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ÍNDICE

PORTUGUÊS
Funções da linguagem na comunicação

Língua Portuguesa ............................ 02

Para entendermos com clareza as funções da
linguagem, é bom primeiramente conhecermos as
etapas da comunicação.

Realidade Étnica .............................. 09
Direito Penal .................................... 21

Ao contrário do que muitos pensam, a
comunicação não acontece somente quando
falamos, estabelecemos um diálogo ou redigimos
um texto, ela se faz presente em todos (ou quase
todos)
os
momentos.
Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho,
com o livro que lemos, com a revista, com os
documentos que manuseamos, através de nossos
gestos, ações, até mesmo através de um beijo de
“boa-noite”.

D. constitucional .............................. 91
D. Processual Penal .......................... 111
Penal Militar..................................... 136
L. Extravagante................................. 156

No ato de comunicação, percebemos a existência
de
alguns
elementos,
são
eles:
a) emissor: é aquele que envia a mensagem (pode
ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas).
b) mensagem: é o contéudo (assunto) das
informações que ora são transmitidas.
c) receptor: é aquele a quem a mensagem é
endereçada (um indivíduo ou um grupo), também
conhecido como destinatário.
d) canal de comunicação: é o meio pelo qual a
mensagem
é
transmitida.
e) código: é o conjunto de signos e de regras de
combinação desses signos utilizado para elaborar
a mensagem: o emissor codifica aquilo que o
receptor irá decodificar.
f) contexto: é o objeto ou a situação a que a
mensagem
se
refere.
Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson,
1
linguista russo, elaborou estudos acerca
das funções da linguagem, os quais são muito
úteis para a análise e produção de textos. As seis
funções
são:

função poética da linguagem. Essa função é capaz
de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É
explorado na poesia e em textos publicitários.
Essas funções não são exploradas isoladamente;
de modo geral, ocorre a superposição de várias
delas. Há, no entanto, aquela que se sobressai,
assim podemos identificar a finalidade principal
do texto.

1. Função referencial: referente é o objeto ou
situação de que a mensagem trata. A função
referencial privilegia justamente o referente da
mensagem, buscando transmitir informações
objetivas sobre ele. Essa função predomina nos
textos de caráter científico e é privilegiado nos
textos
jornalísticos.

LÍNGUA
PADRÃO
LINGUÍSTICAS

2. Função emotiva: através dessa função, o
emissor imprime no texto as marcas de sua atitude
pessoal: emoções, avaliações, opiniões. O leitor
sente no texto a presença do emissor.

E

VARIEDADES

A língua padrão está ligada à variedade escrita,
culta da língua portuguesa. Ela é considerada
formal, "correta", e deve ser usada em ocasiões
mais formais, tanto na escrita , quanto na fala.

3. Função
conativa: essa função procura
organizar o texto de forma que se imponha sobre o
receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindoo. Nas mensagens em que predomina essa função,
busca-se envolver o leitor com o conteúdo
transmitido, levando-o a adotar este ou aquele
comportamento.

A língua não-padrão está ligada à variedade
falada, coloquial da nossa língua. Ela é
considerada informal, mais flexível e permite
alguns usos que devem ser evitados quando
escrevemos: gírias, abreviações, falta dos plurais
nas palavras, etc. Porém, às vezes, encontramos
essa variedade não-padrão também na variedade
escrita : em textos como poesias, propagandas ,
jornal,etc.

4.Função fática: a palavra fático significa “ruído,
rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar
certas formas usadas para chamar a atenção
(ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre
quando a mensagem se orienta sobre o canal de
comunicação ou contato, buscando verificar e
fortalecer
sua
eficiência.

Os "erros" da variedade não-padrão são
considerados, pela Lingüística, desvios ou
variedades lingüísticas que devem ser respeitadas,
quer dizer, não se deve discriminar alguém que
fala "diferente"; essas diferenças, essas variedades
se
devem
a
vários
fatores
:
* geográficos = diferenças do sotaque de cada
região
brasileira
* idade = cada faixa etária possui suas próprias
gírias
* profissão = cada profissional tem seus termos ou
jargões
próprios
da
área
* sócio-econômicas = dependendo do acesso aos
estudos, do ambiente de cada falante, haverá
maior ou menor conhecimento da língua padrão.

5. Função metalingüística: quando a linguagem
se volta sobre si mesma, transformando-se em seu
próprio referente, ocorre a função metalingüística.
6. Função poética: quando a mensagem é
elaborada de forma inovadora e imprevista,
utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos
de imagem ou de ideias, temos a manifestação da
2
banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não
verbal!

Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal
(linguagens verbais e não- verbais (jornais,
revistas, fotografias, esculturas, músicas,
vídeos, entre outros).

A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao
mesmo tempo, como nos casos das charges,
cartoons e anúncios publicitários.

O que é linguagem? É o uso da língua como
forma de expressão e comunicação entre as
pessoas. Agora, a linguagem não é somente um
conjunto de palavras faladas ou escritas, mas
também de gestos e imagens. Afinal, não nos
comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é
verdade?

Observe alguns exemplos:

Cartão vermelho – denúncia de falta
grave no futebol.

Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí
vem a analogia ao verbo. Você já tentou se
pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e
verá que é impossível se ter algo fundamentado e
coerente! Assim, a linguagem verbal é que se
utiliza de palavras quando se fala ou quando se
escreve.

exemplo de linguagem verbal (óxente, polo norte
2100) e não verbal (imagem: sol, cactus,
pinguim).

