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Carlos Medeiros
Europa e
Europeus
Programa de Estudos 2018/2019
Dalian University of Foreign Languages
Jilin University
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
A EUROPA E OS
EUROPEUS Ideia de Europa
 Revisitar conceitos fundamentais
 Mosaico cultural da Europa
 Identidade europeia, grupos e minorias étnicos(as), cultura e território
 Composição do mosaico europeu
 Os Latinos | Os Gregos | Os Turcos | Os Eslavos | Os Húngaros | Os Bálticos | Os Germânicos | Os
Celtas | As minorias nacionais, transnacionais e autóctones
 Diásporas
 Os Europeus no Mundo (colonialismo) | Outros povos na Europa (imigração)
 A União Europeia – a construção de uma nova Europa
 Objetivos e valores da construção europeia
 Os pais fundadores e os marcos históricos
 Estados-Membros (alargamento)
 Instituições europeias
 Políticas comuns
 Relações externas
2
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COLONIALISMO
1. processo de estabelecimento de colónias
2. doutrina que advoga a criação ou a manutenção de colónias
3. forma de domínio económico, político e social, exercido por um país
sobre outro, separado geograficamente dele
4. período em que existe um domínio colonial sobre um território
5. condição de sujeição de um território ou de uma nação
colonialismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2017-11-14 22:52:10]. Disponível na
Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/colonialismo
DIÁSPORAS
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A partir do séc. XV, a colonização de arquipélagos atlânticos por
portugueses (Açores, Madeira, Cabo Verde) e espanhóis (Canárias) lança a
colonização numa perspetiva universal, abrindo as portas ao colonialismo
moderno à medida que novos territórios ultramarinos vão sendo
acrescentados à sempre incompleta cartografia de então.
Constroem-se os primeiros impérios coloniais e os mais importantes até hoje,
onde se incluem nações como a Inglaterra, a França e a Holanda, que
superam as monarquias ibéricas no século XVII.
O mercantilismo e o comércio triangular, aliás como as companhias
monopolistas, fomentam igualmente a colonização do Ultramar.
A ampliação do fenómeno colonialista atinge a sua fase de maturidade no
século XIX, com a partilha do mundo pelas grandes potências europeias e
pelos Estados Unidos da América, apoiados que estavam em imperativos
economicistas e expansionistas a coberto da difusão de credos, línguas,
culturas ou de expedições científicas.
COLONIALISMO
colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26].
DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
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O colonialismo obedece a três motivações essenciais:
 militares ou estratégicas, com o apêndice da administração – prende-se
com imperativos de consolidação e afirmação do poder e do estatuto de
potência das nações industrializadas ou tradicionalmente colonialistas da
Europa;
 económicas e sociais, ligadas à pressão demográfica europeia -
necessidade de desenvolvimento da estrutura produtiva baseada no setor
secundário, de possuírem terras que produzam alimentos (para uma
população em crescimento) ou matérias-primas e recursos energéticos para
manterem as suas fábricas em situação rentável, para além de poderem
apropriar-se de mão de obra barata (escravos)
 religiosas e culturais - As causas de ordem religiosa, ainda que muitas vezes
com expressão prática, ligadas à atividade missionária impulsionada pelo
Concílio de Trento (1545-1563), são secundarizadas e ameaçadas no seu
sucesso pelas primeiras, que teoricamente apoiavam a ação das congregações
de missão.
COLONIALISMO
colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26].
DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
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As colónias são habitualmente divididas pelos historiadores em 3 tipos
(economia):
 as de povoamento, como é o caso da América do Norte, com condições idênticas às da
Europa;
 de plantação ou exploração, na África, América Latina (culturas, minas, pecuária);
 os comptoirs , em que os europeus apenas instalavam o sistema de produção e
distribuição, aproveitando o grau civilizacional e económico das populações locais
(China).
Os colonos estabeleciam-se em grandes espaços, ocupando vastas regiões, ou
pontualmente em locais estratégicos e de âmbito comercial, os entrepostos ou
feitorias.
Os grandes impérios coloniais aparecem principalmente aliados ao
desenvolvimento do capitalismo, a partir da Conferência de Berlim (1884-85) e até
à I Grande Guerra (1914-18), época em que o colonialismo conheceu mais
opiniões favoráveis, depois da série sucessiva de declarações de independência
da América Latina.
COLONIALISMO
colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26].
DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
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A supremacia militar e económica dos países industrializados da
Europa, dos EUA e Japão resultará, nesse período, na partilha e
anexação de territórios ultramarinos na África e Oceânia, para além de
manterem os territórios que detinham anteriormente.
Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, EUA e
Japão constroem ou ampliam, nesta fase, impérios coloniais,
enquanto Portugal e Espanha essencialmente mantêm os que já
possuíam.
Dos antigos impérios coloniais, pouco resta, mantendo ainda o Reino
Unido alguns territórios minúsculos nas Caraíbas e Pacífico, como a
França e os Estados Unidos, embora sem as características de
outrora, numa altura em que o colonialismo perdeu sentido e não
passa de uma recordação do passado.
COLONIALISMO
colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26].
DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
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IMPÉRIO COLONIAL
PORTUGUÊS
http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
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IMPÉRIO
COLONIAL
ESPANHOL
http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Espanhol
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IMPÉRIO COLONIAL FRANCÊS
http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_colonial_franc%C3%AAs
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IMPÉRIO COLONIAL BRITÂNICO
http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico
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IMPÉRIO COLONIAL BELGA
http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Belga
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IMPÉRIO COLONIAL HOLANDÊS
https://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Colonial_Holand%C3%AAs
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http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_colonial_italiano
IMPÉRIO
COLONIAL
ITALIANO
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DIÁSPORA
1. [com maiúscula] HISTÓRIA dispersão dos Judeus por todo o mundo
antigo, que deu origem à formação de comunidades judaicas fora de Israel
2. conjunto das comunidades judaicas ou de outras comunidades radicadas
fora da sua pátria que mantêm laços culturais e afetivos com o país de
origem
3. dispersão de um povo causada por motivos de perseguição ou
discriminação política, étnica ou religiosa
4. saída forçada da pátria de um povo ou de uma comunidade ou de alguns
dos seus elementos.
diáspora in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto:
Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2017-11-14 22:47:41]. Disponível na Internet:
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/diáspora
DIÁSPORAS
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
Diáspora europeia é o termo usado para se referir às comunidades em todo o
mundo que são descendentes do movimento imigratório histórico de europeus,
principalmente para América, África e Australásia, entre outras áreas ao redor do
planeta.
A emigração da Europa começou em grande escala durante os impérios coloniais
europeus dos séculos XVIII e XIX e continua até os dias atuais. Trata-se
especialmente do Império Espanhol no século XVI ao XVII do Império Britânico
entre os séculos XVII e XIX, do Império Português e do Império Russo no século
XIX (expansão russa para a Ásia Central e o Extremo Oriente Russo).
De 1815 a 1932, 60 milhões de pessoas deixaram o continente europeu (apesar
de muitas terem retornado para casa), principalmente para "áreas de
assentamento europeu" na América (especialmente nos Estados Unidos, Canadá,
Argentina e Brasil), Austrália, Nova Zelândia e Sibéria. Estas populações também
se multiplicaram rapidamente em seu novo habitat; muito mais do que as
populações europeias na África e da Ásia. Como resultado, às vésperas da
Primeira Guerra Mundial, 38% da população total do mundo era de ascendência
europeia.
Na Ásia, as populações europeias (especialmente de russos) predominam na
Ásia Setentrional, que faz parte da Federação Russa.
África tem países com maiorias de descendentes de europeus, mas existem
minorias significativas na África do Sul e na Namíbia.
Os países da América que receberam uma grande onda de imigrantes europeus
entre 1871 e 1960 foram:
 Estados Unidos (27 milhões),
 Argentina (6,5 milhões), Brasil (4,5 milhões), Venezuela (mais de 1 milhão),
Cuba (610 mil), Uruguai (600 mil), Chile (183 mil) e Peru (150 mil).
 Canadá (4 milhões)
DIÁSPORA EUROPEIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wikipedia_Asian_Month
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DIÁSPORA EUROPEIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora_europeia#/media/File:European_Ancestry_Large.svg
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MIGRAÇÕES - Conceitos
O que é MIGRAÇÃO?
Ato de atravessar uma fronteira internacional ou deslocar-se
dentro de um Estado. É um movimento populacional que
compreende qualquer deslocação de pessoas,
independentemente da extensão, origem, destino, composição
ou das causas.
O que é EMIGRAÇÃO?
Ação pela qual uma pessoa, tendo anteriormente sido
residente habitual no território de um Estado, cessa e
abandona a residência habitual nesse país por um período
estimado de, pelo menos, 12 meses. Um emigrante portanto, é
aquela pessoa que sai do seu país para residir noutro, visto do
ponto de vista do país de origem.
O que é a IMIGRAÇÃO?
Entrada de indivíduos ou grupos noutro país. O imigrante é
visto do ponto de vista do país que o acolheu, e o termo se
aplica só às pessoas que pretendem fixar residência
permanente no país de acolhimento por um período superior a
12 meses.
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
MIGRAÇÕES - Conceitos
O que é um MIGRANTE?
Pessoa que decide de forma voluntária deixar o seu lugar de
origem para se deslocar para outro lugar com o objetivo de melhorar
a sua vida mediante melhores empregos, educação ou reunificação
familiar.
Os migrantes não estão sob ameaça de perseguição ou morte e
podem sempre contar com a proteção e amparo do seu governo.
O que é um REFUGIADO?
Pessoa que se vê forçada a sair do seu lugar habitual de residência
para fugir de conflitos armados ou porque é perseguida por motivos
raciais, sexuais, religiosos ou políticos, pondo em risco a sua vida e
a liberdade, pelo que procurará segurança e asilo noutros Estados.
O que é um REQUERENTE DE ASILO?
Pessoa que abandonou o seu país à procura de proteção noutro
Estado e que não foi ainda reconhecida como refugiada.
O Direito Internacional diz que estas pessoas não deverão ser
devolvidas para o seu país de origem.
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
A par da imigração regular, a Europa tem sido cenário, nas últimas
décadas, de vários fluxos de migrantes, não menos importantes que
aquele que afeta atualmente o continente europeu. Em maio de 1945,
existiam 40 milhões de deslocados na Europa, segundo o ACNUR.
