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SEMINÁRIO – REVOLUÇÃO
CAMPONESA
Integrantes: Vinícius Wolkart, André Luz,
Gustavo Soares, Antonio Manfredi e Ricardo Gomes
CAPÍTULO I
OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O
GRANDE MEDO
• Até o, 14 de Julho não se tratou em absoluto deles, e
eles não ocupavam o primeiro lugar entre as
preocupações da Assembléia Nacional na qual os
camponeses não estavam representados, porém sem
eles dificilmente a revolução teria triunfado.
• Para tomarmos um exemplo óbvio, poucos pensadores racionais,
mesmo dentre os conselheiros dos príncipes, duvidavam
seriamente da necessidade de se abolir a servidão e os laços
remanescentes da dependência feudal camponesa. Tal reforma
era reconhecida como um dos principais pontos de qualquer
programa "esclarecido", e não havia nenhum príncipe de Madri a
São Petersburgo e de Nápoles a Estocolmo que não tivesse
subscrito esse programa durante o quarto de século que precedeu
a Revolução Francesa. Contudo, de fato, as únicas libertações
camponesas que tiveram lugar antes de 1789 foram em pequenos
e atípicos Estados [...] em face da resistência política de interesses
estabelecidos e da rebelião camponesa que ultrapassou o que
tinha sido programado, e teve que ficar incompleta. O que de fato
aboliu as relações agrárias feudais em toda a Europa Ocidental e
Central foi a Revolução Francesa, por ação direta, reação ou
exemplo, e a revolução de 1848. (HOBSBAWM, 1977, p. 17, grifo
nosso) .
• Tomada da Bastilha, Prise de la Bastille, Pintura de Jean-Pierre Louis Laurent Houel -
1735-1813. http://www.novahistorianet.blogspot.com/
A condição do Camponês
• Em 1789, os camponeses eram em sua maioria
homens livres, isto é, que podiam deslocar-se e
trabalhar onde quisessem, tornar-se proprietários
e mover ações na justiça; contudo, a servidão
ainda existia.
• O servo no contexto caracterizava-se pelo direito de
mão morta.
• Quem utilizava a Terra?
• Os Miseráveis das Terras Comunais.
Os Encargos do Camponês
• A Crise agrária era uma era uma realidade
permanente, é preciso reconhecer que a
única unanimidade que existia no seio da
população rural dizia respeito aos encargos
impostos pelo Rei e pela Aristocracia. Assim
sendo, o camponês sustentava com seu suor
o Clero e a Aristocracia.
Camponeses de Champniers, em Angoumois ( antiga província francesa) (Camponês
sustenta o clero e a nobreza – França 1789). http://historianovest.blogspot.com
•Os impostos diretos.
•Os impostos indiretos.
•A Talha; um golpe fulminante no sistema
Feudal?
•A cólera, devido ao privilégios da
aristocracia.
• Geoges Duby explica o clima de revolta
que varre a Europa do Quatrocento
através das pesadas exações exigidas
por reis e nobres, principalmente a
talha [...] Os senhores, em sua fome
monetária, apunhalaram a galinha dos
ovos de ouro. (SILVA, 1984, p. 76-77,
grifo nosso).
O DÍZIMO
Imposto Real  superposto  às taxas tradicionais  odiado pelos camponeses
Dízimo  pago ao clero  inferior ao décimo
grande décimo (quatro grandes grãos = trigo, centeio, cevada e aveia)
décimo miúdo (outros grãos, legumes e frutas)
produtos da criação de animais
Caderno de queixas  dízimo destinado ao clero (dízimo miúdo) e aos senhores
donos de terra;
 Manutenção do culto, da igreja paroquial e do presbitério, e pobres.
