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Idade Contemporânea
a participação da França
A Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea compreende o espaço de tempo que vai da revolução francesa aos nossos
dias. A Contemporaneidade está marcada de maneira geral, pelo desenvolvimento e consolidação
do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências
europeias por territórios, matérias primas e mercados consumidores.
Atualmente está havendo uma especulação a respeito de quando essa era irá acabar, e, por tabela,
a respeito da eficiência atual do modelo europeu da divisão histórica.
Revolução Francesa- 1789
 Transformações políticas; econômicas; sociais e culturais;
 Tornou a burguesia a classe dominante;
 O mundo contemporâneo é produto da revolução francesa por seus ideias de igualdade política
e jurídica.
Palácio de Versales
Causas
 Crise Geral;
 Sobrevivência de estruturas políticas e jurídicas arcaicas;
 Persistência do Sistema Absolutista e privilégios socioeconômicos;
 1780 – Condições climaticas provocam escassez de alimentos
 Salarios baixos;
 Concentração de terras ferteis porem improdutivas nas maos da nobreza;
 Situação finaceira sufocava o orçamento do estado;
 Burguesia recusava de fazer emprestimos;
 Nobreza e clero isentos de impostos;
 Camponeses ainda eram submetidos a obrigações feudais: corveia, talha, capitação;
Nobreza e Clero
Burguesia Francesa
Camponeses
Assembléia de 1789
Convocada por Luiz XVI;
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A burgusia pretendia reformas profundas;
Três estados tinham o direito ao voto;
Como o terceiro estado era minoria; foi proposto o
voto por cabeça;
Proposta recusada;
O terceiro estado se reúne e declara Assembléia
Nacional;
Aprova constituição para substituir o Absolutismo pela
Monarquia Constitucional;
A Revolução
Queda da Bastilha – Símbolo do
Absolutismo Francês ;
14 de julho de 1789;
Assembléia Nacional Constituinte revoga
todos os direitos tradicionais;
Fim do feudalismo;
Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão
Nova ordem burguesa baseada na
riqueza( propriedades) e não mais no
nascimento( origem)
Clérigos tornam-se funcionarios do Estado;
Nas Assembléias os deputados se agrupam de acordo com suas tendências: À esquerda,
sentam se os revolucionários jacobinos;
À direita, os reacionários absolutistas;
E no centro os moderados;
1791
A França torna-se Monarquia Constitucional;
O poder dividiu-se em três poderes:
Executivo : Rei
Legislativo: Assembléia Nacional
Judiciário: Tribunais
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A Dinastia Bourbon chega ao fim com a implantação da Republica;
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Os acusados de anti-revolucionarios eram imediatamente condenados a guilhotina;
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tropas militares francesas a Napoleão.
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PERÍODO NAPOLEÔNICO
Antecedentes
A Revolução Francesa representou uma grande vitória da burguesia e pôs fim ao regime
absolutista. O governo do Diretório marcou o fim da revolução.
Para consolidar o poder dos burgueses, os membros do Diretório indicaram Napoleão Bonaparte
– um representante da burguesia - como governante da França.
De 1799 a 1815, toda a história da França e mesmo da Europa foi dominada pela forte
personalidade de Napoleão Bonaparte.
Bonaparte nasceu na ilha de Córsega, em 1769. Além de ter sido um grande general, conquistava
a lealdade de seus soldados com promessas de glória e riquezas.
O governo napoleônico na França é dividido em três fases: Consulado, Império e Governo dos
Cem Dias.
Consulado
O Consulado, que durou de 1799 a 1804, marca o início do poder de Napoleão Bonaparte na
França. Apoiado pela burguesia, ele derrubou o Diretório através do chamado Golpe de 18 Brumário.
Napoleão se tornou primeiro-cônsul, instituindo uma série de medidas na França, como a censura
da imprensa, criação do Banco da França, estreitamento das relações com a Igreja Católica, entre
outras.
Criou também o Código Civil Napoleônico, que permitiu o casamento civil, respeito à propriedade
privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante a lei.
Além disso, o código – que garantia as conquistas da burguesia – proibia os sindicatos de
trabalhadores e manifestações sindicais, como greves e paralisações.
Império
Através de um plebiscito, Napoleão se tornou imperador da França, sob o título de
Napoleão I. O Império durou de 1804 a 1815.
Neste período, Napoleão tentou conquistar grande parte da Europa. Paralelamente,
levantou monumentos de exaltação, como o Arco do Triunfo, em Paris.
A Inglaterra, temendo a supremacia francesa, se opôs ao domínio napoleônico. Em
contrapartida, a França invadiu a Inglaterra em 1805, na chamada Batalha de Trafalgar.
Como a marinha inglesa era superior à francesa, Napoleão foi derrotado.
Inconformado e humilhado com a derrota, decretou o chamado Bloqueio Continental.
Bloqueio Continental
O Bloqueio Continental declarava que todos os países europeus deveriam fechar os seus portos para
os produtos industriais da Inglaterra.
