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• Ronaldo Vainfas
• Jorge Ferreira
• Sheila de Castro Faria
• Daniela Buono Calainho
Unidade 1 –
• Nesta Unidade:
√ Rivalidades e revanchismos na Europa da
Belle Époque
√ A Primeira Guerra Mundial
√ O Tratado de Versalhes
√ A Rússia czarista
√ As revoluções russas: 1905 e 1917
√ A guerra comunismo de guerra e a NEP
√ A construção do socialismo na URSS e o
terror stalinista
√ Brasil: a consolidação da República e a
política oligárquica
√ Economia cafeeira, reformas urbanas e
movimentos modernista
√ Rebelião populares e a luta dos
trabalhadores por seus direitos
√ A crise dos anos 1920 e a Revolução de
1930
Capítulo 1
A primeira Guerra Mundial
A guerra necessitava apenas de um
motivo. Isso ocorreu quando o herdeiro do
trono do Império Austro-Húngaro, o
arquiduque Francisco Ferdinando, junto
com sua esposa, foi assassinado a tiros por
um nacionalista sérvio. Um mês depois,
em 28 de julho de 1914, o Império Austro-
Húngaro declarou guerra à Sérvia.
Os tratados do fim da guerra
Os governos da França e da Inglaterra
queriam a revanche contra a Alemanha e por
isso rejeitaram a proposta de Wilson. Em
janeiro de 1919, representantes de países
que participaram do conflito reuniram-se em
Paris. Da reunião surgiu o Tratado de
Versalhes, a ser aplicado à Alemanha. As
exigências eram duríssimas, com severas
punições e altíssimas indenizações.
Capítulo 2
A Revolução Russa
No início do século XX, o Império Russo ainda mantinha um regime de governo
semelhante ao Absolutismo Monárquico europeu. O czar Nicolau II, da dinastia
Romanov, governava com amplos poderes.
A Rússia era um país muito pobre. Cerca de 85% de sua população era de
camponeses. A maioria deles não tinha terras e trabalhava para grandes proprietários
rurais. Viviam na pobreza, sujeitos a doenças e fome.
No final do século XIX, o governo do czar Nicolau II incentivou a instalação de
indústrias no país, oferecendo vantagens para empresários ingleses e franceses. Nas
fábricas, os operários e suas famílias ganhavam salários miseráveis, não tinham nenhum
direito social, enfrentavam longas horas de trabalho por dia, alimentavam-se mal e
viviam em péssimas habitações.
A construção do socialismo soviético
Para Stalin e os militantes do Partido Comunista, a “construção do socialismo” no
país exigia duas medidas: acabar com a propriedade camponesa da terra e
industrializar o país. Os recursos para investir na industrialização viriam da exportação
de alimentos e de impostos cobrados dos camponeses. A formação de fazendas
coletivas e a industrialização faziam parte do Plano Quinquenal, anunciado por Stalin
em 1929.
No início de 1930, começou a primeira fase da “construção do socialismo”: a
coletivização do campo. As terras dos camponeses foram tomadas à força. Quem
resistisse era mandado para as regiões geladas da Sibéria ou era fuzilado.
Terminada a coletivização do campo, começou a segunda fase da “construção do
socialismo”: a industrialização do país. O governo de Stalin contratou técnicos e
engenheiros ingleses e estadunidenses e importou máquinas e tecnologia. Com o
Primeiro Plano Quinquenal, o país rapidamente se industrializou.
Capítulo 3
A Primeira República brasileira
No dia 15 de novembro de 1889, o
marechal Deodoro da Fonseca proclamou a
República no Brasil, pondo fim ao regime
imperial. Deodoro teve o apoio do Exército e da
oligarquia cafeeira de São Paulo.
Logo após a Proclamação da República,
formou-se o governo provisório chefiado por
Deodoro da Fonseca. Ele convocou uma
Assembleia Nacional Constituinte para redigir
uma nova Constituição.
A República das oligarquias
No Brasil da Primeira República, os fazendeiros dominavam a política no país. Eles
formavam as oligarquias estaduais. Naquela época, as oligarquias mais poderosas eram
as de São Paulo e Minas Gerais.
A nova Constituição, promulgada em 1891, garantiu aos brasileiros direitos
políticos, como o de votar e ser votado, embora mulheres, analfabetos, mendigos,
militares de baixa patente e religiosos com voto de obediência fossem excluídos desse
direito.
É preciso observar algo muito importante: o sistema político não garantia que o
voto representasse a vontade dos eleitores. O Brasil ainda não contava com uma
Justiça Eleitoral e as eleições eram organizadas pelos políticos poderosos chamados de
coronéis em seus municípios.
