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Didática (Antonio Marcos)

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  1. 1. Didática Antonio Marcos Pozes de Lima Graduando do Curso de Pedagogia da Uerj Rio de Janeiro 2011
  2. 2. O que é a Didática? São técnicas de ensino? São as metodologias? A Didática costumeiramente foi conhecida como a “disciplina que ensina a ensinar”. Porém, não existe uma técnica pronta e acaba para ensinar alguém. E além do mais, o aprendizado muitas vezes se dá fora da escola, sem nenhuma interferência do professor... como dar conta disso? Técnicas, metodologias de ensino... sim, a Didática é tudo isso. Porém, hoje ela é reconhecida como o campo de estudos que tem como objeto os processos de ensino-aprendizagem. Fonte: Blog Cinema & História Fonte: Fórum Momento da Pesca
  3. 3. Como todo campo de conhecimento, a didática tem uma história, que pode ser conhecida ao visitarmos as diferentes tendências pedagógicas que foram desenvolvidas e aplicadas em tempos e espaços diferentes. Fonte: Blog AFBEPA Fonte: Café História
  4. 4. Pedagogia Tradicional O papel do professor era o de educar a moral e o espírito. Punições e castigos também eram previstos. O aluno era tido como detentor de uma essência universal imutável. Fonte: Apuntes yTips de Pedagogía Educativa
  5. 5. http://www.youtube.com/watch?v=e4wTTmdfDyo A repetição, as disputas e o estudo privado são as principais metodologias desta tendência. Trabalhava com uma forma de pensamento dogmático. No Brasil, temos como arquétipos dos educadores desta tendência o Jesuíta, no período de colonização, e o Mestre-escola, no período do Império . Fonte: Educação Jesuítica no Brasil Ilustração: Renato Alarcão
  6. 6. A Escola Nova foi uma tendência que despertou no Brasil entre os anos 30 e 60. Teve como principal expoente Anísio Teixeira, inspirado pelas ideias do americano John Dewey. Anísio Teixeira Dewey Pedagogia Escolanovista
  7. 7. Fonte: Blog Marizelli Venturelli http://motivarorientando.blogspot.com/ Fonte: Matemáticos na UNEB - http://matematicosemead.blogspot.com/2010/07/importancia-da-didatica-na-formacao-do.html Fonte: Senac São Paulo Anos 50 Diversos outros intelectuais foram adeptos desta tendência. O chamado Iluminismo tardio chega ao Brasil durante a crise mundial do capitalismo. O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova defendia a universalização da Escola Pública, gratuita e laica. A figura do professor era vista como a de um técnico. A ênfase da tendência era no método de ensino. Este, pela primeira vez foi tido como objeto de pesquisa. O aluno ganhava valorização, sendo reconhecidos seus valores individuais.
  8. 8. Pedagogia Tecnicista Fonte: desesadacrianca.net Tendo como embasamento os estudos sobre o comportamentalismo (novas teorias da psicologia americana), foi implantado nas escolas brasileiras como parte do Projeto Desenvolvimentista. A tendência tecnicista chega ao Brasil com o Golpe Militar de 1964.
  9. 9. Fonte: Pink Floyd Fonte: Pink Floyd No tecnicismo, o professor é um mero executor de objetivos instrucionais, estratégias e avaliações. Os exames são objetivos, e espera-se que todos os alunos cheguem aos mesmos saberes, o que acaba por fazer o alunado ter o papel de reprodutores.
  10. 10. Fonte: Bruno Carrasco A crítica ao tecnicismo diz que é difícil aceitá-lo como prática, visto que nele não existe espaço para a intervenção do professor, tampouco do aluno. No Tecnicismo, a ênfase no processo (instrução) é total .
  11. 11. Pedagogia Crítica Paulo Freire Fonte: redesocial.unifreire.org Inflação, desemprego, dívida externa, lutas operárias e demais lutas sociais. Nos anos 80, a Pedagogia Crítica busca trazer para a educação o problema das desigualdades sociais, indo além de métodos e técnicas buscando associação entre a escola e a sociedade.
  12. 12. Fonte: Núcleo de Educação Popular Raimundo Reis O educando, dono de uma história prévia e possuidor de conhecimentos passa a ser um interventor do processo de ensino-aprendizagem. A Pedagogia Crítica valoriza o vínculo entre a prática e a teoria, tal como a superação do intelectualismo. Sua principal característica é agregação do engajamento político, onde o processo educativo é visto como um ato político.
  13. 13. Construtivismo As bases do Construtivismo datam do início do século 20, com Piaget e Vygotsky. Se disseminou no Brasil nos anos 80, e confundiu-se com a Pedagogia Crítica. Tem traços em comum com esta e com o escolanovismo. Jean Piaget Fonte: blogunivesptv.blogspot.com Vygotsky Fonte: pedagogiaespirita.org Presença mediadora, motivadora e interventora. Estímulo à dúvida e ao raciocínio. Participante ativo do próprio aprendizado, mediante experimentação. Co-piloto da própria aprendizagem Os métodos voltam-se para o foco da lógica do pensamento do aluno. Consideram inútil a prontidão motora. Cooperação entre os alunos. Ideia da aprendizagem significativa. Rejeição do conhecimento pronto, ele não é dado como algo terminado e se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social. Questão do conhecimento desenvolvido de acordo com a faixa etária. Conhec. não tem sequência rígida e padronizada. Não padronizada. Valorização do erro. Avaliação contínua, de caráter diagnóstico, não punitiva. Significativo ao aluno.
  14. 14. Fonte: Escola da Vila No Contrutivismo, o papel do professor é o de mediador e motivador. O aluno é um participante ativo do próprio aprendizado, mediante a experimentação. Os métodos voltam-se para estímulo à dúvida e ao raciocínio, com foco na lógica do pensamento do aluno. Considera-se inútil a prontidão motora e valoriza-se a cooperação entre os alunos.
  15. 15. A ideia da aprendizagem significativa é central para a compreen são do Construtivismo. O conhecimento não é dado como algo terminado, e se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social. As ideias do construtivismo levaram a frente o modelo de conhecimento Fonte: Blog Juarez Firmino desenvolvido de acordo com a faixa etária, porém sem sequência rígida e padronizada. A avaliação é contínua, de caráter diagnóstico, não punitiva. Os materiais utilizados em uma classe construtivista devem ser familiares ao universo do aluno.
  16. 16. Conclusão A Didática, como disciplina e campo de estudos, parece acelerar o progresso no sentido de uma autoconsciência de sua identidade e de sua necessária interdisciplinaridade. Conseguir plenamente a autonomia, sem prejudicar suas fecundas relações com disciplinas afins, é um projeto que depende tanto de um esforço teórico e reflexivo, quanto de um avanço no campo experimental. Fonte: CASTRO, Amélia Domingues de. A Trajetória Histórica da Didática .
  17. 17. Referências CASTRO, Amélia Domingues de. A Trajetória Histórica da Didática VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática, 11 edição, Campinas, SP : Papirus, 1996. Vários autores.

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