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Aspectos psicológicos
do Desenvolvimento Neuropsicomotor
Paulo Pedro P. R. Costa
costapppr@gmail.com
ácido fólico
PÓS GRADUAÇÃO
Programa
Mãe Bebê
Existem estágios previsíveis de modificação
anatômico-funcional e comportamental nas diversas
fases do desenvolvimento, maturação e degeneração
do Sistema Nervoso humano
A morfologia e anatomia neurofuncional
Os estágios do desenvolvimento
Atraso de desenvovimento
Inteligência e retardo mental
Envelhecimento senil e doenças degenerativas
É necessário uma razoável
compreensão da neuroanatomia
Digital Anatomist Project, Dept. Biological
Structure, University of Washington, Seattle.
http://www9.biostr.washington.edu/da.html
H. Esquerdo
H. Direito
Visão: anterior / posterior, medial direito
Digital Anatomist Project, Dept. Biological
Structure, University of Washington, Seattle.
http://www9.biostr.washington.edu/da.html
HipocampoCorpo Caloso
O násio é a intersecção do frontal e dois ossos nasais dos humanos crânio.
O ínion é a projeção mais proeminente do osso occipital na parte posterioinferior do
crânio
http://www.alivelearn.net/?cat=6&paged=4
uma “cartografia” de áreas e pontos de vista
Níveis de análise
• Molecular
• Celular
• Circuitos
• Regiões
• Órgão completo
Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano
Mielina Substância
branca
Substância
cinzenta
Mielina
de nervos
periféricos
Água, % de peso fresco 40 71,6 81,9
Solúveis em clorofórmio-metanol 3,5 30,6 52,6
Lipídios totais, % de peso seco 70 54,9 32,7 69,5
Smith, 1985
Smith, 1985
Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano
Peso em percentagem (%) de lipídeos totais
Smith, 1985
Mielina * Substância
branca *
Substância
cinzenta *
Mielina
de nervos
periféricos º
Colesterol 27,7 27,5 22,0 26,6
Galactolipídios 27,5 26,4 7,3 24,5
Cerebrosídios 22,7 19,8 5,4
Sulfatídios 3,8 5,4 1,7
Fosfoglicerídeos 43,1 45,9 69,5 48,9
Fosfatidiletanolamina 15,6 14,9 22,7 17,5
Fosfatidilcolina 11,2 12,8 26,7 6,6
Fosfatidilserina 4,8 7,9 8,7
Fosfatidilinositol 0,6 0,9 2,7 10,1
Não-identificados 1,1 1,7 1,8
Plasmalogênios 12,3 11,2 8,8 12,4
Esfingomielina 7,9 7,7 6,9 14,1
* W. T. Norton, S. E. Podulso e K. Susuki, J. Neuropathol. Exp, Neurol., 25:582 (1966).
º L. A. Horrocks, J. Lipid Res., 8:569 (1967).
Este corte de 3 por 3 nm contém seis moléculas de colesteiol,
cinco moléculas de três tipos diferentes de fosfoglicerídeos e
quatro moléculas de dois tipos diferentes de esfingolipídio.
Smith et al
Esquema idealizado das relações numa
sinapse de placa terminal neuromuscular. As
vesículas sinápticas contêm acetilcolina, que
deve dissociar-se das vesículas e ligar-se
aos receptores presentes em partículas, no
lado sináptico da membrana pós-sináptica.
Smith et al
SINAPSES - os terminais nervos de 1 axônio chegam a
formar conexões com cerca de 1.000 outros neurônios
wikimedia commons
Divisões/
Organização
do Sistema
Nervoso
O sistema nervoso autônomo
e o somático / sensorial.
Sci.Am
Hybrid Medical
Os lobos do cérebro incialmente foram
definidos como uma forma de classificação
puramente anatômica, posteriormente
acumularam-se evidências de que estão
relacionados a diferentes funções cerebrais
integrando-se como módulos ou conjuntos de
neurônios (corpos celulares ou substância
cinzenta) e axônios fibras (substância branca)
Jogando Vídeo Game
http://www.ece.uvic.ca/~pzeman/3dgamebrain.htm
o sistema nervoso se transforma com o tempo. Por isso, o desenvolvimento
embrionário, a maturidade, o envelhecimento e a morte são fenômenos
seqüenciais da existência do sistema nervoso.
A morfogênese do sistema nervoso representa a seqüência de transformações
morfológicas que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário. O sistema
nervoso surge muito cedo no embrião, como uma placa de células ectodérmicas
que proliferam e se transformam em um tubo cilíndrico. Este cresce, se contorce e
se transforma em uma estrutura composta de vesículas que são as precursoras
das grandes regiões do sistema nervoso.
Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos
fundamentais de neurociência. São Paulo, Atheneu, 2004.
A, Óvulo fertilizado, uma
única célula.
B, Estágio de quatro
células.
C, Esfera celular sólida.
D, Esfera celular oca. A
massa celular interna vai se
tornar o disco embrionário.
E, Disco embrionário de duas
camadas exibido em corte
transversal (esquerda) e visto
de cima (direita). A camada
superior do disco é o
ectoderrna,e a camada
inferior, o endoderma.
Lundy-Ekman, Laurie Neurociência :
fundamentos para reabilitação. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2004
Cortes transversais do embrião são exibidos à direita. À esquerda, a visualização é de cima do embrião. A, 16º dia. Comparar
com a Fig. 5-1E. B, A seção da linha media da placa neural se desloca para dentro do embrião, criando o sulco neural (18º
dia). C, As pregas da placa neural se encontram formando o tubo neural. A crista neural separa-se do tubo e do ectoderma
remanescente (21º dia). O, As extremidades abertas do tubo neural são neuroporos. O tubo neural se diferencia em uma
camada do manto mais interna e em uma camada marginal mais externa. (Lundy-Ekman, 2004)
O sistema nervoso surge muito cedo no embrião, como uma placa de células
ectodérmicas que proliferam e se transformam em um tubo cilíndrico.
Este cresce, se contorce e se transforma em
uma estrutura composta de vesículas que são as
precursoras das grandes regiões do
sistema nervoso.
Divisão embriológica
Parte do sistema nervoso central contida na
cavidade do crânio, e que abrange o
cérebro, o cerebelo, pedúnculos, a
protuberância anular e o bulbo raquiano.
Encéfalo
[ do gr. Enképhalos ]
Prosencéfalo
Rombencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo
Cérebro
Cerebelo
Ponte
Bulbo
Mesencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo
I Fase 3 vesículas
Divisões anatômicas
II Fase 5 vesículas
O desenvolvimento neural segue uma seqüência de etapas
que conduzem à gradativa especialização dos neurônios
juvenis, à sua agregação e à formação dos circuitos neurais
entre eles. As células nervosas se dividem várias vezes,
mas em um certo momento interrompem o ciclo celular,
migram para seus locais de destino, adquirem suas
características morfológicas, funcionais e químicas, emitem
axônios que crescem a locais distantes do corpo e lá
estabelecem sinapses. A finalização do desenvolvimento
consiste na eliminação seletiva de neurônios, axônios e
sinapses excedentes, e finalmente na mielinização dos
feixes. As células da neuróglia desenvolvem-se mais
prolongadamente no tempo.
A, Estágio de três
dilatações.
B, Estágio de cinco
dilatações.
C, O telencéfalo cresceu
tanto que o diencéfalo está
inteiramente coberto numa
visualização lateral.
D, A ínsula está sendo
coberta pelo crescimento
continuado de áreas
adjacentes do hemisfério
cerebral.
E, Continua a formação de
pregas na superfície dos
hemisférios cerebrais e
cerebelares.
Lundy-Ekman (2004)
Formação do encéfalo.
No embrião de 3 meses pesa 4 g chegando no neonato a 350 g; na criança de 1
ano chega a 830 g e na de 6 anos a 1250g que é um numéro bem aproximado do
cérebro adulto, quando atinge cerca de 1360g.
Mirador. Enc. Britânica, 1987 / Scientifi American 1979
Desenvolvimento infantil, consiste numa
seqüência ordenada de transformações
progressivas resultando num aumento de
grau de complexidade do organismo,
distingue-se de crescimento por referir-se
as alterações da composição e
funcionamento das células (diferenciação
celular), à maturação dos sistemas e
órgãos e a aquisição de novas funções.
Crescimento pós-natal do
cérebro humano. (A) Vista dorsal
e (C) neurônios no córtex
parietal de um cérebro normal
ao nascer (à esquerda) e aos
seis anos de idade (à direita).
(B) A duração do crescimento do
cérebro humano de acordo com
a massa encefálica; o
crescimento do cérebro (aqui
com base em mais de 4000
indivíduos neurologicamente
normais) continua por uma
década ou mais.
Knoblock, Passamanick; Marcondes
Castro, Eduardo F. J.
Yudhijit Bhattacharjee. The First Year: A baby’s brain needs love to develop.
http://ngm.nationalgeographic.com/2015/01/baby-brains/bhattacharjee-text
http://www.humansfuture.org/genetic_engineering_human_brain.php.htm
http://users.loni.usc.edu/~thompson/DEVEL/PR.html
Adam;
Ministério da Saúde
Preensão plantar, palmar
Busca/ Sucção e rotação
cefálica
Aspectos do desenvolvimento
da criança de 0 a 10 anos
Aspectos do desenvolvimento da
criança de 0 a 12 meses
Saúde da criança : crescimento e
desenvolvimento. Cadernos de
Atenção Básica, n° 33. Brasília:
Ministério da Saúde S, 2012.
Aspectos do desenvolvimento da
criança de 15 meses a 10 anos
Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n° 33.
Brasília: Ministério da Saúde S, 2012.
o bebê responde a sons de intensidade
elevada acima de 80 dB NA, entre 0 e
três meses. Por volta dos 18 meses, esse
bebê já é responsivo a sons de 20 dB NA
http://users.loni.usc.edu/~thompson/DEVEL/PR.html
http://users.loni.usc.edu/~thompson/DEVEL/PR.html
Origens
da Psique
Sigmund Freud (1856-1939)
Wilder G. Penfield (1891–1976)
Conhecemos duas espécie de coisas sobre o que chamamos nossa
psique (ou vida mental): em primeiro lugar, seu órgão corporal e
cena de ação, o cérebro (ou sistema nervoso), e, por outro lado,
nossos atos de consciência, que são dados imediatos e não podem
ser mais explicados por nenhum outro tipo de descrição. Tudo o que
jaz entre eles é-nos desconhecido, e os dados não incluem
nenhuma relação direta entre estes dois pontos terminais de nosso
conhecimento. Se existisse, no máximo permitir-nos-ia uma
localização exata dos processos da consciência e não nos
forneceria auxílio no sentido de compreendê-los.
