SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
BACTERIOLOGIA
Enfª. Gleicy Adriana
MICROBIOTA NORMAL
• MICROBIOTA: conjunto de microrganismos presente em um
ambiente específico.
• Conjunto de microrganismos presente na superfície da pele e de
algumas mucosas que se instala no indivíduo ao nascimento
permanecendo até sua morte.
• Mucosa “com microbiota”: conjuntiva; do trato respiratório superior
(cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, laringe); oral; do intestino
grosso; da vagina; uretra distal; ...
• Mucosa estéril: brônquica; alveolar; uterina; da bexiga; ...
• Microbiota Transitória
oPresente Temporariamente no Sítio Anatômico
oFacilmente Removida pelos Procedimentos de Limpeza
oFacilmente Eliminada pelos Procedimentos de Antissepsia
• Microbiota Residente
oComposta por Microrganismos “Saprófitas”
oComposição Típica de Cada Sítio Anatômico
oNão é Removida Totalmente pelos Procedimentos de Limpeza
oNão é Eliminada Totalmente pelos Procedimentos de
oAntissepsia
oComposição Influenciada por Hábitos e Condições do
oHospedeiro
• EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE:
A microbiota normal não nos faz nenhum mal, podendo ser em alguns casos ser
benéfica.
Por exemplo:
•Algumas microbiotas normais nos protegem contra as doenças por prevenirem o
crescimento de micro-organismos nocivos, e outras produzem substâncias úteis
como vitamina K e algumas vitaminas do complexo B
EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE:
• EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE:
OS MICRÓBIOS E AS DOENÇAS HUMANA
1. Todas as pessoas possuem micro-organismos na superfície e
dentro do corpo. Eles constituem a microbiota ou flora
normal.
2. A capacidade de uma determinada espécie de micróbio de causar
doença e a resistência do organismo hospedeiro serão fatores
importantes para determinar se uma pessoa contrairá ou não uma
doença.
3. As comunidades bacterianas que formam as camadas limosas
sobre superfícies são chamadas de biofilmes.
BACTÉRIAS
• Reino Monera
• Unicelulares
• Procariotos
• Tamanho
• Morfologia
• Forma
• Arranjo
MORFOLOGIA - TAMANHO
• A maioria das bactérias
apresentam tamanho
entre 0,2 a 2,0 μm de
diâmetro e de 2 a 8 μm de
comprimento.
MORFOLOGIA - TAMANHO
• Bactérias redondas: são os
cocos;
• Bactérias alongadas: são os
bacilos;
• Bactérias espiraladas: são os
espirilos;
• Bactérias espirais em forma
de vírgula: são os vibrões.
ARRANJO - COCOS
• Diplococos (pares)
• Estreptococos (cadeias)
• Tétrades (2 planos)
• Sarcinas (3 planos)
• Estafilococos
• (múltiplos planos)
EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR
EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR
GLICOCÁLICE:
mecânicas e
• Significa revestimento de açúcar
• Ajuda a proteger a superfície celular contra lesões
químicas
• Conjunto substâncias envolvem a célula
• Também chamado de cápsula ou camada viscosa
• Associadas a virulência, fagocitose, biofilmes.
• As cápsulas, frequentemente, protegem as bactérias patogênicas da
fagocitose pelas células do hospedeiro.
EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR
FLAGELOS:
• Significa chicote
• Apêndices filamentosos que serve para locomoção;
• Poucas e longas flagelo
• Numerosas e curtas cílios
• Taxia (movimentação celular)
• Bactérias patogênicas flageladas são mais virulentas que as não
flageladas
EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR
FÍMBRIAS E PILI:
• Apêndices semelhantes a pelos mais curtos, mais eretos e mais finos
que os flagelos
• Usados para fixação;
