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PROF. BENÊ FRANÇA
(Prof. Me. Benedito Luciano Antunes de França)
FATEC DE AMERICANA
(DESDE 04/2008)
FATEC DE BRAGANÇA PAULISTA
(DESDE 01/2009)
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE SUMARÉ
(DESDE 02/1995)
SUMARÉ/SP - BRASIL
Ama et fac quod vis (Sto. Agostinho)
APRESENTAÇÃO DOS TÓPICOS MAIS
IMPORTANTES DO TEXTO DE ANTÔNIO
JOAQUIM SEVERINO
POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/ FATEC BP)
SEVERINO, Antônio Joaquim. Diretrizes para a leitura, análise e
interpretação de textos. In.: Metodologia do trabalho científico.
21ª. ed. rev. e ampl. São Paulo : Cortez, 2000. p. 47-61 (Capítulo
III)
Obs.:
As edições anteriores desta obra, as páginas são diferentes:
1ª ed. (1975), p. 15-30;
20ª ed. (1997), p. 47-61;
23ª. ed. (2007), p. 49-66.
“DIRETRIZES PARAA LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO:
21ª. ED. REV. E AMPL. P. 47-61 (2000).
Como compreender a leitura de textos teóricos,
ou seja, como entender textos de altíssima
complexidade?
Primeira abordagem: Análise textual;
Segunda abordagem: Análise temática;
Terceira abordagem: Análise interpretativa;
Quarta abordagem: Problematização;
Quinta abordagem: Síntese pessoal.
I – ELEMENTO COMPLEMENTAR:
O QUE SE DEVE FAZER ANTES DA LEITURA DE
TEXTOS COMPLEXOS?
PROF. BENÊ FRANÇA
(FATEC AMERICANA / FATEC BRAGANÇA PAULISTA)
1.1 - Quanto ao lugar onde se fará a leitura, que o espaço seja:
limpo (asseio); ventilado; iluminado; silencioso; sem cores
contrastantes;
1.2 – Não se deve ler frontalmente a uma janela, nem de costas para
a iluminação elétrica;
1.3 - Recomenda-se que o lugar tenha mesa e cadeira com encosto,
pois, enquanto se estuda, é fundamental estar sentado corretamente
(postura / respiração adequada);
1.4 - Não se deve comer durante a leitura, nem beber, exceto água;
1.5 - Aparelhos eletroeletrônicos, pessoas e animais de estimação
devem ser evitados no processo de leitura;
“DIRETRIZES PARAA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
II – DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE LEITURA:
2.1 - Deve-se decompor o texto em partes (por capítulo, por seção,
por página, por parágrafo, etc.): quanto maior a dificuldade de
leitura e de compreensão do texto, maior deve ser o número de
divisões da unidade de leitura;
2.2 – Devem-se evitar intervalos durante a leitura das unidades
de leitura,visando, principalmente, eliminar a perda da
compreensão do raciocínio global do livro; quando forem
necessários, que os intervalos não sejam longos;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
III – PRIMEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE TEXTUAL
3.1 – Deve-se fazer primeiramente uma leitura geral do texto; no
decorrer da segunda leitura recomenda-se fazer um levantamento
prévio de todos os dados desconhecidos pelo(a) leitor(a):
informações sobre o autor (BIOGRAFIA), das palavras
desconhecidas (VOCABULÁRIO), dos conceitos, das datas
históricas, dos autores (pensadores) mencionados, informações as
quais devem ser transcritas para uma folha à parte, e, ao findar
desta leitura, pesquisá-las em fontes confiáveis;
3.2 - Após o levantamento inicial dos dados desconhecidos e da
pesquisa destas informações, recomenda-se fazer uma
ESQUEMATIZAÇÃO, contendo os pontos mais importantes do
texto, na ótica do autor do texto;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
III – PRIMEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR)
3.1.1 – SOBRE O AUTOR (BIOGRAFIA / BIBLIOGRAFIA):
a) Sítio eletrônico do Currículo Lattes (CNPq): http://www.lattes.cnpq.br
a1) Coletar informações sobre a formação acadêmica;
a2) Coletar informações sobre a experiência profissional (Área do
saber; linhas de pesquisa: orientações técnicas; disciplinas ministradas e
Instituições de Ensino; produção técnica: Bibliografia);
b) Blog ou sítio eletrônico do próprio autor;
c) Sítio eletrônico da Editora na qual o autor atua como escritor;
d) Sítio eletrônico da Instituição de Ensino Superior (IES): Faculdade,
Universidade, Centro Universitário, etc. / Instituição profissional (Empresa
ou Consultoria) onde o autor atua;
e) Outros meios eletrônicos e impressos para captar informações
biográficas do autor (Revistas, Jornais, etc.);
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
III – PRIMEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR)
3.1.2 – SOBRE O VOCABULÁRIO (DADOS DESCONHECIDOS):
a) Dicionários da Língua Portuguesa: impressos e eletrônicos;
b) Dicionários especializados, conforme a indicação da área técnica
do texto;
Obs.: Levar em consideração a quantidade de verbetes que possui
o Dicionário, além da quantidade de sinônimos atribuída a cada
verbete.