Dizimeiro  açambarcador  cobrança pessoal
Demora no pagamento  priva camponês da palha  atrasa progresso de
desmoita e de novas culturas
Aumento dos preços = aumento do dízimo
OS DIREITOS SENHORIAIS
Resquícios do feudalismo  mais impopular que o dízimo  distinção feudal x
senhorial
Visão feudal  terras são feudos que dependem um do outro e do rei
Eram submetidos ao direito particular  primogenitura
Suserano  vassalo  cobrança de declaração e enumeração a cada mutação
 taxa
Camponês  compra de feudo  pagamento do feudo livre, como o burguês,
ao rei
Senhoria  justiça alta e baixa
Justiça alta  Direito de condenar a morte  oficial conservava a polícia
judiciária e instrução das causas criminais
Baixa justiça (processo civil)  polícia rural  impostos senhoriais
Grande valor  senhor, por intermédio de seus juízes, julga em causa própria
Direito justo  superioridade social
Dependência do camponês  banco com brasões da igreja, apresentação da água
benta e do pão bento, sepultura do coro, patíbulos e corvéias humilhantes
Juristas  atribuições numerosas a justiça senhorial
Direito exclusivo a caça e pesca
Pombais e locais de pesca
Recebimento de direitos no mercado
Controle de pesos e medidas
Pedágios
Obrigações de patrulha e guarda do castelo
Corvéias pessoais e serviço do senhor
Direito de proclamação
Vinho  reservado ao senhor a faculdade exclusiva de vender vinho novo
 tempo determinado
Banalidades do direito de proclamação  moinho, lagar e forno 
monopólios para beneficiamento do senhor
Caminhos  dependiam da justiça (com exceção dos caminhos reais)
Direito de plantação muito usado no século XVIII em algumas províncias 
guarnecer com árvores as terras dos camponeses ao longo das vias
públicas
Senhor da justiça  cobrança de corvéia e taxas pessoais em muitos
povoados, em dinheiro ou espécie (talha ou tributo)
Direitos reais  referem-se às terras  distinção entre os direitos
senhoriais
Proprietários de feudos  desconto prévio  não exploração de suas
propriedades
Parte restante do feudo  camponeses ou rendeiros  hereditário
 disposição livre  camponês proprietário
Direta ou propriedade iminente  conservado pelo dono do
feudo
Concede ao camponês arrendamento a título perpétuo 
taxas que não podem ser resgatas sem anuência
Divisão das taxas
Anual (censo ou renda)  em dinheiro  baixa
em espécie  mais apreciável, devido à alta dos
gêneros
terras se tornavam uma espécie de dízimo 
calculado segundo taxa uniforme  norte =
jugada ou terragem
sul = agrier ou tasca
Casuais  mutação por herança ou venda 
direitos pesados  podendo abranger metade
do valor da propriedade
A REAÇÃO FEUDAL
• Durante o Séc. XVII o regime senhorial torna-se mais endurecido
por conta das críticas que vinham sofrendo dos filósofos e
economistas;
• O abuso flagrante do aumento de taxas por parte do Senhores
Proprietários de Terras;
• A impossibilidade por parte dos camponeses de contestar estes
abusos por não possuírem terras suficientes para sua
sobrevivência;
OS DIREITOS COLETIVOS DOS CAMPONESES
• Práticas Comunitárias evidentes por parte dos camponeses;
• Repartindo a terra com os Grandes Proprietários e com os seus iguais ,
entretanto essa prática era onerosa por conta do uso da Foice na opinião
“economistas”;
• Colbert em 1669 permite uma divisão nos terrenos comunais, sobretudo
favorecendo a aristocracia que poderiam enviar para lá seu gado, mas ainda
assim continuavam enviando seu gado para a terra dos camponeses.
• Os Camponeses possuíam o usufruto destas terras comunais pois o direito de
propriedade pertenciam era legitimado pelos juristas para os Senhores.
AS QUEIXAS DOS CAMPONESES
• Altamente onerados;
• Crescentes exigências dos Senhores Feudais pois insistiam em
receber de volta todo o prejuízo com a caça e a pesca e todos os
tipos de culturas;
• A insatisfação com as terras comunais e os arrendamentos das
propriedades pois estes se sentiam os legítimos proprietários;
A CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS E O COMPLÔ
ARISTOCRÁTICO
•Rusgas entre camponeses e os Senhores com histórico de
insurreições
•Convocações de Estados Gerais – Repercutem no campo
insuflando a revolta;
•Os camponeses que habitavam em regiões distantes, foram
levados a pensar, segundo as assembléias eleitorais das
paróquias, de que se julgaram dispensados da obrigação de
pagar os direitos senhoriais.
