Síndromes tóxicas parte 1. Manifestações clínicas, mecanismos de ação, agentes causais e tratamento das síndromes extrapiramidal, neuroléptica maligna e serotoninérgica
1. Carlos Fernando Collares Médico do Centro de Controle de Intoxicações da Prefeitura de São Paulo (CCISP/ COVISA / SMS) Professor do Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo Jaraguá do Sul, 21 de outubro de 2010. Síndromes tóxicas
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3. Hilária Grillo, 5 anos, foi trazida da escola por apresentar-se sonolenta, com “olhar estranho”, tremores faciais e torcicolo. A criança disse à professora que ingeriu três “comprimidinhos de cor azul” no dia anterior. A mãe relata que usa medicamento controlado. Na admissão, a criança apresentava-se com PA 80 x 50 mmHg, FC 100 bpm, FR 20 ipm, Dextro 96 mg/dL. Estava atáxica, lentificada, com dificuldade para falar e deglutir, com sialorréia e midríase isocórica fotorreagente. Foram observados movimentos estereotipados involuntários na musculatura da face e língua, além de torcicolo persistente e doloroso. Evoluiu com opistótono.
9. Libby, 23 anos, é admitida no PS acompanhada pelo ex-marido, que estava alcoolizado e não sabia dar quaisquer informações. A paciente encontrava-se com rebaixamento do nível de consciência Glasgow 9 e pupilas midriátricas isocóricas, fotorreagentes. Rigidez muscular generalizada, tremores, hiperreflexia e sudorese. RHA normais. TA = 38,5°C, PA = 180 x 110 mmHg, FC = 128 bpm, FR = 12 mrm, satO2 = 83%.