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ANAIS
Volume 01
Gramado/RS, 2019
2
Copyright © 2019, by Editora GFM.
Direitos Reservados em 2019 por Editora GFM.
Editoração: Cristiano Poleto
Organização Geral da Obra: Cristiano Poleto; Felippe Fernandes;
Patrícia Diniz Martins
Diagramação: Espaço Histórico e Ambiental
Revisão Geral: Angela Gunther
Capa: Espaço Histórico e Ambiental
CIP-Brasil. Catalogação na Fonte
Cristiano Poleto; Felippe Fernandes; Patrícia Diniz Martins
(Organizadores)
ANAIS da 9ª Reunião de Estudos Ambientais - Vol. 1 / Cristiano Poleto;
Felippe Fernandes; Patrícia Diniz Martins (Organizadores) – Gramado,
RS: Editora GFM, 2019.
260p.: il.; 21,0 cm
ISBN 978-85-6030-886-6
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem
autorização por escrito da Editora.
3
Comissão Organizadora
Dr. Cristiano Poleto – UFRGS (PRESIDENTE)
Dr. Felippe Fernandes – IPH/UFRGS
Dr.ª Patrícia Diniz Martins – UFTM
Comissão Científica
Afonso Augusto Magalhães de Araujo – UFRJ
Antonio Carlos Zuffo – UNICAMP
Cíntia Soares – UFSC
Cristhiane Michiko Passos Okawa – UEM
Cristiano Poleto – UFRGS
Edna Possan – UNILA
Elizabete Yukiko Nakanishi Bavastri – UFPR
Everton Skoronski – UDESC
Felippe Fernandes – UFRGS
Fernando Periotto – UFSCar
Fernando Oliveira de Andrade – UTFPR
Heloise Knapik – UFPR
Indianara F. Barcarolli – UDESC
4
Ismael Medeiros – UNISUL
Jackeline Tatiane Gotardo – UNIOESTE
José Antonio Tosta dos Reis – UFES
Joel Dias da Silva – FURB
Josiane Teresinha Cardoso – UDESC
Julio Cesar de Souza Inácio Gonçalves – UFTM
Larice Nogueira de Andrade – UFES
Luiz Felipe Silva – UNIFEI
Maria Cristina de Almeida Silva – UNIVATES
Maria de los Angeles Perez Lizama – UNICESUMAR
Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves – Ufal
Mauricio Vicente Alves – UNOESC
Michael Mannich – UFPR
Natan Padoin - UFSC; Neide Pessin – UCS
Patrícia Diniz Martins – UFTM
Roger Augusto Rodrigues – UNESP
Sandro R. Lautenschlager – UEM
Simone Andrea Furegatti – UNESP
Simone Ramires – UFRGS
Viviane Trevisan – UDESC
5
6
Lista dos RESUMOS dos Artigos
publicados nos ANAIS
ARTIGO TÍTULO AUTORES
9REA101
CAPTAÇÃO E REÚSO DA ÁGUA DA CHUVA NO
PRÉDIO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
- UFRGS
SIMONE RAMIRES; EVELYN DIERKS;
JULIANO BRITO
9REA103
IMPACTOS FÍSICO- QUÍMICOS EM ÁREA DE
ABATEDOURO BOVINO NO RIO PURAQUEQUARA
NA CIDADE DE MANAUS- AM
JOÃO CARLOS DE QUEIROZ NETO; ELTON
ALVES DE SOUZA FILHO; DAVID ROBERT
SANTOS DE SOUZA; GISELE DA SILVA
SARKIS; CARLOSSANDRO CARVALHO DE
ALBUQUERQUE; IEDA HORTÊNCIO
BATISTA
9REA104
PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: TIPOLOGIA,
VANTAGENS E DESVANTAGENS
FERNANDA DE OLIVEIRA KUNZ; NATÁLIA
ESTEVES CARVALHO; SUELI DO CARMO
BETTINE; NÁDIA CAZARIM DA SILVA
FORTI
9REA105
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS
EM ÁREAS SOB INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E
PRESERVADAS NO RIO PURAQUEQUARA, EM
MANAUS–AM
GISELE DA SILVA SARKIS; ELTON ALVES
DE SOUZA FILHO; DAVID ROBERT
SANTOS DE SOUZA; JOÃO CARLOS DE
QUEIROZ NETO; GISELLE LEÃO LIMA;
IEDA HORTÊNCIO BATISTA
9REA106
HISTÓRIA SINUOSA DO ARROIO DILÚVIO: UMA
ANÁLISE SÓCIOAMBIENTAL NO PERÍODO
COLONIAL
CLAUDIO EVANDRO BUBLITZ
9REA107
SÍNTESE VERDE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA
A PARTIR DO EXTRATO DO BAGAÇO DE UVA E
APLICAÇÃO NA DESINFECÇÃO DE EFLUENTES
INDUSTRIAIS
CAMILA SULIANI RAOTA; THIAGO
BARCELLOS DA SILVA; MARCELO
GIOVANELA 92036392920
7
9REA108
UTILIZAÇÃO DE SERRAGEM DE PINUS ELLIOTTII
DA INDÚSTRIA MOVELEIRA PARA A REMOÇÃO DO
CORANTE AZUL DE METILENO
JORDANA BORTOLUZ; FABRÍCIO
FERRARINI; MARCELO GIOVANELA
9REA109
ANÁLISE TEMPORAL DA INCOMPATIBILIDADE
ENTRE COBERTURA VEGETAL E ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTES FLUVIAIS NA
BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ SÃO
RAIMUNDO, MANAUS-AMAZONAS-BRASIL
JOÃO CÂNDIDO ANDRÉ DA SILVA NETO;
NATACHA CÍNTIA REGINA ALEIXO
9REA111
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E
IMPACTOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE
PALMITINHO, RIO GRANDE DO SUL
VIVIANE CAPOANE
9REA112
SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO NA BACIA
HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO GUARIROBA,
CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL
VIVIANE CAPOANE
9REA115
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE
TRATAMENTO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM DE
CAMINHÕES BETONEIRAS EM UMA CENTRAL
DOSADORA DE CONCRETO NO MUNICÍPIO DE
CUIABÁ/MT
SIMONE RAMIRES; KAREN REBESCHINI
DE LIMA ROSSI
9REA116
ÁRVORE SOLAR NA ESCOLA DE ENGENHARIA DA
UFRGS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL
SIMONE RAMIRES; CARLOS HENRIQUE
ARGUILAR; JOSÉ GIOVANI DOS SANTOS
OLIVEIRA
9REA117
CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO
TIMBÓ, SC
ÁLVARO JOSÉ BACK; GUSTAVO JOSÉ
DEIBLER ZAMBRANO; CLÁUDIA WEBER
CORSEUIL
9REA118
SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA ESTEIRA
TURBULENTA A JUSANTE DE UM AEROGERADOR
COM AUXÍLIO DE UMA ZONA PERMEÁVEL
LEANDRO JOSÉ LEMES STIVAL; JOÃO
MARCELO VEDOVOTO; FERNANDO
OLIVEIRA DE ANDRADE
9REA119
OS EFEITOS DA ESTIAGEM NAS ATIVIDADES
AGROPECUÁRIAS DA REGIÃO DO CURIMATAÚ
OCIDENTAL PARAIBANO
DJAIR ALVES DE MELO; JOAB JOSEMAR
VITOR RIBEIRO DO NASCIMENTO; JOÃO
PAULO DA SILVA MACÊDO; FLAVIANO
GUEDES DE ARAÚJO
9REA121
A INTERFERÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FERRO
NOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA
DO RIO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS
MONALISA VERGINIA FELICIO FERREIRA;
FERNANDO BRAZ TANGERINO
HERNANDEZ; ALICE NARDONI MARTELI;
RENATA DANIELLE CARDOSO DELAZARI;
ADRIANA SANCHES BORGES
9REA124
NATUREZA E CRIANÇA: USO DO DESENHO
INFANTIL PARA REPRESENTAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE URBANO
KEILA CAMILA DA SILVA; RICARDO
KUTSCHINSKY BASTOS;
8
9REA125
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ACUMULAÇÃO DE
FÓSFORO EM BIOFILME UTILIZANDO FILME
POLIMÉRICO BIODEGRADÁVEL COMO MATERIAL
SUPORTE
ANNA CLÁUDIA MORASHASHI; TATIANE
ARAÚJO DE JESUS; DERVAL DOS SANTOS
ROSA; JÚLIO HARADA; DENISE DE
CAMPOS BICUDO
9REA128
NANOARGILA NA REMOÇÃO DE ORTOFOSFATO
EM ENSAIOS DE BANCADA: CONTRIBUIÇÃO
PRELIMINAR PARA A MITIGAÇÃO DO PROCESSO
DE EUTROFIZAÇÃO
MARCIO YUKIHIRO KOHATSU; TATIANE
ARAÚJO DE JESUS; GABO MACHADO;
JULIO HARADA
9REA130
ORGANIC MATTER AND NUTRIENTS VARIABILITY
IN A WATER SUPPLY RESERVOIR: CASE STUDY OF
PASSAÚNA, CURITIBA-PR
RODRIGO FELIPE BEDIM GODOY;
HELOISE GARCIA KNAPIK; CRISTOVÃO
VICENTE SCAPULATEMPO FERNANDES
9REA131
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA REMOÇÃO DE
FÓSFORO EM SISTEMA PILOTO DE WETLANDS
CONSTRUÍDAS CULTIVADAS COM EICHHORNIA
CRASSIPES
ALDREW ALENCAR BALDOVI; TATIANE
ARAÚJO DE JESUS; ROSELI FREDERIGI
BENASSI
9REA133
AGENTES DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL PARA MELHORIA DA GESTÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) EM LAGES,
SC
AMANDA DALALIBERA; ANA CAROLINA
WEIRICH; JÚLIA NERCOLINI GÖDE; LAIS
SARTORI; PAULA ANDRESSA ANDRADE
9REA135
A INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL
NA DETECÇÃO DE CONGLOMERADOS DE AEDES
AEGYPTI EM JOINVILLE-SC
IVAN MERÊNCIO; CARLOS ANTÔNIO
OLIVEIRA VIEIRA
9REA136
UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA DE UVA COMO
BIOSSORVENTE NA REMOÇÃO DE METAIS
PESADOS DE ÁGUAS RESIDUAIS
LARISSA FERNANDA FINAZZI DA COSTA;
DAIANA MAFFESSONI
9REA138
TRATAMENTO DO CONCENTRADO DA OSMOSE
REVERSA ATRAVÉS DA DESTILAÇÃO POR
MEMBRANA
CARLA DENIZE VENZKE; ALEXANDRE
GIACOBBO; WILLIAN SONI DA SILVA;
VICENTI PITHAN SOUZA; ADRIAN FELIPE
SIMON SANTOS; MARCO ANTÔNIO
SIQUEIRA RODRIGUES; ANDRÉA MOURA
BERNARDES
9REA139
CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO
PARQUE NATURAL MUNICIPAL JOÃO JOSÉ
THEODORO DA COSTA NETO, LAGES – SC, POR
MEIO DE ÍNDICES DE QUALIDADE
THAYNA SUANE POLLHEIN; JOSIANE
TERESINHA CARDOSO; VIVIANE
APARECIDA SPINELLI SCHEIN
9REA140
PROCESSOS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DE
ESGOTO SANITÁRIO EM CONDOMÍNIOS E
LOTEAMENTOS DE CAXIAS DO SUL – ANÁLISE DE
VIABILIDADE
LIA BARRETO GEDOZ; ROMUALDO
NUNES VANACÔR
9REA141 CARACTERIZAÇÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA
DO AR NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO – RO
CAMILA BERMOND RUEZZENE; CÁSSIA
CORTES VALADÃO; RENATA GONÇALVES
9
NOS ANOS DE 1971 A 2016 AGUIAR
9REA143
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA
SUSTENTABILIDADE DE SOLOS AGRÍCOLAS (DASS):
UMA FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL NO
AGRONEGÓCIO
ODILSON ARRUDA INOCÊNCIO; TÂNIA
LÚCIA GRAF DE MIRANDA
9REA145
AVALIAÇÃO DE ESCOAMENTO PLUVIAL EM
MÓDULOS DE TELHADOS VERDES COM
DIFERENTES SUBSTRATOS
BRENDA MELLO FRANCO; CÁCIO
MIRANDA ANDRES; JÚLIA KONRAD;
RUTINEIA TASSI
9REA149
PONTENCIALIDADE DE WETLANDS CONSTRUÍDOS
NO ESTADO DE MATO GROSSO
MIKAELE SILVA KURIKI; ISABELA NAIA
TALHACOLI; FRANCISCO LLEDO DOS
SANTOS
9REA150
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOQUÍMICO DE
METANO DE DIFERENTES SUBSTRATOS E
ATIVIDADE METANOGÊNICA ESPECÍFICA DE LODO
DE REATOR UASB
RICARDO GONÇALVES DE MORAIS;
ELAINE CRISTINA LATOCHESKI; MARIA
CRISTINA BORBA BRAGA
9REA151
AMEVIL: UTILIZAÇÃO DE CONTÊINERES PARA
ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E LAZER
ANDREI MIKOSKI ROSA; GABRIELA
FREITAS GERHARDT; LAURA LAHIGUERA
CESA; RENAN MELO MAGALHÃES DA
SILVA; THALES TUCHTENHAGEN PRESTES
9REA153
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO
DO SOLO NA QUALIDADE DA ÁGUA DA SUB-
BACIA DO RIO TEGA – RS/BR
VANIA ELISABETE SCHNEIDER; SOFIA
HELENA ZANELLA CARRA; GEISE
MACEDO DOS SANTOS; BIANCA BREDA
9REA154
ESTUDO FISIOGRÁFICO DE UMA SUB-BACIA
PERTENCENTE À BACIA DO RIO TURVO – SANTA
ROSA – SANTO CRISTO - RS
MORGANA VIGOLO; BIANCA BREDA;
TAISON A. BORTOLIN
9REA155
RESPOSTA DAS ASSOCIAÇÕES BÊNTICAS À
DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTO SANITÁRIO
PELO EMISSÁRIO SUBMARINO DA PRAIA DO MAR
GROSSO DE LAGUNA (SC, BRASIL)
