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A QUEDA DO MURO DE BERLIM
                 Trabalho realizado por:
                    Luís Filipe nº13 11ºN
INTRODUÇÃO

Vou começar este trabalho com o porquê da divisão da Alemanha
  com o Muro de Berlim (símbolo da Guerra Fria).
Para resolver esta questão temos de voltar ao ano de 1945 o fim
  da II Guerra Mundial e o começo da Guerra fria que nos vão dar
  a resposta para o porquê da divisão de um país e o seu povo.
Além destes dois temas iniciais vou abordar o fim do Bloco
  Soviético a queda do Muro de Berlim e as suas consequências na
  reunificação da Alemanha.
O Muro de Berlim é um marco na história contemporânea que para
  além de ser símbolo da divisão da Alemanha em dois estados pós
  II Guerra, representava a divisão do mundo em dois blocos.
O meu trabalho de boa leitura não dá especial atenção a um tema
  só mas sim, todos os temas em redor do Muro de Berlim como
  começou e como acabou.
II GUERRA MUNDIAL
Com o fim da II Guerra Mundial a vitória das três grandes potencias: Estados
  Unidos, URSS, e Reino Unido sobre a Alemanha os acordos de Lalta
  estabeleceram a divisão do pais em quatro zonas de ocupação (Norte
  Americana, Francesa, Inglesa e Soviética) e da capital Berlim em quatro
  sectores administrados juntamente pelos comandantes militares das quatro
  potencias ocupantes. A soberania Alemã foi assim transferida para os
  aliados.
Após a capitulação da Alemanha realizou se a conferencia de Potsdam (Berlim),
  em Julho - Agosto 1945 numa altura em que já havia ocorrido a rendição
  Alemã. Aqui foram ratificadas as decisões de Lalta e tomadas outras
  medidas relativas á Alemanha vencida: desnazificação, desmilitarização e
  desarmamento, julgamento dos criminosos de guerra por um tribunal das
  quatro potências, pagamento de indemnizações. Foi ainda o estatuto político
  da Alemanha durante o período de controlo militar aliado: demarcação das
  zonas de ocupação pelas forças armadas Americanas, Soviéticas Britânicas e
  Francesas e definição de um estatuto especial para a cidade de Berlim.
Com o fim da II Guerra Mundial a divisão da Alemanha e a divisão do mundo em
  dois blocos: os países capitalistas e os países Socialistas entram numa fase
  de guerra-fria.
GUERRA FRIA
A II Guerra Mundial não faz apenas emergir duas potências face
  a uma Europa arruinada e remetida a um papel secundário ao
  novo sistema internacional, faz nascer duas zonas ou áreas de
  influência: Anglo-saxónicas e Soviéticas. A primeira
  compreende as democracias liberais do oeste (Europa
  Ocidental, Grécia, Turquia, Médio Oriente, Pacifico e Japão); a
  segunda integra as democracias populares do leste (Europa
  Central e Oriental). As primeiras têm os EUA como parceiro,
  as segundas estão associadas á URSS.
Este clima de tensão entre os aliados e vencedores da Guerra é
  já bem perceptível nas negociações dos diversos tratados de
  paz.
A ruptura declara se abertamente quando o presidente Truman
  apresentou no congresso dos EUA a chamada “ Doutrina
  Truman”.
CONT.
Na sua comunicação, Truman assume claramente o fim do tradicional
   isolacionismo estado – unidense proclama que a prioridade da política externa
   norte-americana é conter o comunismo soviético dentro dos limites acordados
   nos tratados da pós-guerra. A estratégia de Truman concretizou-se no plano
   Marshall e na organização de um sistema de alianças militares liderado pelos
   EUA.
O plano de reconstrução Europeia mais conhecido por Plano Marshall constituiu
   basicamente uma forma de concretização do objectivo de contenção do
   comunismo.
URSS vê esta manobra dos Estados Unidos para imporem a sua hegemonia e
   rejeita. A reacção do leste expressa se no relatório de Jdanov, conhecido por
   doutrina Jdanov.
