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Farmácia Hospitalar
A profissão farmacêutica pode ser considerada como uma das
mais antigas e fascinantes, tendo como seu princípio fundamental
a cura e a melhoria da qualidade de vida da população.
Ainda sobre seus aspectos históricos,
as atividades farmacêuticas datam da época de gregos e troianos
e, por muitos anos, foram confundidas com as atividades
médicas, sendo separadas somente alguns séculos depois.
2
Farmácia Hospitalar
• No segmento hospitalar, podemos afirmar que
no começo do século XX, a Farmácia se
apresentava como imprescindível ao
funcionamento normal do hospital, talvez fosse
a unidade mais evoluída, no seu antigo e
verdadeiro conceito, sempre de presença
obrigatória e jamais esquecida pelas
administrações, pois mantinha seu papel na
preparação de receitas magistrais e oficinais.
3
• O QUE SÃO PREPARAÇÕES MAGISTRAL E OFICINAL?
Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a
partir de uma prescrição de profissional habilitado,
destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça
em detalhes sua composição, forma farmacêutica,
posologia e modo de usar.
• Preparação oficinal: é aquela preparada na farmácia, cuja
fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em
Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA.
4
Farmácia Hospitalar
• A partir de 1930, e de forma mais importante em
meados de 1940, de modo crescente, acentuou-se a
influência da indústria farmacêutica que levou a
mudança do conceito de Farmácia, que de
manipuladora ativa se transformava passivamente em
simples dispensário de medicamentos, onde o corpo
técnico de farmacêuticos foi sendo substituído por
leigos.
• Isto ocorreu em todo o âmbito farmacêutico.
5
Farmácia Hospitalar
• A partir de 1950, os Serviços de Farmácia
Hospitalar, representados na época pelas Santas
Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram
a se desenvolver e a se modernizar.
• O professor José Sylvio Cimino, diretor do Serviço
de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, foi o
farmacêutico que mais se destacou nesta luta, sendo,
inclusive, o autor da primeira publicação a respeito
da Farmácia Hospitalar no país.
6
Farmácia Hospitalar
• A partir de 1950, os Serviços de Farmácia
Hospitalar, representados na época pelas Santas
Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram
a se desenvolver e a se modernizar.
• O professor José Sylvio Cimino, diretor do Serviço
de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, foi o
farmacêutico que mais se destacou nesta luta, sendo,
inclusive, o autor da primeira publicação a respeito
da Farmácia Hospitalar no país.
7
Farmácia Hospitalar
De acordo com esta publicação e com a visão da
época, o principal objetivo da Farmácia Hospitalar
era:
• produzir e distribuir medicamentos e produtos afins
às unidades requisitantes e servir ao Hospital como
órgão controlador da qualidade dos produtos, não só
químicos como alimentícios adquiridos para seu
consumo, assim como cooperar pelas suas seções
competentes, nas pesquisas, diagnósticos e
investigações científicas da entidade.
8
Farmácia Hospitalar
• O professor Cimino definiu Farmácia
Hospitalar como “unidade tecnicamente
aparelhada para prover as clínicas e
demais serviços dos medicamentos e
produtos afins de que necessitam para
normal funcionamento”.
9
Farmácia Hospitalar
• Se até o início da década de 70, na Europa e
nos Estados Unidos, os objetivos da Farmácia
eram restritos, ficando apenas na
obrigatoriedade de distribuir produtos
industrializados aos pacientes, no Brasil não
era diferente, e o farmacia hospitalar tinha
como função o fornecimento dos
medicamentos e o controle dos psicotrópicos e
entorpecentes.
10
Farmácia Hospitalar
• A partir dos anos 90 a Farmácia Hospitalar
brasileira passa a ser essencialmente
assistencial e com um enfoque logístico muito
importante.