THÁBATA FERNANDES CÂNDIDO; DIOGO
C. MORELLI; LUIZ AUGUSTO S.
MADUREIRA; SÉRGIO A. NETTO
9REA156
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR DA QUALIDADE DA
ÁGUA DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA,
SUL DE SANTA CATARINA
MARILUCI PEREIRA; SERGIO LUCIANO
GALATTO
9REA158
EFEITO DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE
EFLUENTE DOMÉSTICO TRATADO NA POPULAÇÃO
E ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO
MARCIA MATSUOKA; ADRIANE DA SILVA
BORGES; CLAUDIA NOGUEIRA GOMES;
LUANA CRISTINA JANTSCH
9REA160
DIAGNÓSTIO DA MICRODRENAGEM URBANA DE
UM TRECHO DA AVENIDA BELISÁRIO RAMOS
(LAGES/SC)
ANA CAROLINA DE MATOS E ÁVILA;
KAROLINY DE SOUZA LIBARDO; LETÍCIA
ZANETTI HAACK
9REA161 SENSIBILIDADE DE DIFERENTES SEMENTES EM
THAIS DE ARAUJO GOYA PEDUTO;
TATIANE ARAUJO DE JESUS; MÁRCIO
10
ENSAIO DE FITOTOXICIDADE YUKIHIRO KOHATSU
9REA162
IMPACTOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS EM
FUNDOS DE VALE INSERIDOS EM AMBIENTES
URBANOS: BREVE REVISÃO TEÓRICA
MARIANA BORGES ALBUQUERQUE; ALEX
SIMÕES BOSSO; CRISTHIANE MICHIKO
PASSOS OKAWA
9REA166
ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) DO CÓRREGO
COMPRIDO (SANTO ANDRÉ – SP)
FILIPE CARDOSO BELLATO; BRUNA
NASCIMENTO ROCHA; TATIANE ARAÚJO
DE JESUS; CAMILA CLEMENTINA
ARANTES
9REA167
SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA CONCENTRAÇÃO DE
SO2 NA REGIÃO DE CANDIOTA- RS COM O
MODELO ATMOSFÉRICO WRF-CHEM
RICARDO ANTONIO MOLLMANN
JUNIOR; OSVALDO LUIS LEAL DE
MORAES; RITA DE CÁSSIA MARQUES
ALVES; GABRIEL BONOW MUNCHOW;
EDEON SANDMANN DE DEUS; RAFAEL
CORREA DE LIMA
9REA168
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ESTIMATIVA
DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL E DE
REFERÊNCIA
BRENDA MELLO FRANCO; CÁCIO
MIRANDA ANDRES; JÚLIA KONRAD;
FLÁVIA ANTUNES ZIANI
9REA169
CLARIFICAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL COM
BAIXOS VALORES DE TURBIDEZ E COR APARENTE
UTILIZANDO EXTRATO DE SEMENTES DE
MORINGA OLEIFERA E SULFATO DE ALUMÍNIO
CRISTINA SATOMI YAMAMOTO EGUCHI;
CAMILA CLEMENTINA ARANTES
9REA170
INFLUÊNCIA DO ÁCIDO HÚMICO SOBRE O
COEFICIENTE DE REAERAÇÃO SUPERFICIAL
PEDRO DE SOUZA LOPES SILVA;
DEUSMAQUE CARNEIRO FERREIRA;
MÁRIO SÉRGIO DA LUZ; JULIO CESAR DE
SOUZA INÁCIO GONÇALVES
9REA171
EXTRATO DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA
ADERIDO À AREIA EM FILTROS OPERANDO COM
TAXA TÍPICA DE FILTRAÇÃO LENTA
KAMILA SUEMY TAKASSUGUI SATANI;
CAMILA CLEMENTINA ARANTES;
TATIANE ARAÚJO DE JESUS
9REA173
O SANEAMENTO BÁSICO E SUA RELAÇÃO COM A
INCIDÊNCIA DE DENGUE EM ÁREAS URBANAS DE
BOA VISTA - RR
PEDRO ALVES DA SILVA FILHO; MÁRCIO
GUSTAVO BORGES; LARISSA DE CASTRO
RIBEIRO
9REA174
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA
CLASSIFICAÇÃO DE FEIÇÕES EROSIVAS: UMA
COMPILAÇÃO DA LITERATURA
MÍRIAM BAGGIO MERCALDI; SIMONE
ANDREA FUREGATTI
9REA175
DETERMINAÇÃO DA DESCARGA DE SEDIMENTOS
EM UM TRECHO DO RIO CAÍ
JOÃO FRANCISCO VALENTINI; TAISON
ANDERSON BORTOLIN; VANIA ELISABETE
SCHNEIDER
9REA176
APLICAÇÃO DO NDVI PARA ANÁLISE
MULTITEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL NO
MONUMENTO NATURAL ESTADUAL DA PEDRA
KAREN AUXILIADORA GUIMARÃES;
KLEBER BARCELAR SANTOS; LÍVIA ALVES
SIQUEIRA; NÍVEA ADRIANA DIAS PONS;
DANIELA ROCHA TEIXEIRA RIONDET-
11
DO BAÚ COSTA
9REA177
CARACTERIZAÇÃO DE USOS OUTORGADOS NA
REGIÃO DO MEIA PONTE EM GOIÂNIA - GO
MÁRCIA ROSA DE MELO; PAULO
HENRIQUE DE ALMEIDA; DIOGO
LOURENÇO SEGATTI; JOSÉ ALVES NETO;
LUCIJANE MONTEIRO DE ABREU
9REA178
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE COMPÓSITO
MADEIRA-PLÁSTICO A PARTIR DE POLIPROPILENO
(PP) E COLMO DE MILHO (CM)
ELENICE HINTZE; JÚLIA NERCOLINI
GÖDE; DIEGO HOEFLING SOUZA;
MYLENA FERNANDES; RICARDO TERAN
MUHL; JOCLEITA PERUZZO FERRAREZE;
DIEGO BITTENCOURT MACHADO
9REA179
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL REALIZADA
PELO PROJETO BROTAR NASCENTES, GANA –
UMA PROPOSTA METODOLÓGICA
MÁRCIA GONÇALVES BEZERRA
9REA180
ESTUDO DE CONCENTRAÇÕES E INTERAÇÕES
FÍSICO-QUÍMICAS DE CARBONO ORGÂNICO
TOTAL EM SEDIMENTO DE REPRESA
FERNANDA BICOSKI; FELIPPE
FERNANDES; CRISTIANO POLETO
9REA181
USO DE FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
PARA ANÁLISE DA MICRO-BACIA HIDROGRÁFICA
DO RIO JACUÍ
MARCUS VINICIUS MAIDANA DE
ANDRADE; ARTUR HENRIQUE FERREIRA
GOMES; DOUGLAS STEFANELLO FACCO
9REA182
A DIFERENCIAÇÃO FITOGEOGRÁFICA DO MORRO
TRÊS IRMÃOS: CAATINGA E CERRADO EM MEIO A
FLORESTA ESTACIONAL
ELISSANDRO VOIGT BEIER; CRISTIANO
POLETO; MARIA EUGÊNIA MOREIRA
COSTA FERREIRA
9REA183
CARBONATAÇÃO E CAPTURA DE CO2 EM
ARGAMASSAS AO LONGO DA VIDA ÚTIL DA
EDIFICAÇÃO
EDNA POSSAN; ISABELA DE OLIVEIRA
ANTONIO; LISSANDRA MAZURANA
9REA184
INFERÊNCIAS DA QUALIDADE DOS SEDIMENTOS
EM RECURSOS HÍDRICOS
FELIPPE FERNANDES; CRISTIANO POLETO
12
Lista dos ARTIGOS COMPLETOS
publicados nos ANAIS
ARTIGO TÍTULO AUTORES
9REA110
AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO
FINAL DE LODO PROVENIENTE DO TRATAMENTO
DE EFLUENTES EM LAGES, SC
JANAINA DEBACKER NUNES; VIVIANE
TREVISAN
9REA120
RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD)
APLICADOS EM CONCRETOS
ELIZABETE YUKIKO NAKANISHI
BAVASTRI; THIAGO VERONEZ PEITER
9REA122
APLICAÇÕES DE HIDROLISADOS PROTEICOS
OBTIDOS ATRAVÉS DA BIOCONVERSÃO
MICROBIANA DE PENAS DE FRANGO: UMA BREVE
REVISÃO
ANDRÉIA MONIQUE LERMEN; KELLY
CALLEGARO; LAÍS ANDRESSA FINKLER;
NAIARA JACINTA CLERICI; DANIEL JONER
DAROIT
9REA126
ESTUDO DA VIABILIDADE AMBIENTAL NA
IMPLEMENTAÇÃO DE CERTIFICAÇÕES
INTERNACIONAIS EM CONDOMÍNIOS
SUSTENTÁVEIS
BRENDA LUÁ BIAZUS; ANELISE SERTOLI;
IZIQUIEL CECCHIN
9REA127
OTIMIZAÇÃO ESPACIAL PARTICIPATIVA NA
AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
PARA INSTALAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS: UM
NOVO PARADIGMA NO PLANEJAMENTO
AMBIENTAL
IPORÃ BRITO POSSANTTI; VINÍCIUS
MONTENEGRO
9REA132
REMOÇÃO DE VERMELHO REATIVO 120 EM
SOLUÇÃO AQUOSA USANDO HIDROTALCITA DE
MG-AL E HIDROXICARBONATO DE MG COMO
SÓLIDOS SORVENTES
IVONE VANESSA JURADO DÁVILA;
MORGANA ROSSET; OSCAR PEREZ;
LILIANA AMARAL FÉRIS
9REA134
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: INDICADORES DE
SUSTENTABILIDADE PARA IMPLEMENTAÇÃO DO
ODS6
NAYARA FELIX BARRETO; ANA CAROLINA
DA CONCEIÇÃO RODRIGUES; MARIA
VICTÓRIA VALERIOLETE BANDEIRA
DÁRIO; MARIA INÊS PAES FERREIRA
13
9REA137
REMOÇÃO DO VIOLETA CRISTAL POR ADSORÇÃO
UTILIZANDO CARVÃO ATIVADO
IVONE VANESSA JURADO DÁVILA; KEILA
GUERRA PACHECO NUNES; LILIANA
AMARAL FÉRIS
9REA144
GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL NA
COOPERATIVA CERTEL
JULIO CESAR SALECKER
9REA146
ANÁLISE AMBIENTAL DA SUB-BACIA DO CÓRREGO
DO CABOCLO COM O USO DE SIG NO MUNICÍPIO
DE MONTANHA – ES
EDIU CARLOS LOPES LEMOS; DALVAN
GONÇALVES MENDES
9REA147
COMPARATIVO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO: ESTUDO DE CASO
EM CANTEIROS DE OBRA NO BRASIL E EM
PORTUGAL
MAIZ INARA RECK; RUI A. F. DE
OLIVEIRA; ANDRÉ NAGALLI
9REA148
CAMPANHA ÓLEO DE COZINHA “EU RECICLO”:
DESTINAÇÃO ADEQUADA NO ANTÔNIO
PRADO/RS
YESLEI PAULINO DA SILVA; SOFIA
HELENA ZANELLA CARRA; DENISE
PERESIN; VANIA ELISABETE SCHNEIDER
9REA152
AGENDA 2030 E GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS
ÁGUAS: APLICAÇÃO DA METODOLOGIA
“AVALIAÇÃO DE PROSPERABILIDADE” À BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO UNA-RJ
RAFAEL PEREIRA MACHADO; JADE
GOLZIO BARQUETA DONNINI; MARIA
INÊS PAES FERREIRA
9REA157
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DAS NASCENTES DO
RIO CAVEIRAS
VIVIANE APARECIDA SPINELLI SCHEIN;
JOSIANE TERESINHA CARDOSO; JOÃO
PEDRO STIPPE SCHMITT
9REA159
PROPOSTA DE DESENHO URBANO SUSTENTÁVEL
PARA PROMOÇÃO DE INFILTRAÇÃO
ALINE DA NÓBREGA OLIVEIRA; MARIA
ELISA LEITE COSTA; MARIA DO CARMO
DE LIMA BEZERRA; SÉRGIO KOIDE
9REA163
POLÍTICAS PÚBLICAS E GÊNERO NA
AGROECOLOGIA NO SEMIÁRIDO
MIRELLA MARIA NÓBREGA MARQUES;
RAIANA SILVA DE ARRUDA FALCÃO;
SORAYA GIOVANETTI EL-DEIR
9REA164
SUBSTÂNCIAS COM POTENCIAL ESTROGÊNICO EM
MEIO HÍDRICO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
CORRELATA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
E AMBIENTAL
CIBELE TREMEA; EDLA LETÍCIA ANTUNES
BRIZOLA DOS SANTOS; MATHEUS
PARMEGIANI JAHN
9REA165 PRINCIPLES OF EDUCATION FOR SUSTAINABILITY
SORAYA GIOVANETTI EL-DEIR; MIRELLA
MARIA NÓBREGA MARQUES; RAIANA
SILVA DE ARRUDA FALCÃO
9REA172
DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO
TAMANDUATEÍ, SP
BEATRIZ VOIDELLA SAVORDELLI; ANIELY
RODRIGUES COSTA; TATIANE ARAÚJO DE
JESUS
14
RESUMOS
publicados nos ANAIS da
9ª Reunião de Estudos Ambientais
Gramado/RS, 2019
15
9REA101
CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA
NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -
UFRGS
Simone Ramires1
, Evelyn Dierks2
, Juliano Brito3
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, simone.ramires@ufrgs.br; 2
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, e-mail: dierks.evelyn@gmail.com, 3
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
e-mail: juliano.limabrito@gmail.com
Palavras-chave: aproveitamento de água; sistema de captação; sustentabilidade.
Resumo
A necessidade de água está aumentando juntamente com sua indisponibilidade por escassez do recurso, por
degradação ambiental, por poluição, e com isso as técnicas de reaproveitamento devem ser aprofundadas. Ainda,
é importante constatar a desigualdade na distribuição dos recursos tanto no mundo, quanto no Brasil. O
aproveitamento da água da chuva depende da redução do consumo de água das concessionárias. A coleta da água
de chuvas e o seu devido aproveitamento traz inúmeros benefícios e utilidades como lavagens, dentre outras
atividades domésticas. Sendo assim, esse sistema de aproveitamento da água da chuva possui algumas etapas,
como a captação através de áreas de captação e o armazenamento em reservatórios de acumulação. A água deve
ser tratada com filtro preliminar para descarte de dejetos grosseiros, descarte da primeira água a entrar em
contato com o sistema, freio d’água, proteção da insolação direta e desinfecção (exigida pela norma brasileira,
NBR 15527/2007). Acerca da norma brasileira, relativa ao aproveitamento de águas pluviais, descreve que um
estudo deste âmbito deve conter primeiramente, a população que utiliza a água de chuva e a determinação da
demanda, bem como séries históricas e sintéticas das precipitações da região onde será feito o projeto de
aproveitamento de água de chuva. Esta, em sua maioria, não é aproveitada e acaba escoando pelos esgotos. A
partir desta lacuna, pretende-se realizar proposta de intervenção no Prédio Engenharia Nova localizado na Escola
de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS com o objetivo de avaliar a
implementação de um sistema de captação de água da chuva para usos que requerem água não potável. Os
valores calculados no presente relatório foram obtidos com base no índice pluviométrico de Porto Alegre,
fornecidos pelo Centro Integrado de Comando - CEIC da prefeitura da cidade e pelas recomendações da ABNT.
Além de proporcionar a economia deste recurso tão essencial e de introduzir o conceito de sustentabilidade, o
projeto apresenta um baixo custo de instalação e uma ótima estimativa para retorno do investimento, sem precisar
de grandes ajustes no sistema hidráulico já instalado. Considerando que, em 2013, houve um total de 8.279
alunos matriculados nos 13 cursos de graduação em engenharia e que a maioria frequenta o prédio da Engenharia
Nova, estima-se que, por mês, sejam utilizados 600.000 litros de água para descargas no prédio de Engenharia
Nova da UFRGS. Logo, tratando-se de economia de água, o projeto apresenta quantitativamente os ganhos que a
EE vai ter com o investimento e, ainda apresenta tabela de investimento inicial e tempo de retorno do
investimento. Assim, a aplicação deste será algo extremamente positivo, visto que além de trazer ganhos, leva em
consideração fatores econômicos e ecológicos, ambos presentes no contexto de sustentabilidade, que, atualmente,
é tão discutida e importante.
16
9REA103
IMPACTOS FÍSICO-QUÍMICOS EM ÁREA DE
ABATEDOURO BOVINO NO RIO PURAQUEQUARA NA
CIDADE DE MANAUS- AM
João Carlos de Queiroz Neto1
, Elton Alves de Souza Filho2
, David Robert Santos de Souza3
,
Gisele da Silva Sarkis4
, Carlossandro Carvalho de Albuquerque5
, Ieda Hortêncio Batista6
1
Universidade do Estado do Amazonas,e-mail:jcdqn.bio@uea.edu.br; 2
Universidade do Estado do
Amazonas,e-mail: easf891@gmail.com ;3
Universidade do Estado do Amazonas, e-
mail:david_robert_dessouza@hotmail.com; Universidade do Estado do Amazonas, e- mail:
gdssr.bio@uea.edu.br; 5
Universidade do Estado do Amazonas,e-mail: cscarvalho@uea.edu.br;
6
Universidade do Estado do Amazonas, e- mail: ibatista@gmail.com.
Palavras-chave: Matadouro; Impactos antrópicos; Bacia Hidrográfica.
