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RCB106 Biologia de Desenvolvimento - 2023
Desenvolvimento do
Sistema Nervoso
Central e Periférico
Embrião humano 26 d (vista
dorsal, MEV): gradual
fechamento do tubo neural e do
neuróporo anterior; são visíveis
as vesículas encefálica e 17 dos
44 somitos; a membrana
estomodeal separa cavidade
estomodeal (ectoderma) da
faríngea (entoderma).
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Alça cardíaca
Membrana estomodeal
Neuróporo anterior
Sonic hedgehog (Shh) do notocorda
induz expressão shh na placa neural –
definição de destinos neuronais ventrais
(neurônios motores na medula espinhal e
placas basais no encéfalo
Região alar
Região basal
Epiderme
Sulco limitans
somático
Gânglio da raiz dorsal
Nervo espinhal
Neurônio sensorial
Neurônio motor
Epêndima
Zona marginal
Zona do manto
Raiz dorsal
Neurônio de associação
Integração Shh com sinalização Wnt
e membros da família TGF-β
determina o destino neuronal em posições
antero-posterior e dorso-ventral do tubo neural a partir do
mesencéfalo (notocorda termina na base do diencéfalo)
notocord
Otx-2 Gbx-2
Especificação molecular do encéfalo
o endoderma do intestino anterior e o notocorda definem a borda entre
prosencéfalo e mesencéfalo:
- Cerberus e Dickkopf são inibidores da sinalização dos fatores BMB/Wnt/FGF e
são necessários para o desenvolvimento do prosencéfalo; induzem a expressão de
Otx-2 no prosencéfalo. Gbx-2 é expresso no tronco cerebral
Parte 1: desenvolvimento do encéfalo
Gilbert, 2010; UNC embryo images
sistema linear do tubo
neural cefálico passa
por flexões:
• flexura mesencefálica
(fm)
• flexura pontina (fp)
• flexura cervical (fc)
fm
fc
fp
o cortex derivado do
telencéfalo passa por
fase de expansão, com
gradual sobreposição
do cortex sobre o
diencéfalo e tronco
cerebral
desenvolvimento do encéfalo – flexões e expansão do cortex
Embrião humano 43d Feto 11a semana
T
My
M
D
olho
orelha
Anatomia comparada
o encéfalo dos peixes permanece linear, não passa por flexões
parede do tubo neural:
epitélio pseudo-
estratificado
posição do núcleo
dependente da fase do
ciclo celular
Neurogênese no tubo neural
células tronco
proliferam próximo
ao lumen do tubo
neural (epéndima)
neurônios
“nascem” quando
saiam do ciclo
celular e iniciam
migração
diferentes regiões exibem padrões
diferentes de migração neuronal
Desenvolvimento do tronco cerebral:
o mielencéfalo
• mielencéfalo possui placas alares (pa) e
basais (pb) largos
• o quarto ventrículo é coberto por um
teto membranoso fino (aspecto de
lozango – rombencéfalo)
• a ponte (p) e o cerebelo (c) passam por
transformacões profundas
4V
C
P
pa
pb
pb pb
pa
pa
4V
UNC embryo images
Desenvolvimento do
cerebelo:
na borda entre mesencéfalo
e metencéfalo
ponte cerebelo
mielencéfalo
UNC embryo images
Desenvolvimento do
mesencéfalo
O mesencéfalo é composto de
tratos massivos que conectam
o prosencéfalo com o tronco
encefálico
das placas alares derivam os
colículos superiores e
inferiores e a substância
cinzenta periaquedutal
das placas basais derivam
núcleos de diversos nervos
cranianos e a substância negra
O canal central se torna
estreito (aqueduto cerebral ou
aqueduto de Sylvius)
Schoenwolf et al., 2016
Desenvolvimento do
diencéfalo
• diencéfalo gera tálamo e
hipotálamo,
neurohipófise, glândula
pineal e vesículas ópticas
• a epéndima do terceiro
ventrículo gera os órgãos
circumventriculares
5a semana
embrionária
UNC Embryo images
25 dias 35 dias 40 dias 50 dias 100 dias