11
Farmácia Hospitalar
• A Portaria do Ministério da Saúde 3916/98
criou
• a Política Nacional de Saúde
• a Política Nacional de medicamentos definiu
as premissas e diretrizes, e ambas
estabeleceram a reorientação da assistência
Farmacêutica voltando-se, fundamentalmente,
à promoção do uso racional, otimizando e
efetivando os sistemas de acesso e dispensação.
12
Farmácia Hospitalar
Tem como principal função garantir a
qualidade da assistência prestada ao
paciente, por meio do uso seguro e racional
de medicamentos e materiais médicos
hospitalares, adequando sua aplicação à
saúde individual e coletiva, nos planos
assistencial, preventivo e investigativo.
13
Farmácia Hospitalar
• É importante salientar que os tópicos citados
neste trabalho podem apresentar variações de
uma entidade hospitalar para outra,
dependendo das características específicas.
O perfil ético e técnico deste profissional deve
ser diferenciado, de modo que se garanta uma
atuação de qualidade nos diversos setores
hospitalares, por meio de equipe
multidisciplinar.
14
Farmácia Hospitalar
• A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência
assistencial, técnico-científica e administrativa, em que
se desenvolvem atividades ligadas à produção,
armazenamento, controle, dispensação e distribuição
de medicamentos e materiais médico-hospitalares.
É igualmente responsável pela orientação de pacientes
internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da
terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se
também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim
um vasto campo de aprimoramento profissional.
15
Farmácia Hospitalar
• A legislação que regulamenta o exercício
profissional da Farmácia em Unidade Hospitalar
é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997.
• De acordo com esta resolução, “Farmácia
Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa
dirigida por um profissional farmacêutico, ligada
funcional e hierarquicamente a todas as atividades
hospitalares”.
16
Atribuições Farmacêutico Hospitalar
A) PLANEJAMENTO, AQUISIÇÃO,
ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E
DESCARTE DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS
MÉDICO-HOSPITALARES
• O farmacêutico é o responsável legal por todo o
fluxo do medicamento dentro da unidade
hospitalar, tendo papel fundamental na seleção
de medicamentos (padronização), elaboração
de normas e controles que garantam a
sistemática de distribuição e critérios de
qualificação de fornecedores.
17
• Deve haver controles administrativos
específicos para itens sob regime de
vigilância legal, tais como a
Portaria 344/98, nutrição parenteral, entre
outros.
18
Atribuições Hospitalar
A distribuição de medicamentos deve garantir que ele
chegue ao paciente de forma segura e eficiente.
A legislação específica que regulamenta as normas para
aquisição de bens no serviço público é a Lei nº 8.666 de
21/06/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI da
Constituição Federal, institui normas para licitações e
contratos da administração pública e dá outras
providências.
.
19
Atribuições Hospitalar
B) - MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS MAGISTRAIS E
OFICINAIS
• Proporcionar a qualquer momento, medicamentos com
qualidade aceitável, adaptados à necessidade da
população que atende, contribuir com as demais áreas
da Farmácia Hospitalar, desenvolver fórmulas de
medicamentos e produtos de interesse estratégico e/ou
econômico, fracionar e/ou “reenvasar” medicamentos
elaborados pela indústria farmacêutica a fim de
racionalizar sua administração e distribuição e ainda
preparar, diluir ou “reenvasar” germicidas necessários
para realização de anti-sepsia, limpeza, desinfecção e
esterilização.
20
Atribuições Hospitalar
C) PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Farmácia Hospitalar com escala produtiva
industrial: segue todos os procedimentos da
industrialização de produtos farmacêuticos com a
exigência de existência e cumprimentos das Boas
Práticas de Fabricação.
• A produção de medicamentos em alguns hospitais
visa atender a demanda da instituição.
21
Atribuições Hospitalar
D) PESQUISAS E ATIVIDADES DIDÁTICAS
• Toda farmácia hospitalar deve possuir manual(is) de normas,
rotinas e procedimentos documentado(s), atualizado(s),
disponível(is) e aplicado(s); estatísticas básicas para o
planejamento de melhorias; programa de capacitação e educação
permanente; evidências de integração com outros processos e
serviços da Organização.