O fim da guerra na Argélia – Os acordos de Evian (18 março 1962) marcam o
fim da guerra na Argélia e cerca de 200 mil franceses da Argélia saem
imediatamente do país, com apenas algumas malas.
As autoridades de Paris acreditam que será um êxodo temporário e que a maioria
dos repatriados vai pedir a nacionalidade argelina. Isso nunca aconteceu. O fluxo
não parou de aumentar até atingir um milhão de pessoas: judeus, cristãos,
muçulmanos nascidos na Argélia e que viviam no território argelino há várias
gerações.
Após o processo de descolonização, o número total de repatriados em França
atinge o número de 1,45 milhões de pessoas, incluindo 260 mil de Marrocos, 180
mil da Tunísia, 15.500 da África subsaariana e Madagáscar e 44 mil da antiga
Indochina Francesa.
O fim da União Soviética – Após a queda do comunismo e o desmembramento
da União Soviética (1990-1991), cerca de 2,5 milhões de descendentes de
alemães deixam a ex-União Soviética para regressar à terra natal dos seus
antepassados, designados como 'aussiedler'. O pico da vaga ocorre em 1994,
quando 215 mil chegam ao território alemão.
FLUXOS MIGRATÓRIOS (I)
https://www.jn.pt/mundo/interior/as-principais-migracoes-da-europa-4772062.html
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019
Guerra na ex-Jugoslávia – No início da década de 1990, a Alemanha também é
o principal destino dos refugiados que fogem da guerra na ex-Jugoslávia.
Segundo o demógrafo François Héran, entre 1990 e 1992 chegaram cerca de 499
mil requerentes de asilo ao espaço da União Europeia (UE). O destino de três
quartos foi a Alemanha.
A queda do comunismo na Albânia – A queda do regime comunista na Albânia,
a partir de dezembro 1990, desencadeia a fuga de 400.000 albaneses para a
Grécia e Itália. Este movimento migratório durou anos.
Independência de Moçambique – Portugal, país de emigrantes e antiga
potência colonial, presencia um importante movimento de repatriados (cerca de
500.000 pessoas) durante a independência de Moçambique (junho de 1975), de
Angola (novembro de 1975), mas também de Cabo Verde e de São Tomé e
Príncipe.
Mudança na economia espanhola – No início de 2000, Espanha regista um
fluxo de mais de 300.000 equatorianos que deixam o país na sequência da
dolarização da economia (substituição do sucre, moeda equatoriana, pelo dólar
norte-americano) decidida por Quito.
A queda de Saigão - Após a queda de Saigão (30 abril 1975), que determina o
fim da guerra no Vietname, e a tomada de Phnom Penh (17 abril1975) pelos
Khmers Vermelhos, até 1,3 milhões de pessoas (ficaram conhecidas como 'boat
people') procuram refúgio no estrangeiro.
FLUXOS MIGRATÓRIOS (II)
https://www.jn.pt/mundo/interior/as-principais-migracoes-da-europa-4772062.html
The European Commission, said it expected
one million migrant arrivals in 2015, soaring
to 1.5 million in 2016 then decreasing to half
a million in 2017.
That would represent a 0.4% EU population
increase once unsuccessful asylum
applications were taken into account, it said.
Pierre Moscovici presenting the autumn 2015
economic forecast. [European Commission]
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 23
ROTAS MIGRATÓRIAS
http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/
A Rota Ocidental é a passagem entre o Norte da África e a Península Ibérica, incluindo a rota terrestre
nas cidades de Ceuta e Melilla.
Esta rota é utilizada principalmente por marroquinos, senegaleses, mauritanos, argelianos e
subsaarianos.
Até 2008, a rota terrestre de Melilla foi uma das mais movimentadas pela falta de controlos, mas o
aumento das medidas de segurança e vigilância, juntamente com a difícil situação económica vivida em
Espanha, parou a pressão migratória sobre as fronteiras espanholas até 2014 quando se voltou a
intensificar por causa das guerras no Mali, Sudão e Nigéria.
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 24
ROTAS MIGRATÓRIAS
http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/
A Rota Central conecta os países do norte da África com Malta e as regiões italianas de Lampedusa,
Calábria, Sicília e Apúlia. Nesta rota, têm grande importância a Tunísia e a Líbia, uma vez que são um
ponto a partir do qual os imigrantes procedentes do Corno de África e da zona saeliana podem chegar à
Europa.
FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 25
ROTAS MIGRATÓRIAS
http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/
A Rota Oriental é utilizada pelos migrantes que atravessam a fronteira turca para a Grécia ou Bulgária.
Desde 2008, esta rota tem-se convertido na mais importante quanto à quantidade de pessoas que a
utilizam, devido principalmente à guerra civil síria e aos conflitos no Médio Oriente, sendo as
nacionalidades mais comuns os sírios, afegãos e somalis.
Esta rota era de tipo terrestre, mas a partir da construção de um muro na fronteira grego-turca, em 2012,
passou a ser marítima.
26%
13%
9%
8%
5%
3% 3% 3% 3% 3%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Origem das pessoas que chegaram à UE (2016)
Fonte: ACNUR, 2016.