Resumo
O rio Puraquequara possui em seus limites bairros residenciais e áreas protegidas, como a Reserva Adolpho
Ducke, e a mesma é utilizada para fins recreativos (balneários e flutuantes) e comerciais (pesca, matadouro,
estaleiros entre outros). O objetivo deste trabalho foi analisar os possíveis impactos na qualidade da água em área
de abatedouro bovino e comparar os valores dos parâmetros obtidos com os estabelecidos na resolução do
CONAMA 357/2005 para águas doces de classe 1. Foram feitas amostragens em sete pontos, nos meses de
setembro à novembro de 2018 (período de vazante do rio). Os parâmetros analisados foram: pH, temperatura,
oxigênio dissolvido, condutividade, sólidos totais dissolvidos, turbidez, fósforo total, fosfato, pentóxido de
fósforo, nitrogênio total, nitrogênio amoniacal e nitrato. Os parâmetros físico- químicos analisados, com exceção
do oxigênio dissolvido, tiveram seus maiores valores obtidos nos pontos de 3 a 7 em comparação com os pontos
controles 1 e 2 que estão localizados mais a montante no rio. O mês de novembro se destacou com os maiores
valores dos parâmetros analisados, e também com a queda do valor de oxigênio dissolvido na água em alguns
pontos, porém, em todo o período analisado, não apresentou valores menores que 4,38 mg.L-1
. Dos parâmetros
que constam na resolução CONAMA 357/2005, a turbidez, o fósforo total, a amônia e o nitrato tiveram valores
superiores ao limite da resolução para águas de classe 1 em alguns meses e pontos analisados, com exceção aos
pontos 1 e 2 que em nenhum mês ultrapassou o limite estabelecido. Apesar do aumento da concentração das
substâncias que alteraram os parâmetros analisados na área de estudo, os pontos mais distantes ao matadouro, o 6
e 7, já apresentavam menores valores que os pontos 3, 4 e 5, o que é um indício de que estas substâncias acabam
se diluindo.
17
9REA104
PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: TIPOLOGIA, VANTAGENS E
DESVANTAGENS
Fernanda de Oliveira Kunz1
, Natália Esteves Carvalho 2
, Sueli do Carmo Bettine3
, Nádia
Cazarim da Silva Forti 4
Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Sistemas de Infraestrutura Urbana,
1
Mestranda: fernandakunz01@gmail.com; 2
Mestranda: nataliaecarvalho@gmail.com; 3
Docente
pesquisadora: subettine@hotmail.com ; 4
Docente pesquisadora: nadiacazarim@yahoo.com.br;
Palavras-chave: pavimentos permeáveis; manejo de águas pluviais; pavimentos de concreto
Resumo
O ritmo acelerado da ocupação dos solos, decorrente da urbanização e construção de maneira desarticulada de
novas infraestruturas, tem provocado inúmeros impactos ambientais. A impermeabilização do solo em áreas
urbanas altera o ciclo hidrológico e resulta em aumento de enchentes e degradação da qualidade das águas
pluviais. Não havendo o manejo adequado dessas águas ocorrerão consequências ambientais e sociais, como por
exemplo: o aumento dos riscos de desabamentos, inundações, erosões e assoreamento dos cursos d’água. Nesse
contexto, para compensar os impactos da urbanização no ciclo hidrológico, surgiram nos últimos anos algumas
medidas de controle localizadas e de pequena escala que promovem o aumento da capacidade de infiltração e de
armazenamento das águas pluviais, como forma de controle dos escoamentos superficiais e minimização das
enchentes urbanas. Como exemplo, a utilização de pavimentos permeáveis de concreto atua como uma técnica
compensatória do sistema de drenagem convencional, possibilitando a redução da vazão drenada
superficialmente, melhorando a qualidade da água e contribuindo com o aumento da recarga do lençol
subterrâneo. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo apresentar a caracterização e tipologias de
pavimentos permeáveis de concreto, baseando-se em pesquisas bibliográficas e na norma brasileira de pavimento
permeável de concreto ABNT NBR 16416:2015 para, na sequência, discutir a respeito das vantagens e
desvantagens quanto a utilização desses pavimentos como técnica de manejo sustentável das águas pluviais
urbanas.
18
9REA105
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS EM
ÁREAS SOB INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E PRESERVADAS
NO RIO PURAQUEQUARA, EM MANAUS–AM
Gisele da Silva Sarkis1
, Elton Alves de Souza Filho2
, David Robert Santos de Souza3
, João
Carlos de Queiroz Neto4
, Giselle Leão Lima5
, Ieda Hortêncio Batista6
1
Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: gdssr.bio@uea.edu.br; 2
Universidade do Estado do
Amazonas, e-mail: easf891@gmail.com; 3
Universidade do Estado do Amazonas, e-mail:
david_robert_dessouza@hotmail.com; 4
Universidade do Estado do Amazonas, e-mail:
jcdqn.bio@uea.edu.br; 5
Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: gisellelima66@hotmail.com;
6
Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: iedahbatista@gmail.com
Palavras-chave: Qualidade da água; Impacto Ambiental; Análise.
Resumo
Como resultado da expansão urbana desordenada da cidade de Manaus–AM, resíduos sólidos e efluentes
líquidos são despejados nos corpos hídricos alterando suas características físico-químicas e biológicas. O
objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade da água através de parâmetros físico-químicos de pH, condutividade
elétrica, oxigênio dissolvido, temperatura, turbidez e sólidos totais dissolvidos em pontos sob influência
antrópica e avaliar pontos que mantém suas características preservadas na bacia do rio Puraquequara, zona
urbana da cidade de Manaus – AM. A fim de investigar possíveis impactos decorrentes da atividade humana,
foram realizadas três coletas ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro de 2018. Selecionou-se
quatro pontos de análise: dois na margem direita (área antropizada) e dois na margem esquerda (área
preservada). Os dados foram comparados com aqueles estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005. Os
níveis de pH na margem esquerda apresentaram características ácidas, entre 4,8 e 5,8 N/A. Dados analisados na
margem direira estão conforme o estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, na faixa de 6,0 a 9,0 N/A,
embora a características das águas amazônicas seja comum apresentar pH na faixa ácida (pH <7,0). O nível de
turbidez atingiu até 44,3 NTU em ponto localizado na margem direita, dentro do máximo permitido para rios de
água doce de classe II. Os teores de oxigênio dissolvido, exceto para o mês de outubro, oscilaram entre 4,4 e 4.6
mg/L nos meses de setembro e novembro, respectivamente, para os pontos sob influência antrópica (margem
direita), e valores acima de 5 mg/L para os de característica preservada (margem esquerda). No que diz respeito à
concentração de sólidos totais dissolvidos, reportou variação entre 34,7 mg/L e 41,3 mg/L nos pontos avaliados.
No parâmetro condutividade elétrica a variação encontrada foi maior em pontos sob influência antrópica
(margem direita), entre 72,7 μS/cm e 82,7 μS/cm. Conforme análises foi identificado usuário de atividade bovina
localizado na margem do rio, que foi supostamente o mais impactado através da diluição de efluentes com
contribuição orgânica oriunda dessa atividade. O rio Puraquequara, apesar de evidenciar uma sensível
contribuição de usuários de recursos hídricos de atividade industrial e atividade bovina, apresenta características
preservadas e deve ser enquadrado em classes que evidenciam preservação de suas águas como Classe I e Classe
II da Resolução CONAMA 357/2005.
19
9REA106
HISTÓRIA SINUOSA DO ARROIO DILÚVIO: UMA ANÁLISE
SÓCIOAMBIENTAL NO PERÍODO COLONIAL
Claudio Evandro Bublitz1
1
Mestrando em Geografia Ambiental - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, e-mail: cbcbublitz@gmail.com
Palavras-chave: história do arroio Dilúvio; história ambiental no período colonial; geo-história do arroio
Dilúvio.
Resumo: Este artigo consiste em uma análise histórica espacial ambiental de um dos principais cursos d’água da
cidade de Porto Alegre durante a fase pré-colonial e período colonial, o arroio Dilúvio, originalmente
denominado de Jacareí. O objetivo principal é o de analisar as origens que irão transformar o arroio ao longo do
período proposto. Para lograr tal objetivo, buscamos compreender as formas de relacionamento homem/natureza,
em particular com o arroio, através de uma contextualização histórica e espacial em dois momentos distintos e
antagônicos no que se refere à conservação dos bens naturais, antes e depois da chegada dos “colonizadores
europeus". Para consecução dos objetivos propostos na presente pesquisa, estará se priorizando a utilização, com
as adequações necessárias, do método da geo-história, que busca a análise, interpretação e contextualização
histórica e geográfica da área de estudo. Para operacionalizar este estudo propõe-se, além de uma ampla revisão
bibliográfica, a consulta em documentos e registros variados, alguns ainda pouco explorados que envolvam a
área e o período de estudo em questão, que possibilitaram (re) construir as dinâmicas dos processos de interações
sócio espaciais temporais com o objeto de estudo, seus significados, ambiguidades implícitas, omissões e
ideologias. Priorizou-se a análise de diferentes funções dadas ao arroio ao longo do tempo, como das ideologias
que vieram a interferir de alguma forma em seu contexto histórico. Neste sentido se buscou uma análise deste
espaço em uma fase pré-colonial, caracterizando este ambiente e suas populações, como também uma
caracterização do mesmo ambiente no período de dominação colonial. Como resultados e buscando a gênese da
degradação do arroio Dilúvio podemos chegar a duas caracterizações importantes deste processo: a
desconsideração por parte dos “civilizadores” da cultura milenar autóctone e de suas relações com o meio
natural, negada pela ideologia do colonizador, carregada de estigmas e sedentas por recursos; e da função militar
inicial deste nucleamento urbano, que criou os fundamentos da concentração das atividades produtivas do
sistema colonial nesta área restrita, no caso em seu baixo curso sinuoso, limitando o sítio urbano e colaborando
com a degradação do arroio Dilúvio.
20
9REA107
SÍNTESE VERDE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA A
PARTIR DO EXTRATO DO BAGAÇO DE UVA E APLICAÇÃO
NA DESINFECÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
Camila Suliani Raota1
, Thiago Barcellos da Silva2
, Marcelo Giovanela3
Universidade de Caxias do Sul, 1
e-mail: csraota@ucs.br; 2
tbsilva6@ucs.br;
3
e-mail:mgiovan1@ucs.br
Palavras-chave: bagaço de uva; nanopartículas de prata; tratamento de efluentes.
Resumo
As metodologias tradicionais para a síntese de nanopartículas metálicas compreendem a utilização de reagentes
tóxicos que podem causar impactos negativos, tanto ao meio ambiente como à saúde humana. Desta forma, uma
alternativa mais segura para a produção desses nanomateriais baseia-se nos conceitos da Química Verde, onde
são utilizados reagentes menos nocivos e de fontes renováveis. Nesse contexto, o presente trabalho teve por
objetivo a síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs), a partir do extrato do bagaço de Vitis labrusca
(cultivar Ives), a sua caracterização e a posterior aplicação no tratamento terciário de efluentes industriais. Para
tanto, os parâmetros de extração dos compostos bioativos do bagaço de uva (concentração de etanol e pH da
solução extratora) foram previamente otimizados, e o sistema com o melhor desempenho, em termos da atividade
antioxidante, foi a extração com uma solução hidroalcoólica a 50% (v/v) utilizando o pH natural do bagaço. Os
parâmetros da síntese verde (concentração do extrato, concentração do nitrato de prata e pH do meio) foram
igualmente avaliados, e as AgNPs sintetizadas foram analisadas por meio das técnicas de espectroscopia de
absorção molecular na região do ultravioleta e visível (UV-Vis) e microscopia eletrônica de transmissão (MET).
Os resultados mostraram que, nas condições otimizadas (solução de AgNO3 em 2,5 mmol L-1
, extrato na
concentração de 50,0 mg mL-1
e pH 10,0), as AgNPs apresentaram um diâmetro médio de 2,9 nm. A atividade
bactericida das AgNPs foi comprovada pela determinação da atividade mínima inibitória e pela formação dos
halos de inibição no ensaio de crescimento bacteriano por difusão de superfície, frente a bactérias Gram-positivas
(S. aureus e E. faecalis) e Gram-negativas (E. coli e P. aeruginosa). Além disso, os dados obtidos na etapa de
desinfecção revelaram que os pellets de quitosana-AgNPs são eficazes na remoção de bactérias, sendo que, após
1 h de contato, foram capazes promover uma redução na contagem das bactérias E. coli, possibilitando a sua
aplicação no tratamento terciário de efluentes industriais. Por fim, esse trabalho demostrou que é possível realizar
a síntese verde de AgNPs utilizando o extrato de bagaço de Vitis labrusca (cultivar Ives), e empregá-las como
auxiliares no processo de desinfecção de efluentes industriais.
21
9REA108
UTILIZAÇÃO DE SERRAGEM DE PINUS ELLIOTTII DA
INDÚSTRIA MOVELEIRA PARA A REMOÇÃO DO
CORANTE AZUL DE METILENO
Jordana Bortoluz1
, Fabrício Ferrarini2
, Marcelo Giovanela1
1
Universidade de Caxias do Sul; 2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
e-mail: mgiovan1@ucs.br
Palavras-chave: Serragem de Pinus elliottii; Adsorção; Azul de Metileno.
Resumo
O descarte incorreto de águas residuais de processos têxteis tem chamado muita atenção nestes últimos anos,
visto que essa prática pode causar impactos ambientais gigantescos. Os efluentes gerados por esse tipo de
indústria têxtil se caracterizam por serem demasiadamente coloridos e altamente tóxicos. Desta forma, diversas
técnicas para a remediação desses efluentes têm sido desenvolvidas. Dentre essas técnicas, a adsorção com
carvão ativado é comumente utilizada pela indústria para tal finalidade, uma vez que apresenta alta eficiência na
remoção de corantes. Entretanto, o alto custo vinculado a esse material adsorvente é um problema. Sendo assim,
a busca por materiais alternativos com baixo custo e que possam ser aplicados em processos de adsorção tem se
intensificado nos últimos anos. Neste contexto, a serragem de madeira, gerada no processo produtivo da indústria
moveleira, apresenta-se como uma alternativa bastante atraente. A serragem é composta principalmente por
celulose, hemicelulose e lignina, e essas estruturas oferecem uma grande variedade de grupos funcionais, os quais
podem atuar como sítios ativos para a remoção das moléculas de corantes. Além disso, o setor
madeireiro/moveleiro é um dos principais geradores de resíduos de madeira e estes, nem sempre, têm uma
destinação ambientalmente correta. Assim, a utilização desses materiais como adsorventes pode contribuir para a
redução da disposição incorreta desses resíduos no meio ambiente, proporcionando um destino mais nobre para
os mesmos. Levando-se em consideração todas essas questões, esse trabalho teve por objetivo a utilização de
uma amostra de serragem de Pinus elliottii na remoção do corante azul de metileno (AM) de soluções aquosas
por meio da técnica de adsorção. Inicialmente, fez-se a remoção dos extrativos da madeira por meio da norma
TAPPI T204cm-97. O material obtido foi então caracterizado por meio das técnicas de espectroscopia de
infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR), microscopia eletrônica de varredura com emissão de
campo (MEV-FEG) e determinação do pH no ponto de carga zero (pHPCZ). Os ensaios de adsorção, por sua vez,
foram realizados em uma mesa orbital a 25 °C, com velocidade de agitação igual a 150 rpm e durante 4 h. A
influência de parâmetros experimentais no processo adsortivo, como a quantidade de massa de serragem de Pinus
elliottii tratada e o pH do meio, foram igualmente avaliados. Os resultados mostraram que, em relação ao
equilíbrio do processo de adsorção, o modelo de Freundlich foi o que melhor descreveu o comportamento dos
dados experimentais, apresentando um coeficiente de determinação (R²) igual a 0,9801. Em relação à cinética, o
modelo de pseudossegunda foi o que representou de maneira mais apropriada a taxa de remoção do corante AM.