6 meses
5 meses 7 meses
9 meses
8 meses
desenvolvimento do cortex cerebral
expansão do cortex
cerebral a partir de 40
dias
aparecimento dos
grandes sulcos a partir de
6 meses; delimitam os
lobos frontal, parietal e
occipital
complexa neurogênese
gera as camadas corticais
Dinâmica do desenvolvimento do córtex
cerebral no ciclo da vida humana
Parte 2: Desenvolvimento dos nervos cranianos
Schoenwolf et al., 2016
Os nervos
cranianos V, VII,
VIII, IX e X são
formados a partir
de:
• núcleos dos
rombômeros do
tronco cerebral,
• crista neural e
• placoides
ectodermais
inervação cabeça/pescoço a partir de nervos
craniais – relação com arcos faríngeos
1o arco
ramos maxilar e mandibular
do nervo trigêmeo (V)
2o arco
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3o arco
nervo glossofaríngeo (IX)
4o arco
ramos superior laríngeo e
recorrente laríngeo do nervo
vago (X)
Larsen, 2010
Parte 3: Desenvolvimento do Sistema Nervoso Periférico
Enquanto a medula
espinhal (sistema nervoso
central) é continua, os
nervos periféricos são
segmentares.
A segmentação é imposta
pela organização dos
somitos.
células das cristas da placa neural em fechamento passam por transição epitelial-
mesenquimal (TEM) e iniciam processo de migração ao longo do tubo neural
tubo neural
somitos
mesoderma
paraxial
presomítico
epiderme
Gilbert, 2010
ROTAS DE MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL
rota de migração de células da crista neural do tronco
a matriz extracelular dos somitos determina rota
de migração de precursores neuronais dos
gânglios dorsais
durante a segmentação
os somitos ganham
polaridade rostro-caudal
interna
devido expressão de
fatores de transcrição
como Uncx4.1
outras estruturas neurais formadas a partir da crista
neural: gânglios dorsais segmentares, cadeia
ganglionar do simpático
Linha do tempo: desenvolvimento do sistema nervoso
Schoenwolf et al., 2016
Parte 4: Desenvolvimento dos Órgãos de Sentidos
olho - visual
orelha - auditivo e equilíbrio
nasal: olfatório
Desenvolvimento do olho
retina neural e retina pigmentar
nervo óptico
cristalino
córnea
diencéfalo (2o vesícula cerebral / 3o ventrículo )
olho, embrião humano 32 dias
haste óptica
fosseta do
cristalino
placóide do
cristalino
ectoderma
mesênquima da cabeça
vaso hialóide
cálice óptico
espaço intra-retiniano
a haste óptica resulta
do estreitamento da
parte proximal da
vesícula óptica
Moore et al., 2012
retina neural
retina
pigmentar
na região do
contato da
vesícula óptica
com a
epiderme da
cabeça ocorre
a formação do
cristalino
olho, embrião humano 44 dias
retinas
pigmentar e
nervosa
nervo óptico:
axônios das
células
ganglionares
passando pelo
haste óptico
diferenciação
do cristalino e
da córnea
artéria hialóide
coróide e
esclera
Moore et al., 2012
desenvolvimento do
nervo óptico e
fechamento da
fissura retiniana
axônios das células
ganglionares crescem
dentro da parede da
haste óptica, fechando a
fissura retiniana
posicionamento central
dos vasos hialóides
fechamento da fissura
completa-se durante 6a
semana
mielinização é
incompleta ao
nascimento, completa-
se somente após
exposição à luz por 10
semanas
Moore et al., 2012
projeção do nervo óptico (nervo craniano II)
Formado a partir dos
axônios do neurônios
ganglionares da
retina neural saiam
do globo óptico e se
cruzam no chiasma
óptico
Há projeções ipsi- e
contralaterais de
cada região da retina
para os núcleos
geniculados laterais
(NGLs) do tálamo e
os colículos
superiores do
mesencéfalo.
