Objetivos:
Possibilitar aos atuais e futuros exportadores condições para desenvolver uma análise prática e rápida sobre os processos que dificultam a exportação no comércio brasileiro. Trazer uma reflexão sobre como o impacto causado por esses entraves prejudica o País e a sua competitividade num mercado globalizado.
Palestrante: Adm. Sérgio Gonçalves
Graduado em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Direito. Pós Graduação em RH, Gestão Pública, Direito Ambiental, Direito do Trabalho, MBA em Administração, MBA em Logística, MBA em Negócios Internacionais, MBA em Marketing, Mestrado em Administração, Doutorando em Administração (Operações e Logística) pela UNIMEP - Piracicaba. Atualmente é Professor e Coordenador do Curso de Administração da Faculdade Sudoeste Paulista Campus Tatuí. Professor de Logística Internacional e Gestão da Produção na FATEC Itapetininga e Professor de Logística Administração de Materiais e Administração Geral na FKB Itapetininga. Experiência na área de docência do ensino superior e pós graduação a mais de trinta anos. Consultor Empresarial; Palestrante; Ex. Secretário de Saúde do Município de Itapetininga; Autor de mais de uma dezena de livros, sendo um na verão Nerdland lançado em junho de 2012 na cidade de Aalsmeer Holanda com o titulo "Overkant Van DE Oceaan"; possui livros no Library of Congress (Biblioteca do Congresso Americano), Presidente da CPA - Comissão Permanente de Avaliação; Presidente do NDE - Núcleo Docente Estruturante; Membro Representante do CRA (Conselho Regional de Administração) - Seccional Sorocaba; Homenageado por unanimidade pelos membros da Câmara Municipal de Itapetininga com o Titulo "Cidadão Itapetiningano", pelos relevantes serviços sociais prestados ao município.
3. Embora tenha a sétima economia
mundial, o Brasil só figura como o
22º colocado no ranking de países
exportadores.
Quando se tratam de exportações
de manufaturas ocupamos o 29º
lugar.
As vendas externas brasileiras
representam pouco mais de 1% do
total mundial, participação que cai
para 0,7% no caso dos
manufaturados.
De acordo com o FMI - Fundo
Monetário Internacional, os custos
para exportação no Brasil estão
entre os mais caros do mundo. O
Brasil ocupa o 63º lugar, do
ranking de exportações com um
custo 21%.
4. US$ 185,244 bilhões
US$ 137,552 bilhões
US$ 47,692 bilhões
O maior já registrado na série histórica, iniciada em 1980.
Fonte: (www.valor.com.br)
5. Respaldado em pesquisa realizada pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria) e FIESP elencaremos os principais
entraves nas exportações brasileiras.
A valorização do dólar aumenta as exportações e melhora a
economia nacional, mas também pode trazer alguns malefícios.
6.
7.
8. Burocracia: Morosidade dos serviços de análise, liberação e
autorização das agências públicas envolvidas com o porto – Anvisa,
Ibama, Receita e Polícia Federal. Liberação média 46hs30m
Portos saturados: Observam-se filas de caminhões esperando
algum espaço para descarregar no porto de Santos, é uma imagem
comum. É inevitável esperar horas ou mesmo dias para embarcar ou
desembarcar mercadorias nos pátios.
9. Baixo apoio do governo em acordos comerciais: Brasil
tem 8% de acesso no comércio internacional, já o Chile tem
85% de acesso ao comércio internacional.
Custo portuário: Os custos de manuseio da carga no pátio, a
documentação, o deslocamento para o navio, entre outros tem
sido uns dos maiores entraves deste setor.
Custo por container - Brasil US$ 1.790,00 – EUA US$ 621,00
10. Deficiência na armazenagem: A falta de acesso ao porto até
chegar ao pátio do terminal, o usuário ainda se depara com a
falta de espaço e de capacidade de armazenagem das
mercadorias nos portos brasileiros.
