4. < 1% dos pacientes hipertensos
> 1 episódio de emergência hipertensiva
0,65% dos atendimentos UE
> de 25% dos indivíduos grande centro urbano de
emergência
+ frequente HAS primária que não adotam tratamento
adequado
Dados Epidemiológicos
Crise Hipertensiva
5. Aspectos Multifatoriais da Patogênese
da Hipertensão Arterial
Genético
Ambiental
Anatômico
Adaptativo
Neural
Humoral
Endócrino
Hemodinâmico
6. Ciclo Vicioso da Hipertensão
Adaptado de Opie LH. Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors. Scientifica Basis for Clinical Use.
2nd ed. New York, NY: Wiley-Liss, Authors' Publishing House. 1994: Fig. 10-5:246
10. HA
GRAVE
Dano Endotelial
Deposição Plaquetária
e de Fibrina
Vasoconstrição
Proliferação
Miointimal
Isquemia de
OA
Necrose Fibrinóide
Arteriolar
Perda da
Autoregulação
Liberação de
Substâncias
Vasoativas
Crises Hipertensivas
11. Crise Hipertensiva
Elevação rápida, inapropriada, intensa e
sintomática da pressão arterial, com ou sem
risco de deterioração dos órgãos-alvo, que
pode conduzir a um risco imediato ou
potencial de vida. Os níveis tensionais estão
elevados, levando-se em consideração a
pressão arterial diastólica, geralmente
>120 mmHg
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise
hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83,
no.2, p.125-130.
12. Emergência X Urgência
X Pseudocrise
Urgência = elevação sintomática da PA sem
lesão em orgãos-alvo
Emergência = deterioração rápida de
órgãos-alvo e risco imediato de vida
Pseudocrise = pressão arterial muito
elevada em indivíduos oligossintomáticos ou
assintomáticos
13. Crise Hipertensiva
Emergência Hipertensiva
Aumento da PA que requer imediata redução das
cifras tensionais devido ao risco iminente de morte,
lesão aguda ou progressão de lesão em algum órgão
alvo.
Urgência Hipertensiva
Aumento da PA sem sinais de risco iminente de
morte, lesão aguda ou de comprometimento de
órgão alvo. Requer redução da PA de forma gradual.
14. Crise Hipertensiva
Pseudocrise Hipertensiva
Elevação da PA, em indivíduos previamente
hipertensos ou não, assintomática ou associado a
sintomas inespecíficos, estresse emocional ou outras
patologias não cardiovasculares, sem sinais de risco
iminente de morte, lesão aguda ou de
comprometimento de órgão alvo. Requer tratamento
da condição desencadeante / sintomáticos e
tratamento ambulatorial da HAS quando indicado
15. Avaliação do Paciente com HAS
na Sala de Emergência
• Como está a pressão arterial?
Como foi medida?
• Porquê está elevada?
• Qual o risco?
16. Avaliação: Anamnese e
Exame Clínico
Medida da PA (ambos MMSS e MMII)
Pulsos periféricos
Sistema Cardiovascular
Abdomen: massas, sopros, pulsações aórticas
Fundo de olho
18. Sintomas e Sinais de Alerta
Neurológicos Cardiológicos Renais
Rebaixamento da
consciência
Dor torácica
isquêmica
Presença de edema
recente
Sinais focais
(localizatórios)
Dor torácica intensa
Diminuição de volume
urinário
Cefaléia súbita
intensa
Dispnéia Hematúria
Presença de sinais
meníngeos
Congestão pulmonar Proteinúria
Alterações agudas no
fundo de olho
Presença de 3a. bulha
Elevação dos níveis de
creatinina
Avaliação: Anamnese e
Exame Clínico
19. Hospital Admissions for Hypertensive Crisis in
the Emergency Departments: A Large
Multicenter Italian Study
Pinna G, Pascale C, Fornengo P, Arras S, Piras C, et al.
PLoS ONE 9(4): e93542. Apr 4 2014
20. Hospital Admissions for Hypertensive Crisis in
the Emergency Departments: A Large
Multicenter Italian Study
Pinna G, Pascale C, Fornengo P, Arras S, Piras C, et al.
PLoS ONE 9(4): e93542. Apr 4 2014
21. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e
apresentação clínica
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Arq. Bras.
Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.
22. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e
apresentação clínica
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Arq. Bras.
Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.
23. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e
apresentação clínica
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Arq. Bras.
Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.