• Gram-negativas
• Fímbrias: envolvimento em adesão, virulências e biofilmes;
ex: Neisseria gonorhoeae
• Pili: mais longos e em menor número (transferência de DNA ou
motilidade).
PAREDE CELULAR
• Estrutura complexa
• Semi-rígida
• Confere formato a célula
• Externa a membrana plasmática
• Previne rupturas
• Barreira para algumas
substâncias
• Essencial para crescimento e divisão
celular
• Pontos ancoragem flagelos
• Papel virulência
• Alvo alguns antibióticos
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
• Membrana Plasmática
• Citoplasma
• Nucleoide
• Ribossomos
• Inclusões
• Endosporos
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
MEMBRANA PLASMÁTICA
• Dupla camada (mosaico fluido)
• Funções: Barreira seletiva, digestão nutrientes e produção de
energia.
• Sítio de ação de vírus, toxinas, desinfetantes e antibióticos.
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
CITOPLASMA
• Água
• Proteínas, carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos e moléculas baixo
peso molecular
• Ribossomos, DNA e depósitos de reserva.
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
NUCLEOIDE
• Geralmente: molécula única de DNA circular (cromossomo
bacteriano)
• DNA fixado a membrana plasmática
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
RIBOSSOMOS
• Síntese proteica
• Procariotos vs. Eucariotos
• rRNA
• A célula microbiana pode ser morta pelo antibiótico, enquanto a
célula do hospedeiro eucariótico permanece intacta.
ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR
ENDOSPOROS
• Exclusivo de bactérias
• Forma-se dentro da célula
• Gram-positivas
• Células modificadas(desidratadas altamente duráveis)
• Forma de defesa.
• Resistência química, temperatura, radiação e dessecação;
COLORAÇÃO DIFERENCIAL DE GRAM
• Christian Gram, que
desenvolveu o procedimento
em 1884, a coloração de
Gram classifica as bactérias
em Gram-positivas ou Gram-
negativas
• Diferenças na composição da
parede celular
COLORAÇÃO DIFERENCIAL DE GRAM
• Gram-positivas tendem a ser
mortas por penicilina e
detergentes
• Gram negativas são mais
resistentes a antibióticos
CRESCIMENTO MICROBIANO
• Crescimento
aumento do
microbiano =
número de
células e não ao tamanho das
células
• Formam colônias  grupos de
células que podem ser
de
de
visualizadas sem a utilização
um microscópio (milhares
células ou populações)
REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO BACTERIANO
FATORES QUE INFLUENCIAM:
• Podem ser divididos em duas categorias:
•  Fatores FÍSICOS:
• Temperatura,
• pH
• pressão osmótica.
•  Fatores QUÍMICOS:
• água ,fontes de Carbono, Nitrogênio, enxofre, fosforo e minerais,
• Oxigênio
• Fatores orgânicos de crescimento.
TEMPERATURA
• Classificados em três principais grupos:
• Psicrófilos (crescem em baixas temperaturas)
• Mesófilos (crescem em temperaturas moderadas)
• Termófilos (crescem em altas temperaturas)
 Apresentam faixa ideal de crescimento
CRESCIMENTO BACTERIANO
• São Classificados em três Grupos Primários: 1- Psicrófilos 2- Mesófilos
3-Termófilos
TEMPERATURA
•  Mesófilos
• Maioria dos microrganismos que degradam alimentos 
temperatura ótima 25 a 40°C
• Maioria dos microrganismos patogênicos  bom crescimento em 37
ºC
DESTRUIÇÃO CELULAR ATRAVÉS DA
TEMPERATURA
PH
• Maioria das bactérias crescem melhor em faixas de pH próximas a
neutralidade pH 6,5 a 7,5
• Fungos e leveduras 5,0 a 6,0
• Bactérias acidófilas resistentes à acidez
• Diferença de pH: microbiota vaginal, microbiota oral...
REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO BACTERIANO