Coronelismo e oligarquia
O voto não era secreto. O coronel
organizava as eleições no município e exigia
que os eleitores votassem nos candidatos
indicados por ele: era o chamado voto de
cabresto. O coronel também fazia a ata da
eleição. As fraudes eleitorais eram de vários
tipos e era muito difícil um candidato de
oposição ser eleito. Se algum candidato de
oposição às oligarquias conseguisse se eleger,
a Comissão Verificadora de Poderes não lhe
dava o diploma de posse.
A Revolução de 1930
A crise política chegou ao auge na
sucessão presidencial de Washington Luís, em
1929. Ele pertencia ao Partido Republicano
Paulista. Na sucessão, o Partido Republicano
Mineiro reivindicou para si a candidatura para
presidente da República. O PRP não aceitou,
lançando seu próprio candidato, o paulista
Júlio Prestes. Surgiu então a Aliança Liberal,
unindo mineiros, gaúchos e paraibanos para
disputar as eleições com o PRP. Quebrava-se
assim a tradicional aliança política mineiro-
paulista.
Em resumo
Muitos historiadores consideram que o século XX começou em 1914, quando
eclodiu a Primeira Guerra Mundial. O conflito, que durou quatro anos, é
considerado a primeira “guerra total” da História: envolveu as nações
industrializadas, contou com inovações tecnológicas – como aviões, tanques e
submarinos –, além de mobilizar populações de várias partes do mundo.
Em 1917, ocorreu uma revolução no Império Russo, que vivia grandes conflitos
sociais. Um grupo de revolucionários declarou a Rússia o primeiro país socialista do
mundo.
Enquanto isso, o Brasil conhecia seus primeiros anos como uma república. Tudo
foi difícil, com muitas tensões políticas e sociais. Afinal, pela primeira vez a
Constituição brasileira dizia: “Todos são iguais perante a lei”. Era preciso aprender, e
sobretudo aceitar, que a lei é igual para todos os brasileiros.
Mãos à obra
Em fevereiro de 1917 ocorreu uma revolução
liberal- democrática na Rússia. Em outubro do mesmo
ano, o país viveu outra revolução, a socialista. Essas
revoluções instituíram diferentes sistemas políticos: no
primeiro caso, o regime de democracia liberal,
também chamado de democracia representativa; no
segundo caso, o regime socialista. Realize uma
pesquisa sobre esses dois tipos de regimes políticos.
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  • 1. HISTÓRIA.doc • Ronaldo Vainfas • Jorge Ferreira • Sheila de Castro Faria • Daniela Buono Calainho
  • 2. Unidade 1 – • Nesta Unidade: √ Rivalidades e revanchismos na Europa da Belle Époque √ A Primeira Guerra Mundial √ O Tratado de Versalhes √ A Rússia czarista √ As revoluções russas: 1905 e 1917 √ A guerra comunismo de guerra e a NEP √ A construção do socialismo na URSS e o terror stalinista √ Brasil: a consolidação da República e a política oligárquica √ Economia cafeeira, reformas urbanas e movimentos modernista √ Rebelião populares e a luta dos trabalhadores por seus direitos √ A crise dos anos 1920 e a Revolução de 1930
  • 3. Capítulo 1 A primeira Guerra Mundial A guerra necessitava apenas de um motivo. Isso ocorreu quando o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando, junto com sua esposa, foi assassinado a tiros por um nacionalista sérvio. Um mês depois, em 28 de julho de 1914, o Império Austro- Húngaro declarou guerra à Sérvia.
  • 4. Os tratados do fim da guerra Os governos da França e da Inglaterra queriam a revanche contra a Alemanha e por isso rejeitaram a proposta de Wilson. Em janeiro de 1919, representantes de países que participaram do conflito reuniram-se em Paris. Da reunião surgiu o Tratado de Versalhes, a ser aplicado à Alemanha. As exigências eram duríssimas, com severas punições e altíssimas indenizações.
  • 5. Capítulo 2 A Revolução Russa No início do século XX, o Império Russo ainda mantinha um regime de governo semelhante ao Absolutismo Monárquico europeu. O czar Nicolau II, da dinastia Romanov, governava com amplos poderes. A Rússia era um país muito pobre. Cerca de 85% de sua população era de camponeses. A maioria deles não tinha terras e trabalhava para grandes proprietários rurais. Viviam na pobreza, sujeitos a doenças e fome. No final do século XIX, o governo do czar Nicolau II incentivou a instalação de indústrias no país, oferecendo vantagens para empresários ingleses e franceses. Nas fábricas, os operários e suas famílias ganhavam salários miseráveis, não tinham nenhum direito social, enfrentavam longas horas de trabalho por dia, alimentavam-se mal e viviam em péssimas habitações.
