A situação econômica da França era crítica no período pré-revolução devido às técnicas agrícolas atrasadas e à concorrência dos produtos ingleses. A sociedade francesa era dividida em três Estados, sendo o Terceiro Estado responsável por sustentar o reino, apesar de ser o mais oprimido. Isto levou ao início da Revolução Francesa em 1789.
Revolução Francesa até o final do Império Napoleonico
Revolução Francesa
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3.
A
situação econômica da França era crítica. A maioria da renda
vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação
ao consumo do país. Até a natureza ajudou a revolução: entre os
anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas
alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora
subissem, levando alguns pequenos proprietários à falência. A
parte da indústria francesa ainda estava sob o sistema rural e
domestico, e as corporações impediam o desenvolvimento de
novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou
o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam
vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os
franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas
francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos
ingleses, entrando numa grave crise.
4.
• Primeiro Estado - Era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. O alto clero era
composto por elementos vindos das ricas famílias da nobreza e o baixo clero era o
pobre,
estando
ligado
ao
povo
em
geral
e
não
à
nobreza.
• Segundo Estado - Era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais
importante era a isenção de impostos. A nobreza também estava dividida: a nobreza
cortesã, que vivia no palácio, e outros setores da nobreza, que viviam na corte.
• Terceiro Estado - Era constituído de todos aqueles que não pertenciam nem ao Primeiro nem
ao Segundo Estado. Era o setor da sociedade francesa composto pela maioria esmagadora da
população, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Era
composto pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a
França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos. Também a burguesia que se dividia
em
pequenos
burgueses,
uma
camada
média
e
a
alta
burguesia
.
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7.
Durante a Revolução Francesa, houve o período da contrarrevolução, liderado pelo rei
Luís XVI. Após esse período de muita desordem, uma nova Assembléia Nacional
Constituinte teve que ser formada para preparar uma nova constituição.Então surge
a Convenção Nacional que tinha os jacobinos,partido representado pela pequena e
média burguesia, liderado por Robespierre, como maioria entre seus membros. Para
fins legislativos e administrativos.A Convenção Nacional perdurou de 5 de
abril de 1798 até 29 de dezembro de 1813. Foi sucedida pelo Diretório, que teve início
em 2 de novembro de 1796.Em mobilização dos exércitos da assembleia francesa
houve consequência ao predomínio das alas radicais, o novo governo ordenou a
execução de Luís XVI em janeiro de 1793. Assustados com a radicalização do
processo, os países absolutistas resolveram se mobilizar contra a
revolução,a Inglaterra que temia a concorrência comercial de uma fortalecida
burguesia francesa, financiou os exércitos da Primeira Coligação. Formado
por tropas, espanholas, austríacas, prussianas e holandesas um exército internacional
se juntou contra a revolução. Ao mesmo tempo em que esses exércitos se
organizavam, a instabilidade política e econômica tomava o país de assalto.Em junho
de 1793 os jacobinos impeliram os sans-culottes a perseguir e prender os girondinos.
Com isso, Marat, Danton e Robespierre formaram a chamada Convenção Montanhesa
ou Jacobina. Nessa nova etapa, a Convenção passou a contar com uma série de
comitês responsáveis por diferentes tarefas.
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Em 1791, no decorrer do processo revolucionário iniciado em 1789, Danton apoiou os jacobinos
que queriam a substituição de Luis XVI por Philippe d'Orleans, enquanto que os cordeliers
exigiam a abdicação do rei. Após o fuzilamento de manifestantes republicanos no Campo de
Marte em julho daquele ano, Danton refugiou-se durante algum tempo em Inglaterra.No seu
retorno, no mês de novembro, substituiu o procurador da Comuna de Paris, com a ajuda do
tribunal que praticava, então, a política do Terror. Foi nomeado Ministro da Justiça. Depois deixou
o cargo para assumir o cargo de deputado de Paris, opondo-se a Robespierre, não pelas
convicções, mas pelo estilo que não compartilhavam.Em setembro de 1792, frente à ameaça de
uma invasão prussiana, o clima de traição e desconfiança envenenou a todos. O povo, num ato
descontrolado, invadiu as prisões cheias de defensores da nobreza , matando os prisioneiros a
golpes de pau, espada e foice. O episódio ficou conhecido como "os massacres de
setembro".Temendo a repetição de atos brutais, Danton participou da criação do Tribunal
Revolucionário. O paradoxo da Revolução persistia: ao mesmo tempo em que ela não poupava
sangue, multiplicavam-se os decretos pelos direitos gerais da cidadania. Dantou entrou no
Comitê de Salvação Pública, órgão executivo da República, responsável pela política estrangeira
e por assuntos militares. Rapidamente emergiram os problemas. Mesmo os jacobinos o acusam
de defender interesses próprios. Robespierre tomou a frente do Comitê. Danton defendeu as
reivindicações dos sans-cullotes e apoiou a criação do exército revolucionário.Ruptura dos
"dantonistas" com os jacobinos foi consumada no fim de 1793, período durante o qual Robespierre
tentou manter o equilíbrio político do seu governo afastando mais os radicais e os moderados. Devido
às medidas tomadas por Robespierre, Danton encontrava-se isolado e acabou acusado de ser um
inimigo da República.