A assunção da ruptura politica e ideologia pelos dois dos campos constitui o ponto
   de partida de que veio dominar-se guerra fria. Em Março de 1946 Winston
   Churchill denunciou a situação ao afirmar num celebre discurso que uma
   cortina de ferro se abatia sobre a Europa, dividindo em duas: Europa
   Ocidental, que se reerguia sob a assistência Americana, opunha-se uma outra
   Europa a de Leste, submetida á orientação Soviética Estalinista.
Lançada a guerra-fria entre os dois blocos o aparecimento do muro de Berlim.
CRIAÇÃO DO MURO DE BERLIM
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar
  livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em
  Agosto de 1961, com o acirramento da Guerra-fria e com a
  grande migração de berlinenses do lado oriental para o
  ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir
  um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis
  proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da
  cidade.
  O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de
  1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados
  da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem
  tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas
  da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro
  vezes. Possuía cercas eléctricas com alarme, 255 pistas de
  corrida para ferozes cães de guarda e valas para dificultar a
  passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados
  preparados para atirar.
Assim foi construído um dos maiores símbolos da Guerra Fria.
A QUEDA DO MURO DE BERLIM
Com o colapso do bloco soviético é o fim do muro de Berlim.
O regime da RDA (Alemanha de Leste) entrou em colapso após a
  demissão de Eric Honecker em 1989. As manifestações que se
  sucederam culminaram com a queda do Muro de Berlim.
Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de leste para a
  Alemanha de oeste, durante o Verão de 1989, tornaram-se
  impossíveis de controlar por isso a 9 de Novembro de 1989,
  teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes
  de Berlim, e como consequência a destruição do Muro. Nessa
  noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e
  dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam
  enquanto várias faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas
  abaixo.
CONT.
Nesse momento histórico não se estava apenas a
 deitar abaixo uma parede: a queda do Muro de
 Berlim significava a queda dos regimes comunistas,
 o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e
 a abertura ao mundo.
Em 1990, foi assinado, em Berlim um tratado de
 unificação entre os dois estados Alemães. A queda
 do Muro de Berlim provocou uma onda de choque
 que levou a derrocada dos regimes comunistas nos
 outros países de leste europeu.
Na euforia, muita gente não previu as futuras
 dificuldades por que a Alemanha iria atravessar.
A CRISE APÓS A QUEDA DO MURO
Desde o momento em que se abriram as fronteiras em Novembro
  de 1989 uma avalanche de modificações internas e externas
  ocorreram na Alemanha e mudanças radicais trouxeram uma
  nova situação para a relação de equilíbrio de poder no mundo.
  O desnível estrutural e social entre leste e oeste se fez cada
  vez mais visível. Também consta o surgimento de racismo e
  neonazismo nas relações em que se encontram na Alemanha
  reunificada, na qual os Alemães cultivam um sentimento de
  barreira virtual, mesmo após a queda do muro para com entre
  os Alemães de ambos os lados da Alemanha.
A Alemanha enfrentava graves problemas económicos: infra-
  estruturas inexistentes ou obsoletas, uma industria antiquada,
  habitações degradadas um sistema de distribuição e de
  comércio inoperante.
CONT.
O desfasamento entre o crescente número de
  consumidores privados de bens de consumo e a
  escassez de produtores provocou uma inflação
  galopante, aumentou a pobreza, o desemprego e
  permitiu o enriquecimento rápido e fácil das máfias
  através de tráficos ilícitos.
A anexação monetária (adopção do marco alemão
  ocidental) e o desejo de alcançar rapidamente o padrão
  de vida dos alemães-ocidentais eram a grande
  expectativa e o sonho da maioria da população oriental.
Estas foram as dificuldades que a Alemanha atravessou
  após a queda do Muro de Berlim.
CONCLUSÃO
Após a leitura do trabalho ficamos com o conhecimento que
  devido a uma ruptura politica e ideológica entre dois blocos:
  capitalistas, e os países socialistas (marxistas-leninistas) dá-
  se a Guerra-fria que vai dividir a Alemanha em dois estados
  por um muro que provocou a morte a pelo menos 80 pessoas,
  112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas
  tentativas de o atravessar.
Este muro símbolo da esquizofrenia geopolítica e da rivalidade
  entre o leste e oeste foi também o verdadeiro atestado do
  fracasso do socialismo em manter-se como um modelo de
  sistema atraente para as populações.
