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MATERIAL PRÁTICO &DIDÁTICO
equipeeditorial
Ilustração: JuliaLibânio
Pesquisaetexto: Julia Libânio,RaquelPiantinoeTamara eCosta
Projetográficoediagramação: EduardoPootz
Revisão: Tamara eCosta
Arqueologiadaanimação-Material prático& didático
ImpressonoBrasil
1ªEdição /2015
Licença CreativeCommons
para uso nãocomercial
educadoreseescolasquetornaram
esse projetorealidade.
, aos artistas mirins, nossa maior
esombra.
comuitoimportante.
Dedicadoatodososeducadoreseescolasquetornaram
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MuitoantesdoCINEMA,daFOTOGRAFIA
oudaLUZ ELÉTRICA,aspessoasjásereuniam
para registrar a dinâmica da vida, os MOVI-
MENTOS heróicos, as jornadas épicas ouaté
mesmoasguerras.
Em cavernasouigrejas, pinturas oufoto-
grafias,nóshumanossemprenosencantamos
por narrativas e mitos e tudo o que remete
ao movimentodaANIMA.
Anima (em latim) é ALMA, que também
quer dizer “o que anima”. Anima significa
também VIDA, ESPÍRITO e SEDE DO PEN-
SAMENTO.
Existem alguns conceitos básicos que
precisamos conhecer para compreender a
DINÂMICA do movimento:
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A SOMBRA é como o silêncio, a pausa, o
descanso. Se não houvessem repousos para
a mente,a música,otrabalho ouosestudos,
omundoseriasobrecarregadodeinformações
supersaturadassemcontornoou forma.
Luz esombra sãocomooyinyang. A sin-
toniaperfeitaentreduaspolaridades.
Antes do séc. 19, quando não havia luz
elétrica, nas cidades, sombras oscilavam com
as labaredas das fogueiras, tochas, lareiras,
velas ecandelabros.
Com a descoberta da eletricidade, as
sombrasficaram rígidas–semmovimento.
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dá profundidade. Num ser humano, a
sombra é uma característica da personali-
dade-ecadaumtemsuaprópriasombra.
E no Cinema, a sombra éum dos princí-
piosdaPROJEÇÃODA IMAGEM.
Luz e sombra, tempo e movimento,
espaço eilusão são conceitos fundamentais
para entender como uma imagem estática
pode semovimentar.
//8
Vocêconsegueimaginar essaexperiência
no tempodascavernas?
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Sevocêcolocarumamaçãemfrenteasua
janela, permitindo que a luz do Sol entre in-
cidindosobreamesacujamaçãestáapoiada,
vai perceber que ela projeta uma sombra,
certo?
E sevocêlevar a maçã para uma fogueira
dentrodeumacaverna,aoscilaçãodaslaba-
redas dará a impressão de que a maçã está
em movimento,correto?
LUZESOMBRA
Sevocêobservarestamesmamaçãnas
mesmas circunstâncias ao longo do dia, irá
perceberavariaçãodaposiçãodestasombra...
TEMPOEMOVIMENTO
ESPAÇOEILUSÃO
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Registros arqueológicos nos mostram que
nossos ancestraispintavam dentrodas caver-
nasaquilo quegostariamdecaçar.Nosrituais,
pinturas já nos deram poderes sobrenaturais
egarantiramobomsucessodacaça.
Na Pré-História, imagens estáticas pro-
duzidas nas cavernas Altamira (Espanha),
Lascaux ou Font-de-Gaune (sul da França),
até hoje parecem se movimentar. Nesses
locais, à medida que alguém com uma lan-
terna se locomove a uma determinada velo-
cidade, parte das figuras ficam na sombra e
parte se iluminam, resultando na ilusão de
que as imagenssemovimentam.
Talvez,emsuasrepresentações,ohomem
das cavernas não estivesse apenas reprodu-
zindo imagens de sua caça como prática ri-
tualística, mas ORGANIZANDO quadros em
um espaço e tempo específicos. Ou seja,
criando neste exercício de pintar o que hoje
podemos reconhecer como os princípios
básicosdoCinemaedaAnimação.