Cidadãos de países terceiros residentes na UE
19,8 milhões – 3,9% da população total
Cidadãos de países terceiros residentes em Portugal
390.113 – 3,7% da população total
Cidadãos nascidos fora da UE e residentes na UE
34,3 milhões – 6,7% da população total
Cidadãos europeus que vivem noutro EM da UE
15,3 milhões
Fonte: EUROSTAT, 2015
09/12/201828
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A EUROPA E OS
EUROPEUSBIBLIOGRAFIA
BRAUDEL, Fernand (dir.) – A Europa. Lisboa : Terramar, 1996.
BRITO, Raquel Soeiro de, et al. – Países, povos e continentes : Lexicoteca : 1º v.: Europa,
Próximo Oriente, Norte de África. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1989.
FERRÃO, João – Dinâmicas culturais na Europa. [Em linha]. URL:
http://www.janusonline.pt/2005/2005.html in: Janus 2005: anuário de relações exteriores José
Manuel Fernandes, dir. (2004) p. 76-119. - Lisboa : UA, 2004.
HILL, Richard – Nós, Europeus, Lisboa: Edições ASA, 2001.
RODRIGUES, Pedro Caldeira; PÚBLICO – Atlas da Europa : a geografia do continente através
dos tempos. [Lisboa] : Público, 2001.
WOLFF, Stefan – Ethnic Minorities in Europe: The Basic Facts. [s.l.]: European Centre for
Minority Issues, 2008. [Em linha] http://www.stefanwolff.com/publications/ethnic-minorities-in-
europe
SÍTIOS INTERNET
Centro de Informação Europeia Jacques Delors – Eurocid. [Em linha]. URL: www.eurocid.pt
Eurominority – Eurominority. [Em linha]. URL: www.eurominority.eu
União Europeia – Europa [Em linha]. URL: http://europa.eu/
Wikipedia – Grupo étnico [Em linha]. URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%A9tnico
Wikipedia – Grupos étnicos da Europa [Em linha]. URL:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_da_Europa
BLOGUE DE ACOMPANHAMENTO
MEDEIROS, Carlos Ribeiro – Geografia da Europa. [Em linha]. URL:
http://geografiadaeuropa.blogspot.pt/

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Europa e Europeus Programa

  • 1. Carlos Medeiros Europa e Europeus Programa de Estudos 2018/2019 Dalian University of Foreign Languages Jilin University
  • 2. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 A EUROPA E OS EUROPEUS Ideia de Europa  Revisitar conceitos fundamentais  Mosaico cultural da Europa  Identidade europeia, grupos e minorias étnicos(as), cultura e território  Composição do mosaico europeu  Os Latinos | Os Gregos | Os Turcos | Os Eslavos | Os Húngaros | Os Bálticos | Os Germânicos | Os Celtas | As minorias nacionais, transnacionais e autóctones  Diásporas  Os Europeus no Mundo (colonialismo) | Outros povos na Europa (imigração)  A União Europeia – a construção de uma nova Europa  Objetivos e valores da construção europeia  Os pais fundadores e os marcos históricos  Estados-Membros (alargamento)  Instituições europeias  Políticas comuns  Relações externas 2
  • 3. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 3 COLONIALISMO 1. processo de estabelecimento de colónias 2. doutrina que advoga a criação ou a manutenção de colónias 3. forma de domínio económico, político e social, exercido por um país sobre outro, separado geograficamente dele 4. período em que existe um domínio colonial sobre um território 5. condição de sujeição de um território ou de uma nação colonialismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2017-11-14 22:52:10]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/colonialismo DIÁSPORAS
  • 4. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 4 A partir do séc. XV, a colonização de arquipélagos atlânticos por portugueses (Açores, Madeira, Cabo Verde) e espanhóis (Canárias) lança a colonização numa perspetiva universal, abrindo as portas ao colonialismo moderno à medida que novos territórios ultramarinos vão sendo acrescentados à sempre incompleta cartografia de então. Constroem-se os primeiros impérios coloniais e os mais importantes até hoje, onde se incluem nações como a Inglaterra, a França e a Holanda, que superam as monarquias ibéricas no século XVII. O mercantilismo e o comércio triangular, aliás como as companhias monopolistas, fomentam igualmente a colonização do Ultramar. A ampliação do fenómeno colonialista atinge a sua fase de maturidade no século XIX, com a partilha do mundo pelas grandes potências europeias e pelos Estados Unidos da América, apoiados que estavam em imperativos economicistas e expansionistas a coberto da difusão de credos, línguas, culturas ou de expedições científicas. COLONIALISMO colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26]. DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
  • 5. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 5 O colonialismo obedece a três motivações essenciais:  militares ou estratégicas, com o apêndice da administração – prende-se com imperativos de consolidação e afirmação do poder e do estatuto de potência das nações industrializadas ou tradicionalmente colonialistas da Europa;  económicas e sociais, ligadas à pressão demográfica europeia - necessidade de desenvolvimento da estrutura produtiva baseada no setor secundário, de possuírem terras que produzam alimentos (para uma população em crescimento) ou matérias-primas e recursos energéticos para manterem as suas fábricas em situação rentável, para além de poderem apropriar-se de mão de obra barata (escravos)  religiosas e culturais - As causas de ordem religiosa, ainda que muitas vezes com expressão prática, ligadas à atividade missionária impulsionada pelo Concílio de Trento (1545-1563), são secundarizadas e ameaçadas no seu sucesso pelas primeiras, que teoricamente apoiavam a ação das congregações de missão. COLONIALISMO colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26]. DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