PRIMAVERA – GRITOS DE ALERTA
•Camponeses estavam decididos a suspender os impostos a
partir da próxima colheita;
•Solidariedade da Classe;
•As Insurreições agrárias foram movimentos de massa;
•A burguesia enxerga um complô aristocrático;
•União camponesa para atenderem as ordens emanadas do
rei;
•A Troca de Informações era através do comercio;
CRISE ECONOMICA
•Crise econômica veio alimentar a idéia de complô aristocrático;
•Miséria no Campo – Afetou diretamente as massas rurais;
•Miséria na Cidade agravava o desemprego;
•No campo, os mendigos eram mais numerosos que os
camponeses, e que por sua vez não poderiam expulsá-los, pois se
assim fosse feito, haveria retaliação direta;
•Posteriormente o conluio passou a ser visto como um grupo
ordenado pelos aristocratas – passando a um significado político e
social;
CRISE ECONOMICA GEROU DOIS EFEITOS
1 – Exaltou os ânimos dos camponeses, pois ficaram contra os senhores
2 – Multiplicou a miséria generalizada – Gerando insegurança e sendo colocada
como complô aristocratico
AS REVOLTAS AGRÁRIAS
• As insurreições ;
• A Carestia do Pão em Toulon e Marselha;
• Paris e Versalhes – “massacre sistemático” para
afligir o senhor;
• A Comoção do 14 de Julho ;
• O sul é arrebatado pela revoltas mas o norte conta com as
guarnições militares;
•Franche-Comté – O Incidente que provocou uma ebulição;
•Alvo Principal - A Aristocracia;
• A extensão das hostilidades até os burgueses sendo os mais
atingidos os Judeus;
• Nesse contexto não houvera por parte dos camponeses vítimas
até então, mas por outro lado, a Justiça Prebostal executa 33
insurretos com enforcamentos;
O GRANDE MEDO
• Em paralelo com as revoltas Agrária o nascimento do Grande
Medo;
• o Medo do “bandido”;
• Estrées-Saint-Denis, Rufec, a Floresta de Montmirail;
•Casos de Pânico;
• Qual a verdadeira gênese do Grande Medo?
• Qual a sua importância naquele contexto com o “4 de Agosto”
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
LEFEBVRE, George. O surgimento da Revolução Francesa. 3. ed. Tradução de Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Sociedade Feudal: guerreiros, sacerdotes e trabalhadores. São Paulo: BRASILIENSE, 1984.

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Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
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OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO.

  • 1. SEMINÁRIO – REVOLUÇÃO CAMPONESA Integrantes: Vinícius Wolkart, André Luz, Gustavo Soares, Antonio Manfredi e Ricardo Gomes
  • 2. CAPÍTULO I OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO
  • 3. • Até o, 14 de Julho não se tratou em absoluto deles, e eles não ocupavam o primeiro lugar entre as preocupações da Assembléia Nacional na qual os camponeses não estavam representados, porém sem eles dificilmente a revolução teria triunfado.
  • 4. • Para tomarmos um exemplo óbvio, poucos pensadores racionais, mesmo dentre os conselheiros dos príncipes, duvidavam seriamente da necessidade de se abolir a servidão e os laços remanescentes da dependência feudal camponesa. Tal reforma era reconhecida como um dos principais pontos de qualquer programa "esclarecido", e não havia nenhum príncipe de Madri a São Petersburgo e de Nápoles a Estocolmo que não tivesse subscrito esse programa durante o quarto de século que precedeu a Revolução Francesa. Contudo, de fato, as únicas libertações camponesas que tiveram lugar antes de 1789 foram em pequenos e atípicos Estados [...] em face da resistência política de interesses estabelecidos e da rebelião camponesa que ultrapassou o que tinha sido programado, e teve que ficar incompleta. O que de fato aboliu as relações agrárias feudais em toda a Europa Ocidental e Central foi a Revolução Francesa, por ação direta, reação ou exemplo, e a revolução de 1848. (HOBSBAWM, 1977, p. 17, grifo nosso) .
  • 5. • Tomada da Bastilha, Prise de la Bastille, Pintura de Jean-Pierre Louis Laurent Houel - 1735-1813. http://www.novahistorianet.blogspot.com/
  • 6. A condição do Camponês • Em 1789, os camponeses eram em sua maioria homens livres, isto é, que podiam deslocar-se e trabalhar onde quisessem, tornar-se proprietários e mover ações na justiça; contudo, a servidão ainda existia. • O servo no contexto caracterizava-se pelo direito de mão morta. • Quem utilizava a Terra? • Os Miseráveis das Terras Comunais.