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Assista: COMO A ARTE FEZ O
MUNDO - documentário de 5 episó-
dios produzido pela BBC em 2005 -
especialmente oEPISÓDIO 2 - ODIA
EMQUEAS IMAGENS NASCERAM.
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A EraenãoeraumaveznaChina,na
dinastiaHan(porvoltade200 a.C.),
umimperadorchamadoWuti.Deses-
peradoapósperdersuaamadadança-
rina num fatal acidente, pediu a um
mágicoqueatrouxessedevoltaavida.
Impossibilitado pela própria física, o
mágico então usou a imaginação:
pegou uma fina escama de peixe e
cortounoformatodabelajovem.Com
aimagem(cortada)damulherproje-
tadaemumlençolbranco,fezressurgir
emsuavidaalembrançavivadadança
edoencanto.
//12
Aproximadamente5.000 a.C., noOriente,
nascia o Teatro de Sombras. Era então uma
espéciedeprojeção,emcortinas brancas, de
silhuetas de bonecos articulados e manipu-
lados porvaretas.
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nhecido como Chinauaka, é uma arte muito
antigaqueatéhojeépraticadaporgruposde
maisde20paises.Étambémconsideradoum
dos primórdios doCinema.
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Tudo começa com brincadeiras lúdicas
que desencadearam maravilhosos objetos de
pesquisaeestudo.Oschamados“brinquedos”
ópticos provocam, fundamentalmente, a
ilusãoqueosolhoseaimaginação produzem.
Os dispositivos ópticos mecânicos, ou
brinquedos ópticos, foram aparelhos desen-
volvidos no período Pré-Cinema, que possi-
bilitavam verimagens animadas sem neces-
sariamentea utilização de energia elétrica e/
ouprojeção.
Estes instrumentos, que apresentavam a
animaçãode formamecânica, deramgrande
contribuição para a tecnologia da Animação
edoCinemacomoconhecemoshoje.
Graças a descobertas divertidas como
estas,hojepodemosnosdeliciar comosinú-
meros programas que passam na telinha do
Cinema ou daTV*.
Contudo, os brinquedos ópticos foram
criados independentes do Cinema. Seus
criadores nãopodiam preverque ainda con-
tinuariam a encantar esurpreender pessoas
quenasceramdepoisdocinemaàcores.
ouqualqueroutrodispositivo*
//14
Existe uma teoria chamada persistência
retiniana. Ela explica que o olho humano
retém uma imagem por uma fração de se-
gundos (aproximadamente 1/10de segundo)
enquanto outra imagem estásendo percebi-
da; eque o olho vê um único movimento ao
ver várias imagens em sequência exibidas
rapidamente.
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Criado 1825,quem leva o crédito pela in-
vençãodeste brinquedo éJohn AyrtonParis,
físicoematemáticobelga.Eleéextremamen-
tesimples enãosugereum movimento,mas
exemplifica bem a teoria da persistênciareti-
niana. O aparelho consiste em um disco
pequeno,comum desenhona frenteeoutro
no verso, preso por duas cordas amarradas.
As cordas, ao serem torcidas, fazem duas
imagens sefundirem.
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presos a uma haste. Ao girar o disco, ob-
servando através das frestas, as imagens
ganhammovimento.
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Idealizado em 1832, o estroboscópio
consiste em um único disco com frestas
abertas entre as imagens. O observador
vê as imagens através das frestas com o
dispositivoemfrenteaumespelho.
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Idealizado em 1834, o zootropo é um
tubo giratório com frestas em que o ob-
servador,aogiraroaparelho,temailusão
de que os desenhos em sequência feitos
emtirasdepapelestãoemmovimento.