TEMPO E GERAÇÃO
• É o tempo necessário para uma célula se dividir e sua geração dobrar
de tamanho.
• Varia de acordo com o micro-organismo e as condições
ambientais. Ex.: temperatura
• Maioria tem tempo de geração de 1 a 3 horas.
TEMPO E GERAÇÃO
Exemplo: Uma célula com tempo de geração de 20 minutos, em
condições ideais, aumentará seu número após 20 gerações, para
aproximadamente 1 milhão de células em 7 horas e após 10 horas (30
gerações) para um número contendo 21 zeros.
• 1 Célula  20 min
• 7 horas  ~20 gerações
• 10 horas  número com 21 zeros
DOENÇAS PROVOCADAS POR BACTÉRIAS
• Tipos de bactérias:
– Cocos: Gonorreia, Meningite;
– Bacilos: Lepra, Tuberculose
– Espirilos: Leptospirose
– Vibrio: Cólera
TUBERCULOSE
• Agente etiológico - M. tuberculosis, também conhecido como bacilo de
Koch (BK).
• Transmissão: Contato; principalmente através do ar. Atinge sobretudo os
pulmões, mas também pode atingir outros órgãos e partes do corpo.
• Sintomas: Tosse crônica; Febre; Suores noturnos; Dores no tórax;
Perda de peso lenta e progressiva; Falta de apetite..
• Tratamento: Regime ambulatorial, supervisionado no serviço de saúde
mais próximo a residência do doente.
• Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação
obrigatória.
• Prevenção: Controle de contatos, imunização (BCG).
GONORREIA
• É uma doença infecciosa do trato genital de transmissão sexual, que pode
determinar desde infecção assintomática até doença manifesta, com alta morbidade.
Cerca de 70 a 80% dos casos femininos, a doença é assintomática (Significa que uma
pessoa tem uma doença ou infecção, mas não apresenta os sintomas típicos dela).
• Sintomas:
– Homens: sensação de prurido, ardência miccional (disúria), seguida por corrimento
purulento. Em alguns pacientes, pode haver febre e outras manifestações de
infecção aguda sistêmica.
– Mulheres: Corrimento vaginal, dispareunia ou disúria
– Agente etiológico - Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram- negativo.
• Tratamento: Ciprofloxacina ; Ofloxacina, Ceftriaxona.
• Prevenção: Aconselhamento; Promoção de uso de preservativos
TERMINOLOGIA RELACIONADA AO CONTROLE
DO CRESCIMENTO MICROBIANO
• Esterilização: Destruição de todas as formas de vida microbiana,
incluindo os endosporos, possivelmente com exceção dos príons
• Desinfecção: Destruição de patógenos na forma vegetativa
• Antissepsia: Destruição de patógenos na forma vegetativa em tecidos
vivos.
• Sanitarização: Tratamento destinado a reduzir as contagens
microbianas nos utensílios alimentares a níveis seguros de saúde
pública.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017.
• CARVALHO, I. T.Microbiologia básica / Irineide Teixeira de Carvalho. – Recife:
EDUFRPE, 2010.
• LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2016.
• BRASIL, Ministério de Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Departamento
de Vigilência Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de
Bolso. 8.ed. Ministério da Saúde, 2010 Capítulo 4 TRABULSI
DEVOLUTIVA
1. Leptospirose (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas;
Tratamento; Notificação e Prevenção);
2. Cólera (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento;
Notificação e Prevenção);
3. Meningite (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas;
Tratamento; Notificação e Prevenção);
4. Lepra (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento;
Notificação e Prevenção);
• ELA ACREDITAVA EM ANJO E, PORQUE
ACREDITAVA, ELES EXISTIAM...
• CLARICE LISPECTOR.
BOA NOITA A TODOS, ATÉ A PROXIMA AULA