Janela de atracação de navios: Espaço de tempo entre a saída
de um navio, a atracação e operação do seguinte em um berço
portuário.
11. Liberação de Contêiner - Em média, 21 dias para ser liberado, após a
chegada ao porto de Santos.
Atracação - O tempo médio de espera dos navios para atracação em Santos é
de 16 horas
Custo com demurrage: Este nome se dá quando uma empresa demora
em fazer o carregamento ou descarregamento de mercadorias e o navio
acaba ultrapassando o tempo de atracação reservado. Fonte: Acervo Portogente
12.
13. Mais de 60% das cargas são transportadas por caminhões e seus custos
são elevados.
Somente 19% da malha rodoviária é pavimentada, enquanto que nos
EUA, que possui características territoriais semelhantes a do Brasil, possui
4,37 milhões de km de rodovias pavimentadas, aproximadamente 20 vezes
maior do que a malha brasileira que é de aproximadamente 214 mil km.
14. O custo rodoviário para Santos fica entre 25% e 40% acima do custo para
outros grandes portos e o problema poderia ser resolvido com soluções
intermodais, que chegam a ser 20% mais econômicas.
É mais barato enviar um contêiner do Brasil para a China do que transportar
carga em um caminhão de Campinas a Santos.
15. O asfalto das rodovias brasileiras são de má qualidade, falta de
conservação, falhas de construção, etc.
16. Alguns estudos apontam que 1% de carga acima do limite em um eixo
aumenta em 4,32% o desgaste do pavimento.
Se a sobrecarga for de 5%, uma rodovia que foi projetada para durar dez
anos acaba tendo sua vida útil reduzida para 8,1 anos.
Se o peso exceder 20%, esta durabilidade cai para apenas 4,5 anos (REIS,
2011a).
17.
18. 1850 a 1920 - Era das ferrovias no Brasil
1930 a 1980 – Abandono do modal ferroviário
Malha férrea cinquenta anos atrás - 30.000 km
Malha férrea atual - 23.000 km
No Brasil - Mais de 3000 locomotivas
19. Bitolas – A falta de uniformidade da largura das vias férreas ou bitolas,
dificulta a integração do sistema. Bitolas de 1m e 1.60
Modal ferroviário responde pelo transporte de 35% das commodities
agrícolas (soja, milho, café) e minerais (ferro, alumínio, carvão).
Pós 1990 – Privatização das ferrovias.
Frete por 1000 t – Ferrov. Internacional: US$ 4.76 - Brasil: US$ 74,67
20. Um trem com 100 vagões ajuda a retirar 357 caminhões das
rodovias do País.
Um vagão transporta 100 toneladas contra 28 toneladas de
capacidade de um caminhão. Cada vagão movimenta o volume
de quase quatro caminhões.
TRANSPORTES FERROVIÁRIOS – VANTAGENS
21.
22. Documentos exigidos nas operações de exportação:
Documentos referentes ao exportador
Inscrição no REI - Registro de Exportadores e
Importadores da SECEX (Secretaria de Comercio Exterior)
e MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior).
Documentos referentes ao Contrato de Exportação
Fatura Pro Forma;
Carta de Crédito ou borderô, em caso de cobrança
documentária;
Letra de Câmbio; e
Contrato de Câmbio.
23. Documentos referentes à mercadoria
Acompanham todo o processo de traslado da mercadoria desde o
estabelecimento do exportador até o local de destino designado
pelo importador:
Registro de Exportação no SISCOMEX;
Registro de Operação de Crédito;
Registro de Venda;
Solicitação de Despacho (SD);
Nota Fiscal;
Conhecimento de Embarque (bill of lading);
Fatura Comercial (commercial invoice);
Romaneio (packing list);
Outros documentos:
Certificado de Origem, Legalização Consular, Certificado ou
Apólice de Seguro, Borderô ou Carta de Entrega.