SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Fazes da escrita
Pictórica – Ideográfica - Alfabética
• Segundo Cagliari (1993), a
história da escrita — vista no seu
conjunto, sem seguir uma linha
de evolução cronológica de
nenhum sistema especificamente
• pode ser dividida em três fases: a
pictórica, a ideográfica e a
alfabética.
• A pictórica se distingue pela
escrita através de desenhos ou
pictogramas.
• Estes aparecem em inscrições
antigas, mas podem ser vistos de
maneira mais elaborada nos
cantos Ojibwa da América do
Norte, na escrita asteca e nas
histórias em quadrinhos.
• Pintura rupestre
• Datada na antiguidade ou pré-
história.
• Transmite ideia, conceito ou
objeto através de um desenho.
Fazes da escrita
Pictórica
• Esta fase se caracteriza pela escrita
através de desenhos especiais
chamados ideogramas(Sinal -
exprime a ideia, não sons da
palavra que representa essa ideia:
os caracteres egípcios eram
ideogramas).
• Esses desenhos foram perdendo, ao
longo de sua evolução, alguns dos
traços mais representativos das
figuras retratadas
• tornaram-se uma simples
convenção da escrita. As letras do
alfabeto do português, por
exemplo, vieram desse tipo de
evolução.
Já os pictogramas estão associados não a um som, mas à
imagem do que se quer representar; são representações bem
simplificadas dos objetos da realidade.
Hoje existe mais uma tecnologia em que a fase pictórica também se
destaca:
• O chat, diálogo on-line, uma conversa em que os participantes
digitam sua fala, numa linguagem muito informal e cheia de
particularidades, com uso de símbolos, chamados smileys ou
emoticons, para indicar o contexto emocional do que está sendo
escrito.
Já os pictogramas (Cagliari,1993) estão associados não a um som, mas à imagem do que se quer
representar; são representações bem simplificadas dos objetos da realidade.
Fazes da escrita
Ideográfica
Evoluiu através das formas de
escrita pictográficas e se manifesta
através de desenhos- ideogramas.
Mais importantes são a egípcia
(também chamada de hieroglífica), a
mesopotâmica(suméria), as escritas
da região do mar Egeu (por
exemplo, a cretense) e a chinesa (da
qual provém a escrita japonesa).
Escrita egípcia de um mesmo
texto em forma hieroglífica
(pictográfica) e na forma
hierática (não-figurativa)
correspondente.
Fonte: CAGLIARI, 1993, p. 108.
• A fase ideográfica se caracteriza: pela escrita através de
desenhos especiais chamados ideogramas.
• Esses desenhos foram perdendo, ao longo de sua
evolução, alguns dos traços mais representativos das
figuras retratadas e tornaram-se uma simples
convenção da escrita.
• As letras do alfabeto do português, por exemplo,
vieram desse tipo de evolução.
Fazes da escrita
Alfabética
• A fase alfabética se
caracteriza pelo uso das
letras, que tiveram sua
origem nos ideogramas,
mas perderam o valor
ideográfico, assumindo uma
nova função de escrita: a
representação puramente
fonográfica.
• O ideograma perdeu seu
valor pictórico e passou a
ser simplesmente uma
representação fonética.
Os sistemas mais importantes
são o semítico, o indiano e o
Greco-latino, que deste
provem o nosso alfabeto latino
e o cirílico (grego) e que
também originou o alfabeto
Russo.
Línguas semíticas, conjunto de línguas
faladas pelo grupo étnico dos semitas.
hebraico, hebreu, israelita, judaico, judeu,
judio e semita
OS FENÍCIOS
• Os fenícios eram povos de origem
semita, utilizaram vários sinais da
escrita egípcia formando um
inventário muito reduzido de
caracteres, cada qual representava
um som consonantal.
• Dadas as características das línguas
semíticas, não era muito importante
escrever as vogais; as palavras eram
reconhecidas apenas pelas
consoantes.
• Como podem ser encontradas até
hoje num dos modos de escrita do
árabe e do hebraico.
Os gregos
• Cagliari (1993) afirma que adaptaram o
sistema de escrita fenícia, ao qual juntaram
as vogais, uma vez que, em grego, as vogais
têm uma função linguística muito
importante na formação e no
reconhecimento de palavras. Assim,
escrevendo consoantes e vogais, os gregos
criaram o sistema de escrita alfabética que
apresenta um inventário menor de símbolos
e permite a maior possibilidade
combinatória de caracteres na escrita.
FIGURA 5 - Escrita grega arcaica indo da
direita para a esquerda.
Fonte: CAGLIARI, 1993, p. 111.
• Os caracteres dos sistemas de escritos
pictográficos e ideográficos, poder
servir de basear no seu sentido direto,
ou mesmo estabelecer as bases na
representação semântica, significado e a
interpretação da palavra, signo, frase ou
expressão de um determinado contexto,
correspondente a unidades
morfológicas, ou seja, no estudo da
formação ou classificação de palavras.
• Os caracteres dos sistemas ideográficos
podem representar sílabas, adquirindo
um caráter fonográfico. Gráficos Sons das
palavras
• Relacionado com algo ou com alguém
que se distingue ou simboliza uma
época, uma cultura, uma área do
conhecimento: discurso icônico.
• Já os gregos usaram o sistema de escrita dos fenícios e
fizeram uma adaptação, a ele, adicionando as vogais,
relevantes na formação e no uso do reconhecimento das
palavras.
• Nesse aspecto, aos gregos devemos o privilégio da
invenção da escrita alfabética, que contém vogais e
consoantes.
• Dessa forma, a escrita alfabética possui menor número de
símbolos e, por isso, favorece maior possibilidade
combinatória dos aspectos gráficos que a envolvem.
• Nesse contexto, Cagliari (2004) novamente nos mostra que
a escrita grega também foi incorporada e adaptada pelos
romanos, sofrendo variações, dessa forma, formou o
sistema greco-latino, originando, assim, o nosso alfabeto.
• Assim, o sistema de escrita apresentou formalizações:
escrevemos de cima para baixo e da esquerda para a
direita, comum entre vários sistemas de escrita, nem todos
são assim, como nos revela Cagliari (1995) sobre a escrita
chinesa e japonesa: os chineses e os japoneses escrevem
da direita para esquerda em colunas verticais, já os árabes
escrevem da direita para a esquerda, em linhas de cima
para baixo.
• Assim sendo, segundo Cagliari (2004), o grego antigo tinha
um sistema de escrita chamado brustrofédon. Neste
sistema, começava-se a escrever numa linha em cima à
direita e ia-se até o final dessa linha, todavia, na linha
seguinte; invertia-se a direção das letras. Dessa forma, a
terceira linha era semelhante à primeira e, assim por
diante.
....filho de Néocles, durante a democracia
ateniense (ver ostracismo). As duas últimas letras
do primeiro nome foram escritas no sistema
bustrofédon,
* exclusão de cargo público ou político.
fig. ato ou efeito de repelir; afastamento, repulsa.
Fazes da escrita

