Conjunto de dispositivos utilizados para o acompanhamento pedagógico da Unidade Curricular «Geografia da Europa» integrada no Programa de Estudos 2018/2019 da Dalian University of Foreign Language, da Jilin University e da Guangdong University com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
1. Geografia da
Europa
Carlos Ribeiro Medeiros
Programa de Estudos 2018/2019
Dalian University of Foreign Languages
Jilin University | Guangdong University
1
2. Introdução ao conceito de Europa
Marcos históricos
Geografia física
Orografia e hidrografia
Climatologia
Solos e vegetação
Geografia humana
Demografia
Etnias e religiões
Atividades económicas
Atividades culturais
Geografia política
Os países da Europa
União Europeia – a nova aventura da Europa
Objetivos e valores da construção europeia
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Geografia da Europa
3. 2018/2019 FCSH/UNL – DUFL | JILIN | GUANGDONG 3
As sete artes liberais englobam, desde a Idade
Média, dois grupos de disciplinas: o trivium e o
quadrivium.
O trivium concentra o estudo do texto literário por
meio de 3 ferramentas de linguagem pertinentes à
mente:
lógica (ou dialéctica);
gramática e;
retórica.
O quadrivium engloba o ensino do método
científico através de 4 ferramentas relacionadas
com a matéria e a quantidade:
aritmética (a teoria do número);
música (a aplicação da teoria do número);
geometria (a teoria do espaço) ;
astronomia (a aplicação da teoria do espaço).
AsSeteArtesLiberais,figurado'Hortusdeliciarum'de'SaraivavonLandsberg'(séculoXII)
Geografia da Europa
4. O conceito das Belas Artes, tal como foi explanado por Charles Batteaux
(1713-80), em Les Beaux Arts réduits à un même príncipe (1746),
reporta-se à Pintura, Escultura, Música, e Poesia, inserindo a
Arquitectura, juntamente com a Eloquência, no conjunto de artes que
combinam beleza e utilidade. No entanto, sensivelmente na mesma
época, na Enciclopédia de Diderot e D'Alembert (1717-83), a
Arquitectura encontra-se incluída entre as Belas-Artes, para além
da Pintura, Escultura, Poesia e Música, já enunciadas por Batteaux. (…)
O Cinema considerado a 7ª arte, desde o Manifesto das Sete Artes de
Ricciotto Canudo (1911) - onde se incluem a Música, a Dança, a Pintura,
a Escultura, o Teatro, e a Literatura - continuava a reivindicar o seu
estatuto artístico ao longo do século XX.
Rodrigues, Ana – Artes Visuais in Dicionário Crítico : Arte. URL: http://www.arte-
coa.pt/index.php?Language=pt&Page=Saberes&SubPage=ComunicacaoELinguagemArte&Menu2=Art
eImagemETecnica&Slide=108&Filtro=108
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Geografia da Europa
6. GEOGRAFIA
DA EUROPA
Cinema (Redução de cinematógrafo, do
grego kínema, -atos, «movimento» +
gráphein, «descrever»)
1. arte de fazer filmes para projeção
2. espetáculo de projeção de filmes
3. estabelecimento ou sala destinada à projeção
de filmes
4. carreira profissional na arte cinematográfica
5. indústria que produz os filmes;
cinema de animação técnica cinematográfica
que se baseia em fotografar uma sequência de
fotografias de desenhos ou bonecos, visando a
sugestão de movimento, desenhos animados
http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/cinema
Cinema
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7. AUGUSTE E LOUIS LUMIÈRE
Chegada de um Comboio à Estação
de Ciotat, 1896
FRANÇA
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CINEMA
2018/2019
8. GEORGES MÉLIÈS
Viagem à Lua, 1902
FRANÇA
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CINEMA
2018/2019
9. LUIS BUÑUEL
Um cão andaluz / Un chien
andalou (com Salvador Dalí), 1929
O charme discreto da burguesia,
1972
ESPANHA
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CINEMA
2018/2019
16. SERGIO LEONE
Il buono, il brutto, il cattivo
(Três Homens em Conflito)
(The Good, the Bad and the
Ugly), 1966
ITÁLIA
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CINEMA
2018/2019
17. PEDRO ALMODÓVAR
Mulheres à beira de um ataque
de nervos, 1988
ESPANHA
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CINEMA
2018/2019
Notas do Editor
Blow-Up (pt: Blow-Up - História de um Fotógrafo / br: Blow-Up - Depois Daquele Beijo) é um filme ítalo-britânico de 1966. Foi o primeiro filme em língua inglesa do cineasta italiano Michelangelo Antonioni e conta a história do envolvimento acidental de um fotógrafo com um crime de morte, baseado num pequeno conto de Julio Cortázar, Las Babas del Diablo, publicado em 1959,[1] e na vida do famoso fotógrafo da época da Swinging London, o britânico David Bailey[2] .