Freud, S. Esboço de Psicanálise (1940 [1938])
O Aparelho Psíquico
O Homúnculo Cortical
Aleksandr R. Luria (1903 -1978)
Wilder G. Penfield (1891–1976)
programar
executar
receber
analisar
vigília / atenção
Sigmund Freud (1856-1939)
e sua filha Anna (1895-1982)
Diagrama do Aparelho Psiquico
Fases de Desenvolvimento da Sexualidade
Carl Gustav Jung (1875 - 1961)
Psique
Diagramas modelo
Cérebro
Tríúnico
Paul MacLean
(1913- 2007)
Áreas da Linguagem
Pierre Paul Broca (1824 - 1880)
Karl Wernicke (1848 - 1905)
Konrad Lorenz (1903-1989)
Harry F. Harlow (1905-1981)
Neuroetologia &
Neuropsicanálise
Eckhard H. Hess (1916-1986)
Médico psicanalista austro-hungaro, nasceu em Viena em
uma família húngara e passou sua infância em Budapeste,
onde estudou medicina, concluindo o curso e 1910.
Em Viena, ainda em 1910, levando uma carta de
apresentação de Sandor Ferenczi com quem trabalhara em
Budapeste, Spitz conheceu o professor Sigmund Freud e
começou sua análise com ele, (1911).
Em 1932 ensinou psicanálise na École Normale Supérieure
(Paris). Entre 1940 e 1957, ele fez parte do corpo docente do
Instituto Psicanalítico de Nova York , onde se tornou consultor
de pesquisa em pediatria e psiquiatria. Durante o período de
1940 a 1943 ele foi psiquiatra no Hospital Mount Sinai , na
Cidade de Nova York.
Seu interesse em pesquisas na área de desenvolvimento
infantil o conduziram ás técnicas de observação direta de
crianças com um método quase experimental (neuro-
etológico) - estudando aspectos normais e patológicos da
relação afetiva e emocional do bebê com sua mãe.
Simultaneamente correlacionou estas observações com os
conceitos de campo da fisica quantica e organizadores da
embriolgia com os estágios e fases de desenvolvimento
propostos por Sigmund Freud e Jean Piaget.
René A. Spitz, MD - 1887-1974
Para Cobliner no texto selecionado para apendice do livro O
primeiro ano de vida de René Spitz (1965) a psicologia genética de
Piaget é, ao lado da psicanálise, são as únicas contribuições à
psicologia do desenvolvimento que conseguiram construir uma rede
coerente de proposições, que expõe o desenvolvimento psicológico
e explica o comportamento.
Paisagem epigenética de Conrad Waddington. A
bola representa uma célula e o sistema de
bifurcação dos vales representa as trajetórias do
estado celular. Este diagrama por C.H. Waddingon
resume perfeitamente as vias de desenvolvimento
e a divergência progressiva das células ao se
diferenciarem no embrião. Reproduzido de
Waddington, CH © (1957) George Allen e Unwin
(Londres).
Segundo Spitz a natureza do
desdobramento, da maturação ou
desenvolvimento infantil, processa-se
de na forma de “linhas diferentes de
desenvolvimento” (termo proposto de
Anna Freud 1963) que convergem em
certos períodos para formar pontos
nodais ou organizadores da psique
com ele os denominou.
COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de
Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in: SPITZ,
René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do
desenvolvimento normal e anômalo das relações objetais. SP:
Martins Fontes.
WADDINGTON, C.H. Organizers and genes.
Cambridge Univer. Press, 1940
Spitz propõe o diagrama de Waddington, para a
compreensão da relação entre o organizador, a
diferenciação dependente e a direção tomada pelo
desenvolvimento. Cada um dos estágios sucessivos
no desenvolvimento é representado por um cone,
ligado ao anterior por um organizador.
SPITZ, René A. A formação do ego: Uma teoria
genética e de campo.SP: Martins Fontes, 1979
Campo Morfogenético - Psique
1º Organizador - sorriso [3 meses]
2º Organizador (Estranhamento
/ Angustia dos 8 meses)
3º Organizador – Linguagem verbal
(primeiras palavras) [12 e 18 meses]
Stock Images smile; www.parents.com/baby/care/crying/afternoon-angst/alexander-dummer.
Área de
Wernicke
Nat Geo MICHAEL CARROLL
O hospitalismo (ou depressão anaclítica em sua forma subletal) foi um diagnóstico pediátrico usado na
década de 1930 para descrever bebês internados por muito tempo em hospitais. Os sintomas podem
incluir desenvolvimento físico retardado e interrupção das habilidades motoras e da linguagem e/ou
cognitivas. No CID-10 está classificada como “F43.2 Transtornos de adaptação”, sendo que característica
essencial deste transtorno pode consistir de uma reação depressiva, ou de uma outra perturbação das
emoções e das condutas, de curta ou longa duração. Para René Spitz esssa condição debilitante foi
causada principalmente pela falta de contato social entre o bebê e seus cuidadores. O termo foi usado por
este autor em 1945, mas suas origens são mais antigas que isso; consta que foi utilizada em um editorial
no Archives on Pediatrics em 1897.
René Spitz é um dos principais autores que identificaram a demanda e funçao da estimulação
essencial e qualidade da interção mão bebê para saúde mental da criança e futuro adulto.
Overt primary Rejection in Infancy (Hospitalism) Study by Rene A. Spitz 1952
Rejeição primária manifesta (Overt primary rejection)
Remoção passiva (passive withdrawal)
Para Piaget a inteligência é um prolongamento da adaptação orgânica, o
progresso da razão consiste numa conscientização da atividade organizadora
da própria vida. Essa definição, talvez a única que tente definir lógica e
conhecimento a partir da atividade reflexa do homem e doa animais.
Em seus estudos, revela sua opção de pesquisa a partir de um conceito básico
da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos compreender
as relações entre forma e função e/ou a teoria da evolução.
Inteligência é adpatação, concebida como assimilação e acomodação de
sucessivas estruturas de relação entre o organismo e seu ambiente. O
equilíbrio e a organização definem a inteligência.
Jean William
Fritz Piaget
(1896 —1980)
I Período (1 a 2 anos)
1º Estágio
Reflexos tendências instintivas (nutrição), primeiras emoções. Observa-se as
coordenações e o progressivo domínio dos deslocamentos no espaço; a
reversibilidade das ações (voltar ao ponto de partida; associatividade (chegar
ao mesmo ponto por caminhos diferentes).
fases ou estágios:
Subestágio 1 (Nascimento até 1 mês)
Os bebês exercitam seus reflexos inatos e ganham certo controle sobre eles.
Não coordenam informações dos sentidos. Não pegam um objeto que estão
olhando.
Subestágio 2 (1 a 4 meses)
Reações circulares primárias:
Os bebês repetem comportamentos agradáveis que primeiramente ocorrem por
acaso (como sugar o polegar). As atividades focalizam-se no corpo do bebê mais do
que nos efeitos do comportamento sobre o ambiente. Os bebês fazem as primeiras
adaptações adquiridas, isto é, sugam objetos diferentes de maneiras diferentes. Eles
começam a coordenar informações sensórias e a agarrar objetos.
(Instinto
comportamento reflexo)
I Período (1 a 2 anos)
2º Estágio
Hábitos motores; percepções organizadas (coordenações); Sentimentos
diferenciados
fases ou estágios:
(comportamento voluntário)
Subestágio 3 (4 a 8 meses)
Reações circulares secundárias:
Os bebês interessam-se mais pelo ambiente e repetem ações que trazem resultados
interessantes (como sacudir um chocalho) e prolongam experiências interessantes.
As ações são intencionais, mas inicialmente, não são orientadas a metas.
Subestágio 4 (8 a 12 meses)
Coordenação dos esquemas secundários:
O comportamento é mais deliberado e proposital (intencional) à medida que os
bebês coordenam esquemas previamente aprendidos (como olhar e pegar um
chocalho) e usam comportamentos anteriormente aprendidos para atingir seus
objetivos (como engatinhar pela sala para pegar um brinquedo).
I Período (1 a 2 anos)
3º Estágio
Inteligência senso-motora ou prática; regulações afetivas elementares (vinculo
materno);fixações exteriores da afetividade
fases ou estágios:
Subestágio 6 (18 a 24 meses)
Uma vez que sabem representar os acontecimentos mentalmente, as crianças não se
restringem mais à tentativa e ao erro para resolver problemas. O pensamento simbólico
permite que as crianças comecem a pensar sobre os acontecimentos e antecipem suas
consequências sem sempre ter que recorrer à ação. As crianças começam a demonstrar
compreensão. São capazes de utilizar símbolos, como gestos e palavras, e sabem fazer
de conta.
Subestágio 5 (12 a 18 meses)
Reações circulares terciárias:
Os bebês demonstram curiosidade e experimentação; variam propositalmente
suas ações para obter resultados (por exemplo, sacudir diferentes chocalhos para
ouvir seus sons). Eles exploram ativamente seu mundo para saber em que
aspecto um objeto, um acontecimento ou uma situação são novos. Experimentam
novas atividades e usam o método de tentativa e erro para resolver problemas.
II Período (2 a 12-18 anos)
4º Estágio (2 a 7 anos)
Surgimento da linguagem (primeiras frases); fase das operações concretas;
reversibilidade (tranformação de senteças para negativa /interrogativa –
adição/subtração) Inteligência intuitiva; sentimentos interindividuais
5º Estágio (7 a 12 anos)
Operações intelectuais concretas (lógica de relações)
Sentimentos morais e sociais de cooperação
6º Estágio (8 a mais de 12 anos)
Operações intelectuais abstratas (lógica de proposições)
Inserção afetiva e inteligente na sociedade dos adultos
Ref. Jean Piaget (1896 - 1980)
Seis estudos de psdicologia RJ:Forense Universitária, 1999
O nascimento da inteligência da Criança. RJ: Zahar, 1977
Alan Silva. Subestágios do desenvolvimento
neuropsicomotor no primeiro ano de vida
segundo Piaget. Apresentação Programa
Mãe-Bebê. Camaçari, FAMEC., 2017
As descobertas e postulados da psicanálise e da escola de Genebra explicam os fenômenos com
perspectivas diferentes, que se completam mutuamente. Entre suas convergências relevantes, observa
que tanto a psicanálise como a escola de Genebra estão interessada, entre outros tópicos, no
mecanismo de adaptação.
Ambas as escolas declaram que o desenvolvimento psicológico baseia-se no interjogo equilibrado entre
fatores intrínsecos (de maturação) e fatores experíenciais; o interjogo incentiva o desempenho
adaptativo. Na teoria de Piaget, a adaptação é a tarefa principal da psique, e o modelo psicanalítico
atribui essa tarefa a um dos mecanismos da psique, que é ego (p.228)
Cobliner assinala que conceito de estágios, de Piaget, sua divisão nítida do desdobramento psíquico
em episódios distintos, não encontra paralelo correspondente na teoria psicanalítica clássica. O
conceito de fases libidinais explica o desenvolvimento psicossexual, mas essas fases não são etapas
tão definidas como aquelas visualizadas no sistema de Piaget. Os elementos orais, por exemplo podem
ser evidentes na fase anal da criança; tendências anais e genitais podem sobrepor-se no adulto
normal.