  • 7. Os Encargos do Camponês • A Crise agrária era uma era uma realidade permanente, é preciso reconhecer que a única unanimidade que existia no seio da população rural dizia respeito aos encargos impostos pelo Rei e pela Aristocracia. Assim sendo, o camponês sustentava com seu suor o Clero e a Aristocracia.
  • 8. Camponeses de Champniers, em Angoumois ( antiga província francesa) (Camponês sustenta o clero e a nobreza – França 1789). http://historianovest.blogspot.com
  • 9. •Os impostos diretos. •Os impostos indiretos. •A Talha; um golpe fulminante no sistema Feudal? •A cólera, devido ao privilégios da aristocracia.
  • 10. • Geoges Duby explica o clima de revolta que varre a Europa do Quatrocento através das pesadas exações exigidas por reis e nobres, principalmente a talha [...] Os senhores, em sua fome monetária, apunhalaram a galinha dos ovos de ouro. (SILVA, 1984, p. 76-77, grifo nosso).
  • 11. O DÍZIMO Imposto Real  superposto  às taxas tradicionais  odiado pelos camponeses Dízimo  pago ao clero  inferior ao décimo grande décimo (quatro grandes grãos = trigo, centeio, cevada e aveia) décimo miúdo (outros grãos, legumes e frutas) produtos da criação de animais Caderno de queixas  dízimo destinado ao clero (dízimo miúdo) e aos senhores donos de terra;  Manutenção do culto, da igreja paroquial e do presbitério, e pobres. Dizimeiro  açambarcador  cobrança pessoal Demora no pagamento  priva camponês da palha  atrasa progresso de desmoita e de novas culturas Aumento dos preços = aumento do dízimo
  • 12. OS DIREITOS SENHORIAIS Resquícios do feudalismo  mais impopular que o dízimo  distinção feudal x senhorial Visão feudal  terras são feudos que dependem um do outro e do rei Eram submetidos ao direito particular  primogenitura Suserano  vassalo  cobrança de declaração e enumeração a cada mutação  taxa Camponês  compra de feudo  pagamento do feudo livre, como o burguês, ao rei Senhoria  justiça alta e baixa Justiça alta  Direito de condenar a morte  oficial conservava a polícia judiciária e instrução das causas criminais
  • 13. Baixa justiça (processo civil)  polícia rural  impostos senhoriais Grande valor  senhor, por intermédio de seus juízes, julga em causa própria Direito justo  superioridade social Dependência do camponês  banco com brasões da igreja, apresentação da água benta e do pão bento, sepultura do coro, patíbulos e corvéias humilhantes Juristas  atribuições numerosas a justiça senhorial Direito exclusivo a caça e pesca Pombais e locais de pesca Recebimento de direitos no mercado Controle de pesos e medidas Pedágios Obrigações de patrulha e guarda do castelo Corvéias pessoais e serviço do senhor Direito de proclamação
  • 14. Vinho  reservado ao senhor a faculdade exclusiva de vender vinho novo  tempo determinado Banalidades do direito de proclamação  moinho, lagar e forno  monopólios para beneficiamento do senhor Caminhos  dependiam da justiça (com exceção dos caminhos reais) Direito de plantação muito usado no século XVIII em algumas províncias  guarnecer com árvores as terras dos camponeses ao longo das vias públicas Senhor da justiça  cobrança de corvéia e taxas pessoais em muitos povoados, em dinheiro ou espécie (talha ou tributo) Direitos reais  referem-se às terras  distinção entre os direitos senhoriais Proprietários de feudos  desconto prévio  não exploração de suas propriedades Parte restante do feudo  camponeses ou rendeiros  hereditário  disposição livre  camponês proprietário
  • 15. Direta ou propriedade iminente  conservado pelo dono do feudo Concede ao camponês arrendamento a título perpétuo  taxas que não podem ser resgatas sem anuência Divisão das taxas Anual (censo ou renda)  em dinheiro  baixa em espécie  mais apreciável, devido à alta dos gêneros terras se tornavam uma espécie de dízimo  calculado segundo taxa uniforme  norte = jugada ou terragem sul = agrier ou tasca Casuais  mutação por herança ou venda  direitos pesados  podendo abranger metade do valor da propriedade
  • 16. A REAÇÃO FEUDAL • Durante o Séc. XVII o regime senhorial torna-se mais endurecido por conta das críticas que vinham sofrendo dos filósofos e economistas; • O abuso flagrante do aumento de taxas por parte do Senhores Proprietários de Terras; • A impossibilidade por parte dos camponeses de contestar estes abusos por não possuírem terras suficientes para sua sobrevivência;
  • 17. OS DIREITOS COLETIVOS DOS CAMPONESES • Práticas Comunitárias evidentes por parte dos camponeses; • Repartindo a terra com os Grandes Proprietários e com os seus iguais , entretanto essa prática era onerosa por conta do uso da Foice na opinião “economistas”; • Colbert em 1669 permite uma divisão nos terrenos comunais, sobretudo favorecendo a aristocracia que poderiam enviar para lá seu gado, mas ainda assim continuavam enviando seu gado para a terra dos camponeses. • Os Camponeses possuíam o usufruto destas terras comunais pois o direito de propriedade pertenciam era legitimado pelos juristas para os Senhores.