O filme, que conquistou o Grand Prix do Festival de Cinema de Cannes[3] , foi escrito por Antonioni e Tonino Guerra e traz no elenco David Hemmings, Vanessa Redgrave, Sarah Miles, Jane Birkin - nas primeiras cenas de nu frontal em filme britânico dirigido ao grande público[4] - e a supermodelo Veruschka, que interpreta a si própria e tem uma cena então considerada como o "mais sexy momento cinematográfico da história", pela revista especializada Premiere.[5]
O filme foi produzido por Carlo Ponti e em sua trilha sonora traz o jazz de Herbie Hancock e o rock dos Yardbirds.
Det sjunde inseglet (O Sétimo Selo em português) é um filme sueco de 1956, do gênero drama, escrito e dirigido por Ingmar Bergman. O filme é baseado numa peça de teatro de autoria do diretor.
O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média europeia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação. Segundo esta escritura, na mão de Deus há um livro selado com sete selos e a abertura de cada um destes selos implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. Ao fazê-lo, Bergman reconstitui a Idade Média sueca não para tematizá-la em si, ainda que o trabalho de pesquisa histórica e de reconstrução da sociedade daquela época tenham sido cuidadosamente preparados, mas, principalmente, para expôr as aflições do mundo em que vivia. Destarte, Bergman busca no mundo medieval o medo apocalíptico, seja o temor de que o mundo pode acabar de repente ou de que ele seja dizimado gradualmente pela peste, o que acaba por expôr a preocupação própria do diretor com essa mesma questão.
O filme foi lançado em 1956, período em que os traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus. As décadas de 50 e 60 encerram o período de maior temor pela derrocada de uma guerra nuclear que destruísse o mundo em instantes. Acresce-se a isto que os traumas do holocausto e da mortandade desencadeados na guerra não haviam sido esquecidos, mas, pelo contrário, as pessoas pressentiam que tudo fora um presságio de que o homem seria o grande responsável pelo apocalipse final.
O filme passa-se em Roma e conta a história de Marcello Rubini, um jornalista especializado em histórias sensacionalistas sobre estrelas de cinema, visões religiosas e a aristocracia decadente, que passa a cobrir a visita da atriz hollywoodiana Sylvia Rank, por quem fica fascinado.
Federico Fellini, diretor do filme.
Através dos olhos deste personagem, Fellini mostra uma Roma moderna, sofisticada, mas decadente, com os sinais da influência norte-americana. O repórter é um homem sem compromisso, que se relaciona com várias mulheres: a amante ciumenta, a mulher sofisticada em busca de aventura, e a atriz de Hollywood, com a qual passeia por Roma, culminando no ponto alto do filme, a famosa sequência da Fontana di Trevi.
Outra sequência famosa do filme é a da abertura, na qual o jornalista, num helicóptero que transporta uma estátua de Jesus até o Vaticano, encontra uma mulher tomando sol numa cobertura e pergunta pelo seu número de telefone. O barulho dos motores impede que ambos possam se entender. A temática da falta de comunicação se repete ao longo de todo o filme.
Dentre os momentos mais importantes do filme, está aquele na qual duas meninas atraem uma multidão, ao fingirem ver uma aparição da Virgem Maria nos subúrbios de Roma; e quando o personagem Steiner, um intelectual e colega de Marcello, que vive com a sua família numa aparente harmonia, comete o assassinato dos seus próprios filhos (um casal de crianças) e se suicida em seguida. Após a morte de Steiner, Marcello embarca numa vida de orgias e, numa destas ocasiões, pela manhã, caminha pela praia em busca de um monstro marítimo morto, o final simbólico do filme.