O objetivo era enfraquecer a economia inglesa, em processo de crescimento devido a Revolução
Industrial. Com a economia enfraquecida, Napoleão calculava dominar a Inglaterra mais facilmente.
Portugal, por ser um antigo aliado da Inglaterra, desobedeceu ao bloqueio. Napoleão logo
acionou suas tropas para invadir o reino português.
Temendo a perda de seu poder, o rei de Portugal, D. João VI, fugiu com aproximadamente 15 mil
componentes da família real portuguesa, vindo para o Brasil.
Este fato é conhecido como Vinda da Família Real Portuguesa, e foi um dos fatores que
possibilitou o processo de independência do Brasil, em 1822.
Campanha da Rússia
A Rússia também desafiou o poder de Napoleão, desobedecendo o bloqueio. Foi invadida pelas
tropas de Napoleão, na chamada Campanha da Rússia, em 1812.
As tropas napoleônicas foram surpreendidas pelo forte inverno russo e pela estratégia da terra
arrasada, que deixou as tropas sem água e mantimentos.
Isto fez com que Napoleão sofresse uma grande derrota, tendo seu exército se reduzido a apenas
2% do contingente total.
Esta derrota, aliada a outros conflitos, acabou levando Napoleão a abdicar do trono, em 1814,
pelo Tratado de Fontainebleau. O general, então, foi exilado na ilha de Elba, próxima à Itália
Governo dos 100 dias
Os inimigos de Napoleão foram surpreendidos com sua fuga da ilha de Elba, em 1815.
Com uma forte base aliada, Napoleão conseguiu retomar o poder na França, em um
período conhecido como governo dos 100 dias.
Assim, seu último governo teve um curto período. No mesmo ano, ele foi derrotado
por ingleses e prussianos na chamada Batalha de Waterloo.
Napoleão, então, foi preso e exilado na Ilha de Santa Helena, no litoral africano, onde
morreu em 1821.
Congresso de Viena
Após o fim do império de Napoleão, os representantes dos países vencedores se reuniram em
Viena, na Áustria, em 1815.
O objetivo do Congresso de Viena foi discutir formas de redesenhar o mapa da Europa, devolvendo
os territórios dominados por Napoleão.
O congresso também desejava manter ou restaurar as monarquias absolutistas e deter os
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A Idade Contemporânea e a participação da França

  • 2. A Idade Contemporânea A Idade Contemporânea compreende o espaço de tempo que vai da revolução francesa aos nossos dias. A Contemporaneidade está marcada de maneira geral, pelo desenvolvimento e consolidação do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências europeias por territórios, matérias primas e mercados consumidores. Atualmente está havendo uma especulação a respeito de quando essa era irá acabar, e, por tabela, a respeito da eficiência atual do modelo europeu da divisão histórica.
  • 3. Revolução Francesa- 1789  Transformações políticas; econômicas; sociais e culturais;  Tornou a burguesia a classe dominante;  O mundo contemporâneo é produto da revolução francesa por seus ideias de igualdade política e jurídica.
  • 5. Causas  Crise Geral;  Sobrevivência de estruturas políticas e jurídicas arcaicas;  Persistência do Sistema Absolutista e privilégios socioeconômicos;  1780 – Condições climaticas provocam escassez de alimentos  Salarios baixos;  Concentração de terras ferteis porem improdutivas nas maos da nobreza;  Situação finaceira sufocava o orçamento do estado;  Burguesia recusava de fazer emprestimos;  Nobreza e clero isentos de impostos;  Camponeses ainda eram submetidos a obrigações feudais: corveia, talha, capitação;
  • 9. Assembléia de 1789 Convocada por Luiz XVI; Discutir a crise; A burgusia pretendia reformas profundas; Três estados tinham o direito ao voto; Como o terceiro estado era minoria; foi proposto o voto por cabeça; Proposta recusada; O terceiro estado se reúne e declara Assembléia Nacional; Aprova constituição para substituir o Absolutismo pela Monarquia Constitucional;
  • 10. A Revolução Queda da Bastilha – Símbolo do Absolutismo Francês ; 14 de julho de 1789; Assembléia Nacional Constituinte revoga todos os direitos tradicionais; Fim do feudalismo; Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Nova ordem burguesa baseada na riqueza( propriedades) e não mais no nascimento( origem) Clérigos tornam-se funcionarios do Estado; Nas Assembléias os deputados se agrupam de acordo com suas tendências: À esquerda, sentam se os revolucionários jacobinos; À direita, os reacionários absolutistas; E no centro os moderados;
  • 11. 1791 A França torna-se Monarquia Constitucional; O poder dividiu-se em três poderes: Executivo : Rei Legislativo: Assembléia Nacional Judiciário: Tribunais O Rei Luis XVI é acusado de conspiração; A Dinastia Bourbon chega ao fim com a implantação da Republica; A Igreja separa-se do Estado; Direito ao voto (somente para homens) O rei é guilhotinado em 21 de janeiro de 1973;
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  • 13. Inicia-se a onda do terror Os acusados de anti-revolucionarios eram imediatamente condenados a guilhotina; O chamado Diretório que governava a França, com cinco diretores executivos entregou as tropas militares francesas a Napoleão. Iniciava- se o 18 Brumário e o Período Napoleônico;
  • 15. Antecedentes A Revolução Francesa representou uma grande vitória da burguesia e pôs fim ao regime absolutista. O governo do Diretório marcou o fim da revolução. Para consolidar o poder dos burgueses, os membros do Diretório indicaram Napoleão Bonaparte – um representante da burguesia - como governante da França. De 1799 a 1815, toda a história da França e mesmo da Europa foi dominada pela forte personalidade de Napoleão Bonaparte. Bonaparte nasceu na ilha de Córsega, em 1769. Além de ter sido um grande general, conquistava a lealdade de seus soldados com promessas de glória e riquezas. O governo napoleônico na França é dividido em três fases: Consulado, Império e Governo dos Cem Dias.