• O ensino se faz presente nos hospitais através da realização de
estágios curriculares de cursos de Farmácia ou especialização em
Farmácia.
• Quanto maior a difusão do conhecimento, maior a capacitação e
o prestígio perante a comunidade hospitalar.
22
Atribuições Hospitalar
E) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
• Apresenta como principal objetivo minimizar a
produção de resíduos e proporcionar um
encaminhamento seguro, de forma eficiente,
visando a proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente.
23
Atribuições Hospitalar
F) FARMÁCIA CLÍNICA
• Segundo o Comitê de Farmácia Clínica da
Associação Americana de Farmacêuticos
Hospitalares, esta área pode ser definida como:
“Ciência da Saúde cuja responsabilidade é
assegurar mediante aplicação de conhecimentos
e funções que o uso do medicamento seja
seguro e apropriado, necessitando, portanto, de
educação especializada e interpretação de
dados, motivação pelo paciente e interação
multiprofissional”. 24
Atribuições Hospitalar
G) FARMACOVIGILÂNCIA
• Seus objetivos se resumem em: identificar os efeitos
indesejáveis desconhecidos, quantificar e identificar os
fatores de risco, informar e educar os profissionais
sanitários e a população, além de subsidiar as autoridades
sanitárias na regulamentação, aumentando a segurança na
utilização dos medicamentos.
H) TECNOVIGILÂNCIA
• Tecnovigilância vem a ser o acompanhamento do uso de
materiais e equipamentos médico-hospitalares, em especial
quanto a sua eficácia, adequação ao uso e segurança.
• Entre as competências da tecnovigilância incluem-se:
25
Atribuições Hospitalar
• 1) Monitorar, agregar e analisar as notificações de
queixas técnicas e ocorrência de eventos adversos com
suspeita de envolvimento de equipamentos, produtos
de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em
saúde em estabelecimentos sujeitos à vigilância
sanitária,
• 2) Fomentar estudos epidemiológicos que envolvam
equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in
vitro e materiais de uso em saúde, e
• 3) Identificar e acompanhar a presença no mercado de
equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in
vitro e materiais de uso em saúde tecnologicamente
obsoletos que comprometam a segurança e a eficácia.
26
Atribuições Hospitalar
• I) FARMACOECONOMIA
• Definida como a descrição, a análise e a comparação
dos custos e das conseqüências das terapias
medicamentosas para os pacientes, os sistemas de
saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar
produtos e serviços farmacêuticos, cujas características
possam conciliar as necessidades terapêuticas com as
possibilidades de custeio.
• Propõe o trabalho integrado nas áreas clínica e
administrativa.
27
Atribuições Hospitalar
J) PARTICIPAÇÃO NAS COMISSÕES HOSPITALARES
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
• O farmacêutico nesta comissão desenvolverá:
guia de utilização de antimicrobianos, manual de germicidas,
indicadores de controle de infecção e sensibilidade dos
antimicrobianos, consumo e taxa de letalidade;
monitorização das prescrições de antimicrobianos;
• controle de utilização de resistência antimicrobiana e estabelecer
rotina de dispensação de antimicrobianos;
• controle de custos;
• estímulo à terapia sequencial;
• elaboração de relatórios de consumo e
• educação permanente da equipe de saúde.
28
Atribuições Hospitalar
Comissão de Farmácia e Terapêutica
• elaborar política de dispensação de medicamentos e
atualizar a padronização e aplicação conforme a
instituição;
• fixar critérios para obtenção de medicamentos que não
constem na padronização;
• validar protocolos de tratamento elaborados por
diferentes serviços clínicos;
• aumentar a investigação sobre a utilização de
medicamentos;
• participar ativamente de educação permanente em
terapêutica dirigida à Equipe de Saúde e; assessorar
todas as atividades relacionadas à promoção do uso
racional
29
Atribuições Hospitalar
Comissão Técnica de Análise de Compras
• elaborar editais de compras e especificação técnica e
participar de licitações e aquisições fazendo avaliação técnica.