Outra diferença evidente entre as estruturas de Piaget e princípios de Freud está nas respectivas
abordagens do mundo animado. As estruturas de Piaget, apesar de sua flexibilidade progressiva,
permanecem fisicalista e mecanicistas. Embora estejam bem aparelhadas para mudanças no equilíbrio,
elas não levam em conta a transformação de energia. Os princípios de Freud ajustam-se muito melhor
a um universo biológico; são concebidos para explicar a adaptação progressiva do indivíduo à vida
indicada por sua elasticidade e flexibilidade em suas trocas com o meio-ambiente; eles também levam
plenamente em conta o jogo de forças que assegura um nível 'ótimo de continuidade no milieu interne.
(p.232)
COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in:
SPITZ, René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do desenvolvimento normal e anômalo das relações
objetais. SP: Martins Fontes.
Genios > 130
Eminente 120 -130
Normal 90 - 120
Limitrofe 70 - 90
Educável 55 - 70
Leve / Treinável 40 - 55
Moderado / Educável 25 - 40
Severo / Custodial 25 - 40
Profundo < 25
Vida vegetativa Estupor
Coma
Distribuição da inteligência na População
Francis Galton (1822 —1911)
foi um antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico
inglês.
Segundo Bintet para reconhecer os estados inferiores de inteligência, pode-se utilizar
diferentes métodos. Após muitos anos de pesquisa desenvolveu o ponto de vista sintético da
utlização combinada de três métodos:
1. O método médico, que permite identificar os sinais anatômicos, fisiológicos e patológicos
tipicamente correspondentes à uma inteligência inferior.
2. O método pedagógico, que visa avaliar a inteligência de acordo com a soma dos
conhecimentos adquiridos.
3. O método psicológico, que faz observações diretas e medidas do grau de inteligência.
Alfred Binet (1905)
Alfred Binet (8 de julho de 1857, Nice - 28 de outubro de 1911,
Paris) foi um pedagogo e psicólogo francês. Ele ficou conhecido
por sua contribuição à psicometria, a saber, foi o inventor do
primeiro teste de inteligência, a base dos atuais testes de QI.
Acreditava ser possível avaliar a inteligência natural e independente da instrução.
Apesar de considerar que quase todos os fenômenos com que se refere a
psicologia em si são os fenômenos de inteligência. A sensação, percepção são
manifestações intelectuais tanto quanto o raciocínio, contudo julgar bem,
compreender bem, raciocinar bem, estas são as atividades essenciais da
inteligência. Segundo ele muito se ganha quando pode-se somar a esse exame
uma avaliação (em separado) da atenção e memória.
Um modelo de relação entre o cérebro a cognição ou ativdade intelectual
deve levar em conta uma série de alterações morfológicas, funcionais e/ou
exclusivamente bioquímicas das diversas formas de lesão cerebral e/ou
erros inatos do metabolismo, determinados genéticamente, capazes de
causar o dano associado às patologias classificadas como “Retardo mental”
(CID 10ª Rev. F70...) com e sem alterações do comportamento, o que se
situa na ordem de milhares de causas distintas já identificadas.
Naturalmente, não se considera aqui que os aspectos genéticos e
neurológicos são os únicos fatores causais de tais transtornos contudo não
se pode ignorar sua relevância e possível associação à outros transtornos
invasivos de desenvolvimento a exemplo do autismo e psicose infantil, bem
como os mecanismos fisiopatológicos das demências, na medida em que
esses agravos se caracterizam como grave alteração das fuções mentais
superiores em especial a inteligência e cognição, nesse último caso.
Retardo mental / Deficiência intelectual
o ponto de partida é a articulação da concepção de inteligência
Inteligência ou cognição com as distintas áreas cerebrais
As tentativas de estudo e avaliação da inteligência evoluiram em duas
vertentes: Entendendo esta como resultado, voltando-se para sua aferição ou
buscando a natureza do processo intelectual e seu funcionamento.
- Teoria as Inteligências Múltiplas
Inteligência como resultado:
Alfred Binet (1857 – 1911)
Théodore Simon (1872 - 1961)
Lewis Madison Terman (1877 -1956)
Maud Merrill James (1888-1978)
Edward Lee Thorndike (1874-1949).
James McKeen Cattell (1860 - 1944)
John Leonard Horn (1928 -2006)
David "Wex" Wechsler (1896 - 1981)
Robert J. Sternberg (1949)
- Psicometria
Inteligência como processo:
Charles Edward Spearman (1863 - 1945)
Louis Leon Thurstone (1887 –1955)
Edward Lee Thorndike (1874-1949).
Cyril Lodowic Burt (1883 –1971)
(Teoria Hierarquica 1940)
Jean W. F. Piaget (1947)
(Epistemologia Genénica)
Lev Semenovitch Vygotsky (1896 -1934)
Alexander Romanovich Luria (1902 - 1977)
Teoria Fatorial -
Teoria Genética -
Neuropsicologia -
Howard Gardner (1943)
Daniel Goleman (1946)
M
MEMÓRIA
P
ATENÇÃO
G
(RACIOCÍNIO)
Verbal - Social Simbólico - Abstrato Espacial - Concreto
W N Ss
V R Sm
W – Capacidade de manejar
agilmente significantes (fala)
V – Raciocínio verbal. Nível
semântico da atividade verbal
N – Raciocínio númerico
R – Lógica (dedução / indução)
Ss – Habilidade espacial
Sm – Habilidade mecânica
Fator G & Habilidades Multimodais
Thurstone, Thorndike, Mira y Lopez
Modificado de Seminério, Franco Lo Presti.
Infraestrutura e sistêmica da cognição
humana: fatores ou liguagens. Arq. Bras.
Psic., RJ 32 (1): 536-544 jan/mar. 1980
M
MEMÓRIA
P
ATENÇÃO
Hipocampo / Sistema Reticular Ativador
Allen Rat Brain Atlas
Potencial prejuízo com dano cerebral
A exemplo das capacidades lingüísticas no AVC
Existência de gênios, ou indivíduos eminentes
com habilidades especiais
Onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada
Um conjunto de operações identificável
A música, por exemplo consiste da sensibilidade de uma pessoa para melodia,
harmonia, ritmo, timbre e estrutura musical.
Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma
natureza definível de desempenho especialista.
É possível identificar os passos para atingir tais perícias
Uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva.
A exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros.
Testabilidade
A exemplo dos testes psicológicos
Distições psicométricas
Susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos
Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos.
Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros.
Teoria das Inteligências Múltiplas
Howard Gardner
(Pennsylvania, 11 de
julho de 1943) Professor
de Cognição e Educação
na Universidade de
Harvard, professor
adjunto de neurologia na
Universidade de Boston.
1. LINGÜÍSTICO
Um domínio e gosto especial ao idioma e palavras um desejo para os explorar.
2. LÓGICO-MATEMÁTICO
Capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações e discernindo as suas relações e princípios
subjacentes. Matemáticos, cientistas, os filósofos:
3. MUSICAL
Uma competência não só de compor e executar pedaços de ouvido, ritmo e timbre mas também
escutando e discernindo. Pode ser relacionada a outras inteligências, como lingüístico, de espaço ou
corporal-cinestésico.
4. ESPACIAL
Uma habilidade para perceber o mundo visual com precisão, transformar, modificar percepções e
recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. Arquitetos, artistas, escultores,
mapmakers, navegantes, os jogadores de xadrez
5. CORPORAL-CINESTÉSICO
Controlar e orquestrar movimentos de corpo. Dançarinos, atletas, os atores.
6. e 7. INTELIGÊNCIAS PESSOAIS
Humores com precisão determinando, sentimentos e outros estados mentais em a si mesmo
(inteligência intrapessoal) e em outros (interpessoal) e usando a informação como um guia para
comportamento. Psiquiatras, políticos, líderes religiosos, os antropólogos
Inteligências Múltiplas
Professor Reuven Feuerstein (nascido em 21 de Agosto de 1921 em
Botosan, Romênia) (hebraico ) um psicólogo judeu-israelense, criador da
teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE), a teoria da
Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de
Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que inteligência pode ser
desenvolvida focalizando em cada um dos três componentes de uma
interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador, com o objetivo de aumentar
a eficiência do processo de aprendizagem.
PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental
Exemplo de atividade
Complete a tarefa de forma que em cada quadro
contenha um ponto, uma flecha e a indicação do lado
em que o ponto está localizado em relação à flecha.
http://www.cdcp.com.br/pei.php
Portadores de Sindrome de Down em Susex e Illinois sec. XIX
As clássicas definições da deficiência mental, a exemplo da Associação
Americana Deficiência Mental têm como referência a limitação da
atividade intelectual (leia-se praticamente habilidades lógico
matemáticas) e a capacidade de adaptação (leia-se socialização).
Causas da Deficiência Mental
Categoria
Frequên
cia %
Monogênica
Autossômica dominante 0,14
Autossômica recessiva 0,17
Ligada ao X 0,05
Monogênicas (total) 0,36
Cromossômicas 0,19
Multifatorial
Congênita 2,3
Outras 2,4
Multifatorial total 4,7
Genética não classificada 0,12
Total 5,37
Thomson & Thompson, , 1993
Carga das doenças
genéticas na população
1 – Cuidado pessoal
• Hábitos à mesa
• Locomoção
• Higiene
• Vestuário
2 – Comunicação
• Linguagem falada
• Linguagem escrita
• Atividade numérica
• Conceitos básicos (usa advérbios* discrimina diferenças)
Lugar: aqui, lá, perto, longe, centro (meio) através; Tempo: ontem, hoje, amanhã, antes, durante depois;
Modo: muito, pouco, bom, ruim
Uma versão resumida do PAC
(Primary Progress Assessment
Chart - P=P.A.C.) desenvolvido por
H.C Günzburg, traduzido e testado de modo
independente por Pereira, O.; Silveira, L.M.R. e
Facion, J.R abrange uma investigação de:
1 – Cuidado pessoal
2 – Comunicação
3 – Socialização
4 – Ocupação
Capacidade de Adaptação
3 – Socialização
• Atividades domésticas
• Atividades recreativas
• Comportamento em sala de aula
• Sexualidade
4 – Ocupação
• Agilidade
• Destreza
• Concentração
• Responsabilidade (capacidade de cumprir ordens)
50 - 69 F70
Retardo Mental
Leve
35-49 F71
Retardo Mental
Moderado
20 – 40 F72
Retardo Mental
Grave
FAIXA QI
(Quociente de Inteligência)
Genios > 130
Eminente 120 -130
Normal 90 - 120
Limitrofe 70 - 90
Educável 55 - 70
Leve / Treinável 40 - 55
Moderado / Educável 25 - 40
Severo / Custodial 25 - 40
Profundo < 25
Vida vegetativa Estupor
Coma
Desvio à esquerda na área
da Curva Normal
Malformações congênitas
do Sistema Nervoso
• Arrinencefalia
• Porencefalia
• Hidrannencefalia
• Meningoencefalocele
• Microcefalia verdadeira (< 900 g)
• Megaencefalia
• Agiria, lisencefalia e paquigiria
• Micropoligiria e ulegiria
• Estado marmóreo (hipermielinização)
• Agenesia de corpo caloso
• Ageneseia de cerebelo
• Malformação de Arnold Chiari (hidrocefalia)
• Malformações da medula espinhal
Robins; Cotran, 2000
Anencefalia e outras maformações
maiores do encéfalo e sistema nervoso
Lundy-Ekman (2004)
http://brainmind.com/images/BrainDevelopment56.gif
Esquizencefalia
Tipo I que se caracteriza pela presença de lábios fechados,
ou seja, com as duas corticais justapostas;
Tipo II que apresenta lábios abertos, estando a fenda
preenchida por líquido cefalorraquidiano.