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Simples, barato e até hoje bastante
popular, o flip book, idealizado em1868,
éhojeofamosolivrodefotosoudesenhos
em sequência. Ao passar as páginas rapi-
damentecomamão,vemosumasequên-
ciadeimagensemmovimento.
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Idealizado em1877,opraxinoscópioé
um aparelho semelhante ao zootropo,
mas,nolugardasfrestas, temumespelho
internoondeoobservadorvêasequência
de imagens emmovimento.
LANTERNA MÁGICA
Alanternamágicaficouconhecidano
século17,quandoopadrejesuítaalemão,
AthanasiusKircher,adescreveuecomeçou
a utilizá-la. Oaparelhoeraconstituídode
uma fonte de luz gerada por uma chama
dequerosene eum espelhocurvo dentro
deuma caixa,queprojetavaimagens pin-
tadas com cores transparentes - em
pedaçosdevidro-,emumatelabranca.
//17
Para fazer o estroboscóPio
você vai Precisar de:
-umatesoura
- umpercevejo
-um palito grande
(churrasco ousushi)
faça
vocêm
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3-Fureopalitoemuma
dasextremidades;
4-Fureocentrododiscocomo
percevejodeixe opercevejo
perfurado no disco eagora
encaixenofurodopalito;
5-Oseuestroboscópio
estápronto!
//Dúvidas?acesse:
arqueologiadaanimacao.blogspot.com.br
1-Recorteodisco desenhado;
2-Recorteasfrestasnaborda;
Para fazer seu Tau-
matrópio, recorteocírculo
ondeestáoOliverBernard.
Depois, faça dois furinhos
nas lateraisecoloque duas
cordinhas.Gire as cordas
com as mãoseveja nosso
amiguinho noespaço.
Whohooo!
Dos
brinquedos
ao
ci
n
ema
Com a projeção da lanterna mágica
somada ao mecanismo dos brinquedos
ópticos, eosurgimento da fotografia (1826),
temosoCinemacomoconhecemoshoje.
AssimnasceuL'Arrivéed'unTrainàLaCiotat
(A chegada do trem na cidade), dos irmãos
Lumière, considerado o primeiro filme da
história doCinema.
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oopúblicoviuot
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Os irmãos Lumière não eram «cineastas»
de primeira. Na verdade,eles eram bons co-
merciantes.Filhosdeumfotógrafoevendedor
de papéis fotográficos,osdois irmãos soube-
ram tirar proveito da clientela vendendo
filmesecâmerasqueelesmesmosfaziam.
O grande sucesso dos irmãos Lumière na
disputatecnológicadaépoca,eraqueoCine-
matógrafo (artefato criado por eles) funcio-
nava como projetor, câmera e ainda podia
fazercópiasa partirdosnegativos.
Seusfilmes nãocontavamumahistorinha
linear,compersonagensfictíciosouqualquer
dramaturgia aparente.Eram filmes documen-
tais, “filmesderegistro”.Como,porexemplo,
os funcionários saindo da fábrica - além de
outrasdocumentações.
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//M
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Muitoscineastaserammágicosdeforma-
ção e usavam o cinema como um dos seus
números de ilusionismo. Por isso foram cha-
mados detrickfilms(filmes detruques), cuja
característica principal eram os cortes e
edições muito elaboradas; como desapareci-
mentos, mutilações emetamorfoses.
George Méliès foi um marco para os
trickfilms. É considerado oprimeiro cineasta
deficção.
Contudo, seus filmes passaram a perder
público quando o Cinema encontrou uma
narrativa própria efez com que o ex-mágico
entrasseemfalência noanode1913.
// ÉmileReynaud
Inventor do praxinoscópio e do Teatro
Óptico,ofrancêsÉmileReynaudfezaprimei-
ra projeção pública de um espetáculo de
imagens animadas no dia 28 de outubro de
1892,três anos antes da conhecida primeira
projeção do Cinematógrafo realizada pelos
IrmãosLumière.