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx

Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMaria Céu Santos
 
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMaria Céu Santos
 
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBrunaFerreira517808
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxAula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxWander Reis
 
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)NAPNE
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistasISJ
 
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaControle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaRosenildoCorrea2
 
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCAULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCEmiliaCassia2
 
Biologia: Bactérias
Biologia: BactériasBiologia: Bactérias
Biologia: BactériasEstude Mais
 
Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normalcasagrande0606
 
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptx
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptxTrabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptx
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptxIsaqueLS
 
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxreinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxManuelCarlosdaCostad
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfProfFelipeSoaresQumi
 

Semelhante a AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx (20)

Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
 
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptxMicrorganismos_João Couto_6º CF.pptx
Microrganismos_João Couto_6º CF.pptx
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxAula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
 
1ª protozoarios
 1ª protozoarios 1ª protozoarios
1ª protozoarios
 
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
Reino Monera (Arqueas e Bactérias)
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
 
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaControle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
 
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCAULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
 
Biologia: Bactérias
Biologia: BactériasBiologia: Bactérias
Biologia: Bactérias
 
BACTÉRIAS.pptx
BACTÉRIAS.pptxBACTÉRIAS.pptx
BACTÉRIAS.pptx
 
Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normal
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptx
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptxTrabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptx
Trabalho Tuberculose - Curso Tec. em enfermagem - Biossegurança.pptx
 
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptxreinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
reinomonera-090528144523-phpapp01.pptx
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
 

Último

Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 

Último (15)

Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 

AULA 02 BACTERIOLOGIA. (1).pptx

  • 2. MICROBIOTA NORMAL • MICROBIOTA: conjunto de microrganismos presente em um ambiente específico. • Conjunto de microrganismos presente na superfície da pele e de algumas mucosas que se instala no indivíduo ao nascimento permanecendo até sua morte. • Mucosa “com microbiota”: conjuntiva; do trato respiratório superior (cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, laringe); oral; do intestino grosso; da vagina; uretra distal; ... • Mucosa estéril: brônquica; alveolar; uterina; da bexiga; ...
  • 3.
  • 4. • Microbiota Transitória oPresente Temporariamente no Sítio Anatômico oFacilmente Removida pelos Procedimentos de Limpeza oFacilmente Eliminada pelos Procedimentos de Antissepsia • Microbiota Residente oComposta por Microrganismos “Saprófitas” oComposição Típica de Cada Sítio Anatômico oNão é Removida Totalmente pelos Procedimentos de Limpeza oNão é Eliminada Totalmente pelos Procedimentos de oAntissepsia oComposição Influenciada por Hábitos e Condições do oHospedeiro
  • 5. • EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE: A microbiota normal não nos faz nenhum mal, podendo ser em alguns casos ser benéfica. Por exemplo: •Algumas microbiotas normais nos protegem contra as doenças por prevenirem o crescimento de micro-organismos nocivos, e outras produzem substâncias úteis como vitamina K e algumas vitaminas do complexo B
  • 6. EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE:
  • 7. • EFEITOS FAVORÁVEIS DA MICROBIOTA RESIDENTE:
  • 8. OS MICRÓBIOS E AS DOENÇAS HUMANA 1. Todas as pessoas possuem micro-organismos na superfície e dentro do corpo. Eles constituem a microbiota ou flora normal. 2. A capacidade de uma determinada espécie de micróbio de causar doença e a resistência do organismo hospedeiro serão fatores importantes para determinar se uma pessoa contrairá ou não uma doença. 3. As comunidades bacterianas que formam as camadas limosas sobre superfícies são chamadas de biofilmes.
  • 9. BACTÉRIAS • Reino Monera • Unicelulares • Procariotos • Tamanho • Morfologia • Forma • Arranjo
  • 10.
  • 11. MORFOLOGIA - TAMANHO • A maioria das bactérias apresentam tamanho entre 0,2 a 2,0 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm de comprimento.
  • 12. MORFOLOGIA - TAMANHO • Bactérias redondas: são os cocos; • Bactérias alongadas: são os bacilos; • Bactérias espiraladas: são os espirilos; • Bactérias espirais em forma de vírgula: são os vibrões.
  • 13. ARRANJO - COCOS • Diplococos (pares) • Estreptococos (cadeias) • Tétrades (2 planos) • Sarcinas (3 planos) • Estafilococos • (múltiplos planos)
  • 14.
  • 15. EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR
  • 16. EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR GLICOCÁLICE: mecânicas e • Significa revestimento de açúcar • Ajuda a proteger a superfície celular contra lesões químicas • Conjunto substâncias envolvem a célula • Também chamado de cápsula ou camada viscosa • Associadas a virulência, fagocitose, biofilmes. • As cápsulas, frequentemente, protegem as bactérias patogênicas da fagocitose pelas células do hospedeiro.
  • 17. EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR FLAGELOS: • Significa chicote • Apêndices filamentosos que serve para locomoção; • Poucas e longas flagelo • Numerosas e curtas cílios • Taxia (movimentação celular) • Bactérias patogênicas flageladas são mais virulentas que as não flageladas
  • 18. EXTRUTURAS EXTRAS A PAREDE CELULAR FÍMBRIAS E PILI: • Apêndices semelhantes a pelos mais curtos, mais eretos e mais finos que os flagelos • Usados para fixação; • Gram-negativas • Fímbrias: envolvimento em adesão, virulências e biofilmes; ex: Neisseria gonorhoeae • Pili: mais longos e em menor número (transferência de DNA ou motilidade).
  • 19. PAREDE CELULAR • Estrutura complexa • Semi-rígida • Confere formato a célula • Externa a membrana plasmática • Previne rupturas • Barreira para algumas substâncias • Essencial para crescimento e divisão celular • Pontos ancoragem flagelos • Papel virulência • Alvo alguns antibióticos
  • 20. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR • Membrana Plasmática • Citoplasma • Nucleoide • Ribossomos • Inclusões • Endosporos
  • 21. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR MEMBRANA PLASMÁTICA • Dupla camada (mosaico fluido) • Funções: Barreira seletiva, digestão nutrientes e produção de energia. • Sítio de ação de vírus, toxinas, desinfetantes e antibióticos.
  • 22. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR CITOPLASMA • Água • Proteínas, carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos e moléculas baixo peso molecular • Ribossomos, DNA e depósitos de reserva.
  • 23. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR NUCLEOIDE • Geralmente: molécula única de DNA circular (cromossomo bacteriano) • DNA fixado a membrana plasmática
  • 24. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR RIBOSSOMOS • Síntese proteica • Procariotos vs. Eucariotos • rRNA • A célula microbiana pode ser morta pelo antibiótico, enquanto a célula do hospedeiro eucariótico permanece intacta.
  • 25. ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR ENDOSPOROS • Exclusivo de bactérias • Forma-se dentro da célula • Gram-positivas • Células modificadas(desidratadas altamente duráveis) • Forma de defesa. • Resistência química, temperatura, radiação e dessecação;