A linguagem pode ser não verbal, ao contrário
da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras
para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é
de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que
se está pensando, mas se utilizar de outros meios
comunicativos, como: placas, figuras, gestos,
objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

Símbolo que se coloca na porta para
indicar “sanitário masculino”.
COESÃO TEXTUAL
É um tipo de articulação gramatical entre os
elementos de um texto - o texto, compreendido
como 'tecido' , 'trama'. A esse mecanismo que
permite estabelecer boas relações entre os
elementos do texto para facilitar o entendimento e
torná-lo mais encorpado, agradável, mais atraente,
é que se chama coesão textual ou recursos
coesivos.

Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o
diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal
escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem
verbal!
Agora: o semáforo, o apito do
juiz numa partida de futebol, o
cartão vermelho, o cartão
amarelo, uma dança, o aviso de
“não fume” ou de “silêncio”, o
bocejo, a identificação de “feminino” e
“masculino” através de figuras na porta do

A construção de um texto se faz em torno de um
assunto pontuado - um tema. Esse tema, de uma
certa forma, tem que ser referenciado até o fim do
texto, mas será misturado a outros subtemas, que
farão parte das argumentações discursivas e que
vão gravitando em volta do tema central. Dessa
forma vai-se mantendo o assunto no fio do
discurso e compondo o texto, a tessitura. Tudo
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  • 1. ÍNDICE PORTUGUÊS Funções da linguagem na comunicação Língua Portuguesa ............................ 02 Para entendermos com clareza as funções da linguagem, é bom primeiramente conhecermos as etapas da comunicação. Realidade Étnica .............................. 09 Direito Penal .................................... 21 Ao contrário do que muitos pensam, a comunicação não acontece somente quando falamos, estabelecemos um diálogo ou redigimos um texto, ela se faz presente em todos (ou quase todos) os momentos. Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho, com o livro que lemos, com a revista, com os documentos que manuseamos, através de nossos gestos, ações, até mesmo através de um beijo de “boa-noite”. D. constitucional .............................. 91 D. Processual Penal .......................... 111 Penal Militar..................................... 136 L. Extravagante................................. 156 No ato de comunicação, percebemos a existência de alguns elementos, são eles: a) emissor: é aquele que envia a mensagem (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas). b) mensagem: é o contéudo (assunto) das informações que ora são transmitidas. c) receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário. d) canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. e) código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá decodificar. f) contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere. Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson, 1
  • 2. linguista russo, elaborou estudos acerca das funções da linguagem, os quais são muito úteis para a análise e produção de textos. As seis funções são: função poética da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na poesia e em textos publicitários. Essas funções não são exploradas isoladamente; de modo geral, ocorre a superposição de várias delas. Há, no entanto, aquela que se sobressai, assim podemos identificar a finalidade principal do texto. 1. Função referencial: referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Essa função predomina nos textos de caráter científico e é privilegiado nos textos jornalísticos. LÍNGUA PADRÃO LINGUÍSTICAS 2. Função emotiva: através dessa função, o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no texto a presença do emissor. E VARIEDADES A língua padrão está ligada à variedade escrita, culta da língua portuguesa. Ela é considerada formal, "correta", e deve ser usada em ocasiões mais formais, tanto na escrita , quanto na fala. 3. Função conativa: essa função procura organizar o texto de forma que se imponha sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindoo. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento. A língua não-padrão está ligada à variedade falada, coloquial da nossa língua. Ela é considerada informal, mais flexível e permite alguns usos que devem ser evitados quando escrevemos: gírias, abreviações, falta dos plurais nas palavras, etc. Porém, às vezes, encontramos essa variedade não-padrão também na variedade escrita : em textos como poesias, propagandas , jornal,etc. 4.Função fática: a palavra fático significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas usadas para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficiência. Os "erros" da variedade não-padrão são considerados, pela Lingüística, desvios ou variedades lingüísticas que devem ser respeitadas, quer dizer, não se deve discriminar alguém que fala "diferente"; essas diferenças, essas variedades se devem a vários fatores : * geográficos = diferenças do sotaque de cada região brasileira * idade = cada faixa etária possui suas próprias gírias * profissão = cada profissional tem seus termos ou jargões próprios da área * sócio-econômicas = dependendo do acesso aos estudos, do ambiente de cada falante, haverá maior ou menor conhecimento da língua padrão. 5. Função metalingüística: quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, ocorre a função metalingüística. 6. Função poética: quando a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de ideias, temos a manifestação da 2
  • 3. banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal! Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal (linguagens verbais e não- verbais (jornais, revistas, fotografias, esculturas, músicas, vídeos, entre outros). A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários. O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade? Observe alguns exemplos: Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol. Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve. exemplo de linguagem verbal (óxente, polo norte 2100) e não verbal (imagem: sol, cactus, pinguim). A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais. Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”. COESÃO TEXTUAL É um tipo de articulação gramatical entre os elementos de um texto - o texto, compreendido como 'tecido' , 'trama'. A esse mecanismo que permite estabelecer boas relações entre os elementos do texto para facilitar o entendimento e torná-lo mais encorpado, agradável, mais atraente, é que se chama coesão textual ou recursos coesivos. Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal! Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do A construção de um texto se faz em torno de um assunto pontuado - um tema. Esse tema, de uma certa forma, tem que ser referenciado até o fim do texto, mas será misturado a outros subtemas, que farão parte das argumentações discursivas e que vão gravitando em volta do tema central. Dessa forma vai-se mantendo o assunto no fio do discurso e compondo o texto, a tessitura. Tudo 3