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
IV – SEGUNDA ABORDAGEM: ANÁLISE TEMÁTICA
4.1 - Nesse segundo momento, o mais importante é aprender a
OUVIR O AUTOR, numa perspectiva objetiva, buscando
ENTENDER o que ele quer transmitir no texto:
Ao escrever um texto, portanto, o autor (o emissor) codifica sua mensagem que, por
sua vez, já tinha sido pensada, concebida, e o leitor (o receptor), ao ler um texto,
decodifica a mensagem do autor, para então pensá-la, assimilá-la e personalizá-
la, compreendendo-a: assim se completa a comunicação (SEVERINO, 2000, p.
49).
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
IV – CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEMÁTICA
4.2 - O próximo passo é compreender, a partir do texto, os quatro
elementos que estruturam a construção textual:
a) Qual é o TEMA ou assunto do texto? (Do quê o texto fala?)
b) Qual é o PROBLEMA do texto? (O que levou o autor a escrever
sobre este tema?)
c) Qual é a TESE do texto? (Qual é a solução dada pelo autor para
o problema investigado?)
d) Qual é o RACIOCÍNIO ou a argumentação usado pelo autor para a
defesa da ideia central do texto? (Quais os argumentos utilizados
pelo autor para corroborar ou refutar a tese do texto?)
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
IV - CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEMÁTICA
4.3 - Após essa abordagem o leitor terá condições de fazer um
RESUMO, uma síntese sobre o texto, com os apontamentos
sobre o tema, o problema e a tese expostos ao longo do texto,
além dos argumentos mais importantes, balizadores da tese
como solução definitiva. Este Resumo poderá servir de roteiro
dinâmico para Seminários e/ou Trabalhos em equipe;
(MPCT-V-AM:31/3: Até aqui)
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
Nessa etapa, deve-se estabelecer uma INTERPRETAÇÃO do
texto, numa perspectiva objetiva e subjetiva, tentando executar,
ao mesmo tempo, um DIÁLOGO e uma CRÍTICA ao conteúdo
da mensagem do autor;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
INTERPRETAR é o mesmo que tomar uma posição própria
acerca das ideias defendidas pelo autor; é ler o texto nas
entrelinhas. Sendo assim, o leitor poderá exercer a sua
SUBJETIVIDADE, desde que siga alguns passos:
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1 - PARTE A: Severino orienta o leitor a situar o pensamento
desenvolvido no texto lido à esfera mais ampla da produção
bibliográfica do autor (texto do autor versus produção bibliográfica
deste autor: relacionamento lógico-estático).
Objetivo: A partir da contextualização teórico-formal, o leitor verificará
se as ideias expostas na unidade textual lida são ou não relacionáveis
com as posições gerais do pensamento deste autor.
(contextualização das ideias).
Observação: Resgatar as informações investigadas sobre a Biografia
e a produção bibliográfica do autor do texto (Primeira abordagem).
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.1- A produção do autor quando contrastada com ela mesma produz o
relacionamento lógico-estático das ideias do autor (contraste das ideias
do autor à própria produção bibliográfica);
5.1.2- O relacionamento lógico-dinâmico das ideias do autor com as
posições de outros autores permite ao leitor a relação lógica e dinâmica
das ideias do autor em face de outras posições filosóficas, a fim de
captar as influências recebidas e exercidas por ele nas obras publicadas
(Severino categorizou este duplo relacionamento de “abordagem
genérica”).
