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HIV
Acadêmicos(as):
Professor: Daniel
1
Introdução
• A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
foi reconhecida em meados de 1981 nos EUA.
2
Agente Etiológico
• Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com
AIDS.
• Em 1986, foi identificado um segundo agente
etiológico.
• O termo HIV (Human Immunodeficiency Virus ou
Vírus da Imunodeficiência Humana) para
denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de
infectar seres humanos.
3
Agente Etiológico (Cont.)
• O HIV é um retrovírus com genoma RNA.
• Todos têm a capacidade de infectar linfócitos
através do receptor CD4.
• Supõe-se que o HIV tenha origem africana.
• Variantes genômicas (subtipos), tanto de HIV-1
quanto de HIV-2.
4
Ciclo vital do HIV na célula
humana
• 1. ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao
receptor específico da superfície celular
(principalmente linfócitos T-CD4).
• 2. fusão do envelope do vírus com a membrana
da célula hospedeira;
• 3. liberação do "core" do vírus para o citoplasma
da célula hospedeira;
5
Ciclo vital do HIV na célula
humana (Cont.)
• 4. transcrição do RNA viral em DNA
complementar, dependente da enzima
transcriptase reversa;
• 5. transporte do DNA complementar para o núcleo
da célula, onde pode haver integração no genoma
celular (provírus), dependente da enzima
integrase, ou a permanência em forma circular,
isoladamente;
6
Ciclo vital do HIV na célula
humana (Cont.)
• 6. O provírus é reativado, e produz RNA
mensageiro viral, indo para o citoplasma da
célula;
• 7. Proteínas virais são produzidas e quebradas
em subunidades, por intermédio da enzima
protease;
7
Ciclo vital do HIV na célula
humana (Cont.)
• 8. As proteínas virais produzidas regulam a
síntese de novos genomas virais, e formam a
estrutura externa de outros vírus que serão
liberados pela célula hospedeira;
• 9. O vírus recém-formado é liberado para o meio
circundante da célula hospedeira,podendo
permanecer no fluído extracelular, ou infectar
novas células.
8
Ciclo vital do HIV na célula
humana (Cont.)
• A interferência em qualquer um destes passos do
ciclo vital do vírus impediria a multiplicação e/ou a
liberação de novos vírus.
• Atualmente estão disponíveis comercialmente
drogas que interferem em duas fases deste ciclo.
9
Formas de Transmissão
• As principais formas de transmissão do HIV são:
• Sexual;
• Sangüínea
• Vertical
• Transmissão ocupacional
10
Prevenção e Controle
• Uso de preservativos.
• Promoção do uso de agulhas e seringas
esterilizadas ou descartáveis.
• Adoção de cuidados na exposição ocupacional a
material biológico.
11
Testes Diagnósticos
• Os testes para detecção da infecção pelo HIV
podem ser divididos basicamente em quatro
grupos:
• Detecção de anticorpos.
• Detecção de antígenos.
• Cultura viral.
• Amplificação do genoma do vírus.
12
Testes Diagnósticos (Cont.)
• São baseadas na detecção de anticorpos contra o
vírus.
• A resposta do hospedeiro contra o vírus, e não o
próprio vírus diretamente.
13
Testes de detecção de
anticorpos
ELISA (teste imunoenzimático)
• Este teste utiliza antígenos virais (proteínas).
• Os antígenos virais são adsorvidos por cavidades
existentes em placas de plástico e, a seguir,
adiciona-se o soro do paciente.
• Em caso positivo ocorre uma reação corada ao se
adicionar o substrato específico da enzima.
14
Testes de detecção de
anticorpos (Cont.)
Western-blot
• Este ensaio envolve inicialmente a separação das
proteínas virais.
• Este teste é utilizado para confirmação do
resultado reagente ao teste ELISA.
15
Testes de detecção de
anticorpos (Cont.)
Imunofluorescência indireta
• Fixadas em lâminas de microscópio, as células
infectadas (portadoras de antígenos) são
incubadas com o soro que se deseja testar.
• Também é utilizada como teste confirmatório.
16
Testes de detecção de
anticorpos (Cont.)
Radioimunoprecipitação
• A detecção dos anticorpos decorre de reações
com antígenos radioativos.
• Estes antígenos são obtidos de células infectadas,
mantidas na presença de radioisótopos durante a
síntese de proteínas virais.
17
Testes de detecção de antígeno
Viral
Pesquisa de Antígeno p24
• Este teste quantifica a concentração da proteína
viral p24.
• Sua maior prevalência ocorre antes da soro
conversão e nas fases mais avançadas da
doença;
18
Técnicas de cultura viral
Cultura de células mononucleares de sangue
periférico para isolamento do HIV
• Esta técnica foi inicialmente utilizada para
caracterizar o HIV.
• As culturas são observadas quanto à evidência de
formação sincicial.
19
Técnicas de cultura viral (Cont.)
Cultura quantitativa de células
• É uma técnica que mede a carga viral intracelular.
• Considera-se como positiva a menor diluição
capaz de isolar alguma célula infectada.
20
Técnicas de cultura viral (Cont.)
Cultura quantitativa de plasma
• Utiliza alíquotas decrescentes de plasma.
• Considera-se como positiva a menor diluição
capaz de infectar células mononucleares.
21
Testes de amplificação do
genoma do vírus
• Permitindo o acompanhamento da resposta
terapêutica antiretroviral.
• Valores elevados de partículas virais detectados
ao PCR quantitativo ou NASBA parecem estar
relacionados com um maior risco de progressão
da doença.
22
Testes de amplificação do
genoma do vírus (Cont.)
Contagem de células CD4+ em sangue periférico
• A contagem de células T CD4+ em sangue
periférico tem implicações prognósticas na
evolução da infecção pelo HIV pois é a medida de
imunocompetência celular.