Por fim, a serragem de Pinus elliottii tratada mostrou ser um adsorvente eficiente na remoção do corante AM,
com potencial para aplicação no tratamento de efluentes da indústria têxtil.
22
9REA109
ANÁLISE TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL E
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES FLUVIAIS NA
BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ SÃO RAIMUNDO,
MANAUS-AMAZONAS-BRASIL
João Cândido André da Silva Neto¹, Natacha Cíntia Regina Aleixo²
¹Universidade Federal do Amazonas, e-mail: joaokandido@yahoo.com.br; ²Universidade Federal do
Amazonas, e-mail: natachaaleixo@yahoo.com.br
Palavras-chave: Áreas de Preservação Permanente; Cobertura vegetal; Amazonas.
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo analisar a relação da cobertura vegetal e as Áreas de Preservação
Permanentes (APPs) fluviais, numa perspectiva temporal, na bacia hidrográfica do igarapé São Raimundo
localizado na área urbana de Manaus-AM. Foram utilizadas ferramentas como os Sistema de Informações
Geográficas (SIG) e os produtos de Sensoriamento Remoto como as imagens de satélites Landsat 8 OLI e
Landsat 5 MSS. O processamento de dados em ambiente de SIG, iniciou-se com a delimitação das Áreas de
Preservação Permanentes fluviais, conforme previsto na legislação vigente, posteriormente utilizando-se o
software QGIS, onde foi gerado a partir da camada vetorial de drenagem, uma entidade polígono, contento
buffers de largura variável de acordos com as características da rede drenagem ou áreas de nascente e lago e
lagoas. A partir do resultado da análise da incompatibilidade entre uso da terra e cobertura vegetal e as Áreas de
Preservação Permanentes, observou-se o aumento de 43% para 54% das áreas que deveriam ser preservadas,
entretanto, apresentam usos diversos e inadequados.
23
9REA111
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E IMPACTOS
AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE PALMITINHO, RIO
GRANDE DO SUL
Viviane Capoane1
1
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e-mail: capoane@gmail.com
Palavras-chave: Sistemas intensivos; Degradação ambiental; Suinocultura.
Resumo
A recente intensificação da agricultura e as perspectivas de intensificação futura podem agravar os impactos nos
ecossistemas terrestres e aquáticos no mundo. Até 2050, levando em consideração que as projeções estimam uma
população de nove bilhões de pessoas, prevê-se que a procura por carne e produtos lácteos aumentem em cerca
de 70-80% e a procura de proteínas vegetais em 100-120%, consequentemente, isso aumentará a pressão sobre os
recursos naturais, principalmente o solo e a água. Na região noroeste do Rio Grande do Sul (RS) a produção
agrícola, especialmente a suinocultura intensiva, avicultura e a bovinocultura leiteira, é uma atividade importante
na economia dos municípios. Diante disso, este trabalho objetivou fazer um levantamento da produção agrícola
no período de 2000 a 2017 no município de Palmitinho, noroeste do RS e, analisar os impactos ambientais
associados a essa atividade. A evolução da produção agrícola foi analisada a partir de dados disponibilizados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Produção Pecuária Municipal e Produção Agrícola
Municipal). Os resultados foram apresentados na forma de gráficos gerados no programa Excel. Mapas temáticos
de relevo e distribuição espacial das granjas de suínos e aviários foram gerados a fim de subsidiar a análises dos
dados levantados, o programa utilizado para tal foi o ArcGis 10.3. A área utilizada para o plantio de culturas
temporárias no município teve um decréscimo de 39,7% entre 2000 e 2017. Grande parte dessas áreas foram
convertidas em pastagens para alimentação do gado leiteiro. Das cinco principais culturas temporárias, milho,
soja, mandioca e feijão apresentaram redução significativa na área plantada e, o fumo apresentou aumento de
13,3% no período analisado, sendo que em 2017, a área plantada com estas cinco culturas correspondia a 93,3%
da área destinada às lavouras temporárias no município. Na pecuária, destacam-se: a produção de suínos, que no
período analisado teve um aumento de 500,3% no número animais; a bovinocultura leiteira com um aumento de
325,3% no rebanho e; avicultura com um aumento de 422,1% no plantel de aves. As atividades agrícolas
desenvolvidas no município, embora tenham grande importância econômica e social, têm provocado uma forte
pressão sobre os recursos naturais, principalmente sobre o solo e a água, que são impactados como resultado da
erosão do solo e do escoamento contendo fertilizantes (orgânicos e inorgânicos), pesticidas, drogas veterinárias e
agentes patogênicos.
24
9REA112
SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO NA BACIA
HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO GUARIROBA, CAMPO
GRANDE, MATO GROSSO DO SUL
Viviane Capoane1
1
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e-mail: capoane@gmail.com
Palavras-chave: Índices Topográficos, Reservatório, Degradação.
Resumo
Reservatórios são corpos d'água formados ou modificados pela atividade humana para fins específicos, como
abastecimento doméstico e industrial, geração de energia, irrigação, regulação fluvial e controle de inundações,
pesca comercial e recreativa, lazer, além de atuarem como habitats aquáticos. No entanto, os usos antrópicos
intensivos nas bacias de captação colocam em riscos esses serviços. Na cidade de Campo Grande, a captação de
água para o abastecimento humano é feita de mananciais superficiais e de aquíferos. O reservatório localizado na
Área de Proteção Ambiental (APA) dos Mananciais do Córrego Guariroba é a principal fonte superficial de
abastecimento da cidade. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a susceptibilidade a erosão e o uso e
cobertura da terra na bacia hidrográfica (BH) do Córrego do Guariroba, a fim de subsidiar o planejamento e a
gestão ambiental. A susceptibilidade a erosão foi avaliada a partir de atributos topográficos primários
(declividade e hipsometria) e secundários (Índice Topográfico de Umidade - ITU, Índice Topográfico de
Potência de Escoamento - ITPE e, Índice Topográfico de Capacidade de Transporte de Sedimento - ITCTS),
extraídos de um modelo digital de elevação de cinco metros de resolução espacial. A análise do uso e cobertura
da terra teve como base o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), gerado a partir de imagens
Sentinel 2B de 10 metros de resolução espacial, do período de verão e inverno de 2018. As cotas altimétricas da
BH variaram de 444 a 659 metros sendo a amplitude de 215 metros. O declive máximo encontrado foi 29,1%, e a
classe de relevo predominante, a suave ondulado (declive entre 3 e 8%) com 56,2% da área da BH, seguido do
relevo plano (declive entre 0 e 3%) com 39,4%, ondulado (declive entre 8 e 20%) com 4,4% e, forte ondulado
(declive entre 20 e 45%) com 0,01% da área da BH. O ITU variou de 2 a 12, com média de 5,4 e desvio padrão
de 1,1. As áreas com maior potencial de saturação hídrica, ou seja, áreas com maior potencial de acúmulo de
água e geração de escoamento superficial, típico de solos hidromórficos, encontram-se ao longo dos cursos
d'água e nas cabeceiras de drenagem. Estes locais são áreas sensíveis aos processos erosivos pela movimentação
da água em superfície, que causam carreamento de partículas de solo. O ITPE variou de 0 a 1.201.430, o desvio
padrão foi de 4.556 e a média 166. Os maiores valores do ITPE correspondem às áreas declivosas com vertentes
lineares, indicando locais na paisagem com maior risco de aparecimento de canais de erosão e ravinas. O ITCTS
variou de 0 a 11,4 com média de 0,39 e desvio padrão de 0,32. Os maiores valores do ITCTS foram encontrados
em vertentes côncavas convergentes. Nesses locais os fluxos superficiais têm maior energia, consequentemente, o
poder erosivo é maior, aumentando assim a susceptibilidade a perda de sedimento e poluentes. Os mapas
temáticos do NDVI mostraram que no verão, mês de janeiro, há uma predominância de valores superiores a 0,45
com máximo de 0,864158, ou seja, as plantas nesse período estão no máximo vigor, reflexo do período chuvoso
em Campo Grande. No período de inverno o valor máximo encontrado foi de 0,747459, o que se atribui a
intensidade pluviométrica, que começa a reduzir significativamente em maio, ou seja, as plantas estão com menor
verdor ou, com ausência de cobertura vegetal (solo exposto). Os mapas gerados permitem identificar na
paisagem os remanescentes de vegetação nativa e, as áreas de silvicultura. A fragilidade natural dos solos da BH
ao desenvolvimento dos processos erosivos (predomínio de Neossolos Quartzarênicos), aliado às atividades
antrópicas com manejo inadequado, podem colocar em risco o abastecimento de água em Campo Grande em um
futuro próximo, devido ao assoreamento do reservatório e aumento da transpiração pela inserção da silvicultura.
Os atributos topográficos primários e secundários e o NDVI gerados no presente trabalho constituem ferramentas
a serem utilizadas pelos gestores, uma vez que, possibilitam a definição das áreas prioritárias para a recuperação
e restrição de uso, a fim de proteger o reservatório tanto em termos qualitativos quanto quantitativos, pois este
manancial é a principal fonte de água superficial que abastece a cidade de Campo Grande.
25
9REA113
CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO, NA DRENAGEM
URBANA DO MUNICÍPIO DE PANAMBI - RS
Bruna Viapiana Weinitschke Jacques1
, Bruna Thaís Liesenfeld2
, Andreia Balz3
, Giuliano
Daronco4
1Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ e-mail:
brunavjacques@gmail.com; 2Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul –
UNIJUÍ, e-mail: brunaliesenfeld@gmail.com; 3Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ, e-mail: bzandreia@yahoo.com.br; 4Univesidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul, e-mail: giuliano.daronco@unijui.edu.br.
Palavras-chave: Urbanização; Drenagem; Enchentes.
Resumo
Em decorrência da urbanização descontrolada, atualmente encontram-se novos desafios a cada dia. Em um
pequeno município no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, a principal consequência são os problemas na
drenagem urbana. A cidade de Panambi – RS tem um grande registro de enchentes causadas pela urbanização e
outras. Com isso, o presente trabalho traz variados problemas na drenagem urbana da microbacia hidrográfica do
Arroio Alagoas no município de Panambi – RS. É um trabalho baseado em bibliografia a respeito da
urbanização, drenagem urbana, mananciais urbanos e por fim uma análise de possíveis soluções de controle de
enchentes e também um levantamento das causas. Foi realizada uma pesquisa histórica sobre os casos de
alagamentos na cidade e também um detalhado estudo local do Arroio Alagoas. Assim, percebe-se que as causas
dos alagamentos na cidade de Panambi são diversas, dentre elas falhas na microdrenagem, inexistência de redes
de drenagem ou estrangulamento dos trechos existentes. Em alguns casos pela falta de educação ambiental da
população que não tem cuidado com os resíduos sólidos e também a forma como aconteceu a ocupação da
cidade.
26
9REA114
AVALIAÇÃO QUANTO AO SISTEMA SECUNDÁRIO DE
AQUECIMENTO SOLAR DA ÁGUA
Djenifer Andressa Buchholz1
, Andréia Balz2
, Bruna Thaís Liesenfeld3
, Giuliano Crauss
Daronco4
1Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul,e-mail:
djeni.and08@gmail.com; 2Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul ,e-
mail: bzandreia@yahoo.com.br; 3Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul, e-mail: brunaliesenfeld@gmail.com; 4Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul, e-mail: giuliano.daronco@unijui.edu.br.
Palavras-chave: aquecimento à gás, eficiência energética, pesquisa de satisfação.
Resumo
Percebe-se atualmente a importância na utilização de novas fontes de energias sustentáveis, sendo essas
incentivadas por programas governamentais, visando à redução principalmente do consumo de energia elétrica.
Com isso, os sistemas de aquecimento solar da água propõem a substituição dos chuveiros elétricos. Dessa
forma, o estudo aborda a eficiência do sistema de aquecimento solar através do ponto de vista do consumidor em
dois edifícios residenciais na cidade de Santa Rosa- Rio Grande do Sul, com objetivo de avaliar a utilização do
sistema secundário e a satisfação dos usuários de sistemas de aquecimento solar de água através de pesquisa de
satisfação de clientes optou-se por uma pesquisa do tipo exploratória. Os resultados foram obtidos por meio de
revisão bibliográfica e dados levantados em campo através de questionários, considerando dois edifícios
residenciais com sistemas de aquecimento da água parecidos, porém com idades diferentes (1º com 4 anos e o 2º
com 8 meses). Assim sendo, verificou-se que o sistema de aquecimento solar da água, pelo ponto de vista dos
usuários é eficiente, pois este conta com um sistema secundário de aquecimento da água que supre a ineficiência
do aquecimento solar. No entanto, considerando os gastos gerados pelo sistema solar e pelo sistema secundário,
muitos usuários deixam de usar parcialmente o sistema de aquecimento solar da água, por considerarem que este
gera um desperdício de água potável e gera também gastos excessivos com o sistema secundário em períodos
frios e chuvosos.
27
9REA115
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE
TRATAMENTO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM DE
CAMINHÕES BETONEIRAS EM UMA CENTRAL
DOSADORA DE CONCRETO NO MUNICÍPIO DE
CUIABÁ/MT
Simone Ramires1
, Karen Rebeschini de Lima Rossi2
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS,e-mail:simone.ramires@ufrgs.br;
2
Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT, e-mail: karen_rebeschini@hotmail.com.
Palavras-chave: Efluente Industrial, Bate Lastro, Sistema de Tratamento.
Resumo
As Centrais Dosadoras de Concreto chamadas de concreteiras realizam a dosagem dos produtos no pátio da
empresa, posteriormente este material é levado ao seu destino final pelos caminhões betoneiras, os quais após o
descarregamento do material é adicionado água no balão do caminhão, para evitar o endurecimento do material
aderido á parede do mesmo. Sabe-se que os principais constituintes deste efluente de lavagem do caminhão, são
os sólidos em suspensão, que confere á agua alta turbidez, podendo influenciar diretamente na fauna e flora dos
corpos receptores. No Brasil, a falta de investimento em tecnologias e a falta de recursos financeiros, fazem com
que diversas empresas de pequeno e médio porte não consigam estabelecer tratamentos eficientes para
inertização e minimização destes passivos ambientais. Em concreteiras são construídos sistemas de tratamento
conhecidos como bate lastro, que consiste em vários decantadores em séries para retenção do material sólido
presente no efluente de lavagem do caminhão betoneira. Porém, alguns especialistas acabam por afirmar que este
sistema é ineficiente no tratamento deste tipo de efluente. Visando este problema, o presente trabalho teve como
objetivo identificar a eficiência do sistema de tratamento por bate lastro, comparando as concentrações de saída
do sistema, com padrões estabelecidos em norma para lançamento nos corpos hídricos. O trabalho consistiu na
análise dos seguintes parâmetros: temperatura, oxigênio dissolvido, pH, turbidez, alcalinidade, dureza, demanda
química de oxigênio, óleos e graxas, condutividade e série de sólidos. Conclui-se que o sistema é altamente
eficiente na remoção de sólidos, sendo que toda a série de sólidos atingiu uma eficiência acima de 90%. Um fato
preocupante, refere-se aos parâmetros químicos como o pH, alcalinidade, DQO e dureza, visto que suas
concentrações na saída dos sistemas são altamente elevadas, estando em desacordo com os limites estabelecido
em norma. Este estudo para a avaliação da eficiência tornou-se um item inovador nesta linha de pesquisa para
análise dos principais constituintes das águas de lavagem de caminhões betoneiras e dos pátios de centrais
dosadoras de concreto.
28
9REA116
ÁRVORE SOLAR NA ESCOLA DE ENGENHARIA DA
UFRGS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL
Simone Ramires1
, Carlos Henrique Arguilar2
, José Giovani dos Santos Oliveira3
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, e-mail:simone.ramires@ufrgs.br;
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, e-mail: arguilar123@gmail.com;
3
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e-mail: giovani.oliveira@ufrgs.br
Palavras-chave: Sustentabilidade, Energia Renovável, Inovação.