  • 6. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 6 As colónias são habitualmente divididas pelos historiadores em 3 tipos (economia):  as de povoamento, como é o caso da América do Norte, com condições idênticas às da Europa;  de plantação ou exploração, na África, América Latina (culturas, minas, pecuária);  os comptoirs , em que os europeus apenas instalavam o sistema de produção e distribuição, aproveitando o grau civilizacional e económico das populações locais (China). Os colonos estabeleciam-se em grandes espaços, ocupando vastas regiões, ou pontualmente em locais estratégicos e de âmbito comercial, os entrepostos ou feitorias. Os grandes impérios coloniais aparecem principalmente aliados ao desenvolvimento do capitalismo, a partir da Conferência de Berlim (1884-85) e até à I Grande Guerra (1914-18), época em que o colonialismo conheceu mais opiniões favoráveis, depois da série sucessiva de declarações de independência da América Latina. COLONIALISMO colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26]. DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
  • 7. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 7 A supremacia militar e económica dos países industrializados da Europa, dos EUA e Japão resultará, nesse período, na partilha e anexação de territórios ultramarinos na África e Oceânia, para além de manterem os territórios que detinham anteriormente. Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, EUA e Japão constroem ou ampliam, nesta fase, impérios coloniais, enquanto Portugal e Espanha essencialmente mantêm os que já possuíam. Dos antigos impérios coloniais, pouco resta, mantendo ainda o Reino Unido alguns territórios minúsculos nas Caraíbas e Pacífico, como a França e os Estados Unidos, embora sem as características de outrora, numa altura em que o colonialismo perdeu sentido e não passa de uma recordação do passado. COLONIALISMO colonialismoinArtigosdeapoioInfopédia[emlinha].Porto:PortoEditora,2003-2017.[consult.2017-11-1505:41:26]. DisponívelnaInternet:https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$colonialismo
  • 8. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 8 IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
  • 10. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 10 IMPÉRIO COLONIAL FRANCÊS http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_colonial_franc%C3%AAs
  • 11. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 11 IMPÉRIO COLONIAL BRITÂNICO http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico
  • 12. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 12 IMPÉRIO COLONIAL BELGA http://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Belga
  • 13. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 13 IMPÉRIO COLONIAL HOLANDÊS https://www.wikiwand.com/pt/Imp%C3%A9rio_Colonial_Holand%C3%AAs
  • 15. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 15 DIÁSPORA 1. [com maiúscula] HISTÓRIA dispersão dos Judeus por todo o mundo antigo, que deu origem à formação de comunidades judaicas fora de Israel 2. conjunto das comunidades judaicas ou de outras comunidades radicadas fora da sua pátria que mantêm laços culturais e afetivos com o país de origem 3. dispersão de um povo causada por motivos de perseguição ou discriminação política, étnica ou religiosa 4. saída forçada da pátria de um povo ou de uma comunidade ou de alguns dos seus elementos. diáspora in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2017-11-14 22:47:41]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/diáspora DIÁSPORAS
  • 16. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 Diáspora europeia é o termo usado para se referir às comunidades em todo o mundo que são descendentes do movimento imigratório histórico de europeus, principalmente para América, África e Australásia, entre outras áreas ao redor do planeta. A emigração da Europa começou em grande escala durante os impérios coloniais europeus dos séculos XVIII e XIX e continua até os dias atuais. Trata-se especialmente do Império Espanhol no século XVI ao XVII do Império Britânico entre os séculos XVII e XIX, do Império Português e do Império Russo no século XIX (expansão russa para a Ásia Central e o Extremo Oriente Russo). De 1815 a 1932, 60 milhões de pessoas deixaram o continente europeu (apesar de muitas terem retornado para casa), principalmente para "áreas de assentamento europeu" na América (especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil), Austrália, Nova Zelândia e Sibéria. Estas populações também se multiplicaram rapidamente em seu novo habitat; muito mais do que as populações europeias na África e da Ásia. Como resultado, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, 38% da população total do mundo era de ascendência europeia. Na Ásia, as populações europeias (especialmente de russos) predominam na Ásia Setentrional, que faz parte da Federação Russa. África tem países com maiorias de descendentes de europeus, mas existem minorias significativas na África do Sul e na Namíbia. Os países da América que receberam uma grande onda de imigrantes europeus entre 1871 e 1960 foram:  Estados Unidos (27 milhões),  Argentina (6,5 milhões), Brasil (4,5 milhões), Venezuela (mais de 1 milhão), Cuba (610 mil), Uruguai (600 mil), Chile (183 mil) e Peru (150 mil).  Canadá (4 milhões) DIÁSPORA EUROPEIA https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wikipedia_Asian_Month
  • 17. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 17 DIÁSPORA EUROPEIA https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora_europeia#/media/File:European_Ancestry_Large.svg
  • 18. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 MIGRAÇÕES - Conceitos O que é MIGRAÇÃO? Ato de atravessar uma fronteira internacional ou deslocar-se dentro de um Estado. É um movimento populacional que compreende qualquer deslocação de pessoas, independentemente da extensão, origem, destino, composição ou das causas. O que é EMIGRAÇÃO? Ação pela qual uma pessoa, tendo anteriormente sido residente habitual no território de um Estado, cessa e abandona a residência habitual nesse país por um período estimado de, pelo menos, 12 meses. Um emigrante portanto, é aquela pessoa que sai do seu país para residir noutro, visto do ponto de vista do país de origem. O que é a IMIGRAÇÃO? Entrada de indivíduos ou grupos noutro país. O imigrante é visto do ponto de vista do país que o acolheu, e o termo se aplica só às pessoas que pretendem fixar residência permanente no país de acolhimento por um período superior a 12 meses.