Neurônios dos NGLs
projetam para o
córtex visual .
primário
Desenvolvimento do cristalino
na cálice óptico:
- formação de esfera com
polaridade interna
- após separação do ectoderma,
epitélio sobre lente participa na
formação da córnea
epitélio anterior mantem capacidade proliferativa até adulto
lente (cristalino)
- atividade mitótica no epitélio
anterior
- migração de células para região
lateral e diferenciação em fibra
expressão de cristalinas na formação de fibras, e perda de núcleo
Córnea formado sob influência da lente
espessamento do epitélio corneal e
secreção do estroma primário
(colágeno)
invasão do estroma prim. por células
endoteliais: formam camada basal da
câmara anterior e secretam ácido
hialurónico.
imigração de células da crista neural e
mesenquimais (estroma secundário) da
região lateral
olho, embrião 56 d
epitélio anterior
(epitélio subcapsular)
fibras primárias
da parede
posterior, núcleos
na zona
equatorial do
cristalino
síntese proteíca
(cristalinas)
túnica
vascular do
cristalino
corpo vitreo:
humor vítreo
primário é
produto de céls.
crista neural
humor vítreo
secundário
composto de
hialócitos,
colágeno e ácido
hialurônico
a expressão de Shh na
linha média da face
separa dos campos
morfogenéticos dos
olhos e do bulbo
olfatório
molecularmente se trata
da separação dos
campos de expressão do
gene Pax6
Pax 6
campos morfogenéticos dos olhos
estomodeo
expressão ectópica de Pax6 de
camundongo induz formação de
olhos ectópicos em Drosophila
Pax6: fator de
transcrição
altamente
conservado com
ortólogos em todos
os Bilateria
Halder et al., 1995, Science
Desenvolvimento da orelha
orelha interna (sistema de equilíbrio e cóclea)
orelha média (canal tubotimpánico, tímpano e ossos do ouvido médio
orelho externa (meato acústico e pina auricular)
placoides auditivos se formam na altura do
mielencéfalo, invaginam e formam as vesículas auditivas
UNC Embryology
UNC Embryology
diferenciação da
vesícula auditiva
em ducto
coclear, sistema
de equilíbrio
(sáculo e
utrículo) e ducto
endolinfático
agregação de
condrócitos ao
redor da vesícula
auditiva formará
a cartilagem da
cápsula ótica
(futuro osso
petroso)
D
UNC Embryology
formação dos ductos semicirculares
• Sobreposição das paredes utriculares dorsais e ventrais e
elevação de uma crista central
• Morte celular atinge as áreas centrais do contato e deixa
apenas as regiões periféricas como arcos (ductos)
semicirculares Mooure & Persaud
desenvolvimento do órgão de Corti e do gânglio estato-acústico
na crista externa do órgão de Corti ocorre
a diferenciação das células sensoriais
ciliadas internas e externas
a membrana tectorial é uma projeção da
crista interna sobre as células
mecanossensorias da crista externa
neurônios bipolares do gânglio espiral
conectam-se às células ciliares no órgão
de Corti
O gânglio estato-acústico (vestíbulo-
coclear) é o nervo craniano VIII
desenvolvimento da orelha média a partir da bolsa faríngea I
A primeira bolsa faríngea se diferencia em cavidade timpânica e
recesso tubotimpânico
ao lado da cavidade timpánica surgem núcleos de cartilagem do
primeiro e do segundo arco faríngeo
Mooure & Persaud
Os ossículos auditivos derivam dos
arcos branquiais I (martelo e bigorna) e II (estribo)
com a expansão da cavidade timpânica a mesma se junta á vesícula
auditiva, que também passa por expansão e espiralização das partes
sacular e coclear
a cavidade do recesso tubotimpánico engloba as cartilagens do
primeiro arco (martelo e bigorna) e do segundo arco (estribo)
