QUERER E A VIVENCIAL
• A liberdade do querer: poder
de se determinar por si
mesmo, sem pressões
interiores e exteriores.
• Por essa capacidade, o homem
ascende no plano moral.
• A liberdade vivencial: poder
de realizar o seu próprio
projeto de vida, inclusive o de
se aperfeiçoar.
Referências
BOFF, Leonardo. Ethos mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Brasília: Letra Viva, 2000.
BOFF, Leonardo. Ética e Moral: a busca de fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2004.
• Camargo, Marculino. Fundamentos da Ética Geral e Profissional. 3ª. Ed. Vozes.Petrópolis. 2002.
• COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
• Lima Vaz, Henrique Cláudio de. Ética e Direito. Coletânea organizada por Claudia Toledo e Luiz
Moreira. Loyola. S. Paulo.2002.
• Ferreira, Maria A. Brochardo. Consciência Moral e Consciência Jurídica. Mandamentos. Belo
Horizonte. 2002.
• Derisi, Octavio Nicolas. Valores Básicos para a construção de uma Sociedade Realmente Humana.
Mundo Cultural. S. Paulo. 1977.
SEGUNDO, Juan Luis. Que Mundo? Que Homem? Que Deus?. Aproximações entre Ciência, Filosofia e
Teologia. São Paulo: Paulinas, 1995.
SANCHEZ VÁSQUEZ. Adolfo. Ética. 24ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

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Ética e moral desafios contemporâneos

  • 1. ÉTICA – CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES • DEFINIÇÃO 1: Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade • DEFINIÇÃO 2: Ética é o conjunto de normas de comportamento e formas de vida através das quais o homem tende a realizar o valor do bem. • OBSERVAÇÕES • 1.- É ciência: Tem (a) objeto de estudo (a moral, moral positiva, o bem), (b) leis e método próprio; • 2.- Etimologia: ethos (grego) = costumes {(mos, mores (latim)--> moral)}; • 3.- Moral: É um dos aspectos do comportamento humano; *(Outros: jurídico, social, alimentar, etc.) *É um conjunto de regras de comportamento próprias de uma cultura. • 4.- A ética vai além da moral: procura os princípios fundamentais do comporta- mento humano (J. R. Nalini). • Lei de ouro da ética: • Não faça ao outro o que não queres que o outro faça a ti (atitude passiva). • Faça ao outro o que queres que o outro faça a ti (Atitude pró-ativa). • Kant: "Vive de tal forma que a máxima de teu agir possa por ti ser querida como lei universal" • O todo da ética é integrado pela Deontologia e pela Diceologia (Paulo L. Netto Lobo - “Comentários ao estudo da Advocacia”, Ed. Brasília Jurídica, 1966). • DEONTOLOGIA: Ramo da ética que trata dos deveres (ex.: códigos de ética). • DICEOLOGIA: Ramo da ética que cuida dos direitos. Desafios Contemporâneos: Ética e Moral
  • 2. ÉTICA E MORAL DIFERENÇAS ETICA MORAL PERMANENTE TEMPORAL UNIVERSAL CULTURAL REGRA CONDUTA DE REGRA TEORIA PRÁTICA PRINCÍPIOS ASPECTOS DE CONDUTA ESPECÍFICOS
  • 3. • CLASSIFICAÇÕES DA ÉTICA • A) Quanto ao resultado do comportamento: 1 – Ética absoluta (apriorística); 2 – Ética relativa (factual, experimental). • B) Quanto ao aspecto histórico (sobretudo ocidental): 1 – Ética empírica (em contraste com a ética racionalista) 2 – Ética dos bens 3 – Ética formal 4 – Ética de valores • CLASSIFICAÇÕES DA ÉTICA= Quadro Geral • A) Quanto ao resultado do comportamento: 1 – Ética absoluta (apriorística); 2 – Ética relativa (factual, experimental). B) Quanto ao aspecto histórico (sobretudo ocidental): 1 – Ética empírica: Anarquista - Utilitarista - Ceticista - Subjetivista 2 – Ética dos bens: Socrática - Platônica - Aristotélica - Epicurista - Estóica 3 – Ética formal 4 – Ética de valores
  • 4. • Ética dos bens PRINCÍPIO BÁSICO: Existe um “bem supremo” a nortear os comportamento. Ele é o fim de todos os meios. Bens possíveis: a) A Felicidade (grego: eudemonia; (eu = bom) + demonia (= espírito)). Originou a corrente dos eudemonistas, como Aristóteles. b) A Virtude ou a prática do bem: A finalidade última do homem está em ser bom, virtuoso e não em ser feliz. Originou os idealistas. c) O Prazer (sensual, intelectual, artístico, etc.). Originou a corrente dos hedonistas (ver cínicos). d) A Sabedoria. OBS.: Há correntes mistas como Eudemonismo idealista (virtude é o meio, felicidade o fim); Eudemonismo hedonista (o prazer é o meio)
  • 5. Questões relacionadas à moral e à ética 1. Problemas no atual contexto sócio-político-econômico. a) Perda dos valores: - honestidade. - sabedoria. - sensibilidade - semelhança e alteridade.