Resumo
É antiga a discussão de ajuste da Engenharia às novas demandas da sociedade, ou seja, moldar as novas
descobertas cientifica e novas tecnologias de forma e aplicá-las no contexto da resolução de problemas práticos
dia a dia, ou ainda desenvolver aplicações que sejam úteis para outras necessidades atuais relacionadas a assuntos
como meio ambiente e sustentabilidade, como a redução do consumo de energia, reaproveitamento e reutilização
de materiais, redução do consumo de água, economia circular, logística reversa e análise do ciclo de vida. Nesse
sentido, o Núcleo de Engenharia Educacional (NEED) juntamente a Escola de Engenharia (EE), Instituto de
Física e Instituto de Pesquisa Hidráulica (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instituiu
o projeto Acolhimento dos Calouros - “Como tornar a UFRGS mais sustentável” – 2018/1 que tem como
objetivo possibilitar aos calouros dos 13 cursos da EE, identificar lacunas acerca dos problemas encontrados no
cotidiano da Universidade como, por exemplo, captação da água da chuva, telhado verde, aproveitamento das
águas cinzas e negras, revitalização de áreas, energias renováveis, áreas de lazer, espaços de convivência, e,
também, reaproveitamento de materiais que são descartados pela Universidade. Portanto, resolve trazer esse
desafio para dentro da universidade como forma de incentivar os novos alunos a refletir e ter contato com esses
temas desde o início da graduação com a identificação dessas demandas, novas ideias e aplicações na área da
sustentabilidade. Alguns dos projetos apresentados por alunos em anos anteriores (2017/1) já estão em fase de
andamento, seja aplicando o projeto dentro da universidade utilizando como base a solução apresentada por eles,
ou com o refinamento do projeto, gerando novos temas de pesquisa e extensão dentro da universidade,
fortalecendo dessa forma o ensino e a produção de conhecimento na área do meio ambiente e sustentabilidade.
Todos os projetos do desafio têm também como base alguns dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
proposto pela Organização das Nações Unidas – ONU, que são diretrizes gerais que tem como objetivo o
direcionamento de programas e projetos de sustentabilidade. O desafio tem como objetivo também incentivar o
raciocínio critico e proporcionar experiências vivenciais que permitam a construção de conhecimentos para
fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos alunos de diferentes cursos de graduação da
UFRGS, bem como suscitar o debate acerca das etapas para o empreendimento de um negócio, analisar os
elementos influenciadores neste processo e discutir questões de posicionamento em mercados como, por
exemplo, verificar o investimento inicial para iniciar o projeto, custos de manutenção, e também o retorno que
ele trará tanto financeiramente quanto ambientalmente. Tendo em vistas esses pontos discutidos e abordados pelo
desafio, uma das vertentes possíveis de ser explorada é a remodelação ou adaptação de tecnologias e dispositivos
já existentes a conceitos sustentáveis, ou seja, adaptar aplicações já existentes com alguma tecnologia ou
modificação que remeta e promova a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade. Nesse sentido, surge o
projeto Arvore Solar na Escola de Engenharia com o intuito de trabalhar as lacunas quanto ao consumo de
energia, energias renováveis e possibilitar aos estudantes universitários aplicar teoria a prática. As árvores solares
são novas aplicações que vem ganhando destaque nos últimos anos, no contexto da geração de energia
fotovoltaica, pois ela tem o uso direto dessa tecnologia e são produtos que tem um design estético planejado de
forma a chamar a atenção do público para a nova tendência de geração de energia a partir de fontes sustentáveis
como a energia solar. O projeto tem como objetivo desenvolver uma árvore solar que possui as funções de
carregamentos de smartphones, iluminação local e iluminação de fachada de prédio. Além disso, haverá uma área
de convivência na base da árvore, de forma a incentivar o uso da árvore, e assim promover a divulgação da
utilização de energia solar que é observada na árvore. É nessa área de convivência que serão colocadas as
tomadas para o carregamento dos smartphones. As disposições desses elementos bem como o design em si da
árvore estão sendo elaborados pelo Laboratório de Design e Seleção de Materiais da EE/UFRGS, de forma a
serem mais atrativos ao público esteticamente.
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9REA117
CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO TIMBÓ,
SC
Álvaro José Back1
, Gustavo José Deibler Zambrano2
, Cláudia Weber Corseuil3
1
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, e-mail: ajb@epagri.sc.gov.br; 2
Universidade
do Extremo Sul Catarinense, e-mail: gdz@unesc.net; 3
Universidade Federal de Santa Catarina, e-
mail: Claudia.weber@ufsc.br
Palavras-chave: Eventos extremos; vazões mínimas; outorga.
Resumo
O conhecimento da disponibilidade hídrica em uma bacia hidrográfica é de grande importância para o
gerenciamento e gestão dos recursos hídricos. Um dos instrumentos da gestão das águas é a outorga que, para seu
estabelecimento, requer critérios baseados na disponibilidade hídrica. No processo de outorga toma-se como
referência as vazões mínimas, ou vazões com alta probabilidade de superação. Esses valores podem ser obtidos
pela curva de permanência. No presente estudo foi avaliada e modelada a curva de permanência de vazões do rio
Timbó, localizado no Planalto Norte de Santa Catarina. Foram utilizados os dados diários de vazão da estação
fluviométrica Santa Cruz do Timbó (Código 65295000) referente ao período de 1975 a 2005. Desta forma, pode-
se estabelecer as curvas de permanência para vazões mensais e vazões diárias. Os valores foram
adimensionalizados pela vazão média de longo termo, e ajustados ao modelo Racional. Também foram
determinadas as curvas de permanência de vazões diárias para cada mês, e ajustados os modelos para estas
vazões adimensionalizadas pelas vazões médias mensais. Os resultados obtidos mostram que a utilização da
curva de permanência mensal superestima os valores de vazão com frequências superiores a 20%. Os modelos
ajustados permitem estimar a vazão com pequeno erro padrão de estimativa, sendo os valores do coeficiente de
determinação superior a 0,99. A determinação da curva de permanência mensal permite a flexibilização dos
critérios de outorga de uso da água, considerando a sazonalidade da oferta e da demanda de recursos hídricos,
melhorando a gestão de recursos hídricos.
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9REA118
SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA ESTEIRA TURBULENTA A
JUSANTE DE UM AEROGERADOR COM AUXÍLIO DE UMA
ZONA PERMEÁVEL
Leandro José Lemes Stival1
, João Marcelo Vedovoto2
, Fernando Oliveira de Andrade3
1
Universidade Federal do Paraná, e-mail:leandro.stival@ufpr.br; 2
Universidade Federal de
Uberlândia, e-mail:vedovoto@ufu.br; 3
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e-mail:
fandrade@utfpr.edu.br
Palavras-chave: Energia eólica; esteira turbulenta; modelagem computacional.
Resumo: A energia eólica adquiriu uma participação significativa na produção mundial de energia. No entanto,
a eficiência da produção média de energia eólica mundial é de cerca de 30% da energia cinética do vento. Por
esse motivo é essencial estudar a eficiência desses sistemas de geração de energia, avaliando os efeitos
aerodinâmicos ao redor de uma turbina eólica e em todo o sistema. Avaliações dos recursos eólicos são cruciais
para reter todas as vantagens dessa fonte renovável. Este estudo visa modelar a esteira turbulenta gerada a jusante
de um aerogerador, onde a turbina eólica foi modelada com base na teoria do disco atuador e a aerodinâmica
simulada a partir das equações de transporte médias de Reynolds (RANS), com uso do modelo de turbulência k-
. Os resultados demonstraram a existência de forte perda de energia cinética nas regiões imediatamente a jusante
das turbinas, principalmente para escoamentos com baixas velocidades de entrada. No entanto, nestes casos os
resultados demonstram alto padrão de recuperação de energia cinética ao final da esteira turbulenta.
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9REA119
OS EFEITOS DA ESTIAGEM NAS ATIVIDADES
AGROPECUÁRIAS DA REGIÃO DO CURIMATAÚ
OCIDENTAL PARAIBANO
Djair Alves de Melo1
, Joab Josemar Vitor Ribeiro do Nascimento2
, João Paulo da Silva
Macêdo3
, Flaviano Guedes de Araújo4
1
IFPB,e-mail: djairalves@hotmail.com; 2
IFPB,e-mail: joabjosemar@gmail.com; 3
IFPB,e-mail:
jp_agro@hotmail.com; 4
IFPB,e-mail: guedesflaviano@hotmail.com
Palavras-chave: Pluviometria; Semiárido; Estiagem; Produção agropecuária
Resumo: A microrregião do Curimataú Ocidental está localizada na região Semiárida, dividido em 11 municípios,
caracterizado por clima quente, baixas precipitações pluviométricas e altos índices de evapotranspiração seguidos por
longos períodos de estiagem, o que influencia direta e indiretamente a produção de grãos e pecuária. Neste sentido, o
objetivo do trabalho foi fazer um comparativo dos dados pluviométricos no período de 2006 a 2015, com a produção
agrícola e pecuária. Os dados foram coletados através de informações de órgão oficiais, por meio eletrônica nos sites da
Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE e Sistema de Integração Agropecuária, do estado da Paraíba (SIAPEC). Os resultados mostraram que a baixa
precipitação pluviométrica entre os anos de 2012 a 2016 na região do Curimataú ocidental afetou diretamente a produção
das culturas de feijão, milho e a redução do rebanho bovino.
32
9REA121
A INTERFERÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FERRO NOS
CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOSÉ
DOS DOURADOS
Monalisa Verginia Felicio Ferreira1
, Fernando Braz Tangerino Hernandez2
, Alice Nardoni Marteli3
,
Renata Danielle Cardoso Delazari4
, Adriana Sanches Borges5
1
Engenheira Agrônoma da CDRS e Mestranda no Programa de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos –
ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira (monalisaagr5@hotmail.com); 2
Professor na UNESP Ilha Solteira
(fernando.braz@unesp.br); 3
Doutoranda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
(alicenmart2@gmail.com); 4
Engenheira Agrônoma da Prefeitura de Guarani d’Oeste e Mestranda no
Programa de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos – ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira
(rdc.delazari@unesp.br). 5
Engenheira Ambiental na Bunge e Mestranda no Programa de Gestão e Regulação
de Recursos Hídricos – ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira (adriana.borges@unesp.br).
Palavras-chave: qualidade da água; irrigação; recursos hídricos
Resumo
Todos os ecossistemas aquáticos continentais estão submetidos a impactos resultantes das atividades humanas e
dos usos múltiplos das bacias hidrográficas. Os recursos hídricos superficiais são de suma importância para a
prática da irrigação e quando se utiliza um sistema de irrigação localizada, a qualidade da água é de extrema
importância, tanto na vida útil do sistema, como na uniformidade da distribuição da água de irrigação. Assim, a
qualidade da água de uma bacia hidrográfica é resultante de fenômenos naturais e antrópicos, sendo uma função
do uso e da ocupação do solo. Nas águas superficiais, o nível de ferro aumenta nas estações chuvosas devido ao
carreamento de solos e à ocorrência de processos de erosão das margens. A agricultura irrigada necessita de água
em quantidade e qualidade. O elemento químico ferro está entre os oito elementos encontrados em maior
quantidade na crosta terrestre, no entanto a maior parte na forma de íon de ferro, em compostos iônicos. Quando
encontrado em ambientes aquáticos é oriundo principalmente do intemperismo das rochas (processo de
desintegração das rochas) e através de processos erosivos (naturais ou intensificados pela ação antrópica) quando
o solo formado a partir destas rochas é carreado até o curso d’água. A principal causa de entupimento de
emissores de irrigação localizada, segundo Nakayama e Bucks (1991) são as elevadas concentrações de íons de
ferro total, quando solúveis (Fe+2
) , presentes em diversas fontes de água, ou oxidados para a forma (Fe+3
), que
precipitam, formando aglomerados sólidos, que aderem às paredes internas da tubulação dos sistemas de
irrigação ou nos emissores, causando aumento da perda de carga e perda de pressão ao sistema, ou mesmo,
obstruindo a passagem de água pelos bocais, mesmo estando após o sistema de filtragem. Há diferentes formas
de para a remoção de ferro, com diferentes investimentos e custos operacionais, conforme o usoq eu se dará a
água, mas o mais usado é através da aeração, passando o elemento para a forma insolúvel (LIBÂNIO, 2005). No
uso da água para irrigação, essa aeração deve ser realizada antes de entrar no sistema de filtragem. A Bacia
Hidrográfica do Rio São José dos Dourados está localizada na Região Hidrográfica do Rio Paraná, sendo
denominada pelo Sistema Estadual de Gerenciamento de Recurso Hídricos (SEGRH) de Unidade de
Gerenciamento de Recursos Hídricos 18 (UGRHI 18). A bacia está localizada na Região Noroeste do Estado de
São Paulo. Foram analisados os resultados de 120 análises, de ferro total, realizadas entre os anos de 2013 a
2017, sendo 20 análises para cada um dos seis pontos de monitoramento instalados na UGRHI 18, pertencentes à
Rede Básica Integrada da ANA/CETESB, localizados na Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados. As
concentrações de ferro nos pontos de monitoramento SJDO02150, SJDO02500 e BSJD02200 da (UGRHI 18)
apresentaram resultados acima dos ideais para a utilização da água para a irrigação, principalmente devido a
erosão. Os processos erosivos em áreas de cultivo podem ser reduzidos ou controlados com a aplicação de
práticas conservacionistas, que têm por concepção fundamental garantir a máxima infiltração e o menor
escoamento superficial das águas pluviais. O controle da erosão em áreas rurais destaca-se fundamentalmente
com a utilização adequada de práticas agrícolas de conservação do solo.
33
9REA124
NATUREZA E CRIANÇA: USO DO DESENHO INFANTIL
PARA REPRESENTAÇÃO DO MEIO AMBIENTE URBANO
Keila Camila da Silva1
, Ricardo Kutschinsky Bastos2
1
Universidade Cândido Mendes,e-mail: keila_ambiental@hotmail.com; 2
Faculdade de Tecnologia de
Jahu, e-mail: ricardokbastos@gmail.com;
Palavras-chave: Meio Ambiente; Educação Ambiental; Desenho.
Resumo
O presente estudo apresentou uma análise de percepção ambiental através do diálogo com a psicologia ambiental
aplicado com nove crianças através do uso de mapas mentais em duas escolas, localizadas no município de Jaú,
São Paulo visando a realização de desenhos para levantar o sentimento pelo ambiente natural no Bosque Campos
Prado. Observou-se que as crianças possuem pertencimento com o Bosque em si, porém possuem pertencimento
pelas árvores, casas, ruas, e outras áreas verdes, onde podem ao mesmo tempo estar ao ar livre e brincar, locais
que possuem formas diversificadas de diversão. Áreas verdes apareceram nos desenhos em 88,9% das crianças, o
que mostra que aqueles que vivem próximos, pensam próximo.
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9REA125
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ACUMULAÇÃO DE
FÓSFORO EM BIOFILME UTILIZANDO FILME
POLIMÉRICO BIODEGRADÁVEL COMO MATERIAL
SUPORTE
Anna Cláudia Morashashi1
, Tatiane Araújo de Jesus2
, Derval dos Santos Rosa3
, Júlio Harada4
,
Denise de Campos Bicudo5
1
Universidade Federal do ABC, e-mail: anna.morashashi@aluno.ufabc.edu.br; 2
Universidade
Federal do ABC, e-mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3
Universidade Federal do ABC, e-mail:
derval.rosa@ufabc.edu.br; 4
Universidade Federal do ABC, e-mail: harada.julio@terra.com.br;
5
Instituto de Botânica, e-mail: denisecbicudo@gmail.com
Palavras-chave: Eutrofização; Perifíton; Sistema de Engenharia Ecológica.