23
Referencias Bibliográficas
• BRASIL. Aconselhamento em DST/HIV/AIDS:
diretrizes e procedimentos básicos. Brasília.
Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de
DST/AIDS, 4ª edição, 2000.
• Diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV –
Testes de triagem – Brasília: Ministério da Saúde,
Programa Nacional de Doenças Sexualmente
Transmissíveis e AIDS, 1997.
24

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HIV Transmissão, Testes e Ciclo Vital

  • 2. Introdução • A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981 nos EUA. 2
  • 3. Agente Etiológico • Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS. • Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico. • O termo HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência Humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres humanos. 3
  • 4. Agente Etiológico (Cont.) • O HIV é um retrovírus com genoma RNA. • Todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do receptor CD4. • Supõe-se que o HIV tenha origem africana. • Variantes genômicas (subtipos), tanto de HIV-1 quanto de HIV-2. 4
  • 5. Ciclo vital do HIV na célula humana • 1. ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao receptor específico da superfície celular (principalmente linfócitos T-CD4). • 2. fusão do envelope do vírus com a membrana da célula hospedeira; • 3. liberação do "core" do vírus para o citoplasma da célula hospedeira; 5
  • 6. Ciclo vital do HIV na célula humana (Cont.) • 4. transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase reversa; • 5. transporte do DNA complementar para o núcleo da célula, onde pode haver integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrase, ou a permanência em forma circular, isoladamente; 6
  • 7. Ciclo vital do HIV na célula humana (Cont.) • 6. O provírus é reativado, e produz RNA mensageiro viral, indo para o citoplasma da célula; • 7. Proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da enzima protease; 7
  • 8. Ciclo vital do HIV na célula humana (Cont.) • 8. As proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais, e formam a estrutura externa de outros vírus que serão liberados pela célula hospedeira; • 9. O vírus recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira,podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células. 8
  • 9. Ciclo vital do HIV na célula humana (Cont.) • A interferência em qualquer um destes passos do ciclo vital do vírus impediria a multiplicação e/ou a liberação de novos vírus. • Atualmente estão disponíveis comercialmente drogas que interferem em duas fases deste ciclo. 9
  • 10. Formas de Transmissão • As principais formas de transmissão do HIV são: • Sexual; • Sangüínea • Vertical • Transmissão ocupacional 10
  • 11. Prevenção e Controle • Uso de preservativos. • Promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis. • Adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico. 11
  • 12. Testes Diagnósticos • Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente em quatro grupos: • Detecção de anticorpos. • Detecção de antígenos. • Cultura viral. • Amplificação do genoma do vírus. 12
  • 13. Testes Diagnósticos (Cont.) • São baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus. • A resposta do hospedeiro contra o vírus, e não o próprio vírus diretamente. 13
  • 14. Testes de detecção de anticorpos ELISA (teste imunoenzimático) • Este teste utiliza antígenos virais (proteínas). • Os antígenos virais são adsorvidos por cavidades existentes em placas de plástico e, a seguir, adiciona-se o soro do paciente. • Em caso positivo ocorre uma reação corada ao se adicionar o substrato específico da enzima. 14
  • 15. Testes de detecção de anticorpos (Cont.) Western-blot • Este ensaio envolve inicialmente a separação das proteínas virais. • Este teste é utilizado para confirmação do resultado reagente ao teste ELISA. 15
  • 16. Testes de detecção de anticorpos (Cont.) Imunofluorescência indireta • Fixadas em lâminas de microscópio, as células infectadas (portadoras de antígenos) são incubadas com o soro que se deseja testar. • Também é utilizada como teste confirmatório. 16
  • 17. Testes de detecção de anticorpos (Cont.) Radioimunoprecipitação • A detecção dos anticorpos decorre de reações com antígenos radioativos. • Estes antígenos são obtidos de células infectadas, mantidas na presença de radioisótopos durante a síntese de proteínas virais. 17
  • 18. Testes de detecção de antígeno Viral Pesquisa de Antígeno p24 • Este teste quantifica a concentração da proteína viral p24. • Sua maior prevalência ocorre antes da soro conversão e nas fases mais avançadas da doença; 18
  • 19. Técnicas de cultura viral Cultura de células mononucleares de sangue periférico para isolamento do HIV • Esta técnica foi inicialmente utilizada para caracterizar o HIV. • As culturas são observadas quanto à evidência de formação sincicial. 19
  • 20. Técnicas de cultura viral (Cont.) Cultura quantitativa de células • É uma técnica que mede a carga viral intracelular. • Considera-se como positiva a menor diluição capaz de isolar alguma célula infectada. 20
  • 21. Técnicas de cultura viral (Cont.) Cultura quantitativa de plasma • Utiliza alíquotas decrescentes de plasma. • Considera-se como positiva a menor diluição capaz de infectar células mononucleares. 21
  • 22. Testes de amplificação do genoma do vírus • Permitindo o acompanhamento da resposta terapêutica antiretroviral. • Valores elevados de partículas virais detectados ao PCR quantitativo ou NASBA parecem estar relacionados com um maior risco de progressão da doença. 22
  • 23. Testes de amplificação do genoma do vírus (Cont.) Contagem de células CD4+ em sangue periférico • A contagem de células T CD4+ em sangue periférico tem implicações prognósticas na evolução da infecção pelo HIV pois é a medida de imunocompetência celular. 23
  • 24. Referencias Bibliográficas • BRASIL. Aconselhamento em DST/HIV/AIDS: diretrizes e procedimentos básicos. Brasília. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/AIDS, 4ª edição, 2000. • Diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV – Testes de triagem – Brasília: Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, 1997. 24