OTeatroÓpticoeraumavolumosaenge-
nhocaqueutilizavatirasflexíveis deimagens
enroladas em um carretel que, passando
diantedalentedeumalanternamágica,pro-
jetava umaanimação.
Alémdeinventor,Reynauderaumgrande
artista e seu novo aparelho foi utilizado para
exibição de seu espetáculo chamado Panto-
mimesLumineuses.Com aproximadamente
1.500 imagens coloridas pintadas à mão, o
espetáculo continha narrativa, ação dramá-
tica,personagens,trilhasonoraeparticipação
dopúblicoe,durantealguns anos, fezimenso
sucesso. Devido a este acontecimento, hoje
em dia, pessoas de todo o mundo comemo-
ramodia 28deoutubrocomooDia Interna-
cional daAnimação.
//23
bibliograf
ia
MASCARELLO,Fernando (org).HistóriadocinemaMundial.Campinas: Papirus,2007.
LUCENAJUNIOR,Alberto.artedaanimação–técnicaeestéticaatravésdaHistória.
São Paulo:Senac,2002.
MANNONI,Laurent.a GrandeartedaLuzedasombra:arqueologiadocinema.São
Paulo: Senac/Unesp,2003.
MACHADO, Arlindo – Pré-cinemas& pós-cinemas.Campinas/SP: Papirus, 1997.
CASATI, Roberto.a descobertadasombra.São Paulo: Companhia das letras, 2001.
WILLIAMS,Richard.theanimator’ssurvivalKit.Londres:FaberandFaberLtd.,2001.
CAMPBELL,Joseph.o HeróideMilfaces.SãoPaulo:Editora Cultrix/Pensamento,1995.
S
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Este material acompanha o projeto “Arqueologia da Animação”, realizado pelo Coletivo Ora Bolas, em
Brasília (DF). A iniciativa contemplada pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF inclui uma exposição itinerante
de brinquedos ópticos, além de oficinas criativas, por escolas públicas e instituições privadas. A publicação é
destinadaa estudantes,professoreseeducadoresinteressadosemexplorarossentidosda ficçãoeda realização
doCinema,deconstruçãodamemóriaimagética.
Vocêsabia?
Desde o dia 27 de junho de 2014, o uso de recursos audiovisuais passou a ser obrigatório em escolas da
educação básica do Brasil. A regra passou a integrar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº
4.394). A diretriz é: escolas devem exibir filmes nacionais por, no mínimo, duas horas mensais, como com-
ponente curricular complementar integrado à proposta pedagógica daescola.
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arqueologiadaanimacao.blogspot.com.br
www.coletivoorabolas.com.br
Apresentação Realização Apoio
“... É simples: quando acordo aterrorizado, vendo as
grandes sombras incompreensíveis erguerem-se no meio
do quarto, quando a pequena luz se faz na ponta dos
dedos, e toda a imensa melancolia do mundo parece
subir do sangue com a sua voz obscura... Começo a fazer
meu estilo. Admirável exercício, este. Às vezes uso o pro-
cesso de esvaziar as palavras. Sabe como é? Pego numa
palavra fundamental. Palavras fundamentais, curioso...
Pego numa palavra fundamental: Amor, Doença, Medo,
Morte, Metamorfose. Digo-a baixo vinte vezes. Já não
significa. É um modo de alcançar oestilo.”