  • 19. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 MIGRAÇÕES - Conceitos O que é um MIGRANTE? Pessoa que decide de forma voluntária deixar o seu lugar de origem para se deslocar para outro lugar com o objetivo de melhorar a sua vida mediante melhores empregos, educação ou reunificação familiar. Os migrantes não estão sob ameaça de perseguição ou morte e podem sempre contar com a proteção e amparo do seu governo. O que é um REFUGIADO? Pessoa que se vê forçada a sair do seu lugar habitual de residência para fugir de conflitos armados ou porque é perseguida por motivos raciais, sexuais, religiosos ou políticos, pondo em risco a sua vida e a liberdade, pelo que procurará segurança e asilo noutros Estados. O que é um REQUERENTE DE ASILO? Pessoa que abandonou o seu país à procura de proteção noutro Estado e que não foi ainda reconhecida como refugiada. O Direito Internacional diz que estas pessoas não deverão ser devolvidas para o seu país de origem.
  • 20. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 A par da imigração regular, a Europa tem sido cenário, nas últimas décadas, de vários fluxos de migrantes, não menos importantes que aquele que afeta atualmente o continente europeu. Em maio de 1945, existiam 40 milhões de deslocados na Europa, segundo o ACNUR. O fim da guerra na Argélia – Os acordos de Evian (18 março 1962) marcam o fim da guerra na Argélia e cerca de 200 mil franceses da Argélia saem imediatamente do país, com apenas algumas malas. As autoridades de Paris acreditam que será um êxodo temporário e que a maioria dos repatriados vai pedir a nacionalidade argelina. Isso nunca aconteceu. O fluxo não parou de aumentar até atingir um milhão de pessoas: judeus, cristãos, muçulmanos nascidos na Argélia e que viviam no território argelino há várias gerações. Após o processo de descolonização, o número total de repatriados em França atinge o número de 1,45 milhões de pessoas, incluindo 260 mil de Marrocos, 180 mil da Tunísia, 15.500 da África subsaariana e Madagáscar e 44 mil da antiga Indochina Francesa. O fim da União Soviética – Após a queda do comunismo e o desmembramento da União Soviética (1990-1991), cerca de 2,5 milhões de descendentes de alemães deixam a ex-União Soviética para regressar à terra natal dos seus antepassados, designados como 'aussiedler'. O pico da vaga ocorre em 1994, quando 215 mil chegam ao território alemão. FLUXOS MIGRATÓRIOS (I) https://www.jn.pt/mundo/interior/as-principais-migracoes-da-europa-4772062.html
  • 21. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 Guerra na ex-Jugoslávia – No início da década de 1990, a Alemanha também é o principal destino dos refugiados que fogem da guerra na ex-Jugoslávia. Segundo o demógrafo François Héran, entre 1990 e 1992 chegaram cerca de 499 mil requerentes de asilo ao espaço da União Europeia (UE). O destino de três quartos foi a Alemanha. A queda do comunismo na Albânia – A queda do regime comunista na Albânia, a partir de dezembro 1990, desencadeia a fuga de 400.000 albaneses para a Grécia e Itália. Este movimento migratório durou anos. Independência de Moçambique – Portugal, país de emigrantes e antiga potência colonial, presencia um importante movimento de repatriados (cerca de 500.000 pessoas) durante a independência de Moçambique (junho de 1975), de Angola (novembro de 1975), mas também de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe. Mudança na economia espanhola – No início de 2000, Espanha regista um fluxo de mais de 300.000 equatorianos que deixam o país na sequência da dolarização da economia (substituição do sucre, moeda equatoriana, pelo dólar norte-americano) decidida por Quito. A queda de Saigão - Após a queda de Saigão (30 abril 1975), que determina o fim da guerra no Vietname, e a tomada de Phnom Penh (17 abril1975) pelos Khmers Vermelhos, até 1,3 milhões de pessoas (ficaram conhecidas como 'boat people') procuram refúgio no estrangeiro. FLUXOS MIGRATÓRIOS (II) https://www.jn.pt/mundo/interior/as-principais-migracoes-da-europa-4772062.html
  • 22. The European Commission, said it expected one million migrant arrivals in 2015, soaring to 1.5 million in 2016 then decreasing to half a million in 2017. That would represent a 0.4% EU population increase once unsuccessful asylum applications were taken into account, it said. Pierre Moscovici presenting the autumn 2015 economic forecast. [European Commission]
  • 23. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 23 ROTAS MIGRATÓRIAS http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/ A Rota Ocidental é a passagem entre o Norte da África e a Península Ibérica, incluindo a rota terrestre nas cidades de Ceuta e Melilla. Esta rota é utilizada principalmente por marroquinos, senegaleses, mauritanos, argelianos e subsaarianos. Até 2008, a rota terrestre de Melilla foi uma das mais movimentadas pela falta de controlos, mas o aumento das medidas de segurança e vigilância, juntamente com a difícil situação económica vivida em Espanha, parou a pressão migratória sobre as fronteiras espanholas até 2014 quando se voltou a intensificar por causa das guerras no Mali, Sudão e Nigéria.