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.3 - Devem-se observar os PRESSUPOSTOS (juízos;
conceitos; preconceitos; ideologias; valores) que justificam ou não
à defesa das ideias presentes no texto analisado. Os
pressupostos, para Severino, são “ideias nem sempre claramente
expressas no texto”, pois estão nos recônditos; estes podem ser
explicitados na medida em que o leitor fizer uma compreensão
mais ampla do pensamento do autor.
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.4 - CONCLUSÃO DA PARTE A:
Após propor o diálogo da unidade textual com o conjunto da
produção bibliográfica do mesmo autor;
Após contrapor o conjunto da obra bibliográfica do autor com a
produção de outros autores que trataram sobre o mesmo
tema/assunto, tendo em vista um período cronológico definido, é
possível realizar a segunda etapa da Interpretação, que é a
realização da crítica (PARTE B).
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2 - PARTE B: O próximo passo da interpretação é o esboçamento
da crítica, ou seja, é a tomada de posição, por parte do leitor,
delimitada, por sua vez, ao texto específico do autor lido; portanto,
esta crítica é diferente da realizada pela pesquisa científica, assentada
em outros critérios metodológicos.
Na crítica, o leitor poderá:
1 - Avaliar a coerência interna do texto;
2 - Analisar a originalidade, alcance, validade, relevância, a
contribuição do texto;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2.1 - Acerca da coerência interna, alguns itens poderão ser
observados:
a)se o autor atingiu, de modo lógico, os objetivos primordialmente
estabelecidos (Prefácio; Introdução; Conclusão);
b)se a apresentação do raciocínio (argumentação) é compatível
com a tese proposta;
c)se a argumentação utilizada, na defesa da tese, é sólida, sem
falhas e coerente com as premissas e etapas discorridas
anteriormente no texto;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2.2 – A respeito da originalidade, alcance, validade, relevância
e contribuição do texto, o leitor poderá indagar, sustentado nas
análises anteriores:
a) se a proposta pensada pelo autor do texto é original e se
supera às fornecidas pelos demais autores que escreveram sobre o
mesmo tema/assunto (relacionamento lógico-dinâmico);
b) poderá ainda interpelar se a abordagem feita pelo autor é
profunda e se, de fato, trouxe alguma contribuição sistemática
para a área do saber em que o texto se insere;
“DIRETRIZES PARA A LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5. 3 – CONCLUSÃO GERAL: Na análise interpretativa, o leitor:
a) Fará a oposição entre o texto lido e a produção bibliográfica do mesmo
autor (relacionamento lógico-estático);
b) Desenvolverá a contraposição do texto lido com outros autores que
escreveram sobre o mesmo tema (relacionamento lógico-dinâmico);
c) Indicará a relevância ou não do assunto abordado, contrapondo o
texto à realidade histórica, política, social, econômica, tecnológica, etc.,
atual;
d) Poderá ainda efetuar ou não críticas às posições assumidas pelo
autor no texto, as quais dependerão da experiência do leitor sobre o
problema apontado no texto pelo autor (vivência pessoal e profissional);
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
VI – QUARTA ABORDAGEM: A PROBLEMATIZAÇÃO
6.1 – Nesse momento o leitor poderá, em grupo, fazer um
levantamento das análises efetuadas anteriormente, como, por
exemplo, a análise textual, a análise temática e a análise
interpretativa, procurando identificar alguns problemas até então
não verificados individualmente;
6.2 - Não confundir esta abordagem com a “determinação do
problema”, específica da segunda abordagem (análise temática).
Na quarta abordagem, a “problematização geral” deve ser
compreendida em sentido amplo, com a intenção de avaliar e
levantar, coletivamente, para a discussão e reflexão, questões
fundamentais do texto, buscando um salto qualitativo na
compreensão e interpretação textual.
“DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
VII – QUINTA ABORDAGEM: A SÍNTESE PESSOAL
7.1 - Não confundir esta quinta abordagem com o objeto da segunda
abordagem (resumo ou síntese, decorrente da Análise temática);
7.2 - Essa abordagem possui quatro objetivos explícitos:
a) Construir logicamente uma redação sobre o texto lido;
b) Progredir no desenvolvimento das ideias do autor;
c) Amadurecer intelectualmente o leitor com novas cosmovisões
provenientes de textos lidos e de autores pesquisados;
d) Recapitular as etapas anteriores.
