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1. O Modelo de Seleção pelas
Consequências – níveis
ontogenético e cultural
Práticas Culturais e Desenvolvimento Humano 2010/1
Prof. Dr. Márcio Borges Moreira

2. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 Ontogênese
• “série de transformações sofridas por um ser desde a
fecundação até ao completo desenvolvimento”
 Ontogenia
• “Descreve a origem e o desenvolvimento de um
organismo desde o ovo fertilizado até sua forma
adulta”
 Ontogenético
• “relativo à ontogenia”

3. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível
Ontogenético
 “A suscetibilidade dos organismos às
contingências de reforço permitiu a
evolução do segundo nível de seleção
pelas conseqüências”
 Aprendizagem
• Condicionamento operante
• SD – R -> C
• condicionamento respondente
• S -> R

4. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 Variabilidade (Variação)
“Oi!”
“Olá!”
“Tudo bem?”
“Hi!”
“Hello!”
“How are you?”
“Vossa mercê”
“Você”
“Ocê”
“Cê”

5. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 Fontes de variabilidade/variação
• Variação induzida pela situação (ambiente)
• Operação estabelecedoras
• Eventos aversivos
• Variação comportamental: os indivíduos não
realizam uma ação exatamente da mesma
forma todas as vezes

6. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 O que pode variar?
• Forma (topografia)
• Magnitude
• Frequência

7. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 Comportamento (desenvolvimento) humano
• Timidez; Extroversão; Psicopatologias
• Criança -> Adolescente -> Adulto
• Linguagem; raciocínio; habilidades motoras
• Auto-conhecimento e Auto-controle

8. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético

9. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
 Seleção Operante
 O que é selecionado?
 Como é selecionado?
 Qual a origem da variabilidade?
 O que é transmitido? Como?

10. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Ontogenético
Média
%
desleixado “normal” exagerado
Vaidade

11. A Curva Normal – Deslocamento da Média
Período 1 Período 2
Ambiente
(social)
selecionador
“Silêncio, por favor” “Silêncio” “Silêêêncio” “SilÊêêncio” “SilÊÊÊncio” “Calem a boca”
nova “espécie”
Comportamento Novo
Ausência de “Calem a boca no Período 1”
Extinção de “Silêncio, por favor” no Período 2

12. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Variabilidade (variação)

13. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Variabilidade (variação)

14. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Fontes de variabilidade/variação
• Migração
• Diferenças individuais
• “Pressões ambientais”

15. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 O que pode variar?
• Forma (topografia)
• Magnitude
• Frequência

16. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
Média
%
“displicente” “normal” “engajado”
“Jogar lixo no lixo”

17. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 O (principal) ambiente selecionador

18. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 O que é selecionado?
• Usos e costumes
• Leis
• Valores e normas de conduta
• Cooperação & Competição
• Modo de produção
• Etc...

19. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Seleção Cultural
 O que é selecionado?
 Como é selecionado?
 Qual a origem da variabilidade?
 O que é transmitido? Como?

20. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Contingências culturais
• “(...) contingências especiais de reforço
mantidas por um grupo.” (p. 36)
 Por que os integrantes de certa geração
em determinada cultura transmitem as
práticas da cultura à geração seguinte?

21. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
O que diferencia as práticas culturais dos
operantes?

22. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 “(...) uma cultura é transmitida (...) quando
indivíduos que têm sido modificados pelas
contingências mantidas por um grupo
tornam-se parte do grupo mantenedor”
(Skinner, 1984, p. 506).

23. O Modelo de seleção pelas
consequências – Nível Cultural
 Como o corre a seleção (transmissão)?
• Imitação
• Regras
• Agências de controle (ciência, educação, religião,
direito, psicologia, economia, arte, etc.)
• “(...) tendemos a identificar as práticas
culturais de certo grupo social principalmente
através de sua freqüência no repertório dos
membros do grupo” (p. 44)

24. Finalismo e Selecionismo

25. Finalismo e Selecionismo
 Adaptação ao ambiente
• Errado: “Meu ambiente mudou, por isso eu
vou mudar também para me adaptar a ele,
sobreviver e passar meus genes adiante”
• Certo: “O ambiente mudou, se minhas
características forem adequadas ao novo
ambiente, continuarei vivo e passarei meus
genes adiante”

26. Finalismo e Selecionismo
 “(...) uma vez que existam variações,
contingências seletivas poderão
proporcionar sua seleção.”
 “A adaptação nada mais é do que o efeito
observado”

27. Finalismo e Selecionismo
 “Atribuir um propósito ao comportamento
é atribuir causas futuras a ele, e isso seria
um problema lógico. Como um
comportamento pode ser afetado por
conseqüências que ainda não
ocorreram?” (p. 47)

28. Finalismo e Selecionismo
 Por que o rato pressiona a barra?
 Explicação: para receber água!
Certo Errado

29. Finalismo e Selecionismo
 Por que o rato pressiona a barra?
 Explicação: para receber água!
Certo Errado

30. Finalismo e Selecionismo
 O rato pressiona a barra porque no
passado pressionar a barra produziu água
(explicação/causalidade histórica)
tempo
(R  SR) (R  SR) (R  SR) (R  SR) .......
Ainda não aconteceu
E a expectativa????

31. Finalismo e Selecionismo
 O rato pressiona a barra porque no
passado pressionar a barra produziu água
(explicação/causalidade histórica)
tempo
(R  SR) (R  SR) (R  SR) (R  SR) .......
Só existe expectativa porque existe história Ainda não aconteceu
A história (de interações) explica:
E a expectativa????
(1) A pressão à barra
(2) A Expectativa (que também é comportamento)

32. Finalismo e Selecionismo
 São processos de aprendizagem
diferentes?

33. Finalismo e Selecionismo
 “...não há propósitos ou intenções no
modelo de seleção pelas
conseqüências, apenas as
conseqüências passadas atuam na
seleção.” (p. 48)