o tímpano se forma pela junção dos revestimentos do meato acustico
externo e do recesso tubotimpánico
a janela oval se forma na fusão da cavidade timpánica com a
cartilagem do ouvido interno na base coclear; o estribo fica conectado
á janela oval
Mooure & Persaud
desenvolvimento da orelha externa
membrana timpânica deriva do:
- ectoderma do primeiro sulco faríngeo
- endoderma do recesso tubotimpânico
- mesoderma dos arcos I e II
células ectodérmicas na parte
central do meato acústico externo
formam placa epitelial (tampão do
meato) que somente degenera no
final do período fetal
Mooure & Persaud
o pavilhão auricular
desenvolve-se a partir de
6 saliências auriculares
UNC Embryology
Desenvolvimento do sistema olfatório
epitélio nasal
bulbo olfatório
a face se desenvolve a partir de 5 primórdios
-uma saliência frontonasal, derivado de mesoderma pré-cordal e crista neural
-um par de saliências maxilares
-um par de saliências mandibulares
derivadas do 1o arco faríngeo (com ampla
contribuição de células da crista neural)
avanço das saliências maxilares ( )
sobre a saliência frontonasal contribui
para elevação da região nasal
saliências nasais recebem forte
contribuição da crista neural,
e se dividem em regiões laterais e
medianas
desenvolvimento da cavidade nasal e do palato
os placóides nasais invaginam em direção ao telencéfalo
com a expansão da cavidade nasal ocorre à ruptura da membrana
oronasal, gerando as coanas primárias (primitivas)
as saliências nasais lateral e mediana aproximam-se, formando a
abertura das narinas
o epitélio do teto da cavidade nasal se torna o em epitélio olfatório:
algumas das células epiteliais passam por uma diferenciação em
neurônios; os seus axônios formam os nervos olfatórios que
estabelecem contato com os bulbos olfatórios
axônios das células
sensoriais do epitélio
olfativo atravessam a
lámina cribiforme, formam
o nervo olfatório (nervo
craniano I) e, nos
glomérulos do bulbo
olfatório, formam sinapses
com ávores dendríticas das
células mitrais
desenvolvimento neural do
bulbo olfatório é
independente do
desenvolvimento do
epitélio olfatório, mas
estruturação dos
glomérulos depende das
conexões
axonais/dendríticas
em mamíferos o epitélio olfativo é dividido em dois componentes, o epitélio
olfativo principal e o epitélio do órgão vomeronasal
MOE: epitélio olfatório principal
MOB: bulbo olfatório principal
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  • 1. RCB106 Biologia de Desenvolvimento - 2023 Desenvolvimento do Sistema Nervoso Central e Periférico
  • 2. Embrião humano 26 d (vista dorsal, MEV): gradual fechamento do tubo neural e do neuróporo anterior; são visíveis as vesículas encefálica e 17 dos 44 somitos; a membrana estomodeal separa cavidade estomodeal (ectoderma) da faríngea (entoderma). Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Alça cardíaca Membrana estomodeal Neuróporo anterior
  • 3. Sonic hedgehog (Shh) do notocorda induz expressão shh na placa neural – definição de destinos neuronais ventrais (neurônios motores na medula espinhal e placas basais no encéfalo Região alar Região basal Epiderme Sulco limitans somático Gânglio da raiz dorsal Nervo espinhal Neurônio sensorial Neurônio motor Epêndima Zona marginal Zona do manto Raiz dorsal Neurônio de associação
  • 4. Integração Shh com sinalização Wnt e membros da família TGF-β determina o destino neuronal em posições antero-posterior e dorso-ventral do tubo neural a partir do mesencéfalo (notocorda termina na base do diencéfalo)