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plano de Ensino de Eletiva.docx
Plano de Ensino de Eletiva.docxPlano de Ensino de Eletiva.docx
Plano de Ensino de Eletiva.docxIvanaAlves18
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Professor Rômulo Viana
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalCurso Letrados
 
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docx
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docxFICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docx
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docxNatália Moura
 
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)jpsales
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAMarcelo Cordeiro Souza
 
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃOHISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃOEdlauva Santos
 
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUAL
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUALELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUAL
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUALDébora Costa
 
Gabarito instrutor de libras
Gabarito   instrutor de librasGabarito   instrutor de libras
Gabarito instrutor de librassecseduc
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguisticaMarcia Simone
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLene Reis
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)GernciadeProduodeMat
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literárioFábio Guimarães
 

Mais procurados (20)

Plano de Ensino de Eletiva.docx
Plano de Ensino de Eletiva.docxPlano de Ensino de Eletiva.docx
Plano de Ensino de Eletiva.docx
 
Resenha crítica
Resenha crítica Resenha crítica
Resenha crítica
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docx
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docxFICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docx
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docx
 
Verbete teoria
Verbete teoriaVerbete teoria
Verbete teoria
 
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃOHISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
 
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUAL
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUALELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUAL
ELEMENTO DE TEXTUALIDADE: COESÃO TEXTUAL
 
O que é historia
O que é historiaO que é historia
O que é historia
 
Gênero textual - biografia
Gênero textual - biografiaGênero textual - biografia
Gênero textual - biografia
 
Gabarito instrutor de libras
Gabarito   instrutor de librasGabarito   instrutor de libras
Gabarito instrutor de libras
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
 
Historia da Educação dos Surdos.
Historia da Educação dos Surdos. Historia da Educação dos Surdos.
Historia da Educação dos Surdos.
 