Comissão de Ética e Pesquisa
• emitir parecer ético sobre os projetos de pesquisa;
• manter-se atualizado no que se refere as normas nacionais e
internacionais pertinentes à ética nas pesquisas, buscando
conhecimento e aprimoramento
contínuo sobre ensaios clínicos e legislações pertinentes.
30
Atribuições Hospitalar
Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional
• preparação das nutrições parenterais;
• avaliar o estado nutricional do paciente;
• desenvolver e aplicar o plano terapêutico;
• manutenção do suporte e padronizar e reavaliar
práticas nutricionais.
Equipe Multidisciplinar de Terapia Antineoplásica
• preparação dos quimioterápicos;
• atuação no suporte e;
• atuação na farmacoterapia.
31
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  • 1.
  • 2. Farmácia Hospitalar A profissão farmacêutica pode ser considerada como uma das mais antigas e fascinantes, tendo como seu princípio fundamental a cura e a melhoria da qualidade de vida da população. Ainda sobre seus aspectos históricos, as atividades farmacêuticas datam da época de gregos e troianos e, por muitos anos, foram confundidas com as atividades médicas, sendo separadas somente alguns séculos depois. 2
  • 3. Farmácia Hospitalar • No segmento hospitalar, podemos afirmar que no começo do século XX, a Farmácia se apresentava como imprescindível ao funcionamento normal do hospital, talvez fosse a unidade mais evoluída, no seu antigo e verdadeiro conceito, sempre de presença obrigatória e jamais esquecida pelas administrações, pois mantinha seu papel na preparação de receitas magistrais e oficinais. 3
  • 4. • O QUE SÃO PREPARAÇÕES MAGISTRAL E OFICINAL? Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. • Preparação oficinal: é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA. 4
  • 5. Farmácia Hospitalar • A partir de 1930, e de forma mais importante em meados de 1940, de modo crescente, acentuou-se a influência da indústria farmacêutica que levou a mudança do conceito de Farmácia, que de manipuladora ativa se transformava passivamente em simples dispensário de medicamentos, onde o corpo técnico de farmacêuticos foi sendo substituído por leigos. • Isto ocorreu em todo o âmbito farmacêutico. 5
  • 6. Farmácia Hospitalar • A partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar, representados na época pelas Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram a se desenvolver e a se modernizar. • O professor José Sylvio Cimino, diretor do Serviço de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi o farmacêutico que mais se destacou nesta luta, sendo, inclusive, o autor da primeira publicação a respeito da Farmácia Hospitalar no país. 6
  • 7. Farmácia Hospitalar • A partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar, representados na época pelas Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram a se desenvolver e a se modernizar. • O professor José Sylvio Cimino, diretor do Serviço de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi o farmacêutico que mais se destacou nesta luta, sendo, inclusive, o autor da primeira publicação a respeito da Farmácia Hospitalar no país. 7
  • 8. Farmácia Hospitalar De acordo com esta publicação e com a visão da época, o principal objetivo da Farmácia Hospitalar era: • produzir e distribuir medicamentos e produtos afins às unidades requisitantes e servir ao Hospital como órgão controlador da qualidade dos produtos, não só químicos como alimentícios adquiridos para seu consumo, assim como cooperar pelas suas seções competentes, nas pesquisas, diagnósticos e investigações científicas da entidade. 8
  • 9. Farmácia Hospitalar • O professor Cimino definiu Farmácia Hospitalar como “unidade tecnicamente aparelhada para prover as clínicas e demais serviços dos medicamentos e produtos afins de que necessitam para normal funcionamento”. 9
  • 10. Farmácia Hospitalar • Se até o início da década de 70, na Europa e nos Estados Unidos, os objetivos da Farmácia eram restritos, ficando apenas na obrigatoriedade de distribuir produtos industrializados aos pacientes, no Brasil não era diferente, e o farmacia hospitalar tinha como função o fornecimento dos medicamentos e o controle dos psicotrópicos e entorpecentes. 10