  • 6. Relação entre ética e moral A moral e a ética não são um conjunto de verdades fixas e imutáveis; ambas apresentam um caráter histórico.
  • 7. Ética Julgamento da validade das morais. “A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade”. “Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzido, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana”. Moral Regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, tradição cultural etc. Fenômeno social particular, sem o compromisso com a universalidade. Em síntese
  • 8. Tarefas da Ética - Principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. - Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se despedaçado até a auto-destruição. - Ethos: ética em grego. Designa a morada humana. Significa tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.
  • 9. - Ética e convivência humana: Há necessidade de ética porque há o outro ser humano. A atitude ética é uma atitude de amor pela humanidade. - Ética e educação: “Toda educação é uma ação interativa: faz- se mediante informações, comunicação, diálogo entre seres humanos. Em toda educação há um outro em relação. Em toda educação, por tudo isso, a ética está implicada”.
  • 10. MORAL A moral cuida dos deveres que impomos a nós mesmos, independentemente de qualquer recompensa ou sanção esperada, ou até de toda esperança, conforme Comte-Sponville (Dicionário Filosófico). • O homem pratica atos de duas naturezas: atos do homem e atos humanos. Atos do homem são os praticados pelo homem na sua condição biológica. Portanto, independem da sua liberdade e da sua vontade. Não são estudados pela moral. Atos humanos são os que o homem pratica por sua vontade e usando a sua liberdade. São alcançados pela moral. Necessitam da educação.
  • 11. OBJETO DA MORAL 1. Material: a ação humana livre e consciente. 2. Formal: a ação humana como valor necessário para alcançar, nos planos pessoal e social, as aspirações mais profundas do ser humano, ditadas pela ração.
  • 12. EXIGÊNCIAS DA MORAL - Para que a ação seja livre, consciente e alcançada pela moral, deve realizar valores e requer capacidades do agente. Entre os valores destacam-se a Justiça e o Direito. - As capacidades são três: - discernir retamente entre o bem e o mal; - escolher e determinar-se; - responder pelos atos praticados e por suas consequências perante si e perante os outros.
  • 13. OS NOVE DEVERES MORAIS BÁSICOS • Sinceridade • Urbanidade • Coragem • Perfectibilidade • Moderação • Justiça • Obediência • Diligência • Humanidade OS QUATRO DEVERES MORAIS COMPLEMENTARES • 1. dar exemplo de cumprimento dos deveres morais básicos da cidadania como a justiça, a honradez e a disciplina. • 2. ser homem de ação e valor positivo na sociedade ou seja, agir construtivamente de modo a incutir nas pessoas o amor ao trabalho, à honestidade e à harmonia entre as pessoas • viver com inteligência: não generalizar sem base, procurar pensar por si, aceitar as razões alheias quando estiver errado e integrar os problemas no respectivo conjunto. • repudiar corajosamente o vício e o erro: promover os meios adequados para corrigi-los e puni-los, quando necessário. Públio Siro (85-43 a C): “Quem decide praticar o mal, encontra sempre um pretexto”.
  • 14. OS 4 DEVERES MORAIS DOS QUE EXERCEM O PODER • 1. admitir que toda decisão deve ter uma base ética e ser obedecida por todos; • 2 cumprir e fazer cumprir as normas e decisões fundadas nessa base ética; • 3. preparar novos dirigentes dos setores sob sua responsabilidade; • 4. respeitar os outros dirigentes e facilitar-lhes o cumprimento das respectivas funções O QUINTO DEVER MORAL DOS QUE EXERCEM O PODER • 5. Afastar as pessoas que, por vontade própria, se apartem da base ética, de modo a impedir que o mau exemplo frutifique, incentivando os perversos e vitimando os honestos.
