O documento descreve a economia, sociedade e política na França antes da Revolução Francesa, assim como os principais eventos e figuras da Revolução. A economia francesa estava em crise devido a fracos rendimentos agrícolas. A sociedade era dividida em privilégios entre o clero, nobreza e o Terceiro Estado. Luís XVI convocou os Estados Gerais para resolver os problemas financeiros, levando à Revolução e ao estabelecimento de uma monarquia constitucional.
3. A ECONOMIA NA FRANÇA ANTES DA
REVOLUÇÃO
Antes da Revolução a França encontrava-se numa crise económica e
financeira.
O descontentamento social agravou a crise económica em que o pais
se encontrava devido aos maus anos agrícolas que fizeram subir o
preço dos cereais, e agravou também a crise financeira pois as
receitas do Estado não eram suficientes para cobrir as despesas.
Para resolver estes problemas decidiu-se cobrar impostos aos grupos
privilegiados, mas estes opunham-se. Para encontrar uma solução
Luís XVI pediu aos Estados Gerais para se reunirem.
4. A SOCIEDADE NA FRANÇA ANTES
DA REVOLUÇÃOEm 1789, na França havia um enorme
descontentamento social, a França tinha
todas as características de uma
sociedade do Antigo Regime, uma
economia essencialmente agrícola;
apenas dois grupos sociais tinham
privilégios; o Rei exercia poder absoluto.
A nobreza e o clero que representavam a
minoria da população estavam isentos de
impostos, ocupavam os lugares públicos
mais importantes e pertencia-lhes um
vasto território.
5. A maioria da população francesa
pertencia ao Terceiro Estado (97% da
população), estas pessoas eram
camponeses, burgueses… que
estavam revoltados com os privilégios
do clero e da nobreza.
Os camponeses estavam
sobrecarregados de impostos e tinham
que sofrer com a humilhante justiça
senhorial.
Os pequenos artesãos e os
assalariados queixavam-se do
desemprego, dos baixos salários, e do
aumento dos preços dos produtos.
A burguesia era o grupo mais rico e
culto, no entanto não tinha acesso aos
lugares mais importantes da
administração, da Igreja e do Exército.
6. A POLITICA NA FRANÇA ANTES DA
REVOLUÇÃO
Quando os Estados Gerais se reunirem foram eleitos
os representantes de cada uma das ordens. Os
representantes do Terceiro Estado e dos grupos
privilegiados entraram logo em conflito. O Terceiro
Estado recusou a votação tradicional e exigiu uma
votação por cabeça, que lhe dava uma vitória nas
votações e assim podiam também contar com votos
da nobreza e do clero.
Devido á impossibilidade de um acordo sobre a
forma de votarem, o Terceiro Estado declarou-se à
Assembleia da Nação, o Rei teve que ceder e ordenou
aos deputados das ordens privilegiadas que se
reunissem com os do Terceiro Estado, o objetivo era
criar uma constituição, acabando assim com a
monarquia absoluta.
7. O Rei reagiu contra a criação de uma
Constituição, ameaçando desfazer a
Assembleia e ordenou o cerco de
Paris. Em contestação o povo saiu á
rua e organizou-se.
A burguesia tomou conta do poder
municipal e criou a Guarda Nacional,
em que faziam parte burgueses e
desertores do Exército. Foram
levantadas as barricadas e o povo de
Paris assaltou a prisão-fortaleza da
Bastilha, enquanto isto acontecia
noutras zonas de França camponeses
furiosos atacavam castelos senhoriais.
8. AS VÁRIAS FASES DA REVOLUÇÃO
FRANCESA
A Revolução Francesa foi dividido em várias fases:
• A Fase da Monarquia Constitucional;
•Convenção Republicana e o Período do Terror;
•Diretório.
9. FASE DA MONARQUIA
CONSTITUCIONAL (1789-1792)
Além do Grande Medo e da Declaração dos
Direitos dos Homens, esta fase caracteriza-se
pela perda dos direitos da nobreza e pela
criação de uma monarquia constitucional,
após a primeira Constituição. Os outros
países monárquicos, ficaram receosos que
sistema revolucionário afetasse os ânimos da
sua população.
Áustria e Prússia entraram em guerra com a
França, em 1791. No mesmo ano, a
Assembleia Legislativa, destituiu Luís XVI do
seu reinado.
Foi proclamada a República e a Comuna
Insurrecional, passou a governar o país. Em
1791, foi criada a Convenção e dissolvida a
Assembleia Legislativa.
10. CONVENÇÃO REPUBLICANA E O
PERÍODO DO TERROR (1792-1794)
A Convenção Republicana tinha o
dever de elaborar uma nova
Constituição, fazendo com que os
cidadãos participassem na
administração do Estado, e de
impedir o regresso de uma
monarquia absoluta.