Herberto Helder (1930-2015)

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Manual da Arqueologia do cinema de animação

  • 4. equipeeditorial Ilustração: JuliaLibânio Pesquisaetexto: Julia Libânio,RaquelPiantinoeTamara eCosta Projetográficoediagramação: EduardoPootz Revisão: Tamara eCosta Arqueologiadaanimação-Material prático& didático ImpressonoBrasil 1ªEdição /2015 Licença CreativeCommons para uso nãocomercial
  • 5. educadoreseescolasquetornaram esse projetorealidade. , aos artistas mirins, nossa maior esombra. comuitoimportante. Dedicadoatodososeducadoreseescolasquetornaram . E, principalmente, aos artistas mirins, nossa maior inspiração: nossa luz esombra* *conceitocinematográficomuitoimportante
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. I N T R O D U Ç Ã O O k e y . M a soq u e desenhoanimad MuitoantesdoCINEMA,daFOTOGRAFIA oudaLUZ ELÉTRICA,aspessoasjásereuniam para registrar a dinâmica da vida, os MOVI- MENTOS heróicos, as jornadas épicas ouaté mesmoasguerras. Em cavernasouigrejas, pinturas oufoto- grafias,nóshumanossemprenosencantamos por narrativas e mitos e tudo o que remete ao movimentodaANIMA. Anima (em latim) é ALMA, que também quer dizer “o que anima”. Anima significa também VIDA, ESPÍRITO e SEDE DO PEN- SAMENTO. Existem alguns conceitos básicos que precisamos conhecer para compreender a DINÂMICA do movimento: O k e y . M a soq u etudoissotemaverc o mo desenhoanimaoouocinema? //7
  • 10. luz esombra A SOMBRA é como o silêncio, a pausa, o descanso. Se não houvessem repousos para a mente,a música,otrabalho ouosestudos, omundoseriasobrecarregadodeinformações supersaturadassemcontornoou forma. Luz esombra sãocomooyinyang. A sin- toniaperfeitaentreduaspolaridades. Antes do séc. 19, quando não havia luz elétrica, nas cidades, sombras oscilavam com as labaredas das fogueiras, tochas, lareiras, velas ecandelabros. Com a descoberta da eletricidade, as sombrasficaram rígidas–semmovimento. V o c êtemm e d od oescur o?J áviu u m asom br ae mmovimento?A s o m b r ad eu m aárvorenajanela doquartoescuroq u eparecesse mais o monstro cabeludo do além?T e v e m e d o ? Vejamos:numdesenho,asombraéquem dá profundidade. Num ser humano, a sombra é uma característica da personali- dade-ecadaumtemsuaprópriasombra. E no Cinema, a sombra éum dos princí- piosdaPROJEÇÃODA IMAGEM. Luz e sombra, tempo e movimento, espaço eilusão são conceitos fundamentais para entender como uma imagem estática pode semovimentar. //8
  • 11. Vocêconsegueimaginar essaexperiência no tempodascavernas? // E X P E R I M E N T E Sevocêcolocarumamaçãemfrenteasua janela, permitindo que a luz do Sol entre in- cidindosobreamesacujamaçãestáapoiada, vai perceber que ela projeta uma sombra, certo? E sevocêlevar a maçã para uma fogueira dentrodeumacaverna,aoscilaçãodaslaba- redas dará a impressão de que a maçã está em movimento,correto? LUZESOMBRA Sevocêobservarestamesmamaçãnas mesmas circunstâncias ao longo do dia, irá perceberavariaçãodaposiçãodestasombra... TEMPOEMOVIMENTO ESPAÇOEILUSÃO //9