  • 18. AS QUEIXAS DOS CAMPONESES • Altamente onerados; • Crescentes exigências dos Senhores Feudais pois insistiam em receber de volta todo o prejuízo com a caça e a pesca e todos os tipos de culturas; • A insatisfação com as terras comunais e os arrendamentos das propriedades pois estes se sentiam os legítimos proprietários;
  • 19. A CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS E O COMPLÔ ARISTOCRÁTICO •Rusgas entre camponeses e os Senhores com histórico de insurreições •Convocações de Estados Gerais – Repercutem no campo insuflando a revolta; •Os camponeses que habitavam em regiões distantes, foram levados a pensar, segundo as assembléias eleitorais das paróquias, de que se julgaram dispensados da obrigação de pagar os direitos senhoriais.
  • 20. PRIMAVERA – GRITOS DE ALERTA •Camponeses estavam decididos a suspender os impostos a partir da próxima colheita; •Solidariedade da Classe; •As Insurreições agrárias foram movimentos de massa; •A burguesia enxerga um complô aristocrático; •União camponesa para atenderem as ordens emanadas do rei; •A Troca de Informações era através do comercio;
  • 21. CRISE ECONOMICA •Crise econômica veio alimentar a idéia de complô aristocrático; •Miséria no Campo – Afetou diretamente as massas rurais; •Miséria na Cidade agravava o desemprego; •No campo, os mendigos eram mais numerosos que os camponeses, e que por sua vez não poderiam expulsá-los, pois se assim fosse feito, haveria retaliação direta; •Posteriormente o conluio passou a ser visto como um grupo ordenado pelos aristocratas – passando a um significado político e social;
  • 22. CRISE ECONOMICA GEROU DOIS EFEITOS 1 – Exaltou os ânimos dos camponeses, pois ficaram contra os senhores 2 – Multiplicou a miséria generalizada – Gerando insegurança e sendo colocada como complô aristocratico
  • 23. AS REVOLTAS AGRÁRIAS • As insurreições ; • A Carestia do Pão em Toulon e Marselha; • Paris e Versalhes – “massacre sistemático” para afligir o senhor;
  • 24. • A Comoção do 14 de Julho ; • O sul é arrebatado pela revoltas mas o norte conta com as guarnições militares; •Franche-Comté – O Incidente que provocou uma ebulição; •Alvo Principal - A Aristocracia; • A extensão das hostilidades até os burgueses sendo os mais atingidos os Judeus; • Nesse contexto não houvera por parte dos camponeses vítimas até então, mas por outro lado, a Justiça Prebostal executa 33 insurretos com enforcamentos;
  • 25. O GRANDE MEDO • Em paralelo com as revoltas Agrária o nascimento do Grande Medo; • o Medo do “bandido”; • Estrées-Saint-Denis, Rufec, a Floresta de Montmirail; •Casos de Pânico;
  • 26. • Qual a verdadeira gênese do Grande Medo? • Qual a sua importância naquele contexto com o “4 de Agosto”
  • 27. • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. LEFEBVRE, George. O surgimento da Revolução Francesa. 3. ed. Tradução de Cláudia Schilling. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Sociedade Feudal: guerreiros, sacerdotes e trabalhadores. São Paulo: BRASILIENSE, 1984.