Amaral, 2001
Encefalomalácia; Porencefalia Low, Cristiane et al.
Esquizencefalia
Esquizencefalia de lábios abertos (fenda longitudinal no hemisfério cerebral) E, com polimicrogiria heterotopias de substância
cinzenta na porção profunda da fenda. Ausência do septo pelúcido. Tronco e cerebelo de morfologia normal.
Obs: As malformações decorrem de lesão cerebral, geralmente de origem vascular, na fase de proliferação/migração (13ª a
24ª semanas de gestação). As heterotopias de substância cinzenta na porção profunda da fenda correspondem a neurônios
que não migraram porque houve destruição das células da glia que guiam a migração. Não se trata de deficiência do processo
de migração. O que houve foi a destruição do caminho que os neurônios seguiriam para formar o córtex.
Neuroimagem – Estudo de casos
http://anatpat.unicamp.br/rpgneominis.html
caracteriza-se por fendas, que se
estendem da superfície pial até a
ependimária com as bordas revestidas
por substância cinzenta.
Hidrocefalia
Microcefalia
Neurofibromatose
Síndrome de Von Recklinghouse
é um conjunto de
características
específicas:
hipotonia, face com perfil achatado, crânio
braquicéfalo, olhos amendoados ou fissuras
palpebrais oblíquas, língua protrusa, pescoço curto,
prega palmar transversal única, entre outros; e não
uma doença.
Síndrome
de Down
Menor tamanho de
desenvolvimento das
circunvoluções sendo que ao
sétimo mês de vida fetal. Além
dessa lentidão há células que
desaparecem
A deficiência mental é explicada
pela lesão difusa e superficial dos
hemisférios cerebrais, a pobreza e
inércia das conexões corticais
Observations on an Ethnic Classification of Idiots
by J. Langdon H. Down, M.D., London
(John Langdon Haydon Down, 1828-1896)
London Hospital Reports, 3:259-262, 1866
Pacientes de Down freqüentemente têm um cérebro com uma
característica de proporções "quadradas“. A forma e a anomalia
mostrado na figura abaixo que ilustra a superfície lateral de um
cérebro de portador da síndrome de Down. É caracterizada pelo
tamanho reduzido do giro temporal superior
http://www.pathology.vcu.edu/WirSelfInst/neuro_medStudents/devdis.html
A criança não é capaz de
eliminar do seu foco de
atenção os estímulos
acidentais, isto é o que parece
ser para Luria o ponto crucial
da dificuldade de
aprendizagem da criança.
Como ela cansa facilmente a
fadiga das conexões corticais
não permitem que a atenção
Se mantenha durante muito
tempo
Imagens do cérebro de portadores da síndrome de Down sem patologia
amilóide: onde se evidenciam variações regionais na espessura cortical através
dos hemisférios no grupo negativo de PIB (n = 27), ou seja sem detecção de
substancias beta-amilóides no tecido, em comparação com o grupo controle (n
= 30). A escala de cores à direita representa a significância da diferença de
espessura como −log 10 (valor p) com vermelho-amarelo indicando córtex mais
fino e azul azul-claro indicando córtex mais espessa no grupo PIB-negativo em
relação aos controles. Os resultados são taxa de descoberta falsa corrigida em
p <0,05. Tiina Annus et al. Neurobiology of Aging. Volume 53,
May 2017, Pages 11-19
https://doi.org/10.1016/j.neurobiolaging.2017.01.009
X frágil
Síndrome de
Cornélia de Lange
Síndrome Cri du chat ou 5p-p (deleção do braço menor
(p) do cromossomo 5)
Síndrome de Tai Sachs
O envelhecimento representa uma seqüência de etapas
degenerativas que resultam na morte do sistema nervoso e do
indivíduo. O cérebro envelhece por uma crescente dificuldade em
sintetizar substâncias essenciais à função neuronal e pela síntese
de substâncias anômalas que se depositam no tecido. Como
conseqüência, o indivíduo apresenta sintomas cada vez mais
acentuados de deficiências sensoriais, motoras e psicológicas.
Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos
fundamentais de neurociência. São Paulo, Atheneu, 2004.
alz.org / braintour
https://www.alz.org/braintour/3_main_parts.asp
Medscape
Progression
through the brain
Doença de
Niemann-Pick
Braintour / alz.org - medscape
This gross photograph shows a normal brain (left) and a brain from a geriatric patient (right). Note the
decreased size, the narrowed gyri, and the widened sulci of the brain from this octogenarian. What is the
cause of atrophy in this case? http://peir.path.uab.edu/wiki/IPLab:Lab_2:Atrophy
http://www.evangelicosnews.com.br/tag/alzheimer/ Alzheimer brain
Bibliografia
BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Portp Alegre, Artemed, 2002
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Toronto, Ontario http://psychclassics.yorku.ca/Binet/binet1.htm
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Básica, n° 33. Brasília: MS, 2012.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf
CORNING, W. C., & RICCIO, D. (1970). The planarian controversy. In W. Byrne (Ed.), Molecular
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-http://healthfreedoms.org/2011/03/21/schizophrenia-does-not-shrink-brains-antipsychotics-do-jama-
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VASCONCELOS, Marcio M.. Retardo mental. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 80, n. 2, supl. p. 71-
82, Apr. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
75572004000300010&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Aug. 2019.
Alguns autores foram referenciados
na pagina onde são citados
Ilustrações
Scientific American
https://www.adamimages.com/
http://brainmuseum.org/
http://brainmind.com/
Revista Veja /http://www.shutterstock.com/
Bear, Mark F. Neurociências, RGS, Artmed, 2002
Digital Anatomist Project,
http://www9.biostr.washington.edu/da.html
Kathleen B. et al. Neuropsychologia 41 (2003) 293–303
Schizoprenic Brain - http://www.loni.ucla.edu/~thompson/PsyTimes2002R.html
Autism. Brain Brief May 06 lyt2 - Society for Neuroscience
http://www.sfn.org/index.aspx?pagename=brainBriefings_autismInChildren
http://despertaremsons.blogspot.com/2009/08/acordes-na-cabeca.html
http://www.fmrib.ox.ac.uk/Members/kate/lpike/normal-brain-development-during-
adolescence/
Cardoso, Silvia H. Brain&Mind. Center for Biomedical Information
-http://www.cerebromente.org.br/
Allen Institute -http://www.brain-map.org/
SRA -http://fundacionannavazquez.wordpress.com/2007/09/06/
Homunculus of Brain Images: Image Of Brain Homunculus -http://connect.in.com/
Além de imagens de autoria não identificada de procedência em várias fontes
repetidas através do Google Images.
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Imagens
http://guerreirodaluzblog.blogspot.com/2009/05/teoria-do-cerebro-triunico.html
http://www.vale1clique.com/tag/origem-do-homem/
Primate. (2009). In Encyclopædia Britannica. Retrieved December 02, 2009, from Encyclopædia Britannica Online:
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/476264/primate
A Brief History of Life http://www.pbs.org/wgbh/nova/
http://media.photobucket.com/image/australopithecus+robustus/megalithor/australopithecus1.jpg?o=1
William_Blake-Europe_Supported_By_Africa_and_America_1796
Peter Andrews’ review of Morwood’s book – A New Human http://anthropology.net/2007/06/09/peter-andrews-review-of-morwoods-
book-a-new-human/
http://professoraclara.com/prehistoria.htm
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Tau GZ, Peterson BS. Normal Development of Brain Circuits. Neuropsychopharmacology. 2010;35(1):147-
168. doi:10.1038/npp.2009.115. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3055433/
Brasil, Ministério da Saúde. Estimulação Precoce (Curso) Depto Atenção Básica. Brasilia: MS,
Francis Steen, CogWeb http://cogweb.ucla.edu/ep/Paleoanthropology.html
Ellie Cristals http://www.crystalinks.com/paleontology.html
Human Origins and Intelligent Design (Less Technical)
http://www.ideacenter.org/contentmgr/showdetails.php/id/1146
http://www.colorado.edu/intphys/Class/IPHY3730/12aggression.html
http://piclib.nhm.ac.uk/piclib/www/image.php?img=47017
René Spitz
Psychogenic diseases in infancy Emotional deficiency diseases; Emotional
deprivation in infancy
Part I Psychotoxic Disease
https://youtu.be/yE3uux-_eSo
p/ M. Leija
https://youtu.be/VMWb8rfU-rg
Overt primary Rejection in Infancy
https://youtu.be/02tW5K91_kY
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Emotional deficiency diseases
Emotional deprivation in infancy
Study by Rene A Spitz 1952
ABAPSI
https://youtu.be/P-AYsbashPE
1 - Espectro do comportamento animal
2 - Estágios do desenvolvimento e envelhecimento *
3 - Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos
4 - Patologias e lesões anatômicas **
5 - Alterações funcionais associadas à psicopatologia ou à
determinações culturais (neuroantropologia) **
FAMEC
Introdução à Neuropsicologia
Apresentações utilizadas nos cursos de Neuroanatomia,
fisiologia do comportamento e Psicofarmacologia
https://pt.scribd.com/user/19490436/Paulo-Pedro-P-R-Costa
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Aspectos Psicológicos do Desenvolvimento Neuropsicomotor

  • 1. Aspectos psicológicos do Desenvolvimento Neuropsicomotor Paulo Pedro P. R. Costa costapppr@gmail.com ácido fólico PÓS GRADUAÇÃO Programa Mãe Bebê
  • 2. Existem estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas diversas fases do desenvolvimento, maturação e degeneração do Sistema Nervoso humano A morfologia e anatomia neurofuncional Os estágios do desenvolvimento Atraso de desenvovimento Inteligência e retardo mental Envelhecimento senil e doenças degenerativas
  • 3. É necessário uma razoável compreensão da neuroanatomia Digital Anatomist Project, Dept. Biological Structure, University of Washington, Seattle. http://www9.biostr.washington.edu/da.html H. Esquerdo H. Direito
  • 4. Visão: anterior / posterior, medial direito Digital Anatomist Project, Dept. Biological Structure, University of Washington, Seattle. http://www9.biostr.washington.edu/da.html HipocampoCorpo Caloso
  • 5. O násio é a intersecção do frontal e dois ossos nasais dos humanos crânio. O ínion é a projeção mais proeminente do osso occipital na parte posterioinferior do crânio http://www.alivelearn.net/?cat=6&paged=4 uma “cartografia” de áreas e pontos de vista Níveis de análise • Molecular • Celular • Circuitos • Regiões • Órgão completo
  • 6. Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano Mielina Substância branca Substância cinzenta Mielina de nervos periféricos Água, % de peso fresco 40 71,6 81,9 Solúveis em clorofórmio-metanol 3,5 30,6 52,6 Lipídios totais, % de peso seco 70 54,9 32,7 69,5 Smith, 1985 Smith, 1985
  • 7.