Resumo
A eutrofização é um dos principais problemas ambientais da atualidade e que vem afetando diversos mananciais
no Brasil e no mundo. O processo é caracterizado pelo aumento da biomassa dos produtores primários em
decorrência das altas concentrações de nutrientes, em especial, o fósforo (P), tendo como consequências: perda
da biodiversidade, deterioração do corpo d’água, redução do valor estético do ambiente, aumento dos custos para
o tratamento de água de abastecimento, problemas de gosto e odor. Com vistas à mitigação do processo de
eutrofização é imprescindível cessar as fontes externas de fósforo. Entretanto, mesmo após tal controle, os
ecossistemas aquáticos podem se manter eutrofizados por muitos anos, devido aos estoques de fósforo presentes
nos sedimentos. Desse modo, medidas de controle e remoção do aporte interno de nutrientes também se faz ser
necessárias. Apesar das consequências indesejáveis da eutrofização, o P é um elemento químico essencial à
produção de alimentos e suas fontes naturais estão se esgotando. Desse modo, o reaproveitamento do fósforo é de
extrema importância para a manutenção da vida. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a
acumulação de fósforo em biofilme formado sobre filme polimérico biodegradável com o intuito de desenvolver
tecnologia mitigadora do processo de eutrofização e que permitisse o reaproveitamento do fósforo usando
suporte biodegradável. Para tanto, lâminas de cada filme biodegradável e vidro (14 cm²) foram fixadas em
estruturas flutuantes (n = 3) instaladas na subsuperfície (25 cm) do Lago das Garças, SP, onde permaneceram por
um período de 30 dias (Jan-Fev/ 18). O Lago das Garças é um lago tropical raso hipereutrófico que apresenta
períodos de floração de cianobactérias. Foram determinados os teores de fósforo total do biofilme, bem como foi
realizado, o monitoramento de parâmetros de qualidade da água (temperatura, transparência, pH, condutividade
elétrica, clorofila-a, oxigênio dissolvido, fósforo total e nitrogênio total). Foram obtidos dados de variáveis
climáticas (temperatura do ar e índice pluviométrico) referentes ao período do experimento. Os resultados
mostraram que o acúmulo de fósforo sobre o filme polimérico biodegradável (24,41 mg g-1
; 698,81 mg m-2
) foi
superior ao do vidro (8,02 mg g-1
; 169,05 mg m-2
) e que as taxas de acumulação de P foram superiores aos
valores encontrados em literatura. Dessa forma, a tecnologia vem se mostrando promissora para a mitigação do
processo de eutrofização.
35
9REA128
NANOARGILA NA REMOÇÃO DE ORTOFOSFATO EM
ENSAIOS DE BANCADA: CONTRIBUIÇÃO PRELIMINAR
PARA A MITIGAÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO
Marcio Yukihiro Kohatsu1
, Tatiane Araújo de Jesus2
, Gabo Machado3
, Julio Harada4
1
Universidade Federal do ABC, e-mail: mykohatsu@gmail.com; 2
Universidade Federal do ABC, e-
mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3
Universidade de São Paulo, e-mail: gabo.machado@gmail.com;
4
Universidade Federal do ABC e-mail: harada.julio@terra.com.br
Palavras-chave: nanoargila; controle da eutrofização; remediação ambiental.
Resumo
A eutrofização é um dos principais problemas ambientais globais. Em 2010, atingia cerca de 50% dos lagos na
Ásia, Europa e América do Norte, bem como 41% dos lagos na América do Sul e 28% dos lagos na África. De
acordo com uma modelagem realizada com acurácia de 92%, até 2058, na Ásia, 60% dos corpos d’água estarão
eutrofizados; na Europa, 60%; na América do Norte, 70%; na América do Sul, 55%; e na África, 60%.
Considerando o cenário local, a Represa Billings, localizada na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), foi
classificada como eutrófica e supereutrófica no período de 2011 a 2016. Este fenômeno é desencadeado pelo
enriquecimento das águas com nutrientes (compostos de nitrogênio e fósforo) e acarreta em diversas
consequências aos corpos d’água como a produção exacerbada de biomassa, redução dos níveis de oxigênio
dissolvido e aumento dos custos do tratamento das águas. O fósforo (P), em especial, é um elemento chave para o
controle da eutrofização. Além disso, este elemento é essencial para a manutenção da vida, visto que faz parte da
molécula que armazena energia, o trifosfato de adenosina (ATP), e suas fontes naturais estão se esgotando. A
principal fonte de P para os ecossistemas aquáticos é o lançamento de esgotos não tratados ou ineficientemente
tratados. Diante do exposto, a fim de controlar o processo de eutrofização em corpos d’água, é necessário
eliminar as fontes externas de nutrientes e controlar as fontes internas presentes nos sedimentos. Atualmente
existem tecnologias que removem nutrientes de efluentes. Um deles é a precipitação química do fósforo
utilizando sais metálicos. Outro processo é o de lodos ativados com adaptações ao fluxograma tradicional.
Entretanto, o custo associado e a geração de lodo em ambos os processos citados, dificultam a aplicação desta
metodologia em larga escala. Um composto que é de baixo custo, inerte e possui alta reatividade (alta superfície
específica) com componentes fosforados é a nanoargila. Assim, o presente estudo visou avaliar a eficiência de
remoção de ortofosfato por meio do uso de nanoargila sintetizada avaliando cenários com diferentes valores de
pH (7 a 10) com um efluente sintético composto de ortofosfato a 14 mg L-1
. O preparo de cada amostra com
diferentes valores de pH foi executada através de um titulador, onde o pH foi aumentado pela adição de
hidróxido de sódio. Para as amostras com nanoargila, foram adicionados 0,03 g para cada 30 mL de amostra.
Para as amostras controles, não foram adicionados a nanoargila. As amostras foram acondicionadas em
erlenmeyers e deixadas em uma mesa agitadora por 48 horas a 100 rotações por minuto (rpm). Depois, as
amostras foram filtradas em filtros qualitativos. Para quantificação dos teores de ortofosfato, os ensaios foram
realizados em triplicata e seguiram a metodologia do Ácido Ascórbico (Método APHA 4500-P E). As amostras
foram diluídas para a análise. Os resultados apresentados mostraram-se promissores com remoções acima de
70% de ortofosfato para todos os pHs analisados, sendo maior na amostra com pH 8 (77%). Embora os
resultados sejam positivos, mais análises são necessárias para avaliar de maneira apropriada a eficiência de
remoção de ortofosfato pela nanoargila. Ensaios com o estudo da variação da temperatura, tempo de contato com
o material, interferência com outros compostos, dosagem de nanoargila são essenciais para o melhor
detalhamento da eficiência do material proposto. A nanoargila, apresentou ótima remoção (~70%) para um
intervalo de pH (7 a 10). Com isso, os resultados apontam um cenário promissor onde a nanoargila pode, no
futuro, ser utilizada em escala comercial, visando o tratamento de efluentes contendo P, bem como à mitigação
do processo de eutrofização in situ, dado seu potencial para a remoção de fosfato da água.
36
9REA130
ORGANIC MATTER AND NUTRIENTS VARIABILITY IN A
WATER SUPPLY RESERVOIR: CASE STUDY OF
PASSAÚNA, CURITIBA-PR
Rodrigo Felipe Bedim Godoy1
, Heloise Garcia Knapik2
, Cristovão Vicente Scapulatempo
Fernandes3
1
Universidade Federal do Paraná, e-mail: rodrigofelipe7@hotmail.com; 2
Universidade Federal do
Paraná, e-mail: helogk@gmail.com; 3
Universidade Federal do Paraná, e-mail:
cvs.fernandes@gmail.com
Key Words: Organic Matter, Water Quality, Water Supply Reservoir.
Abstract
Water resources are well known as a precious resource for human's life, industrial and agricultural processes and
for the all living organisms. However, over the years the environment has been degraded as a consequence of
population growth, fast urbanization as well as result of human exploration of natural resources. Facing this
scenario, water resources managers need to find properly strategies for better solutions to get protection for the
natural resources and also to have a properly management of these resources. Thus, we applied a complementary
strategy to assess quantitatively and qualitatively the organic matter and nutrients variability in a water supply
reservoir. Samples were collected in both surface and bottom layers in different sites of the reservoir.
Conventional parameters were analyzed over a hydrological year coupled with spectroscopic techniques for
organic matter sources evaluation. The results indicates that the nutrient concentration, such as Total Nitrogen,
Total Phosphorus, Orthophosphate and Nitrate, were higher at the more urbanized area (sampling sites P1 and
P2). Close to the dam (sampling sites P4 and P5), the results were consistent with the higher residence time,
indicating a higher photosynthesis rate at these two points. Beyond that, Dissolved Organic Carbon concentration
did not present a big difference along the reservoir sites, however, for P4 and P5 the mean values were higher at
surface than at the bottom. It could possibly indicate higher primary production rate than dissolved organic
matter sedimentation at these points. Considering the qualitatively organic matter indices (Suva 254 and
A285/DOC) the results presented trends to be more Allochthonous Organic Matter at P1 and P2 (located in
urbanized area and at riverine zone). The dissolved organic matter at P3, P4 and P5 showed to be more
influenced by internal factors, in other words, be more Autochthonous Organic Matter. The Fluorescence
excitation-emission matrix revealed the decreasing in the aromaticity degree for the organic matter composition
along the reservoir. In general, the water quality parameters presented good results compared to specific law
number 357/CONAMA.
37
9REA131
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA REMOÇÃO DE FÓSFORO
EM SISTEMA PILOTO DE WETLANDS CONSTRUÍDAS
CULTIVADAS COM EICHHORNIA CRASSIPES
Aldrew Alencar Baldovi1
, Tatiane Araújo de Jesus2
, Roseli Frederigi Benassi3
1
Universidade Federal do ABC, e-mail: ufabc.aldrey@gmail.com; 2
Universidade Federal do ABC, e-
mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3
Universidade Federal do ABC, e-mail:
roseli.benassi@ufabc.edu.br
Palavras-chave: Engenharia ecológica; eutrofização; fluxo horizontal superficial.
Resumo
A eutrofização de corpos d’água é um dos principais problemas ambientais da atualidade e acarreta em diversas
consequências indesejáveis (e.g.: produção exacerbada de biomassa, depleção dos níveis de oxigênio dissolvido,
florações de cianobactérias, gosto e odor e aumento dos custos do tratamento das águas). Este fenômeno
caracteriza-se pelo aumento da produção de biomassa (algas e macrófitas aquáticas) devido ao enriquecimento
das águas com nutrientes, em especial o fósforo (P). Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo principal
avaliar a remoção de P por meio de wetlands construídas de fluxo horizontal superficial cultivadas com
macrófitas aquáticas flutuantes (Eichhornia crassipes) em escala piloto com diferentes tempos de detenção
hidráulica (TDH = 3, 7 e 10 dias). O estudo foi conduzido nas dependências da Fundação Parque Zoológico de
São Paulo (FPZSP). O sistema foi composto por tanque pulmão (1.000 L) para regularização das vazões e
tanques de tratamento e controles, com capacidade de aproximadamente 1.000 L cada. O sistema foi monitorado
semanalmente e por dez meses, a fim de avaliar as variações na remoção de P. Este artigo abrange apenas o
período de dois meses de estudo, entre 03 de maio e 28 de junho de 2018. Os seguintes parâmetros foram
monitorados na entrada e saída do sistema (fase líquida): temperatura do efluente, evapotranspiração e série P
(fósforo total, PT; ortofosfato dissolvido, P-PO4; e fósforo particulado). Foi realizado manejo semanal das
plantas e determinação do balanço de massa. Os dados foram analisados estatisticamente através de ANOVA,
seguida do Tukey (P<0,05). Também foi realizada a correlação de Pearson entre as variáveis. O sistema
apresentou remoção média de PT entre 83,2 e 95,3% e de P-PO4 entre 49,5 e 75,3%. Além disso, ao
desconsiderar os efeitos de sedimentação, assimilação por algas e outros processos (sistema controle), o tanque
com menor TDH (3 dias), foi o que apresentou maior remoção média de fósforo total, o que pode ser atribuído
ao maior crescimento vegetativo observado, resultante da maior renovação do efluente. O balanço de massa de
PT no sistema mostrou que a sedimentação abrange a maior parcela da destinação do nutriente (entre 72,3% e
83,3%). Já as macrófitas contribuíram com a remoção de cerca de 14,4%, 13,0% e 12,0% de PT nos tanques com
TDH de 3, 7 e 10 dias, respectivamente. A correlação de Pearson mostrou que houve correlação inversa entre a
temperatura do ar e a concentração de PT da saída do sistema para os tanques T1 e T2 (iT1 = -0,51; iT2 = -0,17),
ou seja, quanto maior a temperatura, menor a concentração de PT na saída (maior eficiência de remoção com
maior temperatura). Enquanto que o T3 apresentou correlação direta (iT3 = 0,24). Isso significa que conforme
diminui o TDH, a correlação se perde. Desse modo, o estudo contribuiu com o aprimoramento da técnica de
wetlands construídas no tratamento terciário de efluentes com vistas ao reaproveitamento de recursos.
38
9REA133
AGENTES DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL PARA MELHORIA DA GESTÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS (RSU) EM LAGES, SC
Amanda Dalalibera1
, Ana Carolina Weirich2
, Júlia Nercolini Göde3
, Lais Sartori4
, Paula
Andressa Andrade5
1
Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail:amandadalalibera@gmail.com; 2
Universidade do
Estado de Santa Catarina, e-mail: acweirich@gmail.com; 3
Universidade do Estado de Santa
Catarina, e-mail: julianercolini@hotmail.com; 4
Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail:
lais.sartori@hotmail.com; 5
Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail:
pawandrade@outlook.com
Palavras-chave: Reciclagem; RSU; Conscientização.
Resumo
A expansão desordenada das cidades, o crescimento acelerado das indústrias aliadas aos seus produtos, geraram
consequências notáveis ao meio ambiente, como a depleção dos recursos naturais, perda de habitats, extinção de
animais, alastramento de doenças epidemiológicas, poluição atmosférica, poluição do solo e água e uma geração
exponencial de resíduos sólidos (Siqueira e Moraes, 2009). Por este motivo se faz necessária a realização de um
estudo detalhado sobre os tipos de resíduos que estão sendo produzidos, para, posteriormente, efetuar sua
caracterização de maneira adequada. Não menos importante é a necessidade de conscientização da população,
evideciando os motivos pelos quais os resíduos devem ser dispostos em local adequado e a importância da coleta
seletiva. Isto se torna possível por meio da educação ambiental, especialmente nas escolas. Considerando-se que
as crianças de hoje são o futuro do país, acredita-se que é a partir delas que se deve principiar este processo de
mudança cultural, objetivando uma melhoria significativa na gestão de resíduos sólidos das próximas gerações.
Além disto, deve-se haver uma maior valorização das cooperativas de reciclagem de lixo, pois desempenham
papel fundamental na implementação da Politíca Nacional de Resíduos Sólidos através da gestão integrada dos
mesmos, agregando valor econômico aos resíduos e inclusão social de uma classe de trabalhadores considerada
marginalizada pelo restante da população, além de propiciar emprego e renda à muitos cidadãos brasileiros.
Diante deste cenário, elaborou-se um plano de conscientização ambiental com ênfase na importância da
separação dos resíduos domiciliares, o qual foi implementado em uma escola municipal localizada no bairro
Jardim Panorâmico, em Lages, Santa Catarina, com o intuito de melhorar a percepção ambiental dos moradores
do município, e, deste modo, melhorar sua qualidade de vida. O plano descrito pelo presente trabalho contou
com a aplicação de oficinas e dinâmicas para duas turmas de alunos da Escola Municipal de Ensino Básico
Suzana Albino França, do bairro Jardim Panorâmico. A verificação da eficiência do plano foi realizada por meio
de questionários e caracterização visual dos resíduos descartados em frente à 40 residências. Os resultados
demonstraram que a porcentagem de moradores do bairro que se preocupam em reduzir a quantidade de resíduo,
bem como sabem da existência da coleta seletiva diminuiu após a aplicação do plano de conscientização. Este
fato pode ser justificado devido à uma falta de entendimento adequado, ou descaso dos respondentes pelo
questionário, e/ou ineficácia do programa, o qual necessita de melhorias. No entanto, aumentou o número de
pessoas que separam o lixo em seus domicílios, segundo a análise dos questionários e a caracterização dos
resíduos.