31. Hipertensão Maligna
Caracterizada por HA severa com
retinopatia grau IV
Lesões em órgãos alvo
Rins: proteinúria, hematúria, uremia
progressiva
As vezes associado a encefalopatia
hipertensiva, hemorragia cerebral e/ou
Falência de VE.
Arterite proliferativa e necrose fibrinóide
Rápida piora dos órgãos alvo
Rápida redução da PA com drogas IV
Deteriorização de Órgãos Alvo
Renal
32. O objetivo primordial do
tratamento da hipertensão arterial é a
redução da morbidade e da
mortalidade cardiovascular
do paciente hipertenso
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Tratamento
33. Crise Hipertensiva – Tratamento
Reduzir a PAM 25% na 1a hora
Não reduzir a PAD abaixo de 100 mmHg
Cuidado com as reduções rápidas e
exageradas
Se houver alterações neurológicas durante
o tratamento elevar a PA
34. Medicações por via Sublingual:
Absorção?
Necessário?
Complicações
Crise Hipertensiva – Tratamento
35. Referências:
Karachalios GN. Hypertensive emergencies treated with oral clonidine. Eur J Clin
Pharmacol 1986; 31:227-9.
Biollaz J, Waeber B, Brunner HR. Hypertensive crisis treated with orally administered
captopril. Eur J Clin Pharmacol 1983; 25:145-9.
Karachalios GN, Donas G, Tsimiklis S, Stathakakis V. Treatment of hypertensive
emergencies with nifedipine. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1988; 26:351-5.
Bauer JH, Reams GP. The role of calcium entry blockers in hypertensive
emergencies. Circulation 1987; 75:V174-80.
Gales MA. Oral antihypertensives for hypertensive urgencies. Ann Pharmacother
1994; 28:352-8.
O'Mailia JJ, Sander GE, Giles TD. Nifedipine-associated myocardial ischemia or
infarction in the treatment of hypertensive urgencies. Ann Intern Med 1987;
107:185-6.
Ferguson RK, Vlasses PH. How urgent is "urgent" hypertension? Arch Intern Med
1989; 149:257-8
Furberg CD, Psaty BM, Meyer JV. Nifedipine. Dose-related increase in mortality in
patients with coronary heart disease. Circulation 1995; 92:1326-31.
Grossman E, Messerli FH, Grodzicki T, Kowey P. Should a moratorium be placed on
sublingual nifedipine capsules given for hypertensive emergencies and
pseudoemergencies? JAMA 1996; 276:1328-31.
36. Same effect of sublingual and oral Captopril in
hypertensive crisis
E. KARAKILIÇ, F. BÜYÜKCAM, G. KOCALAR, S. GEDIK, E. ATALAR
Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2012; 16: 1642-1645
37. Drogas nas Urgências Hipertensivas
Utilizar drogas por via Oral, reduzir PA 24h – dias.
38. Utilizar drogas por via Parenteral, reduzir PA em
minutos-horas, monitorização e internação em unidade
fechada.
Drogas nas Emergências Hipertensivas
41. Hospitalizados
“Administrar Captopril / Nifedipino / Atensina
Sublingual (ou oral) se PAS> XX mmHg ou
PAD > YY mmHg”
“Frequência de prescrição de anti-hipertensivos
por via oral precedendo a elevação da pressão
arterial sistêmica em pacientes hospitalizados”
– Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2001 vol.
77(4), pags. 324-7.
42. Distribuição dos Pacientes nas Enfermarias
Clínicas e Cirúrgicas
Enfermaria
Clínica Cirúrgica
Valor
de P
% Prescrição de MPEH* 14,3(117/818) 27,5(405/1468) <0,001
% Tipo de Droga como MPEH
<0,002
Nifedipina 89,7(105/117) 95,8(392/405)
Captopril 10,3(12/117) 3,2(13/405)
Clonidina 0 0
% Uso AHM 66,7(78/117) 44,2(179/405) <0,001
% AHM por Tipo de MPEH
AHM com Nifedipina 63,8(67/105) 42,9(168/392) <0,003
AHM com Captopril 91,7(11/12) 84,6(11/13) 0,05
* MPEH=medicação pre-evento hipertensivo
AHM=antihipertensivo para manutenção
43. Conclusões
Diferenciar Urgência, Emergência e
Psudocrise;
Estabelecer dx, riscos e benefícios;
Em Urgências e Pseudocrises muitas vezes
há uso desnecessário de medicações
aumenta risco de efeitos adversos;
Sublingual: NÃO;
Emergências verdadeiras têm alta morbi-
mortalidade ação imediata.