  • 12. A S P I N T U R A S R U P E S T R E S Registros arqueológicos nos mostram que nossos ancestraispintavam dentrodas caver- nasaquilo quegostariamdecaçar.Nosrituais, pinturas já nos deram poderes sobrenaturais egarantiramobomsucessodacaça. Na Pré-História, imagens estáticas pro- duzidas nas cavernas Altamira (Espanha), Lascaux ou Font-de-Gaune (sul da França), até hoje parecem se movimentar. Nesses locais, à medida que alguém com uma lan- terna se locomove a uma determinada velo- cidade, parte das figuras ficam na sombra e parte se iluminam, resultando na ilusão de que as imagenssemovimentam. Talvez,emsuasrepresentações,ohomem das cavernas não estivesse apenas reprodu- zindo imagens de sua caça como prática ri- tualística, mas ORGANIZANDO quadros em um espaço e tempo específicos. Ou seja, criando neste exercício de pintar o que hoje podemos reconhecer como os princípios básicosdoCinemaedaAnimação. V a m o sviajarpelot e m p o !!!! VRUMMMMM //10
  • 13. Assista: COMO A ARTE FEZ O MUNDO - documentário de 5 episó- dios produzido pela BBC em 2005 - especialmente oEPISÓDIO 2 - ODIA EMQUEAS IMAGENS NASCERAM. //11
  • 14. D AC A V E R N A A OT E A T R O D O T E A T R O A OC I N E M A EraenãoeraumaveznaChina,na dinastiaHan(porvoltade200 a.C.), umimperadorchamadoWuti.Deses- peradoapósperdersuaamadadança- rina num fatal acidente, pediu a um mágicoqueatrouxessedevoltaavida. Impossibilitado pela própria física, o mágico então usou a imaginação: pegou uma fina escama de peixe e cortounoformatodabelajovem.Com aimagem(cortada)damulherproje- tadaemumlençolbranco,fezressurgir emsuavidaalembrançavivadadança edoencanto. //12
  • 15. Aproximadamente5.000 a.C., noOriente, nascia o Teatro de Sombras. Era então uma espéciedeprojeção,emcortinas brancas, de silhuetas de bonecos articulados e manipu- lados porvaretas. M a s e ocinem aea //T E A T R OD ES O M B R A S O teatro de sombras chinês, também co- nhecido como Chinauaka, é uma arte muito antigaqueatéhojeépraticadaporgruposde maisde20paises.Étambémconsideradoum dos primórdios doCinema. S o m b r i o ,não?! M a s eocinem aeaanim açã o ? //13
  • 16. O que são brinque dos ópticos? Tudo começa com brincadeiras lúdicas que desencadearam maravilhosos objetos de pesquisaeestudo.Oschamados“brinquedos” ópticos provocam, fundamentalmente, a ilusãoqueosolhoseaimaginação produzem. Os dispositivos ópticos mecânicos, ou brinquedos ópticos, foram aparelhos desen- volvidos no período Pré-Cinema, que possi- bilitavam verimagens animadas sem neces- sariamentea utilização de energia elétrica e/ ouprojeção. Estes instrumentos, que apresentavam a animaçãode formamecânica, deramgrande contribuição para a tecnologia da Animação edoCinemacomoconhecemoshoje. Graças a descobertas divertidas como estas,hojepodemosnosdeliciar comosinú- meros programas que passam na telinha do Cinema ou daTV*. Contudo, os brinquedos ópticos foram criados independentes do Cinema. Seus criadores nãopodiam preverque ainda con- tinuariam a encantar esurpreender pessoas quenasceramdepoisdocinemaàcores. ouqualqueroutrodispositivo* //14
  • 17. Existe uma teoria chamada persistência retiniana. Ela explica que o olho humano retém uma imagem por uma fração de se- gundos (aproximadamente 1/10de segundo) enquanto outra imagem estásendo percebi- da; eque o olho vê um único movimento ao ver várias imagens em sequência exibidas rapidamente. //T A U M A T R Ó P I O Criado 1825,quem leva o crédito pela in- vençãodeste brinquedo éJohn AyrtonParis, físicoematemáticobelga.Eleéextremamen- tesimples enãosugereum movimento,mas exemplifica bem a teoria da persistênciareti- niana. O aparelho consiste em um disco pequeno,comum desenhona frenteeoutro no verso, preso por duas cordas amarradas. As cordas, ao serem torcidas, fazem duas imagens sefundirem. n q u e d o ssãom aneir os! ncionam ? Nossa,essesbriq u e d o ssãom aneir os! Mas...c o m o fucionam ? //15