(MPCT-M: 07/4 – Concluímos)

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Apresentação dos tópicos mais importantes do texto de Antônio Joaquim Severino , por Benê França (FATEC AM/ FATEC BP)

  • 1. PROF. BENÊ FRANÇA (Prof. Me. Benedito Luciano Antunes de França) FATEC DE AMERICANA (DESDE 04/2008) FATEC DE BRAGANÇA PAULISTA (DESDE 01/2009) DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE SUMARÉ (DESDE 02/1995) SUMARÉ/SP - BRASIL Ama et fac quod vis (Sto. Agostinho)
  • 2. APRESENTAÇÃO DOS TÓPICOS MAIS IMPORTANTES DO TEXTO DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/ FATEC BP) SEVERINO, Antônio Joaquim. Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos. In.: Metodologia do trabalho científico. 21ª. ed. rev. e ampl. São Paulo : Cortez, 2000. p. 47-61 (Capítulo III) Obs.: As edições anteriores desta obra, as páginas são diferentes: 1ª ed. (1975), p. 15-30; 20ª ed. (1997), p. 47-61; 23ª. ed. (2007), p. 49-66.
  • 3. “DIRETRIZES PARAA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO: 21ª. ED. REV. E AMPL. P. 47-61 (2000). Como compreender a leitura de textos teóricos, ou seja, como entender textos de altíssima complexidade? Primeira abordagem: Análise textual; Segunda abordagem: Análise temática; Terceira abordagem: Análise interpretativa; Quarta abordagem: Problematização; Quinta abordagem: Síntese pessoal.
  • 4. I – ELEMENTO COMPLEMENTAR: O QUE SE DEVE FAZER ANTES DA LEITURA DE TEXTOS COMPLEXOS? PROF. BENÊ FRANÇA (FATEC AMERICANA / FATEC BRAGANÇA PAULISTA) 1.1 - Quanto ao lugar onde se fará a leitura, que o espaço seja: limpo (asseio); ventilado; iluminado; silencioso; sem cores contrastantes; 1.2 – Não se deve ler frontalmente a uma janela, nem de costas para a iluminação elétrica; 1.3 - Recomenda-se que o lugar tenha mesa e cadeira com encosto, pois, enquanto se estuda, é fundamental estar sentado corretamente (postura / respiração adequada); 1.4 - Não se deve comer durante a leitura, nem beber, exceto água; 1.5 - Aparelhos eletroeletrônicos, pessoas e animais de estimação devem ser evitados no processo de leitura;
  • 5. “DIRETRIZES PARAA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP) II – DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE LEITURA: 2.1 - Deve-se decompor o texto em partes (por capítulo, por seção, por página, por parágrafo, etc.): quanto maior a dificuldade de leitura e de compreensão do texto, maior deve ser o número de divisões da unidade de leitura; 2.2 – Devem-se evitar intervalos durante a leitura das unidades de leitura,visando, principalmente, eliminar a perda da compreensão do raciocínio global do livro; quando forem necessários, que os intervalos não sejam longos;
  • 6. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP) III – PRIMEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE TEXTUAL 3.1 – Deve-se fazer primeiramente uma leitura geral do texto; no decorrer da segunda leitura recomenda-se fazer um levantamento prévio de todos os dados desconhecidos pelo(a) leitor(a): informações sobre o autor (BIOGRAFIA), das palavras desconhecidas (VOCABULÁRIO), dos conceitos, das datas históricas, dos autores (pensadores) mencionados, informações as quais devem ser transcritas para uma folha à parte, e, ao findar desta leitura, pesquisá-las em fontes confiáveis; 3.2 - Após o levantamento inicial dos dados desconhecidos e da pesquisa destas informações, recomenda-se fazer uma ESQUEMATIZAÇÃO, contendo os pontos mais importantes do texto, na ótica do autor do texto;
  • 7. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP) III – PRIMEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR) 3.1.1 – SOBRE O AUTOR (BIOGRAFIA / BIBLIOGRAFIA): a) Sítio eletrônico do Currículo Lattes (CNPq): http://www.lattes.cnpq.br a1) Coletar informações sobre a formação acadêmica; a2) Coletar informações sobre a experiência profissional (Área do saber; linhas de pesquisa: orientações técnicas; disciplinas ministradas e Instituições de Ensino; produção técnica: Bibliografia); b) Blog ou sítio eletrônico do próprio autor; c) Sítio eletrônico da Editora na qual o autor atua como escritor; d) Sítio eletrônico da Instituição de Ensino Superior (IES): Faculdade, Universidade, Centro Universitário, etc. / Instituição profissional (Empresa ou Consultoria) onde o autor atua; e) Outros meios eletrônicos e impressos para captar informações biográficas do autor (Revistas, Jornais, etc.);
  • 8. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP) III – PRIMEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR) 3.1.2 – SOBRE O VOCABULÁRIO (DADOS DESCONHECIDOS): a) Dicionários da Língua Portuguesa: impressos e eletrônicos; b) Dicionários especializados, conforme a indicação da área técnica do texto; Obs.: Levar em consideração a quantidade de verbetes que possui o Dicionário, além da quantidade de sinônimos atribuída a cada verbete.