  • 8. Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano Peso em percentagem (%) de lipídeos totais Smith, 1985 Mielina * Substância branca * Substância cinzenta * Mielina de nervos periféricos º Colesterol 27,7 27,5 22,0 26,6 Galactolipídios 27,5 26,4 7,3 24,5 Cerebrosídios 22,7 19,8 5,4 Sulfatídios 3,8 5,4 1,7 Fosfoglicerídeos 43,1 45,9 69,5 48,9 Fosfatidiletanolamina 15,6 14,9 22,7 17,5 Fosfatidilcolina 11,2 12,8 26,7 6,6 Fosfatidilserina 4,8 7,9 8,7 Fosfatidilinositol 0,6 0,9 2,7 10,1 Não-identificados 1,1 1,7 1,8 Plasmalogênios 12,3 11,2 8,8 12,4 Esfingomielina 7,9 7,7 6,9 14,1 * W. T. Norton, S. E. Podulso e K. Susuki, J. Neuropathol. Exp, Neurol., 25:582 (1966). º L. A. Horrocks, J. Lipid Res., 8:569 (1967).
  • 9. Este corte de 3 por 3 nm contém seis moléculas de colesteiol, cinco moléculas de três tipos diferentes de fosfoglicerídeos e quatro moléculas de dois tipos diferentes de esfingolipídio. Smith et al Esquema idealizado das relações numa sinapse de placa terminal neuromuscular. As vesículas sinápticas contêm acetilcolina, que deve dissociar-se das vesículas e ligar-se aos receptores presentes em partículas, no lado sináptico da membrana pós-sináptica. Smith et al SINAPSES - os terminais nervos de 1 axônio chegam a formar conexões com cerca de 1.000 outros neurônios
  • 11. Divisões/ Organização do Sistema Nervoso O sistema nervoso autônomo e o somático / sensorial. Sci.Am
  • 12. Hybrid Medical Os lobos do cérebro incialmente foram definidos como uma forma de classificação puramente anatômica, posteriormente acumularam-se evidências de que estão relacionados a diferentes funções cerebrais integrando-se como módulos ou conjuntos de neurônios (corpos celulares ou substância cinzenta) e axônios fibras (substância branca) Jogando Vídeo Game http://www.ece.uvic.ca/~pzeman/3dgamebrain.htm
  • 13. o sistema nervoso se transforma com o tempo. Por isso, o desenvolvimento embrionário, a maturidade, o envelhecimento e a morte são fenômenos seqüenciais da existência do sistema nervoso. A morfogênese do sistema nervoso representa a seqüência de transformações morfológicas que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário. O sistema nervoso surge muito cedo no embrião, como uma placa de células ectodérmicas que proliferam e se transformam em um tubo cilíndrico. Este cresce, se contorce e se transforma em uma estrutura composta de vesículas que são as precursoras das grandes regiões do sistema nervoso. Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo, Atheneu, 2004.
  • 14. A, Óvulo fertilizado, uma única célula. B, Estágio de quatro células. C, Esfera celular sólida. D, Esfera celular oca. A massa celular interna vai se tornar o disco embrionário. E, Disco embrionário de duas camadas exibido em corte transversal (esquerda) e visto de cima (direita). A camada superior do disco é o ectoderrna,e a camada inferior, o endoderma. Lundy-Ekman, Laurie Neurociência : fundamentos para reabilitação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
  • 15. Cortes transversais do embrião são exibidos à direita. À esquerda, a visualização é de cima do embrião. A, 16º dia. Comparar com a Fig. 5-1E. B, A seção da linha media da placa neural se desloca para dentro do embrião, criando o sulco neural (18º dia). C, As pregas da placa neural se encontram formando o tubo neural. A crista neural separa-se do tubo e do ectoderma remanescente (21º dia). O, As extremidades abertas do tubo neural são neuroporos. O tubo neural se diferencia em uma camada do manto mais interna e em uma camada marginal mais externa. (Lundy-Ekman, 2004)
  • 16. O sistema nervoso surge muito cedo no embrião, como uma placa de células ectodérmicas que proliferam e se transformam em um tubo cilíndrico.
  • 17. Este cresce, se contorce e se transforma em uma estrutura composta de vesículas que são as precursoras das grandes regiões do sistema nervoso.
  • 18. Divisão embriológica Parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio, e que abrange o cérebro, o cerebelo, pedúnculos, a protuberância anular e o bulbo raquiano. Encéfalo [ do gr. Enképhalos ] Prosencéfalo Rombencéfalo Telencéfalo Diencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo Cérebro Cerebelo Ponte Bulbo Mesencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo I Fase 3 vesículas Divisões anatômicas II Fase 5 vesículas
  • 19.
  • 20. O desenvolvimento neural segue uma seqüência de etapas que conduzem à gradativa especialização dos neurônios juvenis, à sua agregação e à formação dos circuitos neurais entre eles. As células nervosas se dividem várias vezes, mas em um certo momento interrompem o ciclo celular, migram para seus locais de destino, adquirem suas características morfológicas, funcionais e químicas, emitem axônios que crescem a locais distantes do corpo e lá estabelecem sinapses. A finalização do desenvolvimento consiste na eliminação seletiva de neurônios, axônios e sinapses excedentes, e finalmente na mielinização dos feixes. As células da neuróglia desenvolvem-se mais prolongadamente no tempo.
  • 21.
  • 22. A, Estágio de três dilatações. B, Estágio de cinco dilatações. C, O telencéfalo cresceu tanto que o diencéfalo está inteiramente coberto numa visualização lateral. D, A ínsula está sendo coberta pelo crescimento continuado de áreas adjacentes do hemisfério cerebral. E, Continua a formação de pregas na superfície dos hemisférios cerebrais e cerebelares. Lundy-Ekman (2004) Formação do encéfalo.
  • 23. No embrião de 3 meses pesa 4 g chegando no neonato a 350 g; na criança de 1 ano chega a 830 g e na de 6 anos a 1250g que é um numéro bem aproximado do cérebro adulto, quando atinge cerca de 1360g. Mirador. Enc. Britânica, 1987 / Scientifi American 1979
  • 24. Desenvolvimento infantil, consiste numa seqüência ordenada de transformações progressivas resultando num aumento de grau de complexidade do organismo, distingue-se de crescimento por referir-se as alterações da composição e funcionamento das células (diferenciação celular), à maturação dos sistemas e órgãos e a aquisição de novas funções. Crescimento pós-natal do cérebro humano. (A) Vista dorsal e (C) neurônios no córtex parietal de um cérebro normal ao nascer (à esquerda) e aos seis anos de idade (à direita). (B) A duração do crescimento do cérebro humano de acordo com a massa encefálica; o crescimento do cérebro (aqui com base em mais de 4000 indivíduos neurologicamente normais) continua por uma década ou mais. Knoblock, Passamanick; Marcondes Castro, Eduardo F. J.
  • 25. Yudhijit Bhattacharjee. The First Year: A baby’s brain needs love to develop. http://ngm.nationalgeographic.com/2015/01/baby-brains/bhattacharjee-text
  • 27.
  • 28. Adam; Ministério da Saúde Preensão plantar, palmar Busca/ Sucção e rotação cefálica Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos
  • 29. Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 12 meses Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n° 33. Brasília: Ministério da Saúde S, 2012.
  • 30. Aspectos do desenvolvimento da criança de 15 meses a 10 anos Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n° 33. Brasília: Ministério da Saúde S, 2012. o bebê responde a sons de intensidade elevada acima de 80 dB NA, entre 0 e três meses. Por volta dos 18 meses, esse bebê já é responsivo a sons de 20 dB NA
  • 33.