  • 6. A construção do socialismo soviético Para Stalin e os militantes do Partido Comunista, a “construção do socialismo” no país exigia duas medidas: acabar com a propriedade camponesa da terra e industrializar o país. Os recursos para investir na industrialização viriam da exportação de alimentos e de impostos cobrados dos camponeses. A formação de fazendas coletivas e a industrialização faziam parte do Plano Quinquenal, anunciado por Stalin em 1929. No início de 1930, começou a primeira fase da “construção do socialismo”: a coletivização do campo. As terras dos camponeses foram tomadas à força. Quem resistisse era mandado para as regiões geladas da Sibéria ou era fuzilado. Terminada a coletivização do campo, começou a segunda fase da “construção do socialismo”: a industrialização do país. O governo de Stalin contratou técnicos e engenheiros ingleses e estadunidenses e importou máquinas e tecnologia. Com o Primeiro Plano Quinquenal, o país rapidamente se industrializou.
  • 7. Capítulo 3 A Primeira República brasileira No dia 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no Brasil, pondo fim ao regime imperial. Deodoro teve o apoio do Exército e da oligarquia cafeeira de São Paulo. Logo após a Proclamação da República, formou-se o governo provisório chefiado por Deodoro da Fonseca. Ele convocou uma Assembleia Nacional Constituinte para redigir uma nova Constituição.
  • 8. A República das oligarquias No Brasil da Primeira República, os fazendeiros dominavam a política no país. Eles formavam as oligarquias estaduais. Naquela época, as oligarquias mais poderosas eram as de São Paulo e Minas Gerais. A nova Constituição, promulgada em 1891, garantiu aos brasileiros direitos políticos, como o de votar e ser votado, embora mulheres, analfabetos, mendigos, militares de baixa patente e religiosos com voto de obediência fossem excluídos desse direito. É preciso observar algo muito importante: o sistema político não garantia que o voto representasse a vontade dos eleitores. O Brasil ainda não contava com uma Justiça Eleitoral e as eleições eram organizadas pelos políticos poderosos chamados de coronéis em seus municípios.
  • 9. Coronelismo e oligarquia O voto não era secreto. O coronel organizava as eleições no município e exigia que os eleitores votassem nos candidatos indicados por ele: era o chamado voto de cabresto. O coronel também fazia a ata da eleição. As fraudes eleitorais eram de vários tipos e era muito difícil um candidato de oposição ser eleito. Se algum candidato de oposição às oligarquias conseguisse se eleger, a Comissão Verificadora de Poderes não lhe dava o diploma de posse.
  • 10. A Revolução de 1930 A crise política chegou ao auge na sucessão presidencial de Washington Luís, em 1929. Ele pertencia ao Partido Republicano Paulista. Na sucessão, o Partido Republicano Mineiro reivindicou para si a candidatura para presidente da República. O PRP não aceitou, lançando seu próprio candidato, o paulista Júlio Prestes. Surgiu então a Aliança Liberal, unindo mineiros, gaúchos e paraibanos para disputar as eleições com o PRP. Quebrava-se assim a tradicional aliança política mineiro- paulista.
  • 11. Em resumo Muitos historiadores consideram que o século XX começou em 1914, quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial. O conflito, que durou quatro anos, é considerado a primeira “guerra total” da História: envolveu as nações industrializadas, contou com inovações tecnológicas – como aviões, tanques e submarinos –, além de mobilizar populações de várias partes do mundo. Em 1917, ocorreu uma revolução no Império Russo, que vivia grandes conflitos sociais. Um grupo de revolucionários declarou a Rússia o primeiro país socialista do mundo. Enquanto isso, o Brasil conhecia seus primeiros anos como uma república. Tudo foi difícil, com muitas tensões políticas e sociais. Afinal, pela primeira vez a Constituição brasileira dizia: “Todos são iguais perante a lei”. Era preciso aprender, e sobretudo aceitar, que a lei é igual para todos os brasileiros.
  • 12. Mãos à obra Em fevereiro de 1917 ocorreu uma revolução liberal- democrática na Rússia. Em outubro do mesmo ano, o país viveu outra revolução, a socialista. Essas revoluções instituíram diferentes sistemas políticos: no primeiro caso, o regime de democracia liberal, também chamado de democracia representativa; no segundo caso, o regime socialista. Realize uma pesquisa sobre esses dois tipos de regimes políticos. Como se organiza o sistema político e partidário? Como é a organização econômica? Qual a importância dada, nesses regimes, aos temas da liberdade e da igualdade?