Este documento apresenta as principais técnicas e instrumentos de pesquisa, incluindo: coleta de dados primários e secundários, entrevistas estruturadas e não estruturadas, questionários, grupos focais, história de vida e observação. Ele discute as definições, tipos, vantagens e desvantagens de cada técnica.
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
AULA - Técnicas de Pesquisa (Disc.: Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais)
1. UNEB- DEDC I –CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA
PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
1
TECNICAS e INSTRUMENTOS
DE PESQUISA
2. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
2
3. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
COLETA DE DADOS (definição)
3
4. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
4
5. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
5
FONTE DE DADOS
Dados Primários Dados Secundários
. Levantados pelo (a)
pesquisador(a) através do uso
das diversas técnicas de coletas
de dados;
. Aplicados aos casos mais
particulares e específicos;
. Envolvem pesquisas de campo.
. Dados extraídos de fontes de
informações fidedignas que
apresentam relatórios de
pesquisa sem análise
ex.: censo IBGE, Anuários
Estatísticos etc
6. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
6
TÉCNICAS (DEFINIÇÃO)
As técnicas são os procedimentos operacionais que servem
de mediação prática para a realização das pesquisas. Como tais,
podem ser utilizadas em pesquisas conduzidas mediante diferentes
metodologias e fundadas em diferentes epistemologias. Mas,
obviamente, precisam ser compatíveis com os métodos adotados e
com os paradigmas epistemológicos adotados.
A escolha da técnica utilizada, depende do objetivo da
pesquisa, dos recursos financeiros disponíveis, da equipe e
elementos no campo da investigação.
7. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:ETODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
TÉCNICAS (TIPOS)
Segundo Severino (2007, p.124-125) as técnicas de
pesquisa são as seguintes: documentação, entrevista,
entrevistas não diretivas, entrevistas estruturadas,
história de vida, observação e questionário.
Mas, temos ainda: grupo focal
Historia de vida e Observação são considerados por
muito autores como modo de investigação e não
técnicas. 7
8. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
8
ANÁLISE DOCUMENTAL
9. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESAQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
9
ANÁLISE DOCUMENTAL (definição)
A análise de documentos[...]pode ser combinadas com
outras técnicas de coleta, o que ocorre com mais
frequência. Nesses casos, ela pode ser usada, tanto
como uma técnica exploratória (indicando aspectos a
serem focalizados por outras técnicas), como para
“checagem” ou complementação dos dados obtidos
por meio de outras técnicas. (ALVES-
MAZZOTTI,1999,p.169)
10. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: ANALISE DE DADOS QUALITATIVOS, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
10
Dentre as técnicas utilizadas está a análise documental tendo como fonte
a imprensa. Vale ressaltar que nessa investigação reduzimos a utilização da
imprensa como fonte apenas para conhecer a cronologia dos eventos, uma
vez, a imprensa é uma fonte que exige muitos cuidados, que nosso tempo
não permite,
Em primeiro lugar é necessário verificar a orientação do jornal ou
periódico profundamente relacionada com os interesses dos grupos que os
dirigem. É importante considerar a posição da notícia dentro da publicação,
o destaque a ela atribuído: há fatos que são manchete de primeira página
em alguns jornais, enquanto para outros se resumem a pequenos
parágrafos ou sequer são noticiados; há a divulgação dos fatos com ou sem
comentário, com maiores ou menores detalhes; há editoriais que analisam a
noticia e que podem ser assinados ou não, neste ultimo caso sendo de
responsabilidade direta do editor; há também material pago por
interessados. (LANG,1992,p.81)
11. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
11
ENTREVISTA
12. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
12
ENTREVISTA (definição)
A entrevista, consiste no dialogo com o objetivo de
colher, de determinada fonte, de determinada
pessoa ou informante, dados relevantes para a
pesquisa em andamento.(RUIZ, 1996, p.51)
13. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
13
A interação face a face criada pela situação de
entrevista é sempre marcada por algum tipo de
assimetria social. O momento do encontro envolve
dois atores com expectativas e objetivos diferentes
(pesquisador e pesquisado). Além disso, cada um
deles traz consigo toda uma bagagem histórica, na
qual suas origens sociais, trajetórias de vida,
inserção na sociedade etc. desempenham um
papel especifico.(BRIOSCHI e TRIGO, 1992, p.33).
14. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINAMETODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA:, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
14
15. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: ANALISE DE DADOS QUALITATIVOS, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
15
TIPOS DE ENTREVISTA
™Estruturada:
-Segue um roteiro pré-estabelecido;
-Realizada de acordo com um formulário;
-O pesquisador não é livre para adaptar suas perguntas, de
alterar a ordem dos tópicos ou de fazer outras perguntas.
™Não Estruturada:
-O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação;
-Perguntas são abertas;
-Podem ser respondidas dentro de uma conversação informal.
16. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
16
ENTREVISTA ESTRUTURADA:
O motivo da padronização [ou semi-padrozinação
se é possível] é obter dos entrevistados respostas
às mesmas perguntas, permitindo “que todos elas
sejam comparadas com o mesmo conjunto de
perguntas, e que as diferenças devem refletir de
forças entre os respondentes e não diferenças nas
perguntas (LODI apud MARCONI e LAKATOS,
1996, p. 85)
17. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
17
Vantagens da Entrevista
™ Utilizada em todos os segmentos da população: analfabetos ou
alfabetizados;
™Fornece uma amostragem melhor da população pesquisada;
™ Maior flexibilidade: o entrevistador pode repetir ou
esclarecer perguntas;
™ Informações mais precisas.
Limitações da Entrevista
™Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as partes;
™ Incompreensão do significado das perguntas;
™ Falsa interpretação;
™ Possibilidade de o entrevistador ser influenciado;
Possibilidade de o entrevistado ser influenciado;
™ Retenção de dados importantes;
™ Maior tempo.
18. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
18
FORMULÁRIOS (ROTEIROS DE ENTREVISTA)
Os formulários consistem em um conjunto de questões que são
perguntadas e anotadas por um entrevistador durante uma entrevista face a
face (MARCONI & LAKATOS, 1996). Pode-se concluir que ele é, um
questionário usado para realizar a entrevista pessoal.
19. UNEB- DEDC I –CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
19
Vantagens do Formulário
Utilizado em todos os segmentos da população;
Presença do pesquisador: explicações sobre o preenchimento e dúvidas;
Flexibilidade, para adaptar-se às necessidades de cada situação;
Uniformidade do símbolos, pois é preenchido pelo próprio pesquisador.
Desvantagens do Formulário
Menor liberdade nas respostas, devido à presença do entrevistador;
Riscos de distorções;
Menor prazo para responder às perguntas;
Mais demorado, por ser aplicado a uma pessoa de cada vez;
Pessoas portadoras de informações necessárias podem estar em localidades muito
distantes, tornando a resposta difícil, demorada e dispendiosa.
Apresentação do Formulário
™Observar o tipo, o tamanho e o formato do papel;
Observar a estética e o espaçamento;
As formas de registro escolhidas para assinalar as respostas –traço, círculo,
quadrado ou parêntese – devem permanecer os mesmos em todo o instrumento
20. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
QUESTIONÁRIOS
20
21. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
21
Construir um questionário consiste em traduzir os objetivos (geral e
objetivo) em questões especificas As respostas as essas questões é que irão
proporcionar os dados requeridos para esclarecer o problema de pesquisa.
22. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
22
23. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
23
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS QUESTIONÁRIOS
As vantagens do uso de questionários em relação às
entrevistas são (MARCONI & LAKATOS, 1996; MATTAR, 1996):
utilização de menos pessoas para ser execução e proporciona
economia de custo, tempo, viagens, com obtenção de uma amostra
maior e não sofre influência do entrevistador.
Dentre as desvantagens pode ser citadas (MARCONI &
LAKATOS, 1996; MATTAR, 1996): baixo índice de devolução, grande
quantidade de perguntas em branco; dificuldade de conferir a
confiabilidade das respostas; demora na devolução do questionário e
a impossibilidade do respondente tirar dúvidas sobre as questões o
que pode levar a respostas equivocadas.
24. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
COLETA DE DADOS NO CONTEXTO GRUPAL
24
.
25. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
25
26. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: ANALISE DE DADOS QUALITATIVOS, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
26
GRUPO FOCAL
Conforme Rodrigues (1988), Grupo Focal (GF) é “uma forma rápida,
fácil e prática de pôr-se em contato com a população que se deseja investigar”;
Gomes e Barbosa (1999) acrescentam que “o grupo focal é um grupo de
discussão informal e de tamanho reduzido, com o propósito de obter
informações de caráter qualitativo em profundidade”; por sua vez, Krueger
(1996) descreve-o como “pessoas reunidas em uma série de grupos que
possuem determinadas características e que produzem dados qualitativos
sobre uma discussão focalizada
27. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
HISTÓRIA DE VIDA
27
28. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
28
HISTÓRIA DE VIDA
"...obter sucessivo fatos sobre o sujeito (ou sujeitos)
e sua experiências para a compreensão não
apenas do ator social em si mesmo, mas também
das unidades ou processos sociais que são mais
amplos do que os indivíduos." (CAMARGO et al,
1983, p13) [grifo nosso]
29. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
TECNICAS DE OBSERVAÇÃO
29
30. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
30
31. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
31
32. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
32
VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO
[...] as seguintes vantagens costumam ser atribuídas à observação
participante: a)independe do nível de conhecimento ou da
capacidade verbal dos sujeitos;b) permite “checar”, na pratica, a
sinceridade de certas respostas que às vezes, soa dadas só para
“causar boa impressão” ; c) permite identificar comportamentos
não intencionais ou inconscientes e explorar tópicos que os
informantes não se sentem á vontade para discutir; e d)permite o
registro do comportamento em seu contexto temporal-espacial
.(ALVES-MAZZOTTI,1999, p.164)
33. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
33
E seja criativa/o!!!
34. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: ANALISE DE DADOS QUALITATIVOS, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
34
35. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA: ANALISE DE DADOS QUALITATIVOS, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
35
36. UNEB- DEDC I -CISO
DISCIPLINA:METODOLOGIA E TECNICAS DE PESQUISA, PROFA. DRA. CLEIDE MAGÁLI
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith & GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa
quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thompson Learning Ltda., 1999
BRIOSCHI, L. R. e TRIGO, M. H. Família: representação e cotidiano. Reflexão sobre o trabalho de campo. São Paulo:
CERU/CODAC/USP, 1989 (Textos Nova Serie 1)
BOYD, H. W. J.; WETFALL, R. Pesquisa mercadológica: texto e caso. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1964.
CAMARGO, A. et al. História de vida na América Latina. In: Boletim Informal e Bibliográfico de Ciências Sociais, Rio de
janeiro, BIB, n.16, p.5-24, 1983.
GOMES ES e BARBOSA EF 1999. A Técnica de Grupos Focais para Obtenção de Dados Qualitativos. Instituto de Pesquisa e
Inovações Educacionais - Educativa. 30 de Agosto de 2000. <http://www.educativa.org.br>
GOODE, W. e HATT, P. Métodos em pesquisa social. São Paulo: Ed. Nacional,1972
KRUEGER, R.A, Focus Groups: A Practical Guide for Applied Research. London: Sage Publications, 1996.
LANG, Alice Beatriz da S. G. Documentos e depoimentos na pesquisa histórico-sociológica In LANG, Alice Beatriz da S. G.
(org.) Reflexões sobre a pesquisa sociológica. São Paulo. Centro de estudos rurais e urbanos (CERU) Coleção textos n 3,
1992.
MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e
técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing: edição compacta. São Paulo: Atlas, 1996.
RODRIGUES AR. Pontuações Sobre a Investigação Mediante Grupos Focais. Seminário COPEADI – Comissão Permanente
de Avaliação e Desenvolvimento Institucional, 1988.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas,1996
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
36