Este artigo discute como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) pode assumir o papel de primeira língua (L1) para surdos que tiveram acesso tardio à língua de sinais, levando a uma transformação na identidade e lugar social destes indivíduos. O artigo argumenta que, para estes surdos, a LIBRAS não necessariamente segue o modelo tradicional de ser a L1, dada sua história de desenvolvimento em ambientes que usavam a linguagem oral. Uma compreensão mais flexível do conce