  • 5. notocord Otx-2 Gbx-2 Especificação molecular do encéfalo o endoderma do intestino anterior e o notocorda definem a borda entre prosencéfalo e mesencéfalo: - Cerberus e Dickkopf são inibidores da sinalização dos fatores BMB/Wnt/FGF e são necessários para o desenvolvimento do prosencéfalo; induzem a expressão de Otx-2 no prosencéfalo. Gbx-2 é expresso no tronco cerebral
  • 6. Parte 1: desenvolvimento do encéfalo Gilbert, 2010; UNC embryo images
  • 7. sistema linear do tubo neural cefálico passa por flexões: • flexura mesencefálica (fm) • flexura pontina (fp) • flexura cervical (fc) fm fc fp o cortex derivado do telencéfalo passa por fase de expansão, com gradual sobreposição do cortex sobre o diencéfalo e tronco cerebral
  • 8. desenvolvimento do encéfalo – flexões e expansão do cortex Embrião humano 43d Feto 11a semana T My M D olho orelha
  • 9. Anatomia comparada o encéfalo dos peixes permanece linear, não passa por flexões
  • 10. parede do tubo neural: epitélio pseudo- estratificado posição do núcleo dependente da fase do ciclo celular Neurogênese no tubo neural
  • 11. células tronco proliferam próximo ao lumen do tubo neural (epéndima) neurônios “nascem” quando saiam do ciclo celular e iniciam migração diferentes regiões exibem padrões diferentes de migração neuronal
  • 12. Desenvolvimento do tronco cerebral: o mielencéfalo • mielencéfalo possui placas alares (pa) e basais (pb) largos • o quarto ventrículo é coberto por um teto membranoso fino (aspecto de lozango – rombencéfalo) • a ponte (p) e o cerebelo (c) passam por transformacões profundas 4V C P pa pb pb pb pa pa 4V UNC embryo images
  • 13. Desenvolvimento do cerebelo: na borda entre mesencéfalo e metencéfalo ponte cerebelo mielencéfalo UNC embryo images
  • 14. Desenvolvimento do mesencéfalo O mesencéfalo é composto de tratos massivos que conectam o prosencéfalo com o tronco encefálico das placas alares derivam os colículos superiores e inferiores e a substância cinzenta periaquedutal das placas basais derivam núcleos de diversos nervos cranianos e a substância negra O canal central se torna estreito (aqueduto cerebral ou aqueduto de Sylvius) Schoenwolf et al., 2016
  • 15. Desenvolvimento do diencéfalo • diencéfalo gera tálamo e hipotálamo, neurohipófise, glândula pineal e vesículas ópticas • a epéndima do terceiro ventrículo gera os órgãos circumventriculares 5a semana embrionária UNC Embryo images
  • 16. 25 dias 35 dias 40 dias 50 dias 100 dias 6 meses 5 meses 7 meses 9 meses 8 meses desenvolvimento do cortex cerebral expansão do cortex cerebral a partir de 40 dias aparecimento dos grandes sulcos a partir de 6 meses; delimitam os lobos frontal, parietal e occipital complexa neurogênese gera as camadas corticais
  • 17. Dinâmica do desenvolvimento do córtex cerebral no ciclo da vida humana
  • 18. Parte 2: Desenvolvimento dos nervos cranianos
  • 19. Schoenwolf et al., 2016 Os nervos cranianos V, VII, VIII, IX e X são formados a partir de: • núcleos dos rombômeros do tronco cerebral, • crista neural e • placoides ectodermais
  • 20. inervação cabeça/pescoço a partir de nervos craniais – relação com arcos faríngeos 1o arco ramos maxilar e mandibular do nervo trigêmeo (V) 2o arco nervo facial (VII) 3o arco nervo glossofaríngeo (IX) 4o arco ramos superior laríngeo e recorrente laríngeo do nervo vago (X) Larsen, 2010
  • 21. Parte 3: Desenvolvimento do Sistema Nervoso Periférico Enquanto a medula espinhal (sistema nervoso central) é continua, os nervos periféricos são segmentares. A segmentação é imposta pela organização dos somitos.