Aula 04 variacao linguistica
Aula 04   variacao linguisticaAula 04   variacao linguistica
Aula 04 variacao linguistica
 
Educação de Surdos
Educação de SurdosEducação de Surdos
Educação de Surdos
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
 

Destaque

Fases da Escrita
Fases da EscritaFases da Escrita
Fases da Escritaprofmagna
 
A EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaA EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaJoseSimas
 
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º ano
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º anoOs suportes da escrita e seus instrumentos 6º ano
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º anoClóvis J. R. Oliveira
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaBruna Braga
 
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro augustafranca7
 
A importância da escrita
A importância da escritaA importância da escrita
A importância da escritaEmef Madalena
 
Desenvolvimento da Fala e da Linguagem
Desenvolvimento da Fala e da LinguagemDesenvolvimento da Fala e da Linguagem
Desenvolvimento da Fala e da LinguagemKelly Moreira
 
Apresentação psicogênese da língua escrita
Apresentação psicogênese da língua escritaApresentação psicogênese da língua escrita
Apresentação psicogênese da língua escritaMARILENE RANGEL
 
Análise da escrita alfabética
Análise da escrita alfabéticaAnálise da escrita alfabética
Análise da escrita alfabéticaAnanda Lima
 
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiro
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiroPsicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiro
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiroRoseParre
 
Expresionismo abstracto
Expresionismo abstractoExpresionismo abstracto
Expresionismo abstractojuanmdu
 

Destaque (20)

Fases pictorica e grafica
Fases pictorica e graficaFases pictorica e grafica
Fases pictorica e grafica
 
Fases da Escrita
Fases da EscritaFases da Escrita
Fases da Escrita
 
A EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaA EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da Escrita
 
Evolução da Escrita
Evolução da EscritaEvolução da Escrita
Evolução da Escrita
 
Historia da escrita - Ruth Rocha
Historia da escrita - Ruth RochaHistoria da escrita - Ruth Rocha
Historia da escrita - Ruth Rocha
 
História da escrita
História da escritaHistória da escrita
História da escrita
 
Linguagem pictorica
Linguagem pictoricaLinguagem pictorica
Linguagem pictorica
 
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º ano
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º anoOs suportes da escrita e seus instrumentos 6º ano
Os suportes da escrita e seus instrumentos 6º ano
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua Escrita
 
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro
 
A importância da escrita
A importância da escritaA importância da escrita
A importância da escrita
 
Desenvolvimento da Fala e da Linguagem
Desenvolvimento da Fala e da LinguagemDesenvolvimento da Fala e da Linguagem
Desenvolvimento da Fala e da Linguagem
 
Apresentação psicogênese da língua escrita
Apresentação psicogênese da língua escritaApresentação psicogênese da língua escrita
Apresentação psicogênese da língua escrita
 
Análise da escrita alfabética
Análise da escrita alfabéticaAnálise da escrita alfabética
Análise da escrita alfabética
 
Níveis de escrita (1)pnaic
Níveis de escrita (1)pnaicNíveis de escrita (1)pnaic
Níveis de escrita (1)pnaic
 
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiro
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiroPsicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiro
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiro
 
Frangelico
FrangelicoFrangelico
Frangelico
 
PRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
PRÉ HISTÓRIA DO LIVROPRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
PRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
 
2. pré história
2. pré história2. pré história
2. pré história
 
Expresionismo abstracto
Expresionismo abstractoExpresionismo abstracto
Expresionismo abstracto
 

Semelhante a Fazes da escrita

Semelhante a Fazes da escrita (20)