Um muro que mesmo após a sua queda ainda trouxe muita
  dificuldade para o país e o seu povo. Com o fim do Muro de
  Berlim veio o fim do comunismo de leste.
BIBLIOGRAFIA

 Caminhos da História - Manual de História
  do 12º ano
 http://www.tempopresente.org/índex.php

 http://www.passeioweb.com

 http://www.members.fortunecity.com

 http://www.pelomaraberto.blogspot.com
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  • 1. A QUEDA DO MURO DE BERLIM Trabalho realizado por: Luís Filipe nº13 11ºN
  • 2. INTRODUÇÃO Vou começar este trabalho com o porquê da divisão da Alemanha com o Muro de Berlim (símbolo da Guerra Fria). Para resolver esta questão temos de voltar ao ano de 1945 o fim da II Guerra Mundial e o começo da Guerra fria que nos vão dar a resposta para o porquê da divisão de um país e o seu povo. Além destes dois temas iniciais vou abordar o fim do Bloco Soviético a queda do Muro de Berlim e as suas consequências na reunificação da Alemanha. O Muro de Berlim é um marco na história contemporânea que para além de ser símbolo da divisão da Alemanha em dois estados pós II Guerra, representava a divisão do mundo em dois blocos. O meu trabalho de boa leitura não dá especial atenção a um tema só mas sim, todos os temas em redor do Muro de Berlim como começou e como acabou.
  • 3. II GUERRA MUNDIAL Com o fim da II Guerra Mundial a vitória das três grandes potencias: Estados Unidos, URSS, e Reino Unido sobre a Alemanha os acordos de Lalta estabeleceram a divisão do pais em quatro zonas de ocupação (Norte Americana, Francesa, Inglesa e Soviética) e da capital Berlim em quatro sectores administrados juntamente pelos comandantes militares das quatro potencias ocupantes. A soberania Alemã foi assim transferida para os aliados. Após a capitulação da Alemanha realizou se a conferencia de Potsdam (Berlim), em Julho - Agosto 1945 numa altura em que já havia ocorrido a rendição Alemã. Aqui foram ratificadas as decisões de Lalta e tomadas outras medidas relativas á Alemanha vencida: desnazificação, desmilitarização e desarmamento, julgamento dos criminosos de guerra por um tribunal das quatro potências, pagamento de indemnizações. Foi ainda o estatuto político da Alemanha durante o período de controlo militar aliado: demarcação das zonas de ocupação pelas forças armadas Americanas, Soviéticas Britânicas e Francesas e definição de um estatuto especial para a cidade de Berlim. Com o fim da II Guerra Mundial a divisão da Alemanha e a divisão do mundo em dois blocos: os países capitalistas e os países Socialistas entram numa fase de guerra-fria.
  • 4. GUERRA FRIA A II Guerra Mundial não faz apenas emergir duas potências face a uma Europa arruinada e remetida a um papel secundário ao novo sistema internacional, faz nascer duas zonas ou áreas de influência: Anglo-saxónicas e Soviéticas. A primeira compreende as democracias liberais do oeste (Europa Ocidental, Grécia, Turquia, Médio Oriente, Pacifico e Japão); a segunda integra as democracias populares do leste (Europa Central e Oriental). As primeiras têm os EUA como parceiro, as segundas estão associadas á URSS. Este clima de tensão entre os aliados e vencedores da Guerra é já bem perceptível nas negociações dos diversos tratados de paz. A ruptura declara se abertamente quando o presidente Truman apresentou no congresso dos EUA a chamada “ Doutrina Truman”.