  • 11. Farmácia Hospitalar • A partir dos anos 90 a Farmácia Hospitalar brasileira passa a ser essencialmente assistencial e com um enfoque logístico muito importante. 11
  • 12. Farmácia Hospitalar • A Portaria do Ministério da Saúde 3916/98 criou • a Política Nacional de Saúde • a Política Nacional de medicamentos definiu as premissas e diretrizes, e ambas estabeleceram a reorientação da assistência Farmacêutica voltando-se, fundamentalmente, à promoção do uso racional, otimizando e efetivando os sistemas de acesso e dispensação. 12
  • 13. Farmácia Hospitalar Tem como principal função garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional de medicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo e investigativo. 13
  • 14. Farmácia Hospitalar • É importante salientar que os tópicos citados neste trabalho podem apresentar variações de uma entidade hospitalar para outra, dependendo das características específicas. O perfil ético e técnico deste profissional deve ser diferenciado, de modo que se garanta uma atuação de qualidade nos diversos setores hospitalares, por meio de equipe multidisciplinar. 14
  • 15. Farmácia Hospitalar • A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, em que se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares. É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional. 15
  • 16. Farmácia Hospitalar • A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. • De acordo com esta resolução, “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as atividades hospitalares”. 16
  • 17. Atribuições Farmacêutico Hospitalar A) PLANEJAMENTO, AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E DESCARTE DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES • O farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento dentro da unidade hospitalar, tendo papel fundamental na seleção de medicamentos (padronização), elaboração de normas e controles que garantam a sistemática de distribuição e critérios de qualificação de fornecedores. 17
  • 18. • Deve haver controles administrativos específicos para itens sob regime de vigilância legal, tais como a Portaria 344/98, nutrição parenteral, entre outros. 18
  • 19. Atribuições Hospitalar A distribuição de medicamentos deve garantir que ele chegue ao paciente de forma segura e eficiente. A legislação específica que regulamenta as normas para aquisição de bens no serviço público é a Lei nº 8.666 de 21/06/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administração pública e dá outras providências. . 19
  • 20. Atribuições Hospitalar B) - MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS MAGISTRAIS E OFICINAIS • Proporcionar a qualquer momento, medicamentos com qualidade aceitável, adaptados à necessidade da população que atende, contribuir com as demais áreas da Farmácia Hospitalar, desenvolver fórmulas de medicamentos e produtos de interesse estratégico e/ou econômico, fracionar e/ou “reenvasar” medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica a fim de racionalizar sua administração e distribuição e ainda preparar, diluir ou “reenvasar” germicidas necessários para realização de anti-sepsia, limpeza, desinfecção e esterilização. 20
  • 21. Atribuições Hospitalar C) PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS • Farmácia Hospitalar com escala produtiva industrial: segue todos os procedimentos da industrialização de produtos farmacêuticos com a exigência de existência e cumprimentos das Boas Práticas de Fabricação. • A produção de medicamentos em alguns hospitais visa atender a demanda da instituição. 21
  • 22. Atribuições Hospitalar D) PESQUISAS E ATIVIDADES DIDÁTICAS • Toda farmácia hospitalar deve possuir manual(is) de normas, rotinas e procedimentos documentado(s), atualizado(s), disponível(is) e aplicado(s); estatísticas básicas para o planejamento de melhorias; programa de capacitação e educação permanente; evidências de integração com outros processos e serviços da Organização. • O ensino se faz presente nos hospitais através da realização de estágios curriculares de cursos de Farmácia ou especialização em Farmácia. • Quanto maior a difusão do conhecimento, maior a capacitação e o prestígio perante a comunidade hospitalar. 22
  • 23. Atribuições Hospitalar E) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS • Apresenta como principal objetivo minimizar a produção de resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 23