  • 24. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 24 ROTAS MIGRATÓRIAS http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/ A Rota Central conecta os países do norte da África com Malta e as regiões italianas de Lampedusa, Calábria, Sicília e Apúlia. Nesta rota, têm grande importância a Tunísia e a Líbia, uma vez que são um ponto a partir do qual os imigrantes procedentes do Corno de África e da zona saeliana podem chegar à Europa.
  • 25. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 25 ROTAS MIGRATÓRIAS http://frontex.europa.eu/trends-and-routes/migratory-routes-map/ A Rota Oriental é utilizada pelos migrantes que atravessam a fronteira turca para a Grécia ou Bulgária. Desde 2008, esta rota tem-se convertido na mais importante quanto à quantidade de pessoas que a utilizam, devido principalmente à guerra civil síria e aos conflitos no Médio Oriente, sendo as nacionalidades mais comuns os sírios, afegãos e somalis. Esta rota era de tipo terrestre, mas a partir da construção de um muro na fronteira grego-turca, em 2012, passou a ser marítima.
  • 26. 26% 13% 9% 8% 5% 3% 3% 3% 3% 3% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Origem das pessoas que chegaram à UE (2016) Fonte: ACNUR, 2016.
  • 27.
  • 28. Cidadãos de países terceiros residentes na UE 19,8 milhões – 3,9% da população total Cidadãos de países terceiros residentes em Portugal 390.113 – 3,7% da população total Cidadãos nascidos fora da UE e residentes na UE 34,3 milhões – 6,7% da população total Cidadãos europeus que vivem noutro EM da UE 15,3 milhões Fonte: EUROSTAT, 2015 09/12/201828
  • 29. FCSH-UNL/DALIAN/JILIN 2018/2019 29 A EUROPA E OS EUROPEUSBIBLIOGRAFIA BRAUDEL, Fernand (dir.) – A Europa. Lisboa : Terramar, 1996. BRITO, Raquel Soeiro de, et al. – Países, povos e continentes : Lexicoteca : 1º v.: Europa, Próximo Oriente, Norte de África. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1989. FERRÃO, João – Dinâmicas culturais na Europa. [Em linha]. URL: http://www.janusonline.pt/2005/2005.html in: Janus 2005: anuário de relações exteriores José Manuel Fernandes, dir. (2004) p. 76-119. - Lisboa : UA, 2004. HILL, Richard – Nós, Europeus, Lisboa: Edições ASA, 2001. RODRIGUES, Pedro Caldeira; PÚBLICO – Atlas da Europa : a geografia do continente através dos tempos. [Lisboa] : Público, 2001. WOLFF, Stefan – Ethnic Minorities in Europe: The Basic Facts. [s.l.]: European Centre for Minority Issues, 2008. [Em linha] http://www.stefanwolff.com/publications/ethnic-minorities-in- europe SÍTIOS INTERNET Centro de Informação Europeia Jacques Delors – Eurocid. [Em linha]. URL: www.eurocid.pt Eurominority – Eurominority. [Em linha]. URL: www.eurominority.eu União Europeia – Europa [Em linha]. URL: http://europa.eu/ Wikipedia – Grupo étnico [Em linha]. URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_%C3%A9tnico Wikipedia – Grupos étnicos da Europa [Em linha]. URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_da_Europa BLOGUE DE ACOMPANHAMENTO MEDEIROS, Carlos Ribeiro – Geografia da Europa. [Em linha]. URL: http://geografiadaeuropa.blogspot.pt/

Notas do Editor

  1. Migração Ato de atravessar uma fronteira internacional ou deslocar-se dentro de um Estado. É um movimento populacional que compreende qualquer deslocação de pessoas, independentemente da extensão, da composição ou das causas. Migração irregular Movimento que ocorre fora do âmbito das normas reguladoras dos países de envio, de trânsito e de acolhimento. Não existe uma definição clara ou universalmente aceite de migração irregular. Da perspetiva dos países de destino, a entrada, a permanência e o trabalho num país não é permitida, sempre que o migrante não tenha a necessária autorização ou os documentos exigidos pelos regulamentos de imigração relativos à entrada, permanência ou trabalho de um dado país. Da perspetiva do país de envio, a irregularidade é vista em casos em que, por exemplo, uma pessoa atravessa a fronteira internacional sem um passaporte válido ou documentos de viagem, ou não preenche os requisitos administrativos para deixar o país. Migração ambiental Pessoas ou grupos de pessoas que, devido a alterações ambientais repentinas ou progressivas que afetam negativamente as suas vidas ou as suas condições de vida, vêem-se obrigadas a deixar as suas residências habituais ou escolhem fazê-lo, temporária ou permanentemente, deslocando-se dentro do próprio país ou para o estrangeiro. Migração assistida Circulação de migrantes com o apoio de um governo ou de uma organização internacional. Migração circular No contexto da União Europeia, é o movimento de cidadãos europeus ou de nacionais de países terceiros residentes fora da UE que desejam ocupar um posto de trabalho sazonal ou temporário nalgum Estado-Membro. É um tipo de migração ligada às necessidades laborais. Migração clandestina Migração secreta ou encoberta em violação das exigências em matéria de imigração. Pode ocorrer quando um estrangeiro viola os regulamentos de entrada de um país ou, tendo entrado legalmente nele, permanece em violação dos regulamentos de imigração. Migração de retorno Deslocação de pessoas que regressam ao seu país de origem ou de residência habitual, geralmente, depois de passarem, pelo menos um ano noutro país. Este