  • 5. CONT. Na sua comunicação, Truman assume claramente o fim do tradicional isolacionismo estado – unidense proclama que a prioridade da política externa norte-americana é conter o comunismo soviético dentro dos limites acordados nos tratados da pós-guerra. A estratégia de Truman concretizou-se no plano Marshall e na organização de um sistema de alianças militares liderado pelos EUA. O plano de reconstrução Europeia mais conhecido por Plano Marshall constituiu basicamente uma forma de concretização do objectivo de contenção do comunismo. URSS vê esta manobra dos Estados Unidos para imporem a sua hegemonia e rejeita. A reacção do leste expressa se no relatório de Jdanov, conhecido por doutrina Jdanov. A assunção da ruptura politica e ideologia pelos dois dos campos constitui o ponto de partida de que veio dominar-se guerra fria. Em Março de 1946 Winston Churchill denunciou a situação ao afirmar num celebre discurso que uma cortina de ferro se abatia sobre a Europa, dividindo em duas: Europa Ocidental, que se reerguia sob a assistência Americana, opunha-se uma outra Europa a de Leste, submetida á orientação Soviética Estalinista. Lançada a guerra-fria entre os dois blocos o aparecimento do muro de Berlim.
  • 6. CRIAÇÃO DO MURO DE BERLIM Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com o acirramento da Guerra-fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da cidade. O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas eléctricas com alarme, 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. Assim foi construído um dos maiores símbolos da Guerra Fria.
  • 7. A QUEDA DO MURO DE BERLIM Com o colapso do bloco soviético é o fim do muro de Berlim. O regime da RDA (Alemanha de Leste) entrou em colapso após a demissão de Eric Honecker em 1989. As manifestações que se sucederam culminaram com a queda do Muro de Berlim. Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de leste para a Alemanha de oeste, durante o Verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar por isso a 9 de Novembro de 1989, teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência a destruição do Muro. Nessa noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam enquanto várias faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas abaixo.
  • 8. CONT. Nesse momento histórico não se estava apenas a deitar abaixo uma parede: a queda do Muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas, o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e a abertura ao mundo. Em 1990, foi assinado, em Berlim um tratado de unificação entre os dois estados Alemães. A queda do Muro de Berlim provocou uma onda de choque que levou a derrocada dos regimes comunistas nos outros países de leste europeu. Na euforia, muita gente não previu as futuras dificuldades por que a Alemanha iria atravessar.
  • 9. A CRISE APÓS A QUEDA DO MURO Desde o momento em que se abriram as fronteiras em Novembro de 1989 uma avalanche de modificações internas e externas ocorreram na Alemanha e mudanças radicais trouxeram uma nova situação para a relação de equilíbrio de poder no mundo. O desnível estrutural e social entre leste e oeste se fez cada vez mais visível. Também consta o surgimento de racismo e neonazismo nas relações em que se encontram na Alemanha reunificada, na qual os Alemães cultivam um sentimento de barreira virtual, mesmo após a queda do muro para com entre os Alemães de ambos os lados da Alemanha. A Alemanha enfrentava graves problemas económicos: infra- estruturas inexistentes ou obsoletas, uma industria antiquada, habitações degradadas um sistema de distribuição e de comércio inoperante.
  • 10. CONT. O desfasamento entre o crescente número de consumidores privados de bens de consumo e a escassez de produtores provocou uma inflação galopante, aumentou a pobreza, o desemprego e permitiu o enriquecimento rápido e fácil das máfias através de tráficos ilícitos. A anexação monetária (adopção do marco alemão ocidental) e o desejo de alcançar rapidamente o padrão de vida dos alemães-ocidentais eram a grande expectativa e o sonho da maioria da população oriental. Estas foram as dificuldades que a Alemanha atravessou após a queda do Muro de Berlim.
  • 11. CONCLUSÃO Após a leitura do trabalho ficamos com o conhecimento que devido a uma ruptura politica e ideológica entre dois blocos: capitalistas, e os países socialistas (marxistas-leninistas) dá- se a Guerra-fria que vai dividir a Alemanha em dois estados por um muro que provocou a morte a pelo menos 80 pessoas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar. Este muro símbolo da esquizofrenia geopolítica e da rivalidade entre o leste e oeste foi também o verdadeiro atestado do fracasso do socialismo em manter-se como um modelo de sistema atraente para as populações. Um muro que mesmo após a sua queda ainda trouxe muita dificuldade para o país e o seu povo. Com o fim do Muro de Berlim veio o fim do comunismo de leste.
  • 12. BIBLIOGRAFIA  Caminhos da História - Manual de História do 12º ano  http://www.tempopresente.org/índex.php  http://www.passeioweb.com  http://www.members.fortunecity.com  http://www.pelomaraberto.blogspot.com
  • 13. FIM