39
9REA135
A INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL NA
DETECÇÃO DE CONGLOMERADOS DE AEDES AEGYPTI
EM JOINVILLE-SC
Ivan Merêncio1
, Carlos Antônio Oliveira Vieira2
1
Mestrando do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela
Universidade Federal de Santa Catarina, e-mail: ivan.merencio@posgrad.ufsc.br;
2
Profº Dr. Do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela
Universidade Federal de Santa Catarina, e-mail: aiana.vieira@ufsc.br
Palavras-chave: Estatística Scan; Saúde Pública; Gestão Territorial.
Resumo
O Aedes aegypti é o principal transmissor de dengue, aiana de a, zika e febre amarela urbana. Devido as
características entomológicas do vetor e sua relação com diversas variáveis ambientais e sociais, torna-se um
inseto de difícil controle. Nas duas últimas décadas foram realizadas diversas pesquisas com o objetivo de
compreender os fatores associados à infestação, principalmente envolvendo as variáveis climáticas, como
temperatura e precipitação. O controle da infestação é uma preocupação de vários países em desenvolvimento,
que têm aplicado recursos e métodos na tentativa de controlar a proliferação do mosquito. Assim, este artigo
teve como objetivo a aplicação do método de varredura de kulldorff (estatística Scan) para detecção de
conglomerados de focos de Ae. Aegypti na cidade de Joinville-SC e verificar se a ocorrência destes é explicada
pela co-variável precipitação total mensal. Para isso, utilizou-se os relatórios dos focos do mosquito
identificados no município no período de 2009 a setembro de 2018, que foram fornecidos pela Diretoria de
Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE-SC); dados vetoriais do cadastro territorial atualizados no
ano de 2010, que foram obtidos no Sistema de Informações Municipais Georreferenciadas (SIMGEO) da
prefeitura de Joinville; e os dados de precipitação total mensal do intervalo de 2009 a setembro de 2018, que
foram disponibilizados pela Agência Nacional das Águas (ANA), no sistema HidroWEB. O método iniciou
com o georreferenciamento dos focos, que abrangeu uma localização inicial com o programa Google Earth
Pro e na sequência a adequação destes ao interior dos lotes do cadastro territorial no Quantum GIS 2.18.9. Na
etapa seguinte ocorreu a classificação da co-variável precipitação em quatro classes, que foram associadas aos
focos do vetor e seus atributos descritivos no software LibreOffice Calc, o qual resultou em uma base
descritiva georreferenciada para inserção no programa SATSCAN 9.6. A aplicação da Estatística Scan foi
baseada no modelo de probabilidade permutação espaço-temporal, com o limite do raio de varredura de 500
metros e o limite temporal de até 50% da população no interior do cluster. Como o propósito do método era
trabalhar com os aglomerados ativos, optou-se pela utilização da análise prospectiva. Este processo ocorreu no
ambiente do SATSCAN 9.6. Por fim, os resultados foram aiana de ados através de tabelas e cartas que
foram produzidas no Quantum GIS 2.18.9. No período entre 2009 e setembro de 2018 foi notificado em
Joinville 1.846 focos do vetor, dos quais 840 foram no intervalo em que a precipitação total mensal estava na
faixa de 101 a 200 milímetros, o que corresponde a 45,50 % dos casos. A análise entre as cartas, com e sem o
uso da co-variável, apontou que dois aglomerados deslocaram o seu aiana de a partir da inclusão da mesma;
outro cluster que estava localizado no bairro Itaum foi extinto e houve a detecção de um novo agrupamento no
bairro boa vista, o que o caracterizou como o mais infestado para o período analisado. Desse modo, metade
dos conglomerados foram explicados pela pluviosidade, o que evidencia que a mesma influenciou na taxa de
infestação. Diante dessa realidade, demonstrou-se a importância da estatística Scan para detecção
agrupamentos prioritários de intervenção, inclusive através do ajuste do modelo considerando a precipitação.
Portanto, é necessário o aperfeiçoamento das estruturas de saneamento básico e conscientização dos habitantes
para que o descarte de resíduos sólidos seja adequado, e que a eliminação irregular propicia o aumento da
proliferação do Ae. Aegypti. Ademais, é necessário que a sociedade e o poder público atuem conjuntamente no
controle do inseto, pois desse modo a redução da população do mosquito será eficiente.
40
9REA136
UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA DE UVA COMO
BIOSSORVENTE NA REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE
ÁGUAS RESIDUAIS
Larissa Fernanda Finazzi da Costa1
, Daiana Maffessoni2
1
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul , e-mail: larissa-costa@uergs.edu.br, 2
Universidade
Estadual do Rio Grande do Sul , e-mail: aiana-maffesonni@uergs.edu.br.
Palavras-chave: uva; biossorção; remoção.
Resumo
O estudo de tecnologias alternativas e limpas para remover metais se faz cada vez mais presente, pelo
fato dos metais não se decomporem como a matéria orgânica, e acumularem-se nos níveis tróficos das
cadeias alimentares. Uma das tecnologias utilizadas é a biossorção ou bioadsorção que ocorre devido
a presença de diversos grupos funcionais que constituem a biomassa, tais como celulose, proteínas e
lignina. Um dos resíduos ricos em tais compostos e com grande geração na serra gaúcha é a biomassa
da uva. Em 2018, foram 663,2 milhões de quilos de uva que ingressaram nas vinícolas gaúchas,
partindo dos dados que cerca de 20% do total de uvas é resíduo gerado desde a colheita até o processo
de vinhos e seus derivados, o ano de 2018 gerou cerca de 132,6 milhões de quilos de resíduos sólidos
sendo que, em média, por 58% de cascas, 20% de engaços e 22% de sementes. Diante desse cenário, o
presente trabalho avaliou o potencial da biomassa de uva como biossorvente na remoção de metais
pesados em meio aquoso, assim como, as melhores condições de processo. A primeira etapa foi o pré-
tratamento na qual o engaço e bagaço foram lavados separadamente com água destilada e
posteriormente foram secos em estufa a 70°C por 24 horas e 48 horas respectivamente, a trituração foi
feita depois que as amostras estavam secas. Na etapa seguinte, a partir da técnica de
espectrofotometria determinou-se a melhor proporção entre engaço e bagaço para serem trabalhadas
utilizando uma solução sulfato de cobre II, onde obteve-se os melhores resultados para as proporções:
50% engaço/bagaço e ,25% bagaço e 75% engaço onde optou-se por trabalhar com a proporção
50/50.Posteriormente, determinou-se o ponto de carga de zero, utilizando soluções 1M de ácido
clorídrico e hidróxido de sódio sob agitação por 24 horas o resultado foi de 5,9. Os ensaios de
biossorção fizeram uso de solução de sulfato de cobre e analisaram os parâmetros a determinação do
pH ideal e tempo de agitação. O pH ideal encontrado foi 10, o mesmo apresentou 93,2% de remoção
de cobre porém a analise com pH 2 apresentou uma remoção de 91,2%, nesse ensaisooptou-se por
trabalhar com pH 2. A análise do tempo de agitação estudou os tempos de 30, 60 e 90 minutos e
obteve-se como resultado a remoção de 72%, 75% e 31% respectivamente, por uma questão de
viabilidade econômica definiu-se como o melhor tempo a ser trabalhado o 30 minutos. A partir da
otimização do processo seguindo os parâmetros e resultados citados acima foi possível por meio da
construção das isotermas de Langmuir e de Freundlich para determinar a relação entre a quantidade
do metal que é adsorvido por unidade de massa do biossorvente e a concentração do metal em solução
no equilíbrio a uma determinada temperatura. Verificou-se que o modelo de Freundlich foi o que
melhor se ajustou aos dados experimentais (r2 = 1). O modelo de Freundlich apresentou um
coeficiente de adsorção igual a 100.000, ou seja, mil miligramas de cobre foram absorvidos a cada 1
grama de biomassa. Tais resultados demonstram que a utilização da biomassa da uva é uma técnica
que pode ser utilizada para remoção de cobre em soluções aquosas com um alto de grau de eficiência
na remoção.
41
9REA138
TRATAMENTO DO CONCENTRADO DA OSMOSE
REVERSA ATRAVÉS DA DESTILAÇÃO POR MEMBRANA
Carla Denize Venzke1,2
, Alexandre Giacobbo2
, Willian Soni da Silva², Vicenti Pithan Souza2
, Adrian Felipe
Simon Santos2
, Marco Antônio Siqueira Rodrigues2
; Andréa Moura Bernardes1
1
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, (PPGE3M),
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e-mail: carladenize@gmail.com;
2
Universidade FEEVALE.
Palavras-chave: Destilação por Membrana; Efluente Petroquímico; Concentrado da Osmose Reversa.
Resumo
O presente estudo houve de investigar a aplicabilidade do processo de Destilação por Membrana de
Contato Direto (DMCD) no tratamento de efluente de uma indústria petroquímica, com o intuito de
recuperar a água do concentrado então produzido quando da utilização da Osmose Reversa (OR). Na
DMCD, os experimentos foram realizados, na água de alimentação e no permeado, com temperaturas
de entrada de 60 ºC e 20 ºC, respectivamente. Foram examinadas quatro membranas microporosas
hidrofóbicas de folhas planas em sua versão comercial, todas feitas de politetrafluoretileno (PTFE),
algumas com e outras sem camada de suporte, assim como laminadas ou não com hidroxianisol
butilado (BHA), com diferentes espessuras, tamanho de poro, porosidade efetiva e ângulo de contato.
Todas as membranas avaliadas apresentaram uma taxa de recuperação de água muito satisfatória
(~90%), obtendo altos fatores de rejeição (acima de 99,5%) para todos os parâmetros analisados, e
produzindo água de alta qualidade com baixa condutividade elétrica (em torno de 2 μS cm–
¹). A
membrana com BHA em sua composição apresentou o menor decaimento do fluxo de permeado, o
que ocorreu gradualmente ao longo dos ensaios experimentais, representando uma perda de
produtividade de apenas 14% para uma taxa de recuperação de água próxima a 90%. Esses resultados
demonstram que essa membrana em particular, na utilização para o tratamento de efluentes com
características semelhantes àquelas avaliadas neste trabalho, apresenta baixa propensão a formação de
depósitos.
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  • 2. 2 Copyright © 2019, by Editora GFM. Direitos Reservados em 2019 por Editora GFM. Editoração: Cristiano Poleto Organização Geral da Obra: Cristiano Poleto; Felippe Fernandes; Patrícia Diniz Martins Diagramação: Espaço Histórico e Ambiental Revisão Geral: Angela Gunther Capa: Espaço Histórico e Ambiental CIP-Brasil. Catalogação na Fonte Cristiano Poleto; Felippe Fernandes; Patrícia Diniz Martins (Organizadores) ANAIS da 9ª Reunião de Estudos Ambientais - Vol. 1 / Cristiano Poleto; Felippe Fernandes; Patrícia Diniz Martins (Organizadores) – Gramado, RS: Editora GFM, 2019. 260p.: il.; 21,0 cm ISBN 978-85-6030-886-6 É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da Editora.