  • 26. COLORAÇÃO DIFERENCIAL DE GRAM • Christian Gram, que desenvolveu o procedimento em 1884, a coloração de Gram classifica as bactérias em Gram-positivas ou Gram- negativas • Diferenças na composição da parede celular
  • 27. COLORAÇÃO DIFERENCIAL DE GRAM • Gram-positivas tendem a ser mortas por penicilina e detergentes • Gram negativas são mais resistentes a antibióticos
  • 28. CRESCIMENTO MICROBIANO • Crescimento aumento do microbiano = número de células e não ao tamanho das células • Formam colônias  grupos de células que podem ser de de visualizadas sem a utilização um microscópio (milhares células ou populações)
  • 29. REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO BACTERIANO FATORES QUE INFLUENCIAM: • Podem ser divididos em duas categorias: •  Fatores FÍSICOS: • Temperatura, • pH • pressão osmótica. •  Fatores QUÍMICOS: • água ,fontes de Carbono, Nitrogênio, enxofre, fosforo e minerais, • Oxigênio • Fatores orgânicos de crescimento.
  • 30. TEMPERATURA • Classificados em três principais grupos: • Psicrófilos (crescem em baixas temperaturas) • Mesófilos (crescem em temperaturas moderadas) • Termófilos (crescem em altas temperaturas)  Apresentam faixa ideal de crescimento
  • 31. CRESCIMENTO BACTERIANO • São Classificados em três Grupos Primários: 1- Psicrófilos 2- Mesófilos 3-Termófilos
  • 32. TEMPERATURA •  Mesófilos • Maioria dos microrganismos que degradam alimentos  temperatura ótima 25 a 40°C • Maioria dos microrganismos patogênicos  bom crescimento em 37 ºC
  • 34. PH • Maioria das bactérias crescem melhor em faixas de pH próximas a neutralidade pH 6,5 a 7,5 • Fungos e leveduras 5,0 a 6,0 • Bactérias acidófilas resistentes à acidez • Diferença de pH: microbiota vaginal, microbiota oral...
  • 36. TEMPO E GERAÇÃO • É o tempo necessário para uma célula se dividir e sua geração dobrar de tamanho. • Varia de acordo com o micro-organismo e as condições ambientais. Ex.: temperatura • Maioria tem tempo de geração de 1 a 3 horas.
  • 37. TEMPO E GERAÇÃO Exemplo: Uma célula com tempo de geração de 20 minutos, em condições ideais, aumentará seu número após 20 gerações, para aproximadamente 1 milhão de células em 7 horas e após 10 horas (30 gerações) para um número contendo 21 zeros. • 1 Célula  20 min • 7 horas  ~20 gerações • 10 horas  número com 21 zeros
  • 38. DOENÇAS PROVOCADAS POR BACTÉRIAS • Tipos de bactérias: – Cocos: Gonorreia, Meningite; – Bacilos: Lepra, Tuberculose – Espirilos: Leptospirose – Vibrio: Cólera
  • 39. TUBERCULOSE • Agente etiológico - M. tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch (BK). • Transmissão: Contato; principalmente através do ar. Atinge sobretudo os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos e partes do corpo. • Sintomas: Tosse crônica; Febre; Suores noturnos; Dores no tórax; Perda de peso lenta e progressiva; Falta de apetite.. • Tratamento: Regime ambulatorial, supervisionado no serviço de saúde mais próximo a residência do doente. • Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. • Prevenção: Controle de contatos, imunização (BCG).
  • 40. GONORREIA • É uma doença infecciosa do trato genital de transmissão sexual, que pode determinar desde infecção assintomática até doença manifesta, com alta morbidade. Cerca de 70 a 80% dos casos femininos, a doença é assintomática (Significa que uma pessoa tem uma doença ou infecção, mas não apresenta os sintomas típicos dela). • Sintomas: – Homens: sensação de prurido, ardência miccional (disúria), seguida por corrimento purulento. Em alguns pacientes, pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda sistêmica. – Mulheres: Corrimento vaginal, dispareunia ou disúria – Agente etiológico - Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram- negativo. • Tratamento: Ciprofloxacina ; Ofloxacina, Ceftriaxona. • Prevenção: Aconselhamento; Promoção de uso de preservativos
  • 41. TERMINOLOGIA RELACIONADA AO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO • Esterilização: Destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo os endosporos, possivelmente com exceção dos príons • Desinfecção: Destruição de patógenos na forma vegetativa • Antissepsia: Destruição de patógenos na forma vegetativa em tecidos vivos. • Sanitarização: Tratamento destinado a reduzir as contagens microbianas nos utensílios alimentares a níveis seguros de saúde pública.
  • 42. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. • CARVALHO, I. T.Microbiologia básica / Irineide Teixeira de Carvalho. – Recife: EDUFRPE, 2010. • LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. • BRASIL, Ministério de Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Departamento de Vigilência Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. 8.ed. Ministério da Saúde, 2010 Capítulo 4 TRABULSI
  • 43.
  • 44. DEVOLUTIVA 1. Leptospirose (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento; Notificação e Prevenção); 2. Cólera (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento; Notificação e Prevenção); 3. Meningite (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento; Notificação e Prevenção); 4. Lepra (Agente etiológico; Transmissão; Sintomas; Tratamento; Notificação e Prevenção);
  • 45. • ELA ACREDITAVA EM ANJO E, PORQUE ACREDITAVA, ELES EXISTIAM... • CLARICE LISPECTOR.
  • 46. BOA NOITA A TODOS, ATÉ A PROXIMA AULA