retorno pode ser voluntário ou forçado e inclui o repatriamento voluntário. Migração económica Tipo de migração em que uma pessoa deixa o seu lugar de residência habitual para se instalar fora do seu país de origem com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida. Migração em massa/fluxo Deslocação improvisa de um elevado número de pessoas. Migração forçada Movimento migratório em que existe um elemento de coação, nomeadamente ameaças à vida ou à sobrevivência, quer tenham origem em causas naturais, quer em causas provocadas pelo homem. Migração laboral Movimento de pessoas do seu país para outro Estado com a finalidade de encontrar emprego. Migração permanente/de longa duração Pessoa que se desloca para um país diferente do seu país de residência habitual, por um período mínimo de um ano, de tal forma que o país de destino se torna efetivamente o seu novo país de residência habitual. Na perspetiva do país de partida, a pessoa será um emigrante permanente, e do ponto de vista do país de chegada, a pessoa será um imigrante permanente. Migração secundária Deslocação de um imigrante no interior do país de acolhimento, longe da comunidade onde originariamente residia. Migração temporária/de curta duração Tipo de migração em que uma pessoa se desloca para um país diferente do da sua residência habitual por um período superior a três meses, mas inferior a um ano, exceto nos casos em que a deslocação para esse país tem finalidades recreativas, de férias, de visita de familiares ou amigos, de negócios ou de tratamento médico.
  2. Migração Ato de atravessar uma fronteira internacional ou deslocar-se dentro de um Estado. É um movimento populacional que compreende qualquer deslocação de pessoas, independentemente da extensão, da composição ou das causas. Migração irregular Movimento que ocorre fora do âmbito das normas reguladoras dos países de envio, de trânsito e de acolhimento. Não existe uma definição clara ou universalmente aceite de migração irregular. Da perspetiva dos países de destino, a entrada, a permanência e o trabalho num país não é permitida, sempre que o migrante não tenha a necessária autorização ou os documentos exigidos pelos regulamentos de imigração relativos à entrada, permanência ou trabalho de um dado país. Da perspetiva do país de envio, a irregularidade é vista em casos em que, por exemplo, uma pessoa atravessa a fronteira internacional sem um passaporte válido ou documentos de viagem, ou não preenche os requisitos administrativos para deixar o país. Migração ambiental Pessoas ou grupos de pessoas que, devido a alterações ambientais repentinas ou progressivas que afetam negativamente as suas vidas ou as suas condições de vida, vêem-se obrigadas a deixar as suas residências habituais ou escolhem fazê-lo, temporária ou permanentemente, deslocando-se dentro do próprio país ou para o estrangeiro. Migração assistida Circulação de migrantes com o apoio de um governo ou de uma organização internacional. Migração circular No contexto da União Europeia, é o movimento de cidadãos europeus ou de nacionais de países terceiros residentes fora da UE que desejam ocupar um posto de trabalho sazonal ou temporário nalgum Estado-Membro. É um tipo de migração ligada às necessidades laborais. Migração clandestina Migração secreta ou encoberta em violação das exigências em matéria de imigração. Pode ocorrer quando um estrangeiro viola os regulamentos de entrada de um país ou, tendo entrado legalmente nele, permanece em violação dos regulamentos de imigração. Migração de retorno Deslocação de pessoas que regressam ao seu país de origem ou de residência habitual, geralmente, depois de passarem, pelo menos um ano noutro país. Este retorno pode ser voluntário ou forçado e inclui o repatriamento voluntário. Migração económica Tipo de migração em que uma pessoa deixa o seu lugar de residência habitual para se instalar fora do seu país de origem com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida. Migração em massa/fluxo Deslocação improvisa de um elevado número de pessoas. Migração forçada Movimento migratório em que existe um elemento de coação, nomeadamente ameaças à vida ou à sobrevivência, quer tenham origem em causas naturais, quer em causas provocadas pelo homem. Migração laboral Movimento de pessoas do seu país para outro Estado com a finalidade de encontrar emprego. Migração permanente/de longa duração Pessoa que se desloca para um país diferente do seu país de residência habitual, por um período mínimo de um ano, de tal forma que o país de destino se torna efetivamente o seu novo país de residência habitual. Na perspetiva do país de partida, a pessoa será um emigrante permanente, e do ponto de vista do país de chegada, a pessoa será um imigrante permanente. Migração secundária Deslocação de um imigrante no interior do país de acolhimento, longe da comunidade onde originariamente residia. Migração temporária/de curta duração Tipo de migração em que uma pessoa se desloca para um país diferente do da sua residência habitual por um período superior a três meses, mas inferior a um ano, exceto nos casos em que a deslocação para esse país tem finalidades recreativas, de férias, de visita de familiares ou amigos, de negócios ou de tratamento médico.