  • 22. células das cristas da placa neural em fechamento passam por transição epitelial- mesenquimal (TEM) e iniciam processo de migração ao longo do tubo neural tubo neural somitos mesoderma paraxial presomítico epiderme Gilbert, 2010
  • 23. ROTAS DE MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL rota de migração de células da crista neural do tronco a matriz extracelular dos somitos determina rota de migração de precursores neuronais dos gânglios dorsais durante a segmentação os somitos ganham polaridade rostro-caudal interna devido expressão de fatores de transcrição como Uncx4.1
  • 24. outras estruturas neurais formadas a partir da crista neural: gânglios dorsais segmentares, cadeia ganglionar do simpático
  • 25. Linha do tempo: desenvolvimento do sistema nervoso Schoenwolf et al., 2016
  • 26. Parte 4: Desenvolvimento dos Órgãos de Sentidos olho - visual orelha - auditivo e equilíbrio nasal: olfatório
  • 27. Desenvolvimento do olho retina neural e retina pigmentar nervo óptico cristalino córnea
  • 28. diencéfalo (2o vesícula cerebral / 3o ventrículo )
  • 29. olho, embrião humano 32 dias haste óptica fosseta do cristalino placóide do cristalino ectoderma mesênquima da cabeça vaso hialóide cálice óptico espaço intra-retiniano a haste óptica resulta do estreitamento da parte proximal da vesícula óptica Moore et al., 2012 retina neural retina pigmentar na região do contato da vesícula óptica com a epiderme da cabeça ocorre a formação do cristalino
  • 30. olho, embrião humano 44 dias retinas pigmentar e nervosa nervo óptico: axônios das células ganglionares passando pelo haste óptico diferenciação do cristalino e da córnea artéria hialóide coróide e esclera Moore et al., 2012
  • 31. desenvolvimento do nervo óptico e fechamento da fissura retiniana axônios das células ganglionares crescem dentro da parede da haste óptica, fechando a fissura retiniana posicionamento central dos vasos hialóides fechamento da fissura completa-se durante 6a semana mielinização é incompleta ao nascimento, completa- se somente após exposição à luz por 10 semanas Moore et al., 2012
  • 32. projeção do nervo óptico (nervo craniano II) Formado a partir dos axônios do neurônios ganglionares da retina neural saiam do globo óptico e se cruzam no chiasma óptico Há projeções ipsi- e contralaterais de cada região da retina para os núcleos geniculados laterais (NGLs) do tálamo e os colículos superiores do mesencéfalo. Neurônios dos NGLs projetam para o córtex visual . primário
  • 33. Desenvolvimento do cristalino na cálice óptico: - formação de esfera com polaridade interna - após separação do ectoderma, epitélio sobre lente participa na formação da córnea
  • 34. epitélio anterior mantem capacidade proliferativa até adulto lente (cristalino) - atividade mitótica no epitélio anterior - migração de células para região lateral e diferenciação em fibra expressão de cristalinas na formação de fibras, e perda de núcleo
  • 35. Córnea formado sob influência da lente espessamento do epitélio corneal e secreção do estroma primário (colágeno) invasão do estroma prim. por células endoteliais: formam camada basal da câmara anterior e secretam ácido hialurónico. imigração de células da crista neural e mesenquimais (estroma secundário) da região lateral
  • 36. olho, embrião 56 d epitélio anterior (epitélio subcapsular) fibras primárias da parede posterior, núcleos na zona equatorial do cristalino síntese proteíca (cristalinas) túnica vascular do cristalino corpo vitreo: humor vítreo primário é produto de céls. crista neural humor vítreo secundário composto de hialócitos, colágeno e ácido hialurônico
  • 37. a expressão de Shh na linha média da face separa dos campos morfogenéticos dos olhos e do bulbo olfatório molecularmente se trata da separação dos campos de expressão do gene Pax6 Pax 6 campos morfogenéticos dos olhos estomodeo
  • 38. expressão ectópica de Pax6 de camundongo induz formação de olhos ectópicos em Drosophila Pax6: fator de transcrição altamente conservado com ortólogos em todos os Bilateria Halder et al., 1995, Science
  • 39. Desenvolvimento da orelha orelha interna (sistema de equilíbrio e cóclea) orelha média (canal tubotimpánico, tímpano e ossos do ouvido médio orelho externa (meato acústico e pina auricular)