INTRODUÇÃO À ALFABETIZAÇÃO INFANTIL.pdf
INTRODUÇÃO À ALFABETIZAÇÃO INFANTIL.pdfINTRODUÇÃO À ALFABETIZAÇÃO INFANTIL.pdf
INTRODUÇÃO À ALFABETIZAÇÃO INFANTIL.pdf
 
atividade de lp 3 A e B- Anexo 1 A origem do alfabeto 25-01.docx
atividade de lp 3 A e B- Anexo 1 A origem do alfabeto 25-01.docxatividade de lp 3 A e B- Anexo 1 A origem do alfabeto 25-01.docx
atividade de lp 3 A e B- Anexo 1 A origem do alfabeto 25-01.docx
 
A Escrita.docx
A Escrita.docxA Escrita.docx
A Escrita.docx
 
Linguagem e alfabetização
Linguagem e alfabetizaçãoLinguagem e alfabetização
Linguagem e alfabetização
 
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADETIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
 
origens.escrita.pptx
origens.escrita.pptxorigens.escrita.pptx
origens.escrita.pptx
 
590
590590
590
 
O poder da escrita
O poder da escritaO poder da escrita
O poder da escrita
 
A escrita egípcia
A escrita egípciaA escrita egípcia
A escrita egípcia
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
Introdução linguagem oral e escrita
Introdução linguagem oral e escritaIntrodução linguagem oral e escrita
Introdução linguagem oral e escrita
 
Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02
 
A escrita
A escritaA escrita
A escrita
 
Tipografia
TipografiaTipografia
Tipografia
 
A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita
 
A escrita dos sumérios
A escrita dos sumériosA escrita dos sumérios
A escrita dos sumérios
 
A escrita dos sumérios
A escrita dos sumériosA escrita dos sumérios
A escrita dos sumérios
 
A escrita dos sumérios
A escrita dos sumériosA escrita dos sumérios
A escrita dos sumérios
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Escrita 2
Escrita 2Escrita 2
Escrita 2
 