  • 24. Atribuições Hospitalar F) FARMÁCIA CLÍNICA • Segundo o Comitê de Farmácia Clínica da Associação Americana de Farmacêuticos Hospitalares, esta área pode ser definida como: “Ciência da Saúde cuja responsabilidade é assegurar mediante aplicação de conhecimentos e funções que o uso do medicamento seja seguro e apropriado, necessitando, portanto, de educação especializada e interpretação de dados, motivação pelo paciente e interação multiprofissional”. 24
  • 25. Atribuições Hospitalar G) FARMACOVIGILÂNCIA • Seus objetivos se resumem em: identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar e identificar os fatores de risco, informar e educar os profissionais sanitários e a população, além de subsidiar as autoridades sanitárias na regulamentação, aumentando a segurança na utilização dos medicamentos. H) TECNOVIGILÂNCIA • Tecnovigilância vem a ser o acompanhamento do uso de materiais e equipamentos médico-hospitalares, em especial quanto a sua eficácia, adequação ao uso e segurança. • Entre as competências da tecnovigilância incluem-se: 25
  • 26. Atribuições Hospitalar • 1) Monitorar, agregar e analisar as notificações de queixas técnicas e ocorrência de eventos adversos com suspeita de envolvimento de equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde em estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária, • 2) Fomentar estudos epidemiológicos que envolvam equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde, e • 3) Identificar e acompanhar a presença no mercado de equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde tecnologicamente obsoletos que comprometam a segurança e a eficácia. 26
  • 27. Atribuições Hospitalar • I) FARMACOECONOMIA • Definida como a descrição, a análise e a comparação dos custos e das conseqüências das terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas de saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos, cujas características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio. • Propõe o trabalho integrado nas áreas clínica e administrativa. 27
  • 28. Atribuições Hospitalar J) PARTICIPAÇÃO NAS COMISSÕES HOSPITALARES COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR • O farmacêutico nesta comissão desenvolverá: guia de utilização de antimicrobianos, manual de germicidas, indicadores de controle de infecção e sensibilidade dos antimicrobianos, consumo e taxa de letalidade; monitorização das prescrições de antimicrobianos; • controle de utilização de resistência antimicrobiana e estabelecer rotina de dispensação de antimicrobianos; • controle de custos; • estímulo à terapia sequencial; • elaboração de relatórios de consumo e • educação permanente da equipe de saúde. 28
  • 29. Atribuições Hospitalar Comissão de Farmácia e Terapêutica • elaborar política de dispensação de medicamentos e atualizar a padronização e aplicação conforme a instituição; • fixar critérios para obtenção de medicamentos que não constem na padronização; • validar protocolos de tratamento elaborados por diferentes serviços clínicos; • aumentar a investigação sobre a utilização de medicamentos; • participar ativamente de educação permanente em terapêutica dirigida à Equipe de Saúde e; assessorar todas as atividades relacionadas à promoção do uso racional 29
  • 30. Atribuições Hospitalar Comissão Técnica de Análise de Compras • elaborar editais de compras e especificação técnica e participar de licitações e aquisições fazendo avaliação técnica. Comissão de Ética e Pesquisa • emitir parecer ético sobre os projetos de pesquisa; • manter-se atualizado no que se refere as normas nacionais e internacionais pertinentes à ética nas pesquisas, buscando conhecimento e aprimoramento contínuo sobre ensaios clínicos e legislações pertinentes. 30
  • 31. Atribuições Hospitalar Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional • preparação das nutrições parenterais; • avaliar o estado nutricional do paciente; • desenvolver e aplicar o plano terapêutico; • manutenção do suporte e padronizar e reavaliar práticas nutricionais. Equipe Multidisciplinar de Terapia Antineoplásica • preparação dos quimioterápicos; • atuação no suporte e; • atuação na farmacoterapia. 31
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