  • 9. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP) IV – SEGUNDA ABORDAGEM: ANÁLISE TEMÁTICA 4.1 - Nesse segundo momento, o mais importante é aprender a OUVIR O AUTOR, numa perspectiva objetiva, buscando ENTENDER o que ele quer transmitir no texto: Ao escrever um texto, portanto, o autor (o emissor) codifica sua mensagem que, por sua vez, já tinha sido pensada, concebida, e o leitor (o receptor), ao ler um texto, decodifica a mensagem do autor, para então pensá-la, assimilá-la e personalizá- la, compreendendo-a: assim se completa a comunicação (SEVERINO, 2000, p. 49).
  • 10. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). IV – CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM: ANÁLISE TEMÁTICA 4.2 - O próximo passo é compreender, a partir do texto, os quatro elementos que estruturam a construção textual: a) Qual é o TEMA ou assunto do texto? (Do quê o texto fala?) b) Qual é o PROBLEMA do texto? (O que levou o autor a escrever sobre este tema?) c) Qual é a TESE do texto? (Qual é a solução dada pelo autor para o problema investigado?) d) Qual é o RACIOCÍNIO ou a argumentação usado pelo autor para a defesa da ideia central do texto? (Quais os argumentos utilizados pelo autor para corroborar ou refutar a tese do texto?)
  • 11. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). IV - CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM: ANÁLISE TEMÁTICA 4.3 - Após essa abordagem o leitor terá condições de fazer um RESUMO, uma síntese sobre o texto, com os apontamentos sobre o tema, o problema e a tese expostos ao longo do texto, além dos argumentos mais importantes, balizadores da tese como solução definitiva. Este Resumo poderá servir de roteiro dinâmico para Seminários e/ou Trabalhos em equipe; (MPCT-V-AM:31/3: Até aqui)
  • 12. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA Nessa etapa, deve-se estabelecer uma INTERPRETAÇÃO do texto, numa perspectiva objetiva e subjetiva, tentando executar, ao mesmo tempo, um DIÁLOGO e uma CRÍTICA ao conteúdo da mensagem do autor;
  • 13. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA INTERPRETAR é o mesmo que tomar uma posição própria acerca das ideias defendidas pelo autor; é ler o texto nas entrelinhas. Sendo assim, o leitor poderá exercer a sua SUBJETIVIDADE, desde que siga alguns passos:
  • 14. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.1 - PARTE A: Severino orienta o leitor a situar o pensamento desenvolvido no texto lido à esfera mais ampla da produção bibliográfica do autor (texto do autor versus produção bibliográfica deste autor: relacionamento lógico-estático). Objetivo: A partir da contextualização teórico-formal, o leitor verificará se as ideias expostas na unidade textual lida são ou não relacionáveis com as posições gerais do pensamento deste autor. (contextualização das ideias). Observação: Resgatar as informações investigadas sobre a Biografia e a produção bibliográfica do autor do texto (Primeira abordagem).
  • 15. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.1.1- A produção do autor quando contrastada com ela mesma produz o relacionamento lógico-estático das ideias do autor (contraste das ideias do autor à própria produção bibliográfica); 5.1.2- O relacionamento lógico-dinâmico das ideias do autor com as posições de outros autores permite ao leitor a relação lógica e dinâmica das ideias do autor em face de outras posições filosóficas, a fim de captar as influências recebidas e exercidas por ele nas obras publicadas (Severino categorizou este duplo relacionamento de “abordagem genérica”).