  • 18. // F E N A Q U I T O S C Ó P I O Idealizado em1828,ofenaquitoscópio éumbrinquedocomdoisdiscosparalelos presos a uma haste. Ao girar o disco, ob- servando através das frestas, as imagens ganhammovimento. // E S T R O B O S C Ó P I O Idealizado em 1832, o estroboscópio consiste em um único disco com frestas abertas entre as imagens. O observador vê as imagens através das frestas com o dispositivoemfrenteaumespelho. // Z O O T R O P O Idealizado em 1834, o zootropo é um tubo giratório com frestas em que o ob- servador,aogiraroaparelho,temailusão de que os desenhos em sequência feitos emtirasdepapelestãoemmovimento. //16
  • 19. //K I N E Ó G R A F O , O U F L I PB O O K Simples, barato e até hoje bastante popular, o flip book, idealizado em1868, éhojeofamosolivrodefotosoudesenhos em sequência. Ao passar as páginas rapi- damentecomamão,vemosumasequên- ciadeimagensemmovimento. //P R A X I N O S C Ó P I O Idealizado em1877,opraxinoscópioé um aparelho semelhante ao zootropo, mas,nolugardasfrestas, temumespelho internoondeoobservadorvêasequência de imagens emmovimento. LANTERNA MÁGICA Alanternamágicaficouconhecidano século17,quandoopadrejesuítaalemão, AthanasiusKircher,adescreveuecomeçou a utilizá-la. Oaparelhoeraconstituídode uma fonte de luz gerada por uma chama dequerosene eum espelhocurvo dentro deuma caixa,queprojetavaimagens pin- tadas com cores transparentes - em pedaçosdevidro-,emumatelabranca. //17
  • 20. Para fazer o estroboscóPio você vai Precisar de: -umatesoura - umpercevejo -um palito grande (churrasco ousushi) faça vocêm e s m o 3-Fureopalitoemuma dasextremidades; 4-Fureocentrododiscocomo percevejodeixe opercevejo perfurado no disco eagora encaixenofurodopalito; 5-Oseuestroboscópio estápronto! //Dúvidas?acesse: arqueologiadaanimacao.blogspot.com.br 1-Recorteodisco desenhado; 2-Recorteasfrestasnaborda;
  • 21. Para fazer seu Tau- matrópio, recorteocírculo ondeestáoOliverBernard. Depois, faça dois furinhos nas lateraisecoloque duas cordinhas.Gire as cordas com as mãoseveja nosso amiguinho noespaço. Whohooo!
  • 22.
  • 23. Dos brinquedos ao ci n ema Com a projeção da lanterna mágica somada ao mecanismo dos brinquedos ópticos, eosurgimento da fotografia (1826), temosoCinemacomoconhecemoshoje. AssimnasceuL'Arrivéed'unTrainàLaCiotat (A chegada do trem na cidade), dos irmãos Lumière, considerado o primeiro filme da história doCinema. E q u a n d oopúblicoviuot r e me mdir eçãoàc â m e r ape la prim eirav e znahistória,todaaplateialevouomaior sustão!U H A u h a u a h H A .Imaginas ó ? ! //21
  • 24. //L U M I è R E Os irmãos Lumière não eram «cineastas» de primeira. Na verdade,eles eram bons co- merciantes.Filhosdeumfotógrafoevendedor de papéis fotográficos,osdois irmãos soube- ram tirar proveito da clientela vendendo filmesecâmerasqueelesmesmosfaziam. O grande sucesso dos irmãos Lumière na disputatecnológicadaépoca,eraqueoCine- matógrafo (artefato criado por eles) funcio- nava como projetor, câmera e ainda podia fazercópiasa partirdosnegativos. Seusfilmes nãocontavamumahistorinha linear,compersonagensfictíciosouqualquer dramaturgia aparente.Eram filmes documen- tais, “filmesderegistro”.Como,porexemplo, os funcionários saindo da fábrica - além de outrasdocumentações. Eq u e mforam? //22