  • 35. Sigmund Freud (1856-1939) Wilder G. Penfield (1891–1976) Conhecemos duas espécie de coisas sobre o que chamamos nossa psique (ou vida mental): em primeiro lugar, seu órgão corporal e cena de ação, o cérebro (ou sistema nervoso), e, por outro lado, nossos atos de consciência, que são dados imediatos e não podem ser mais explicados por nenhum outro tipo de descrição. Tudo o que jaz entre eles é-nos desconhecido, e os dados não incluem nenhuma relação direta entre estes dois pontos terminais de nosso conhecimento. Se existisse, no máximo permitir-nos-ia uma localização exata dos processos da consciência e não nos forneceria auxílio no sentido de compreendê-los. Freud, S. Esboço de Psicanálise (1940 [1938]) O Aparelho Psíquico O Homúnculo Cortical
  • 36. Aleksandr R. Luria (1903 -1978) Wilder G. Penfield (1891–1976) programar executar receber analisar vigília / atenção
  • 37. Sigmund Freud (1856-1939) e sua filha Anna (1895-1982) Diagrama do Aparelho Psiquico Fases de Desenvolvimento da Sexualidade
  • 38. Carl Gustav Jung (1875 - 1961) Psique Diagramas modelo
  • 39. Cérebro Tríúnico Paul MacLean (1913- 2007) Áreas da Linguagem Pierre Paul Broca (1824 - 1880) Karl Wernicke (1848 - 1905)
  • 40. Konrad Lorenz (1903-1989) Harry F. Harlow (1905-1981) Neuroetologia & Neuropsicanálise Eckhard H. Hess (1916-1986)
  • 41. Médico psicanalista austro-hungaro, nasceu em Viena em uma família húngara e passou sua infância em Budapeste, onde estudou medicina, concluindo o curso e 1910. Em Viena, ainda em 1910, levando uma carta de apresentação de Sandor Ferenczi com quem trabalhara em Budapeste, Spitz conheceu o professor Sigmund Freud e começou sua análise com ele, (1911). Em 1932 ensinou psicanálise na École Normale Supérieure (Paris). Entre 1940 e 1957, ele fez parte do corpo docente do Instituto Psicanalítico de Nova York , onde se tornou consultor de pesquisa em pediatria e psiquiatria. Durante o período de 1940 a 1943 ele foi psiquiatra no Hospital Mount Sinai , na Cidade de Nova York. Seu interesse em pesquisas na área de desenvolvimento infantil o conduziram ás técnicas de observação direta de crianças com um método quase experimental (neuro- etológico) - estudando aspectos normais e patológicos da relação afetiva e emocional do bebê com sua mãe. Simultaneamente correlacionou estas observações com os conceitos de campo da fisica quantica e organizadores da embriolgia com os estágios e fases de desenvolvimento propostos por Sigmund Freud e Jean Piaget. René A. Spitz, MD - 1887-1974
  • 42. Para Cobliner no texto selecionado para apendice do livro O primeiro ano de vida de René Spitz (1965) a psicologia genética de Piaget é, ao lado da psicanálise, são as únicas contribuições à psicologia do desenvolvimento que conseguiram construir uma rede coerente de proposições, que expõe o desenvolvimento psicológico e explica o comportamento. Paisagem epigenética de Conrad Waddington. A bola representa uma célula e o sistema de bifurcação dos vales representa as trajetórias do estado celular. Este diagrama por C.H. Waddingon resume perfeitamente as vias de desenvolvimento e a divergência progressiva das células ao se diferenciarem no embrião. Reproduzido de Waddington, CH © (1957) George Allen e Unwin (Londres). Segundo Spitz a natureza do desdobramento, da maturação ou desenvolvimento infantil, processa-se de na forma de “linhas diferentes de desenvolvimento” (termo proposto de Anna Freud 1963) que convergem em certos períodos para formar pontos nodais ou organizadores da psique com ele os denominou. COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in: SPITZ, René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do desenvolvimento normal e anômalo das relações objetais. SP: Martins Fontes.
  • 43. WADDINGTON, C.H. Organizers and genes. Cambridge Univer. Press, 1940 Spitz propõe o diagrama de Waddington, para a compreensão da relação entre o organizador, a diferenciação dependente e a direção tomada pelo desenvolvimento. Cada um dos estágios sucessivos no desenvolvimento é representado por um cone, ligado ao anterior por um organizador. SPITZ, René A. A formação do ego: Uma teoria genética e de campo.SP: Martins Fontes, 1979
  • 44. Campo Morfogenético - Psique 1º Organizador - sorriso [3 meses] 2º Organizador (Estranhamento / Angustia dos 8 meses) 3º Organizador – Linguagem verbal (primeiras palavras) [12 e 18 meses] Stock Images smile; www.parents.com/baby/care/crying/afternoon-angst/alexander-dummer. Área de Wernicke
  • 45. Nat Geo MICHAEL CARROLL O hospitalismo (ou depressão anaclítica em sua forma subletal) foi um diagnóstico pediátrico usado na década de 1930 para descrever bebês internados por muito tempo em hospitais. Os sintomas podem incluir desenvolvimento físico retardado e interrupção das habilidades motoras e da linguagem e/ou cognitivas. No CID-10 está classificada como “F43.2 Transtornos de adaptação”, sendo que característica essencial deste transtorno pode consistir de uma reação depressiva, ou de uma outra perturbação das emoções e das condutas, de curta ou longa duração. Para René Spitz esssa condição debilitante foi causada principalmente pela falta de contato social entre o bebê e seus cuidadores. O termo foi usado por este autor em 1945, mas suas origens são mais antigas que isso; consta que foi utilizada em um editorial no Archives on Pediatrics em 1897. René Spitz é um dos principais autores que identificaram a demanda e funçao da estimulação essencial e qualidade da interção mão bebê para saúde mental da criança e futuro adulto.
  • 46. Overt primary Rejection in Infancy (Hospitalism) Study by Rene A. Spitz 1952 Rejeição primária manifesta (Overt primary rejection) Remoção passiva (passive withdrawal)
  • 47. Para Piaget a inteligência é um prolongamento da adaptação orgânica, o progresso da razão consiste numa conscientização da atividade organizadora da própria vida. Essa definição, talvez a única que tente definir lógica e conhecimento a partir da atividade reflexa do homem e doa animais. Em seus estudos, revela sua opção de pesquisa a partir de um conceito básico da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos compreender as relações entre forma e função e/ou a teoria da evolução. Inteligência é adpatação, concebida como assimilação e acomodação de sucessivas estruturas de relação entre o organismo e seu ambiente. O equilíbrio e a organização definem a inteligência. Jean William Fritz Piaget (1896 —1980)
  • 48. I Período (1 a 2 anos) 1º Estágio Reflexos tendências instintivas (nutrição), primeiras emoções. Observa-se as coordenações e o progressivo domínio dos deslocamentos no espaço; a reversibilidade das ações (voltar ao ponto de partida; associatividade (chegar ao mesmo ponto por caminhos diferentes). fases ou estágios: Subestágio 1 (Nascimento até 1 mês) Os bebês exercitam seus reflexos inatos e ganham certo controle sobre eles. Não coordenam informações dos sentidos. Não pegam um objeto que estão olhando. Subestágio 2 (1 a 4 meses) Reações circulares primárias: Os bebês repetem comportamentos agradáveis que primeiramente ocorrem por acaso (como sugar o polegar). As atividades focalizam-se no corpo do bebê mais do que nos efeitos do comportamento sobre o ambiente. Os bebês fazem as primeiras adaptações adquiridas, isto é, sugam objetos diferentes de maneiras diferentes. Eles começam a coordenar informações sensórias e a agarrar objetos. (Instinto comportamento reflexo)
  • 49. I Período (1 a 2 anos) 2º Estágio Hábitos motores; percepções organizadas (coordenações); Sentimentos diferenciados fases ou estágios: (comportamento voluntário) Subestágio 3 (4 a 8 meses) Reações circulares secundárias: Os bebês interessam-se mais pelo ambiente e repetem ações que trazem resultados interessantes (como sacudir um chocalho) e prolongam experiências interessantes. As ações são intencionais, mas inicialmente, não são orientadas a metas. Subestágio 4 (8 a 12 meses) Coordenação dos esquemas secundários: O comportamento é mais deliberado e proposital (intencional) à medida que os bebês coordenam esquemas previamente aprendidos (como olhar e pegar um chocalho) e usam comportamentos anteriormente aprendidos para atingir seus objetivos (como engatinhar pela sala para pegar um brinquedo).
  • 50. I Período (1 a 2 anos) 3º Estágio Inteligência senso-motora ou prática; regulações afetivas elementares (vinculo materno);fixações exteriores da afetividade fases ou estágios: Subestágio 6 (18 a 24 meses) Uma vez que sabem representar os acontecimentos mentalmente, as crianças não se restringem mais à tentativa e ao erro para resolver problemas. O pensamento simbólico permite que as crianças comecem a pensar sobre os acontecimentos e antecipem suas consequências sem sempre ter que recorrer à ação. As crianças começam a demonstrar compreensão. São capazes de utilizar símbolos, como gestos e palavras, e sabem fazer de conta. Subestágio 5 (12 a 18 meses) Reações circulares terciárias: Os bebês demonstram curiosidade e experimentação; variam propositalmente suas ações para obter resultados (por exemplo, sacudir diferentes chocalhos para ouvir seus sons). Eles exploram ativamente seu mundo para saber em que aspecto um objeto, um acontecimento ou uma situação são novos. Experimentam novas atividades e usam o método de tentativa e erro para resolver problemas.
  • 51. II Período (2 a 12-18 anos) 4º Estágio (2 a 7 anos) Surgimento da linguagem (primeiras frases); fase das operações concretas; reversibilidade (tranformação de senteças para negativa /interrogativa – adição/subtração) Inteligência intuitiva; sentimentos interindividuais 5º Estágio (7 a 12 anos) Operações intelectuais concretas (lógica de relações) Sentimentos morais e sociais de cooperação 6º Estágio (8 a mais de 12 anos) Operações intelectuais abstratas (lógica de proposições) Inserção afetiva e inteligente na sociedade dos adultos Ref. Jean Piaget (1896 - 1980) Seis estudos de psdicologia RJ:Forense Universitária, 1999 O nascimento da inteligência da Criança. RJ: Zahar, 1977 Alan Silva. Subestágios do desenvolvimento neuropsicomotor no primeiro ano de vida segundo Piaget. Apresentação Programa Mãe-Bebê. Camaçari, FAMEC., 2017
  • 52. As descobertas e postulados da psicanálise e da escola de Genebra explicam os fenômenos com perspectivas diferentes, que se completam mutuamente. Entre suas convergências relevantes, observa que tanto a psicanálise como a escola de Genebra estão interessada, entre outros tópicos, no mecanismo de adaptação. Ambas as escolas declaram que o desenvolvimento psicológico baseia-se no interjogo equilibrado entre fatores intrínsecos (de maturação) e fatores experíenciais; o interjogo incentiva o desempenho adaptativo. Na teoria de Piaget, a adaptação é a tarefa principal da psique, e o modelo psicanalítico atribui essa tarefa a um dos mecanismos da psique, que é ego (p.228) Cobliner assinala que conceito de estágios, de Piaget, sua divisão nítida do desdobramento psíquico em episódios distintos, não encontra paralelo correspondente na teoria psicanalítica clássica. O conceito de fases libidinais explica o desenvolvimento psicossexual, mas essas fases não são etapas tão definidas como aquelas visualizadas no sistema de Piaget. Os elementos orais, por exemplo podem ser evidentes na fase anal da criança; tendências anais e genitais podem sobrepor-se no adulto normal. Outra diferença evidente entre as estruturas de Piaget e princípios de Freud está nas respectivas abordagens do mundo animado. As estruturas de Piaget, apesar de sua flexibilidade progressiva, permanecem fisicalista e mecanicistas. Embora estejam bem aparelhadas para mudanças no equilíbrio, elas não levam em conta a transformação de energia. Os princípios de Freud ajustam-se muito melhor a um universo biológico; são concebidos para explicar a adaptação progressiva do indivíduo à vida indicada por sua elasticidade e flexibilidade em suas trocas com o meio-ambiente; eles também levam plenamente em conta o jogo de forças que assegura um nível 'ótimo de continuidade no milieu interne. (p.232) COBLINER, W. Godfrey A escola de Psicologia Genética de Genebra e a Psicanálise: paralelos e equivalências in: SPITZ, René A. O primeiro ano: de vida, um estudo psicanalítico do desenvolvimento normal e anômalo das relações objetais. SP: Martins Fontes.