Último

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

Fazes da escrita

  • 1. Fazes da escrita Pictórica – Ideográfica - Alfabética • Segundo Cagliari (1993), a história da escrita — vista no seu conjunto, sem seguir uma linha de evolução cronológica de nenhum sistema especificamente • pode ser dividida em três fases: a pictórica, a ideográfica e a alfabética. • A pictórica se distingue pela escrita através de desenhos ou pictogramas. • Estes aparecem em inscrições antigas, mas podem ser vistos de maneira mais elaborada nos cantos Ojibwa da América do Norte, na escrita asteca e nas histórias em quadrinhos. • Pintura rupestre • Datada na antiguidade ou pré- história. • Transmite ideia, conceito ou objeto através de um desenho.
  • 2. Fazes da escrita Pictórica • Esta fase se caracteriza pela escrita através de desenhos especiais chamados ideogramas(Sinal - exprime a ideia, não sons da palavra que representa essa ideia: os caracteres egípcios eram ideogramas). • Esses desenhos foram perdendo, ao longo de sua evolução, alguns dos traços mais representativos das figuras retratadas • tornaram-se uma simples convenção da escrita. As letras do alfabeto do português, por exemplo, vieram desse tipo de evolução. Já os pictogramas estão associados não a um som, mas à imagem do que se quer representar; são representações bem simplificadas dos objetos da realidade.
  • 3. Hoje existe mais uma tecnologia em que a fase pictórica também se destaca: • O chat, diálogo on-line, uma conversa em que os participantes digitam sua fala, numa linguagem muito informal e cheia de particularidades, com uso de símbolos, chamados smileys ou emoticons, para indicar o contexto emocional do que está sendo escrito. Já os pictogramas (Cagliari,1993) estão associados não a um som, mas à imagem do que se quer representar; são representações bem simplificadas dos objetos da realidade.
  • 4. Fazes da escrita Ideográfica Evoluiu através das formas de escrita pictográficas e se manifesta através de desenhos- ideogramas. Mais importantes são a egípcia (também chamada de hieroglífica), a mesopotâmica(suméria), as escritas da região do mar Egeu (por exemplo, a cretense) e a chinesa (da qual provém a escrita japonesa). Escrita egípcia de um mesmo texto em forma hieroglífica (pictográfica) e na forma hierática (não-figurativa) correspondente. Fonte: CAGLIARI, 1993, p. 108. • A fase ideográfica se caracteriza: pela escrita através de desenhos especiais chamados ideogramas. • Esses desenhos foram perdendo, ao longo de sua evolução, alguns dos traços mais representativos das figuras retratadas e tornaram-se uma simples convenção da escrita. • As letras do alfabeto do português, por exemplo, vieram desse tipo de evolução.
  • 5.
  • 6. Fazes da escrita Alfabética • A fase alfabética se caracteriza pelo uso das letras, que tiveram sua origem nos ideogramas, mas perderam o valor ideográfico, assumindo uma nova função de escrita: a representação puramente fonográfica. • O ideograma perdeu seu valor pictórico e passou a ser simplesmente uma representação fonética. Os sistemas mais importantes são o semítico, o indiano e o Greco-latino, que deste provem o nosso alfabeto latino e o cirílico (grego) e que também originou o alfabeto Russo. Línguas semíticas, conjunto de línguas faladas pelo grupo étnico dos semitas. hebraico, hebreu, israelita, judaico, judeu, judio e semita
  • 7. OS FENÍCIOS • Os fenícios eram povos de origem semita, utilizaram vários sinais da escrita egípcia formando um inventário muito reduzido de caracteres, cada qual representava um som consonantal. • Dadas as características das línguas semíticas, não era muito importante escrever as vogais; as palavras eram reconhecidas apenas pelas consoantes. • Como podem ser encontradas até hoje num dos modos de escrita do árabe e do hebraico.
  • 8. Os gregos • Cagliari (1993) afirma que adaptaram o sistema de escrita fenícia, ao qual juntaram as vogais, uma vez que, em grego, as vogais têm uma função linguística muito importante na formação e no reconhecimento de palavras. Assim, escrevendo consoantes e vogais, os gregos criaram o sistema de escrita alfabética que apresenta um inventário menor de símbolos e permite a maior possibilidade combinatória de caracteres na escrita. FIGURA 5 - Escrita grega arcaica indo da direita para a esquerda. Fonte: CAGLIARI, 1993, p. 111.
  • 9. • Os caracteres dos sistemas de escritos pictográficos e ideográficos, poder servir de basear no seu sentido direto, ou mesmo estabelecer as bases na representação semântica, significado e a interpretação da palavra, signo, frase ou expressão de um determinado contexto, correspondente a unidades morfológicas, ou seja, no estudo da formação ou classificação de palavras. • Os caracteres dos sistemas ideográficos podem representar sílabas, adquirindo um caráter fonográfico. Gráficos Sons das palavras • Relacionado com algo ou com alguém que se distingue ou simboliza uma época, uma cultura, uma área do conhecimento: discurso icônico.
  • 10. • Já os gregos usaram o sistema de escrita dos fenícios e fizeram uma adaptação, a ele, adicionando as vogais, relevantes na formação e no uso do reconhecimento das palavras. • Nesse aspecto, aos gregos devemos o privilégio da invenção da escrita alfabética, que contém vogais e consoantes. • Dessa forma, a escrita alfabética possui menor número de símbolos e, por isso, favorece maior possibilidade combinatória dos aspectos gráficos que a envolvem. • Nesse contexto, Cagliari (2004) novamente nos mostra que a escrita grega também foi incorporada e adaptada pelos romanos, sofrendo variações, dessa forma, formou o sistema greco-latino, originando, assim, o nosso alfabeto. • Assim, o sistema de escrita apresentou formalizações: escrevemos de cima para baixo e da esquerda para a direita, comum entre vários sistemas de escrita, nem todos são assim, como nos revela Cagliari (1995) sobre a escrita chinesa e japonesa: os chineses e os japoneses escrevem da direita para esquerda em colunas verticais, já os árabes escrevem da direita para a esquerda, em linhas de cima para baixo. • Assim sendo, segundo Cagliari (2004), o grego antigo tinha um sistema de escrita chamado brustrofédon. Neste sistema, começava-se a escrever numa linha em cima à direita e ia-se até o final dessa linha, todavia, na linha seguinte; invertia-se a direção das letras. Dessa forma, a terceira linha era semelhante à primeira e, assim por diante. ....filho de Néocles, durante a democracia ateniense (ver ostracismo). As duas últimas letras do primeiro nome foram escritas no sistema bustrofédon, * exclusão de cargo público ou político. fig. ato ou efeito de repelir; afastamento, repulsa.