  • 16. Consulado O Consulado, que durou de 1799 a 1804, marca o início do poder de Napoleão Bonaparte na França. Apoiado pela burguesia, ele derrubou o Diretório através do chamado Golpe de 18 Brumário. Napoleão se tornou primeiro-cônsul, instituindo uma série de medidas na França, como a censura da imprensa, criação do Banco da França, estreitamento das relações com a Igreja Católica, entre outras. Criou também o Código Civil Napoleônico, que permitiu o casamento civil, respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante a lei. Além disso, o código – que garantia as conquistas da burguesia – proibia os sindicatos de trabalhadores e manifestações sindicais, como greves e paralisações.
  • 17. Império Através de um plebiscito, Napoleão se tornou imperador da França, sob o título de Napoleão I. O Império durou de 1804 a 1815. Neste período, Napoleão tentou conquistar grande parte da Europa. Paralelamente, levantou monumentos de exaltação, como o Arco do Triunfo, em Paris. A Inglaterra, temendo a supremacia francesa, se opôs ao domínio napoleônico. Em contrapartida, a França invadiu a Inglaterra em 1805, na chamada Batalha de Trafalgar. Como a marinha inglesa era superior à francesa, Napoleão foi derrotado. Inconformado e humilhado com a derrota, decretou o chamado Bloqueio Continental.
  • 18. Bloqueio Continental O Bloqueio Continental declarava que todos os países europeus deveriam fechar os seus portos para os produtos industriais da Inglaterra. O objetivo era enfraquecer a economia inglesa, em processo de crescimento devido a Revolução Industrial. Com a economia enfraquecida, Napoleão calculava dominar a Inglaterra mais facilmente. Portugal, por ser um antigo aliado da Inglaterra, desobedeceu ao bloqueio. Napoleão logo acionou suas tropas para invadir o reino português. Temendo a perda de seu poder, o rei de Portugal, D. João VI, fugiu com aproximadamente 15 mil componentes da família real portuguesa, vindo para o Brasil. Este fato é conhecido como Vinda da Família Real Portuguesa, e foi um dos fatores que possibilitou o processo de independência do Brasil, em 1822.
  • 19. Campanha da Rússia A Rússia também desafiou o poder de Napoleão, desobedecendo o bloqueio. Foi invadida pelas tropas de Napoleão, na chamada Campanha da Rússia, em 1812. As tropas napoleônicas foram surpreendidas pelo forte inverno russo e pela estratégia da terra arrasada, que deixou as tropas sem água e mantimentos. Isto fez com que Napoleão sofresse uma grande derrota, tendo seu exército se reduzido a apenas 2% do contingente total. Esta derrota, aliada a outros conflitos, acabou levando Napoleão a abdicar do trono, em 1814, pelo Tratado de Fontainebleau. O general, então, foi exilado na ilha de Elba, próxima à Itália
  • 20. Governo dos 100 dias Os inimigos de Napoleão foram surpreendidos com sua fuga da ilha de Elba, em 1815. Com uma forte base aliada, Napoleão conseguiu retomar o poder na França, em um período conhecido como governo dos 100 dias. Assim, seu último governo teve um curto período. No mesmo ano, ele foi derrotado por ingleses e prussianos na chamada Batalha de Waterloo. Napoleão, então, foi preso e exilado na Ilha de Santa Helena, no litoral africano, onde morreu em 1821.
  • 21. Congresso de Viena Após o fim do império de Napoleão, os representantes dos países vencedores se reuniram em Viena, na Áustria, em 1815. O objetivo do Congresso de Viena foi discutir formas de redesenhar o mapa da Europa, devolvendo os territórios dominados por Napoleão. O congresso também desejava manter ou restaurar as monarquias absolutistas e deter os movimentos de independência na América. Além disso, foi criada a Santa Aliança, com o objetivo de impedir novas manifestações contra o antigo regime e a disseminação dos princípios da Revolução Francesa.