  • 16. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.1.3 - Devem-se observar os PRESSUPOSTOS (juízos; conceitos; preconceitos; ideologias; valores) que justificam ou não à defesa das ideias presentes no texto analisado. Os pressupostos, para Severino, são “ideias nem sempre claramente expressas no texto”, pois estão nos recônditos; estes podem ser explicitados na medida em que o leitor fizer uma compreensão mais ampla do pensamento do autor.
  • 17. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.1.4 - CONCLUSÃO DA PARTE A: Após propor o diálogo da unidade textual com o conjunto da produção bibliográfica do mesmo autor; Após contrapor o conjunto da obra bibliográfica do autor com a produção de outros autores que trataram sobre o mesmo tema/assunto, tendo em vista um período cronológico definido, é possível realizar a segunda etapa da Interpretação, que é a realização da crítica (PARTE B).
  • 18. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.2 - PARTE B: O próximo passo da interpretação é o esboçamento da crítica, ou seja, é a tomada de posição, por parte do leitor, delimitada, por sua vez, ao texto específico do autor lido; portanto, esta crítica é diferente da realizada pela pesquisa científica, assentada em outros critérios metodológicos. Na crítica, o leitor poderá: 1 - Avaliar a coerência interna do texto; 2 - Analisar a originalidade, alcance, validade, relevância, a contribuição do texto;
  • 19. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.2.1 - Acerca da coerência interna, alguns itens poderão ser observados: a)se o autor atingiu, de modo lógico, os objetivos primordialmente estabelecidos (Prefácio; Introdução; Conclusão); b)se a apresentação do raciocínio (argumentação) é compatível com a tese proposta; c)se a argumentação utilizada, na defesa da tese, é sólida, sem falhas e coerente com as premissas e etapas discorridas anteriormente no texto;
  • 20. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5.2.2 – A respeito da originalidade, alcance, validade, relevância e contribuição do texto, o leitor poderá indagar, sustentado nas análises anteriores: a) se a proposta pensada pelo autor do texto é original e se supera às fornecidas pelos demais autores que escreveram sobre o mesmo tema/assunto (relacionamento lógico-dinâmico); b) poderá ainda interpelar se a abordagem feita pelo autor é profunda e se, de fato, trouxe alguma contribuição sistemática para a área do saber em que o texto se insere;
  • 21. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE INTERPRETATIVA 5. 3 – CONCLUSÃO GERAL: Na análise interpretativa, o leitor: a) Fará a oposição entre o texto lido e a produção bibliográfica do mesmo autor (relacionamento lógico-estático); b) Desenvolverá a contraposição do texto lido com outros autores que escreveram sobre o mesmo tema (relacionamento lógico-dinâmico); c) Indicará a relevância ou não do assunto abordado, contrapondo o texto à realidade histórica, política, social, econômica, tecnológica, etc., atual; d) Poderá ainda efetuar ou não críticas às posições assumidas pelo autor no texto, as quais dependerão da experiência do leitor sobre o problema apontado no texto pelo autor (vivência pessoal e profissional);
  • 22. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). VI – QUARTA ABORDAGEM: A PROBLEMATIZAÇÃO 6.1 – Nesse momento o leitor poderá, em grupo, fazer um levantamento das análises efetuadas anteriormente, como, por exemplo, a análise textual, a análise temática e a análise interpretativa, procurando identificar alguns problemas até então não verificados individualmente; 6.2 - Não confundir esta abordagem com a “determinação do problema”, específica da segunda abordagem (análise temática). Na quarta abordagem, a “problematização geral” deve ser compreendida em sentido amplo, com a intenção de avaliar e levantar, coletivamente, para a discussão e reflexão, questões fundamentais do texto, buscando um salto qualitativo na compreensão e interpretação textual.
  • 23. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”, EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP). VII – QUINTA ABORDAGEM: A SÍNTESE PESSOAL 7.1 - Não confundir esta quinta abordagem com o objeto da segunda abordagem (resumo ou síntese, decorrente da Análise temática); 7.2 - Essa abordagem possui quatro objetivos explícitos: a) Construir logicamente uma redação sobre o texto lido; b) Progredir no desenvolvimento das ideias do autor; c) Amadurecer intelectualmente o leitor com novas cosmovisões provenientes de textos lidos e de autores pesquisados; d) Recapitular as etapas anteriores. (MPCT-M: 07/4 – Concluímos)