  • 25. //M é L I è S Muitoscineastaserammágicosdeforma- ção e usavam o cinema como um dos seus números de ilusionismo. Por isso foram cha- mados detrickfilms(filmes detruques), cuja característica principal eram os cortes e edições muito elaboradas; como desapareci- mentos, mutilações emetamorfoses. George Méliès foi um marco para os trickfilms. É considerado oprimeiro cineasta deficção. Contudo, seus filmes passaram a perder público quando o Cinema encontrou uma narrativa própria efez com que o ex-mágico entrasseemfalência noanode1913. // ÉmileReynaud Inventor do praxinoscópio e do Teatro Óptico,ofrancêsÉmileReynaudfezaprimei- ra projeção pública de um espetáculo de imagens animadas no dia 28 de outubro de 1892,três anos antes da conhecida primeira projeção do Cinematógrafo realizada pelos IrmãosLumière. OTeatroÓpticoeraumavolumosaenge- nhocaqueutilizavatirasflexíveis deimagens enroladas em um carretel que, passando diantedalentedeumalanternamágica,pro- jetava umaanimação. Alémdeinventor,Reynauderaumgrande artista e seu novo aparelho foi utilizado para exibição de seu espetáculo chamado Panto- mimesLumineuses.Com aproximadamente 1.500 imagens coloridas pintadas à mão, o espetáculo continha narrativa, ação dramá- tica,personagens,trilhasonoraeparticipação dopúblicoe,durantealguns anos, fezimenso sucesso. Devido a este acontecimento, hoje em dia, pessoas de todo o mundo comemo- ramodia 28deoutubrocomooDia Interna- cional daAnimação. //23
  • 26. bibliograf ia MASCARELLO,Fernando (org).HistóriadocinemaMundial.Campinas: Papirus,2007. LUCENAJUNIOR,Alberto.artedaanimação–técnicaeestéticaatravésdaHistória. São Paulo:Senac,2002. MANNONI,Laurent.a GrandeartedaLuzedasombra:arqueologiadocinema.São Paulo: Senac/Unesp,2003. MACHADO, Arlindo – Pré-cinemas& pós-cinemas.Campinas/SP: Papirus, 1997. CASATI, Roberto.a descobertadasombra.São Paulo: Companhia das letras, 2001. WILLIAMS,Richard.theanimator’ssurvivalKit.Londres:FaberandFaberLtd.,2001. CAMPBELL,Joseph.o HeróideMilfaces.SãoPaulo:Editora Cultrix/Pensamento,1995.
  • 27. S O B R EO P R O J E T O Este material acompanha o projeto “Arqueologia da Animação”, realizado pelo Coletivo Ora Bolas, em Brasília (DF). A iniciativa contemplada pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF inclui uma exposição itinerante de brinquedos ópticos, além de oficinas criativas, por escolas públicas e instituições privadas. A publicação é destinadaa estudantes,professoreseeducadoresinteressadosemexplorarossentidosda ficçãoeda realização doCinema,deconstruçãodamemóriaimagética. Vocêsabia? Desde o dia 27 de junho de 2014, o uso de recursos audiovisuais passou a ser obrigatório em escolas da educação básica do Brasil. A regra passou a integrar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 4.394). A diretriz é: escolas devem exibir filmes nacionais por, no mínimo, duas horas mensais, como com- ponente curricular complementar integrado à proposta pedagógica daescola. V E N H AN O SV I S I T A R ! arqueologiadaanimacao.blogspot.com.br www.coletivoorabolas.com.br
  • 28. Apresentação Realização Apoio “... É simples: quando acordo aterrorizado, vendo as grandes sombras incompreensíveis erguerem-se no meio do quarto, quando a pequena luz se faz na ponta dos dedos, e toda a imensa melancolia do mundo parece subir do sangue com a sua voz obscura... Começo a fazer meu estilo. Admirável exercício, este. Às vezes uso o pro- cesso de esvaziar as palavras. Sabe como é? Pego numa palavra fundamental. Palavras fundamentais, curioso... Pego numa palavra fundamental: Amor, Doença, Medo, Morte, Metamorfose. Digo-a baixo vinte vezes. Já não significa. É um modo de alcançar oestilo.” Herberto Helder (1930-2015)