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Em abril de 1789 Robespierre tornou-se deputado pelo Terceiro estado da região de
Artois. Revelou-se um grande orador. Em abril de 1790, tornou-se membro do Clube
dos Jacobinos, a ala mais radical dos revolucionários,adquiriu notoriedade e sua vida
passou a estar intimamente associada aos acontecimentos da Revolução Francesa.Em
1791 foi um dos principais líderes da insurreição popular do Campo de Marte, sua fama
de defensor do povo lhe valeu o apelido de "Incorruptível“,depois da deposição da
família real, em 1792, aderiu à Comuna de Paris e tornou-se um dos chefes do governo
revolucionário. Após virar uns dos chefes do governo combateu ea facção dos
girondinos, menos radicais. Robespierre foi um dos que pediram a condenação do rei
Luís XVI, guilhotinado em 21 de janeiro de 1793,julho do mesmo ano criou um Comitê
de Salvação Pública para perseguir os inimigos da revolução, apartir deste moemento
instaurado o regime do "Grande Terror" o auge da ditadura de Robespierre.Em 1794
mandou executar Danton, o revolucionário que propunha um rumo mais moderado para
a revolução, neste mesmo ano, tornou-se Presidente da Convenção Nacional. No dia
27 de julho, numa sessão tumultuada, foi ferido e teve que sair da sala às
pressas, acabou sendo detido imediatamente por seus inimigos e, um dia depois
acabou sendo morto.
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Jean-Paul Marat fundou o jornal L'Ami du Peuple (O Amigo do Povo) 1789, em que se
revelava defensor das causas populares. Condenado várias vezes, era visto como o
porta-voz do partido jacobino, a ala mais radical da revolução. Considerado “fora-dalei”, refugiou-se na Inglaterra em 1790 e no verão de 1791, retornando então a Paris.
Quando os sans-cullote, a massa popular, que eras orientados pelos
jacobinos, proclamaram a República e instituíram a Comuna de Paris como órgão
executivo do governo, Marat foi eleito um dos chefes e seus adversários políticos, os
girondinos, o acusavam de querer estabelecer uma ditadura com Robespierre e
Danton.No ano seguinte, Charlotte Corday, militante girondina, entrou em sua casa e o
assassinou na banheira de sua casa
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Conhecido como Reação Termidoriana, o golpe de Estado armado pela alta burguesia
financeira marcou o fim da participação popular no movimento revolucionário. Em
compensação, os estabelecimentos comerciais cresciam, pois a ideia burguesa havia
eliminado os empecilhos feudais. O novo governo, denominado Diretório nos anos de
1795 a 1799, autoritário e fundamentado numa aliança com o exército, foi o
responsável por elaborar a nova Constituição, que manteria a burguesia livre de duas
grandes ameaças: a República Democrática Jacobina e o Antigo Regime. O Poder
Executivo foi concedido ao Diretório, uma comissão formada por cinco diretores eleitos
por cinco anos. E, apesar disso, em 1796 a burguesia enfrentou a reação
dos Jacobinos e radicais igualitaristas
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No Consulado, buscou-se alcançar o equilíbrio entre as conquistas militares e questões
que afligiam internamente a França. No plano econômico a primeira medida consistiu
na criação de um banco nacional que deveria controlar a emissão de moeda e financiar
os
negócios
da
burguesia.
A centralização política observada no período deu poderes para que Bonaparte
controlasse o país de maneira absoluta. No plano educacional estipulou que o ensino
seria
uma
obrigação
a
ser
cumprida
pelo
Estado.
No ano de 1804 foi criado o Código Civil Napoleônico, nele, todos os anseios da
burguesia foram garantidos por meio da defesa do direito a propriedade,
um dos mais importantes pontos da constituição, no entanto, tratava do poder
designado a Napoleão Bonaparte, de acordo com a nova lei, ele passou a ser
considerado cônsul vitalício, com as medida do novo código, abriram-se portas para que
Bonaparte assumisse poderes de imperador, naquele mesmo ano foi feito um plebiscito
que o promoveu ao cargo de imperador com o título de Napoleão I.
Nesse momento, a população francesa fazia de Napoleão uma verdadeira unanimidade
política. Sua origem popular e sua habilidade militar personificaram o ideal
revolucionário francês. Mediante as autoridades políticas e religiosas, Napoleão
legitimou seu poder com sua auto-coroação. Era o início do Império Napoleônico.