  • 53. Genios > 130 Eminente 120 -130 Normal 90 - 120 Limitrofe 70 - 90 Educável 55 - 70 Leve / Treinável 40 - 55 Moderado / Educável 25 - 40 Severo / Custodial 25 - 40 Profundo < 25 Vida vegetativa Estupor Coma Distribuição da inteligência na População Francis Galton (1822 —1911) foi um antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico inglês.
  • 54. Segundo Bintet para reconhecer os estados inferiores de inteligência, pode-se utilizar diferentes métodos. Após muitos anos de pesquisa desenvolveu o ponto de vista sintético da utlização combinada de três métodos: 1. O método médico, que permite identificar os sinais anatômicos, fisiológicos e patológicos tipicamente correspondentes à uma inteligência inferior. 2. O método pedagógico, que visa avaliar a inteligência de acordo com a soma dos conhecimentos adquiridos. 3. O método psicológico, que faz observações diretas e medidas do grau de inteligência. Alfred Binet (1905) Alfred Binet (8 de julho de 1857, Nice - 28 de outubro de 1911, Paris) foi um pedagogo e psicólogo francês. Ele ficou conhecido por sua contribuição à psicometria, a saber, foi o inventor do primeiro teste de inteligência, a base dos atuais testes de QI. Acreditava ser possível avaliar a inteligência natural e independente da instrução. Apesar de considerar que quase todos os fenômenos com que se refere a psicologia em si são os fenômenos de inteligência. A sensação, percepção são manifestações intelectuais tanto quanto o raciocínio, contudo julgar bem, compreender bem, raciocinar bem, estas são as atividades essenciais da inteligência. Segundo ele muito se ganha quando pode-se somar a esse exame uma avaliação (em separado) da atenção e memória.
  • 55. Um modelo de relação entre o cérebro a cognição ou ativdade intelectual deve levar em conta uma série de alterações morfológicas, funcionais e/ou exclusivamente bioquímicas das diversas formas de lesão cerebral e/ou erros inatos do metabolismo, determinados genéticamente, capazes de causar o dano associado às patologias classificadas como “Retardo mental” (CID 10ª Rev. F70...) com e sem alterações do comportamento, o que se situa na ordem de milhares de causas distintas já identificadas. Naturalmente, não se considera aqui que os aspectos genéticos e neurológicos são os únicos fatores causais de tais transtornos contudo não se pode ignorar sua relevância e possível associação à outros transtornos invasivos de desenvolvimento a exemplo do autismo e psicose infantil, bem como os mecanismos fisiopatológicos das demências, na medida em que esses agravos se caracterizam como grave alteração das fuções mentais superiores em especial a inteligência e cognição, nesse último caso. Retardo mental / Deficiência intelectual o ponto de partida é a articulação da concepção de inteligência
  • 56. Inteligência ou cognição com as distintas áreas cerebrais
  • 57. As tentativas de estudo e avaliação da inteligência evoluiram em duas vertentes: Entendendo esta como resultado, voltando-se para sua aferição ou buscando a natureza do processo intelectual e seu funcionamento. - Teoria as Inteligências Múltiplas Inteligência como resultado: Alfred Binet (1857 – 1911) Théodore Simon (1872 - 1961) Lewis Madison Terman (1877 -1956) Maud Merrill James (1888-1978) Edward Lee Thorndike (1874-1949). James McKeen Cattell (1860 - 1944) John Leonard Horn (1928 -2006) David "Wex" Wechsler (1896 - 1981) Robert J. Sternberg (1949) - Psicometria Inteligência como processo: Charles Edward Spearman (1863 - 1945) Louis Leon Thurstone (1887 –1955) Edward Lee Thorndike (1874-1949). Cyril Lodowic Burt (1883 –1971) (Teoria Hierarquica 1940) Jean W. F. Piaget (1947) (Epistemologia Genénica) Lev Semenovitch Vygotsky (1896 -1934) Alexander Romanovich Luria (1902 - 1977) Teoria Fatorial - Teoria Genética - Neuropsicologia - Howard Gardner (1943) Daniel Goleman (1946)
  • 58. M MEMÓRIA P ATENÇÃO G (RACIOCÍNIO) Verbal - Social Simbólico - Abstrato Espacial - Concreto W N Ss V R Sm W – Capacidade de manejar agilmente significantes (fala) V – Raciocínio verbal. Nível semântico da atividade verbal N – Raciocínio númerico R – Lógica (dedução / indução) Ss – Habilidade espacial Sm – Habilidade mecânica Fator G & Habilidades Multimodais Thurstone, Thorndike, Mira y Lopez Modificado de Seminério, Franco Lo Presti. Infraestrutura e sistêmica da cognição humana: fatores ou liguagens. Arq. Bras. Psic., RJ 32 (1): 536-544 jan/mar. 1980
  • 59. M MEMÓRIA P ATENÇÃO Hipocampo / Sistema Reticular Ativador Allen Rat Brain Atlas
  • 60. Potencial prejuízo com dano cerebral A exemplo das capacidades lingüísticas no AVC Existência de gênios, ou indivíduos eminentes com habilidades especiais Onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada Um conjunto de operações identificável A música, por exemplo consiste da sensibilidade de uma pessoa para melodia, harmonia, ritmo, timbre e estrutura musical. Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma natureza definível de desempenho especialista. É possível identificar os passos para atingir tais perícias Uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva. A exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros. Testabilidade A exemplo dos testes psicológicos Distições psicométricas Susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos. Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros. Teoria das Inteligências Múltiplas Howard Gardner (Pennsylvania, 11 de julho de 1943) Professor de Cognição e Educação na Universidade de Harvard, professor adjunto de neurologia na Universidade de Boston.
  • 61. 1. LINGÜÍSTICO Um domínio e gosto especial ao idioma e palavras um desejo para os explorar. 2. LÓGICO-MATEMÁTICO Capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações e discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Matemáticos, cientistas, os filósofos: 3. MUSICAL Uma competência não só de compor e executar pedaços de ouvido, ritmo e timbre mas também escutando e discernindo. Pode ser relacionada a outras inteligências, como lingüístico, de espaço ou corporal-cinestésico. 4. ESPACIAL Uma habilidade para perceber o mundo visual com precisão, transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. Arquitetos, artistas, escultores, mapmakers, navegantes, os jogadores de xadrez 5. CORPORAL-CINESTÉSICO Controlar e orquestrar movimentos de corpo. Dançarinos, atletas, os atores. 6. e 7. INTELIGÊNCIAS PESSOAIS Humores com precisão determinando, sentimentos e outros estados mentais em a si mesmo (inteligência intrapessoal) e em outros (interpessoal) e usando a informação como um guia para comportamento. Psiquiatras, políticos, líderes religiosos, os antropólogos Inteligências Múltiplas
  • 62. Professor Reuven Feuerstein (nascido em 21 de Agosto de 1921 em Botosan, Romênia) (hebraico ) um psicólogo judeu-israelense, criador da teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE), a teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que inteligência pode ser desenvolvida focalizando em cada um dos três componentes de uma interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador, com o objetivo de aumentar a eficiência do processo de aprendizagem. PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental Exemplo de atividade Complete a tarefa de forma que em cada quadro contenha um ponto, uma flecha e a indicação do lado em que o ponto está localizado em relação à flecha. http://www.cdcp.com.br/pei.php
  • 63. Portadores de Sindrome de Down em Susex e Illinois sec. XIX
  • 64. As clássicas definições da deficiência mental, a exemplo da Associação Americana Deficiência Mental têm como referência a limitação da atividade intelectual (leia-se praticamente habilidades lógico matemáticas) e a capacidade de adaptação (leia-se socialização). Causas da Deficiência Mental Categoria Frequên cia % Monogênica Autossômica dominante 0,14 Autossômica recessiva 0,17 Ligada ao X 0,05 Monogênicas (total) 0,36 Cromossômicas 0,19 Multifatorial Congênita 2,3 Outras 2,4 Multifatorial total 4,7 Genética não classificada 0,12 Total 5,37 Thomson & Thompson, , 1993 Carga das doenças genéticas na população
  • 65. 1 – Cuidado pessoal • Hábitos à mesa • Locomoção • Higiene • Vestuário 2 – Comunicação • Linguagem falada • Linguagem escrita • Atividade numérica • Conceitos básicos (usa advérbios* discrimina diferenças) Lugar: aqui, lá, perto, longe, centro (meio) através; Tempo: ontem, hoje, amanhã, antes, durante depois; Modo: muito, pouco, bom, ruim Uma versão resumida do PAC (Primary Progress Assessment Chart - P=P.A.C.) desenvolvido por H.C Günzburg, traduzido e testado de modo independente por Pereira, O.; Silveira, L.M.R. e Facion, J.R abrange uma investigação de: 1 – Cuidado pessoal 2 – Comunicação 3 – Socialização 4 – Ocupação Capacidade de Adaptação 3 – Socialização • Atividades domésticas • Atividades recreativas • Comportamento em sala de aula • Sexualidade 4 – Ocupação • Agilidade • Destreza • Concentração • Responsabilidade (capacidade de cumprir ordens)
  • 66. 50 - 69 F70 Retardo Mental Leve 35-49 F71 Retardo Mental Moderado 20 – 40 F72 Retardo Mental Grave FAIXA QI (Quociente de Inteligência) Genios > 130 Eminente 120 -130 Normal 90 - 120 Limitrofe 70 - 90 Educável 55 - 70 Leve / Treinável 40 - 55 Moderado / Educável 25 - 40 Severo / Custodial 25 - 40 Profundo < 25 Vida vegetativa Estupor Coma Desvio à esquerda na área da Curva Normal
  • 67. Malformações congênitas do Sistema Nervoso • Arrinencefalia • Porencefalia • Hidrannencefalia • Meningoencefalocele • Microcefalia verdadeira (< 900 g) • Megaencefalia • Agiria, lisencefalia e paquigiria • Micropoligiria e ulegiria • Estado marmóreo (hipermielinização) • Agenesia de corpo caloso • Ageneseia de cerebelo • Malformação de Arnold Chiari (hidrocefalia) • Malformações da medula espinhal Robins; Cotran, 2000
  • 68. Anencefalia e outras maformações maiores do encéfalo e sistema nervoso Lundy-Ekman (2004)
  • 70. Esquizencefalia Tipo I que se caracteriza pela presença de lábios fechados, ou seja, com as duas corticais justapostas; Tipo II que apresenta lábios abertos, estando a fenda preenchida por líquido cefalorraquidiano. Amaral, 2001 Encefalomalácia; Porencefalia Low, Cristiane et al.