  • 15. CONCLUSÕES SOBRE OS DEVERES MORAIS • 1. No plano ético, a idade cronológica não mede o homem. Ele é pesado e medido pela maneira como cumpre o seu dever. • Conforme diziam os romanos, na vida os anos não são contados, mas pesados (non numerantur sed ponderantur). • 2. No plano da vida diária, o homem deve agir sempre conforme a sua ciência e a consciência. • Juvenal (60-130):”O plano ético reúne todas as virtudes que compõem o homem de bem”
  • 16. A CONSCIÊNCIA • Conceito: faculdade que tem o homem de conhecer imediatamente o valor moral dos seus atos interiores. • Origem do vocábulo: cum (latim) + syneidesis (grego) = ciência compartida com outro. • Espécies: • Consciência moral: julgamento interno que cada pessoa faz dos próprios atos e dos atos praticados, ou não, por outras pessoas. • Consciência psicológica: julgamento ou intuição do que se passa em nós ou fora de nós. A CONSCIÊNCIA MORAL: FUNDAMENTO E OBJETIVO Fundamento: É’ julgamento fundado em valores e no conjunto das potencialidades de cada ser humano para qualificar a bondade e a malícia de determinado ato praticado ou a praticar. Qual o objetivo? Conhecer as ações da própria pessoa para dizer ao homem o que deve fazer, ou não fazer, com base em reflexão prudente, análise crítica e responsabilidade.
  • 17. AS SEIS VARIAÇÕES DA CONSCIÊNCIA MORAL • 1. Consciência certa • 2. Consciência ignorante • 3. Consciência duvidosa • 4. Consciência larga • 5. Consciência escrupulosa • 6. Consciência provável
  • 18. Variações da consciência moral 1. Consciência certa: distingue com clareza, mediante análise crítica e reflexão prudente, o lícito e o ilícito, o bem e o mal, o que fazer e não fazer. 2. Consciência ignorante: não sabe distinguir adequadamente entre o lícito e o ilícito, entre o bem e o mal, como os irresponsáveis e os loucos. 3. Consciência duvidosa: insegura, hesitante e repleta de dúvidas no agir, no escolher e no decidir. Tem dúvidas existenciais. 4. Consciência larga: julga boa qualquer ação sem analisá-la. 5. Consciência escrupulosa: julga sem analisar toda conduta ilegal, proibida, imoral ou ilícita. 6. Consciência provável: julga lícita toda conduta embora saiba que pode estar errada, afirmando ser possível ou parece ser.
  • 19. A CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL • O que é? Maneira peculiar de uma profissão analisar, interpretar e julgar os problemas deontológicos. • O que cria? Uma forma individual ou grupal de analisar o que está conforme ou não com os parâmetros éticos da pessoa ou do grupo. Portanto, a consciência profissional confere capacidade de julgar e medir a prática dos atos sociais.
  • 20. A LIBERDADE COMO FUNDAMENTO DA MORAL • capacidade que tem o homem de autodeterminar-se em cada situação concreta ante a multiplicidade de alternativas oferecidas. É própria do homem como ser racional e consciente. Por ela, o homem ascende no plano moral, livre de coação provinda do grupo social • Jubert, Joseph (1754-1824): “Não fazer o que se quer, mas aquilo que é julgado melhor”. AS QUATRO ESPECIES DE LIBERDADE • 1. LIBERDADE FÍSICA • 2 LIBERDADE CIVIL OU POLÍTICA • 3. LIBERDADE DO QUERER • 4. LIBERDADE VIVENCIAL
  • 21. LIBERDADE FÍSICA E LIBERDADE CIVIL OU POLÍTICA • 1 – liberdade física: poder de ir e vir a seu talante. Constitucionalmente é garantida por “hábeas corpus”. Não há liberdade física total. Todavia não se confundem a liberdade do viajante que, por opção, limitou a sua liberdade com a liberdade do preso, que sofre restrições em virtude de um crime cometido. • 2 – liberdade civil ou política: poder de fazer tudo o que se quer, salvo as limitações impostas por norma jurídica impositiva. AS LIBERDADES DO QUERER E A VIVENCIAL • A liberdade do querer: poder de se determinar por si mesmo, sem pressões interiores e exteriores. • Por essa capacidade, o homem ascende no plano moral. • A liberdade vivencial: poder de realizar o seu próprio projeto de vida, inclusive o de se aperfeiçoar.
  • 22. Referências BOFF, Leonardo. Ethos mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Brasília: Letra Viva, 2000. BOFF, Leonardo. Ética e Moral: a busca de fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2004. • Camargo, Marculino. Fundamentos da Ética Geral e Profissional. 3ª. Ed. Vozes.Petrópolis. 2002. • COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. • Lima Vaz, Henrique Cláudio de. Ética e Direito. Coletânea organizada por Claudia Toledo e Luiz Moreira. Loyola. S. Paulo.2002. • Ferreira, Maria A. Brochardo. Consciência Moral e Consciência Jurídica. Mandamentos. Belo Horizonte. 2002. • Derisi, Octavio Nicolas. Valores Básicos para a construção de uma Sociedade Realmente Humana. Mundo Cultural. S. Paulo. 1977. SEGUNDO, Juan Luis. Que Mundo? Que Homem? Que Deus?. Aproximações entre Ciência, Filosofia e Teologia. São Paulo: Paulinas, 1995. SANCHEZ VÁSQUEZ. Adolfo. Ética. 24ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.