As propostas das classes mais
baixas levaram à execução do rei
Luís XVI e sua família na guilhotina.
Os cidadãos que se opuseram às
execuções também foram mortos na
guilhotina. Começou assim o
período do Terror.
11. Depois do período do Terror, subiram
ao poder os jacobinos liderados por
Robespierre. Quando a nova
Constituição entrou em vigor, garantiu
o voto a todos os homens maiores de
21 anos. A contrarrevolução interna foi
oprimida e novas leis foram
promulgadas, como, o fim da
escravidão nas colónias e o preço
máximo dos alimentos.
Centralização do poder e as novas
medidas criadas por Robespierre, bem
como a condenação de inimigos e
aliados, deixaram-no isolado, sem base
para o seu poder. Em 1794,
Robespierre foi guilhotinado, e os
jacobinos perderam o poder de Estado.
12. DIRETÓRIO (1794-1799)
A queda dos jacobinos representou a
subida ao poder da alta burguesia. O
Diretório era composto por cinco
membros, existiam também duas
assembleias: os Anciãos e os
Quinhentos. Durante esta fase houve
uma consolidação da burguesia e o
aparecimento de alguns privilégios,
como o voto censitário.
A Conspiração dos Iguais liderada por
Graco Babeuf queria destituir o
Diretório e aprofundar as reformas da
Revolução Francesa. Babeuf foi
guilhotinado.
13. QUEM FOI NAPOLEÃO
BONAPARTE?Napoleão nasceu na Córsega em 1769, muito novo, apenas
com dez anos de idade, seu pai enviou-o para a França
para estudar numa escola militar. Encontrou muitos
desafios mas sempre os superou com muito empenho e
determinação.
Foi com a Revolução Francesa que Napoleão alcançou o
seu objetivo. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se
vitorioso em batalhas na Itália e Áustria.
Ele queria que seus soldados se considerassem
invencíveis. No ano de 1798, ele foi para o Egito, com a
intenção de tirar os britânicos do caminho das Índias.
Ele foi bem visto pelos seus soldados e pelo povo francês.
Exerceu poder absoluto depois de ser nomeado cônsul.
No ano de 1804, Napoleão tornou-se imperador. Com
todo o poder, ele formou um novo governo e também
novas leis.
14. Querendo derrotar os ingleses,
Napoleão ordenou o Bloqueio
Continental que tinha o objetivo proibir
o comércio com a Grã-Bretanha.
Em 1812, Napoleão atacou à Rússia,
mas, ao contrário outros confrontos,
este foi um fracasso.
Depois de ser derrotado, Napoleão
buscou exílio na ilha de Elba, mas em
1815 fugiu desta ilha voltando a França
com o seu exército e iniciou o seu
governo de Cem Dias na França.
Depois de ser novamente derrotado
pelos ingleses na Batalha de Waterloo
foi exilado na ilha de Santa Helena,
15. AS MEDIDAS QUE NAPOLEÃO
TOMOU ENQUANTO IMPERADOR.
Durante os 15 anos que Napoleão permaneceu no poder tanto
como imperador tanto como cônsul tomou várias medidas, a sua
obra politica contribuiu imenso para a modernização de França.
Algumas das suas medidas foram:
• A reorganização do Estado;
• A publicação do código Civil;
• Estruturação do ensino
público;
• Apoio ao <desenvolvimento
agrícola;
• Criação do Banco de França;
• Mandou construir grandes
obras públicas;
• Impôs a formação de Estados
vassalos;
• Ordenou o Bloqueio
Continental;
16. Depois de ordenar o Bloqueio
Continental, a Inglaterra continuava a
resistir e Portugal mantinha-se seu
aliado, por isso Napoleão decidiu
atacar Portugal, e em 1807 as tropas
francesas comandadas por Junot
invadiram Portugal.
A família real portuguesa e muitas
outras pessoas que se sentiram
ameaçadas partiram para o Brasil com
todos os seus pertences, Junot tomou
várias medidas que desagradaram aos
portugueses, e estes pediram auxilio
aos ingleses para combater as tropas
francesas, o exercito anglo-
português era comandado pelo
general Wellesley algum tempo depois
Junot foi obrigado a assinar o tratado
de Sintra.
Arthur Wellesley
17. A 1809, Portugal foi novamente invadido pelos
franceses desta vez comandados por Soult, mas
este encontrou grande resistência e foi obrigado
a abandonar Portugal.
A última invasão napoleónica deu-se em 1810 foi
comandada pelo general Massena, que tinha fama
de nunca ter sido derrotado, porém na batalha do
Buçaco o exercito francês sofreu muitas baixas e
quando chegou a Lisboa foi parado pelas Linhas
de Torres.
General
Massena
18. Trabalho realizado por: Maria Caracinha
Disciplina: História
Nº 9
8º A
Ano letivo 2014/2015
Escola Básica Fialho de Almeida