  • 40. placoides auditivos se formam na altura do mielencéfalo, invaginam e formam as vesículas auditivas UNC Embryology
  • 42. diferenciação da vesícula auditiva em ducto coclear, sistema de equilíbrio (sáculo e utrículo) e ducto endolinfático agregação de condrócitos ao redor da vesícula auditiva formará a cartilagem da cápsula ótica (futuro osso petroso) D UNC Embryology
  • 43. formação dos ductos semicirculares • Sobreposição das paredes utriculares dorsais e ventrais e elevação de uma crista central • Morte celular atinge as áreas centrais do contato e deixa apenas as regiões periféricas como arcos (ductos) semicirculares Mooure & Persaud
  • 44. desenvolvimento do órgão de Corti e do gânglio estato-acústico na crista externa do órgão de Corti ocorre a diferenciação das células sensoriais ciliadas internas e externas a membrana tectorial é uma projeção da crista interna sobre as células mecanossensorias da crista externa neurônios bipolares do gânglio espiral conectam-se às células ciliares no órgão de Corti O gânglio estato-acústico (vestíbulo- coclear) é o nervo craniano VIII
  • 45. desenvolvimento da orelha média a partir da bolsa faríngea I
  • 46. A primeira bolsa faríngea se diferencia em cavidade timpânica e recesso tubotimpânico ao lado da cavidade timpánica surgem núcleos de cartilagem do primeiro e do segundo arco faríngeo Mooure & Persaud
  • 47. Os ossículos auditivos derivam dos arcos branquiais I (martelo e bigorna) e II (estribo)
  • 48. com a expansão da cavidade timpânica a mesma se junta á vesícula auditiva, que também passa por expansão e espiralização das partes sacular e coclear a cavidade do recesso tubotimpánico engloba as cartilagens do primeiro arco (martelo e bigorna) e do segundo arco (estribo) o tímpano se forma pela junção dos revestimentos do meato acustico externo e do recesso tubotimpánico a janela oval se forma na fusão da cavidade timpánica com a cartilagem do ouvido interno na base coclear; o estribo fica conectado á janela oval Mooure & Persaud
  • 49. desenvolvimento da orelha externa membrana timpânica deriva do: - ectoderma do primeiro sulco faríngeo - endoderma do recesso tubotimpânico - mesoderma dos arcos I e II células ectodérmicas na parte central do meato acústico externo formam placa epitelial (tampão do meato) que somente degenera no final do período fetal Mooure & Persaud
  • 50. o pavilhão auricular desenvolve-se a partir de 6 saliências auriculares UNC Embryology
  • 51. Desenvolvimento do sistema olfatório epitélio nasal bulbo olfatório
  • 52. a face se desenvolve a partir de 5 primórdios -uma saliência frontonasal, derivado de mesoderma pré-cordal e crista neural -um par de saliências maxilares -um par de saliências mandibulares derivadas do 1o arco faríngeo (com ampla contribuição de células da crista neural)
  • 53. avanço das saliências maxilares ( ) sobre a saliência frontonasal contribui para elevação da região nasal saliências nasais recebem forte contribuição da crista neural, e se dividem em regiões laterais e medianas
  • 54. desenvolvimento da cavidade nasal e do palato os placóides nasais invaginam em direção ao telencéfalo com a expansão da cavidade nasal ocorre à ruptura da membrana oronasal, gerando as coanas primárias (primitivas) as saliências nasais lateral e mediana aproximam-se, formando a abertura das narinas
  • 55. o epitélio do teto da cavidade nasal se torna o em epitélio olfatório: algumas das células epiteliais passam por uma diferenciação em neurônios; os seus axônios formam os nervos olfatórios que estabelecem contato com os bulbos olfatórios
  • 56. axônios das células sensoriais do epitélio olfativo atravessam a lámina cribiforme, formam o nervo olfatório (nervo craniano I) e, nos glomérulos do bulbo olfatório, formam sinapses com ávores dendríticas das células mitrais desenvolvimento neural do bulbo olfatório é independente do desenvolvimento do epitélio olfatório, mas estruturação dos glomérulos depende das conexões axonais/dendríticas em mamíferos o epitélio olfativo é dividido em dois componentes, o epitélio olfativo principal e o epitélio do órgão vomeronasal MOE: epitélio olfatório principal MOB: bulbo olfatório principal AOB: bulbo olfatório accessório VNO: órgão vomeronasal