  • 71. Esquizencefalia Esquizencefalia de lábios abertos (fenda longitudinal no hemisfério cerebral) E, com polimicrogiria heterotopias de substância cinzenta na porção profunda da fenda. Ausência do septo pelúcido. Tronco e cerebelo de morfologia normal. Obs: As malformações decorrem de lesão cerebral, geralmente de origem vascular, na fase de proliferação/migração (13ª a 24ª semanas de gestação). As heterotopias de substância cinzenta na porção profunda da fenda correspondem a neurônios que não migraram porque houve destruição das células da glia que guiam a migração. Não se trata de deficiência do processo de migração. O que houve foi a destruição do caminho que os neurônios seguiriam para formar o córtex. Neuroimagem – Estudo de casos http://anatpat.unicamp.br/rpgneominis.html caracteriza-se por fendas, que se estendem da superfície pial até a ependimária com as bordas revestidas por substância cinzenta.
  • 74.
  • 75. é um conjunto de características específicas: hipotonia, face com perfil achatado, crânio braquicéfalo, olhos amendoados ou fissuras palpebrais oblíquas, língua protrusa, pescoço curto, prega palmar transversal única, entre outros; e não uma doença. Síndrome de Down
  • 76. Menor tamanho de desenvolvimento das circunvoluções sendo que ao sétimo mês de vida fetal. Além dessa lentidão há células que desaparecem A deficiência mental é explicada pela lesão difusa e superficial dos hemisférios cerebrais, a pobreza e inércia das conexões corticais Observations on an Ethnic Classification of Idiots by J. Langdon H. Down, M.D., London (John Langdon Haydon Down, 1828-1896) London Hospital Reports, 3:259-262, 1866
  • 77. Pacientes de Down freqüentemente têm um cérebro com uma característica de proporções "quadradas“. A forma e a anomalia mostrado na figura abaixo que ilustra a superfície lateral de um cérebro de portador da síndrome de Down. É caracterizada pelo tamanho reduzido do giro temporal superior http://www.pathology.vcu.edu/WirSelfInst/neuro_medStudents/devdis.html A criança não é capaz de eliminar do seu foco de atenção os estímulos acidentais, isto é o que parece ser para Luria o ponto crucial da dificuldade de aprendizagem da criança. Como ela cansa facilmente a fadiga das conexões corticais não permitem que a atenção Se mantenha durante muito tempo
  • 78. Imagens do cérebro de portadores da síndrome de Down sem patologia amilóide: onde se evidenciam variações regionais na espessura cortical através dos hemisférios no grupo negativo de PIB (n = 27), ou seja sem detecção de substancias beta-amilóides no tecido, em comparação com o grupo controle (n = 30). A escala de cores à direita representa a significância da diferença de espessura como −log 10 (valor p) com vermelho-amarelo indicando córtex mais fino e azul azul-claro indicando córtex mais espessa no grupo PIB-negativo em relação aos controles. Os resultados são taxa de descoberta falsa corrigida em p <0,05. Tiina Annus et al. Neurobiology of Aging. Volume 53, May 2017, Pages 11-19 https://doi.org/10.1016/j.neurobiolaging.2017.01.009
  • 79. X frágil Síndrome de Cornélia de Lange Síndrome Cri du chat ou 5p-p (deleção do braço menor (p) do cromossomo 5) Síndrome de Tai Sachs
  • 80. O envelhecimento representa uma seqüência de etapas degenerativas que resultam na morte do sistema nervoso e do indivíduo. O cérebro envelhece por uma crescente dificuldade em sintetizar substâncias essenciais à função neuronal e pela síntese de substâncias anômalas que se depositam no tecido. Como conseqüência, o indivíduo apresenta sintomas cada vez mais acentuados de deficiências sensoriais, motoras e psicológicas. Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo, Atheneu, 2004.
  • 82. Braintour / alz.org - medscape
  • 83. This gross photograph shows a normal brain (left) and a brain from a geriatric patient (right). Note the decreased size, the narrowed gyri, and the widened sulci of the brain from this octogenarian. What is the cause of atrophy in this case? http://peir.path.uab.edu/wiki/IPLab:Lab_2:Atrophy
  • 85. Bibliografia BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Portp Alegre, Artemed, 2002 BINET, Alfred (1905) New Methods for the Diangnosis of the Intellectual Level of Subnormals Classics in the History of Psychology. An internet resource developed by Christopher D. Green York University, Toronto, Ontario http://psychclassics.yorku.ca/Binet/binet1.htm BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n° 33. Brasília: MS, 2012. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf CORNING, W. C., & RICCIO, D. (1970). The planarian controversy. In W. Byrne (Ed.), Molecular approaches to learning and memory (pp. 107-150). New York: Academic Press. http://ase.tufts.edu/biology/labs/levin/resources/documents/PlanarianControversy.pdf CORIAT, Lidia. Maturação psicomotora no primeiro ano de vida da criança. SP: Cortez & Morales, 1977 FREUD, Sigmund. O ego e o id. Coleção das obras de Freud, livro 14. Rio de janeiro: Imago, 1975 GARDNER, Howard. Estruturas da mente: A teoria das inteligências múltiplas. SP, ARTEMED, 1994 GESHWIND Normn. Especializaciones del cerebro humano. Investigacion y Ciencia (textos da Scientific American) n. 38 (128-138), Es. 1979 JUNQUEIRA Luiz C.; Zago, Douglas. Fundamentos de embriologia humana. RJ: Guanabara Koogan, 1977 LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. SP, Atheneu,2004
  • 86. MCDONALD, Frank ~ Consultation-Liaison Psychologist at Townsville General Hospital, Queensland, Australia. Web Page ~ a collection of psychological articles, links and images. -http://www.users.bigpond.com./fmcdonald/index.html COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Robbins patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SEMINÉRIO, Franco Lo Presti. Infraestrutura e sistêmica da cognição humana: fatores ou liguagens. Arq. Bras. Psic., RJ 32 (1): 536-544 jan/mar. 1980 White, Annie. Schizophrenia Does Not Shrink Brains – Antipsychotics Do: JAMA Study -http://healthfreedoms.org/2011/03/21/schizophrenia-does-not-shrink-brains-antipsychotics-do-jama- study/ SPITZ. René A. A formação do Ego: uma teoria genética e de campo. SP: Martins Fontes, 1979 TAU, GZ; Peterson, BS. Normal Development of Brain Circuits. Neuropsychopharmacology REVIEWS (2010) 35, 147–168 & 2010 www.neuropsychopharmacology.org VASCONCELOS, Marcio M.. Retardo mental. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 80, n. 2, supl. p. 71- 82, Apr. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021- 75572004000300010&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Aug. 2019. Alguns autores foram referenciados na pagina onde são citados
  • 87. Ilustrações Scientific American https://www.adamimages.com/ http://brainmuseum.org/ http://brainmind.com/ Revista Veja /http://www.shutterstock.com/ Bear, Mark F. Neurociências, RGS, Artmed, 2002 Digital Anatomist Project, http://www9.biostr.washington.edu/da.html Kathleen B. et al. Neuropsychologia 41 (2003) 293–303 Schizoprenic Brain - http://www.loni.ucla.edu/~thompson/PsyTimes2002R.html Autism. Brain Brief May 06 lyt2 - Society for Neuroscience http://www.sfn.org/index.aspx?pagename=brainBriefings_autismInChildren http://despertaremsons.blogspot.com/2009/08/acordes-na-cabeca.html http://www.fmrib.ox.ac.uk/Members/kate/lpike/normal-brain-development-during- adolescence/ Cardoso, Silvia H. Brain&Mind. Center for Biomedical Information -http://www.cerebromente.org.br/ Allen Institute -http://www.brain-map.org/ SRA -http://fundacionannavazquez.wordpress.com/2007/09/06/ Homunculus of Brain Images: Image Of Brain Homunculus -http://connect.in.com/ Além de imagens de autoria não identificada de procedência em várias fontes repetidas através do Google Images. Trabalho educativo sem fins comercias. Caso algum autor sentir-se prejudicado por utilização de imagens sem referência. Favor comunicar-se comigo: costapppr@gmail.com
  • 88. Imagens http://guerreirodaluzblog.blogspot.com/2009/05/teoria-do-cerebro-triunico.html http://www.vale1clique.com/tag/origem-do-homem/ Primate. (2009). In Encyclopædia Britannica. Retrieved December 02, 2009, from Encyclopædia Britannica Online: http://www.britannica.com/EBchecked/topic/476264/primate A Brief History of Life http://www.pbs.org/wgbh/nova/ http://media.photobucket.com/image/australopithecus+robustus/megalithor/australopithecus1.jpg?o=1 William_Blake-Europe_Supported_By_Africa_and_America_1796 Peter Andrews’ review of Morwood’s book – A New Human http://anthropology.net/2007/06/09/peter-andrews-review-of-morwoods- book-a-new-human/ http://professoraclara.com/prehistoria.htm http://brainmuseum.org/index.html Comparative Mammalian Brain Collections http://www.science-art.com Tau GZ, Peterson BS. Normal Development of Brain Circuits. Neuropsychopharmacology. 2010;35(1):147- 168. doi:10.1038/npp.2009.115. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3055433/ Brasil, Ministério da Saúde. Estimulação Precoce (Curso) Depto Atenção Básica. Brasilia: MS, Francis Steen, CogWeb http://cogweb.ucla.edu/ep/Paleoanthropology.html Ellie Cristals http://www.crystalinks.com/paleontology.html Human Origins and Intelligent Design (Less Technical) http://www.ideacenter.org/contentmgr/showdetails.php/id/1146 http://www.colorado.edu/intphys/Class/IPHY3730/12aggression.html http://piclib.nhm.ac.uk/piclib/www/image.php?img=47017
  • 89. René Spitz Psychogenic diseases in infancy Emotional deficiency diseases; Emotional deprivation in infancy Part I Psychotoxic Disease https://youtu.be/yE3uux-_eSo p/ M. Leija https://youtu.be/VMWb8rfU-rg Overt primary Rejection in Infancy https://youtu.be/02tW5K91_kY Part II Emotional deficiency diseases Emotional deprivation in infancy Study by Rene A Spitz 1952 ABAPSI https://youtu.be/P-AYsbashPE
  • 90. 1 - Espectro do comportamento animal 2 - Estágios do desenvolvimento e envelhecimento * 3 - Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos 4 - Patologias e lesões anatômicas ** 5 - Alterações funcionais associadas à psicopatologia ou à determinações culturais (neuroantropologia) ** FAMEC Introdução à Neuropsicologia Apresentações utilizadas nos cursos de Neuroanatomia, fisiologia do comportamento e Psicofarmacologia https://pt.scribd.com/user/19490436/Paulo-Pedro-P-R-Costa * adaptação desta apresentação ** em elaboração