  • 3. 3 Comissão Organizadora Dr. Cristiano Poleto – UFRGS (PRESIDENTE) Dr. Felippe Fernandes – IPH/UFRGS Dr.ª Patrícia Diniz Martins – UFTM Comissão Científica Afonso Augusto Magalhães de Araujo – UFRJ Antonio Carlos Zuffo – UNICAMP Cíntia Soares – UFSC Cristhiane Michiko Passos Okawa – UEM Cristiano Poleto – UFRGS Edna Possan – UNILA Elizabete Yukiko Nakanishi Bavastri – UFPR Everton Skoronski – UDESC Felippe Fernandes – UFRGS Fernando Periotto – UFSCar Fernando Oliveira de Andrade – UTFPR Heloise Knapik – UFPR Indianara F. Barcarolli – UDESC
  • 4. 4 Ismael Medeiros – UNISUL Jackeline Tatiane Gotardo – UNIOESTE José Antonio Tosta dos Reis – UFES Joel Dias da Silva – FURB Josiane Teresinha Cardoso – UDESC Julio Cesar de Souza Inácio Gonçalves – UFTM Larice Nogueira de Andrade – UFES Luiz Felipe Silva – UNIFEI Maria Cristina de Almeida Silva – UNIVATES Maria de los Angeles Perez Lizama – UNICESUMAR Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves – Ufal Mauricio Vicente Alves – UNOESC Michael Mannich – UFPR Natan Padoin - UFSC; Neide Pessin – UCS Patrícia Diniz Martins – UFTM Roger Augusto Rodrigues – UNESP Sandro R. Lautenschlager – UEM Simone Andrea Furegatti – UNESP Simone Ramires – UFRGS Viviane Trevisan – UDESC
  • 5. 5
  • 6. 6 Lista dos RESUMOS dos Artigos publicados nos ANAIS ARTIGO TÍTULO AUTORES 9REA101 CAPTAÇÃO E REÚSO DA ÁGUA DA CHUVA NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS SIMONE RAMIRES; EVELYN DIERKS; JULIANO BRITO 9REA103 IMPACTOS FÍSICO- QUÍMICOS EM ÁREA DE ABATEDOURO BOVINO NO RIO PURAQUEQUARA NA CIDADE DE MANAUS- AM JOÃO CARLOS DE QUEIROZ NETO; ELTON ALVES DE SOUZA FILHO; DAVID ROBERT SANTOS DE SOUZA; GISELE DA SILVA SARKIS; CARLOSSANDRO CARVALHO DE ALBUQUERQUE; IEDA HORTÊNCIO BATISTA 9REA104 PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: TIPOLOGIA, VANTAGENS E DESVANTAGENS FERNANDA DE OLIVEIRA KUNZ; NATÁLIA ESTEVES CARVALHO; SUELI DO CARMO BETTINE; NÁDIA CAZARIM DA SILVA FORTI 9REA105 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS EM ÁREAS SOB INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E PRESERVADAS NO RIO PURAQUEQUARA, EM MANAUS–AM GISELE DA SILVA SARKIS; ELTON ALVES DE SOUZA FILHO; DAVID ROBERT SANTOS DE SOUZA; JOÃO CARLOS DE QUEIROZ NETO; GISELLE LEÃO LIMA; IEDA HORTÊNCIO BATISTA 9REA106 HISTÓRIA SINUOSA DO ARROIO DILÚVIO: UMA ANÁLISE SÓCIOAMBIENTAL NO PERÍODO COLONIAL CLAUDIO EVANDRO BUBLITZ 9REA107 SÍNTESE VERDE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA A PARTIR DO EXTRATO DO BAGAÇO DE UVA E APLICAÇÃO NA DESINFECÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CAMILA SULIANI RAOTA; THIAGO BARCELLOS DA SILVA; MARCELO GIOVANELA 92036392920
  • 7. 7 9REA108 UTILIZAÇÃO DE SERRAGEM DE PINUS ELLIOTTII DA INDÚSTRIA MOVELEIRA PARA A REMOÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO JORDANA BORTOLUZ; FABRÍCIO FERRARINI; MARCELO GIOVANELA 9REA109 ANÁLISE TEMPORAL DA INCOMPATIBILIDADE ENTRE COBERTURA VEGETAL E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES FLUVIAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ SÃO RAIMUNDO, MANAUS-AMAZONAS-BRASIL JOÃO CÂNDIDO ANDRÉ DA SILVA NETO; NATACHA CÍNTIA REGINA ALEIXO 9REA111 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E IMPACTOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE PALMITINHO, RIO GRANDE DO SUL VIVIANE CAPOANE 9REA112 SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO GUARIROBA, CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VIVIANE CAPOANE 9REA115 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM DE CAMINHÕES BETONEIRAS EM UMA CENTRAL DOSADORA DE CONCRETO NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ/MT SIMONE RAMIRES; KAREN REBESCHINI DE LIMA ROSSI 9REA116 ÁRVORE SOLAR NA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFRGS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL SIMONE RAMIRES; CARLOS HENRIQUE ARGUILAR; JOSÉ GIOVANI DOS SANTOS OLIVEIRA 9REA117 CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO TIMBÓ, SC ÁLVARO JOSÉ BACK; GUSTAVO JOSÉ DEIBLER ZAMBRANO; CLÁUDIA WEBER CORSEUIL 9REA118 SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA ESTEIRA TURBULENTA A JUSANTE DE UM AEROGERADOR COM AUXÍLIO DE UMA ZONA PERMEÁVEL LEANDRO JOSÉ LEMES STIVAL; JOÃO MARCELO VEDOVOTO; FERNANDO OLIVEIRA DE ANDRADE 9REA119 OS EFEITOS DA ESTIAGEM NAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS DA REGIÃO DO CURIMATAÚ OCIDENTAL PARAIBANO DJAIR ALVES DE MELO; JOAB JOSEMAR VITOR RIBEIRO DO NASCIMENTO; JOÃO PAULO DA SILVA MACÊDO; FLAVIANO GUEDES DE ARAÚJO 9REA121 A INTERFERÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FERRO NOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS MONALISA VERGINIA FELICIO FERREIRA; FERNANDO BRAZ TANGERINO HERNANDEZ; ALICE NARDONI MARTELI; RENATA DANIELLE CARDOSO DELAZARI; ADRIANA SANCHES BORGES 9REA124 NATUREZA E CRIANÇA: USO DO DESENHO INFANTIL PARA REPRESENTAÇÃO DO MEIO AMBIENTE URBANO KEILA CAMILA DA SILVA; RICARDO KUTSCHINSKY BASTOS;
  • 8. 8 9REA125 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ACUMULAÇÃO DE FÓSFORO EM BIOFILME UTILIZANDO FILME POLIMÉRICO BIODEGRADÁVEL COMO MATERIAL SUPORTE ANNA CLÁUDIA MORASHASHI; TATIANE ARAÚJO DE JESUS; DERVAL DOS SANTOS ROSA; JÚLIO HARADA; DENISE DE CAMPOS BICUDO 9REA128 NANOARGILA NA REMOÇÃO DE ORTOFOSFATO EM ENSAIOS DE BANCADA: CONTRIBUIÇÃO PRELIMINAR PARA A MITIGAÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO MARCIO YUKIHIRO KOHATSU; TATIANE ARAÚJO DE JESUS; GABO MACHADO; JULIO HARADA 9REA130 ORGANIC MATTER AND NUTRIENTS VARIABILITY IN A WATER SUPPLY RESERVOIR: CASE STUDY OF PASSAÚNA, CURITIBA-PR RODRIGO FELIPE BEDIM GODOY; HELOISE GARCIA KNAPIK; CRISTOVÃO VICENTE SCAPULATEMPO FERNANDES 9REA131 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA REMOÇÃO DE FÓSFORO EM SISTEMA PILOTO DE WETLANDS CONSTRUÍDAS CULTIVADAS COM EICHHORNIA CRASSIPES ALDREW ALENCAR BALDOVI; TATIANE ARAÚJO DE JESUS; ROSELI FREDERIGI BENASSI 9REA133 AGENTES DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA MELHORIA DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) EM LAGES, SC AMANDA DALALIBERA; ANA CAROLINA WEIRICH; JÚLIA NERCOLINI GÖDE; LAIS SARTORI; PAULA ANDRESSA ANDRADE 9REA135 A INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL NA DETECÇÃO DE CONGLOMERADOS DE AEDES AEGYPTI EM JOINVILLE-SC IVAN MERÊNCIO; CARLOS ANTÔNIO OLIVEIRA VIEIRA 9REA136 UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA DE UVA COMO BIOSSORVENTE NA REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE ÁGUAS RESIDUAIS LARISSA FERNANDA FINAZZI DA COSTA; DAIANA MAFFESSONI 9REA138 TRATAMENTO DO CONCENTRADO DA OSMOSE REVERSA ATRAVÉS DA DESTILAÇÃO POR MEMBRANA CARLA DENIZE VENZKE; ALEXANDRE GIACOBBO; WILLIAN SONI DA SILVA; VICENTI PITHAN SOUZA; ADRIAN FELIPE SIMON SANTOS; MARCO ANTÔNIO SIQUEIRA RODRIGUES; ANDRÉA MOURA BERNARDES 9REA139 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL JOÃO JOSÉ THEODORO DA COSTA NETO, LAGES – SC, POR MEIO DE ÍNDICES DE QUALIDADE THAYNA SUANE POLLHEIN; JOSIANE TERESINHA CARDOSO; VIVIANE APARECIDA SPINELLI SCHEIN 9REA140 PROCESSOS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS DE CAXIAS DO SUL – ANÁLISE DE VIABILIDADE LIA BARRETO GEDOZ; ROMUALDO NUNES VANACÔR 9REA141 CARACTERIZAÇÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO – RO CAMILA BERMOND RUEZZENE; CÁSSIA CORTES VALADÃO; RENATA GONÇALVES
  • 9. 9 NOS ANOS DE 1971 A 2016 AGUIAR 9REA143 DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DE SOLOS AGRÍCOLAS (DASS): UMA FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO ODILSON ARRUDA INOCÊNCIO; TÂNIA LÚCIA GRAF DE MIRANDA 9REA145 AVALIAÇÃO DE ESCOAMENTO PLUVIAL EM MÓDULOS DE TELHADOS VERDES COM DIFERENTES SUBSTRATOS BRENDA MELLO FRANCO; CÁCIO MIRANDA ANDRES; JÚLIA KONRAD; RUTINEIA TASSI 9REA149 PONTENCIALIDADE DE WETLANDS CONSTRUÍDOS NO ESTADO DE MATO GROSSO MIKAELE SILVA KURIKI; ISABELA NAIA TALHACOLI; FRANCISCO LLEDO DOS SANTOS 9REA150 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOQUÍMICO DE METANO DE DIFERENTES SUBSTRATOS E ATIVIDADE METANOGÊNICA ESPECÍFICA DE LODO DE REATOR UASB RICARDO GONÇALVES DE MORAIS; ELAINE CRISTINA LATOCHESKI; MARIA CRISTINA BORBA BRAGA 9REA151 AMEVIL: UTILIZAÇÃO DE CONTÊINERES PARA ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E LAZER ANDREI MIKOSKI ROSA; GABRIELA FREITAS GERHARDT; LAURA LAHIGUERA CESA; RENAN MELO MAGALHÃES DA SILVA; THALES TUCHTENHAGEN PRESTES 9REA153 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA QUALIDADE DA ÁGUA DA SUB- BACIA DO RIO TEGA – RS/BR VANIA ELISABETE SCHNEIDER; SOFIA HELENA ZANELLA CARRA; GEISE MACEDO DOS SANTOS; BIANCA BREDA 9REA154 ESTUDO FISIOGRÁFICO DE UMA SUB-BACIA PERTENCENTE À BACIA DO RIO TURVO – SANTA ROSA – SANTO CRISTO - RS MORGANA VIGOLO; BIANCA BREDA; TAISON A. BORTOLIN 9REA155 RESPOSTA DAS ASSOCIAÇÕES BÊNTICAS À DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTO SANITÁRIO PELO EMISSÁRIO SUBMARINO DA PRAIA DO MAR GROSSO DE LAGUNA (SC, BRASIL) THÁBATA FERNANDES CÂNDIDO; DIOGO C. MORELLI; LUIZ AUGUSTO S. MADUREIRA; SÉRGIO A. NETTO 9REA156 INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SUL DE SANTA CATARINA MARILUCI PEREIRA; SERGIO LUCIANO GALATTO 9REA158 EFEITO DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE EFLUENTE DOMÉSTICO TRATADO NA POPULAÇÃO E ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO MARCIA MATSUOKA; ADRIANE DA SILVA BORGES; CLAUDIA NOGUEIRA GOMES; LUANA CRISTINA JANTSCH 9REA160 DIAGNÓSTIO DA MICRODRENAGEM URBANA DE UM TRECHO DA AVENIDA BELISÁRIO RAMOS (LAGES/SC) ANA CAROLINA DE MATOS E ÁVILA; KAROLINY DE SOUZA LIBARDO; LETÍCIA ZANETTI HAACK 9REA161 SENSIBILIDADE DE DIFERENTES SEMENTES EM THAIS DE ARAUJO GOYA PEDUTO; TATIANE ARAUJO DE JESUS; MÁRCIO
  • 10. 10 ENSAIO DE FITOTOXICIDADE YUKIHIRO KOHATSU 9REA162 IMPACTOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS EM FUNDOS DE VALE INSERIDOS EM AMBIENTES URBANOS: BREVE REVISÃO TEÓRICA MARIANA BORGES ALBUQUERQUE; ALEX SIMÕES BOSSO; CRISTHIANE MICHIKO PASSOS OKAWA 9REA166 ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) DO CÓRREGO COMPRIDO (SANTO ANDRÉ – SP) FILIPE CARDOSO BELLATO; BRUNA NASCIMENTO ROCHA; TATIANE ARAÚJO DE JESUS; CAMILA CLEMENTINA ARANTES 9REA167 SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA CONCENTRAÇÃO DE SO2 NA REGIÃO DE CANDIOTA- RS COM O MODELO ATMOSFÉRICO WRF-CHEM RICARDO ANTONIO MOLLMANN JUNIOR; OSVALDO LUIS LEAL DE MORAES; RITA DE CÁSSIA MARQUES ALVES; GABRIEL BONOW MUNCHOW; EDEON SANDMANN DE DEUS; RAFAEL CORREA DE LIMA 9REA168 COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL E DE REFERÊNCIA BRENDA MELLO FRANCO; CÁCIO MIRANDA ANDRES; JÚLIA KONRAD; FLÁVIA ANTUNES ZIANI 9REA169 CLARIFICAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL COM BAIXOS VALORES DE TURBIDEZ E COR APARENTE UTILIZANDO EXTRATO DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA E SULFATO DE ALUMÍNIO CRISTINA SATOMI YAMAMOTO EGUCHI; CAMILA CLEMENTINA ARANTES 9REA170 INFLUÊNCIA DO ÁCIDO HÚMICO SOBRE O COEFICIENTE DE REAERAÇÃO SUPERFICIAL PEDRO DE SOUZA LOPES SILVA; DEUSMAQUE CARNEIRO FERREIRA; MÁRIO SÉRGIO DA LUZ; JULIO CESAR DE SOUZA INÁCIO GONÇALVES 9REA171 EXTRATO DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA ADERIDO À AREIA EM FILTROS OPERANDO COM TAXA TÍPICA DE FILTRAÇÃO LENTA KAMILA SUEMY TAKASSUGUI SATANI; CAMILA CLEMENTINA ARANTES; TATIANE ARAÚJO DE JESUS 9REA173 O SANEAMENTO BÁSICO E SUA RELAÇÃO COM A INCIDÊNCIA DE DENGUE EM ÁREAS URBANAS DE BOA VISTA - RR PEDRO ALVES DA SILVA FILHO; MÁRCIO GUSTAVO BORGES; LARISSA DE CASTRO RIBEIRO 9REA174 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO DE FEIÇÕES EROSIVAS: UMA COMPILAÇÃO DA LITERATURA MÍRIAM BAGGIO MERCALDI; SIMONE ANDREA FUREGATTI 9REA175 DETERMINAÇÃO DA DESCARGA DE SEDIMENTOS EM UM TRECHO DO RIO CAÍ JOÃO FRANCISCO VALENTINI; TAISON ANDERSON BORTOLIN; VANIA ELISABETE SCHNEIDER 9REA176 APLICAÇÃO DO NDVI PARA ANÁLISE MULTITEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL NO MONUMENTO NATURAL ESTADUAL DA PEDRA KAREN AUXILIADORA GUIMARÃES; KLEBER BARCELAR SANTOS; LÍVIA ALVES SIQUEIRA; NÍVEA ADRIANA DIAS PONS; DANIELA ROCHA TEIXEIRA RIONDET-
  • 11. 11 DO BAÚ COSTA 9REA177 CARACTERIZAÇÃO DE USOS OUTORGADOS NA REGIÃO DO MEIA PONTE EM GOIÂNIA - GO MÁRCIA ROSA DE MELO; PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA; DIOGO LOURENÇO SEGATTI; JOSÉ ALVES NETO; LUCIJANE MONTEIRO DE ABREU 9REA178 AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE COMPÓSITO MADEIRA-PLÁSTICO A PARTIR DE POLIPROPILENO (PP) E COLMO DE MILHO (CM) ELENICE HINTZE; JÚLIA NERCOLINI GÖDE; DIEGO HOEFLING SOUZA; MYLENA FERNANDES; RICARDO TERAN MUHL; JOCLEITA PERUZZO FERRAREZE; DIEGO BITTENCOURT MACHADO 9REA179 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL REALIZADA PELO PROJETO BROTAR NASCENTES, GANA – UMA PROPOSTA METODOLÓGICA MÁRCIA GONÇALVES BEZERRA 9REA180 ESTUDO DE CONCENTRAÇÕES E INTERAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DE CARBONO ORGÂNICO TOTAL EM SEDIMENTO DE REPRESA FERNANDA BICOSKI; FELIPPE FERNANDES; CRISTIANO POLETO 9REA181 USO DE FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DA MICRO-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JACUÍ MARCUS VINICIUS MAIDANA DE ANDRADE; ARTUR HENRIQUE FERREIRA GOMES; DOUGLAS STEFANELLO FACCO 9REA182 A DIFERENCIAÇÃO FITOGEOGRÁFICA DO MORRO TRÊS IRMÃOS: CAATINGA E CERRADO EM MEIO A FLORESTA ESTACIONAL ELISSANDRO VOIGT BEIER; CRISTIANO POLETO; MARIA EUGÊNIA MOREIRA COSTA FERREIRA 9REA183 CARBONATAÇÃO E CAPTURA DE CO2 EM ARGAMASSAS AO LONGO DA VIDA ÚTIL DA EDIFICAÇÃO EDNA POSSAN; ISABELA DE OLIVEIRA ANTONIO; LISSANDRA MAZURANA 9REA184 INFERÊNCIAS DA QUALIDADE DOS SEDIMENTOS EM RECURSOS HÍDRICOS FELIPPE FERNANDES; CRISTIANO POLETO
  • 12. 12 Lista dos ARTIGOS COMPLETOS publicados nos ANAIS ARTIGO TÍTULO AUTORES 9REA110 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO PROVENIENTE DO TRATAMENTO DE EFLUENTES EM LAGES, SC JANAINA DEBACKER NUNES; VIVIANE TREVISAN 9REA120 RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) APLICADOS EM CONCRETOS ELIZABETE YUKIKO NAKANISHI BAVASTRI; THIAGO VERONEZ PEITER 9REA122 APLICAÇÕES DE HIDROLISADOS PROTEICOS OBTIDOS ATRAVÉS DA BIOCONVERSÃO MICROBIANA DE PENAS DE FRANGO: UMA BREVE REVISÃO ANDRÉIA MONIQUE LERMEN; KELLY CALLEGARO; LAÍS ANDRESSA FINKLER; NAIARA JACINTA CLERICI; DANIEL JONER DAROIT 9REA126 ESTUDO DA VIABILIDADE AMBIENTAL NA IMPLEMENTAÇÃO DE CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS EM CONDOMÍNIOS SUSTENTÁVEIS BRENDA LUÁ BIAZUS; ANELISE SERTOLI; IZIQUIEL CECCHIN 9REA127 OTIMIZAÇÃO ESPACIAL PARTICIPATIVA NA AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS LOCACIONAIS PARA INSTALAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS: UM NOVO PARADIGMA NO PLANEJAMENTO AMBIENTAL IPORÃ BRITO POSSANTTI; VINÍCIUS MONTENEGRO 9REA132 REMOÇÃO DE VERMELHO REATIVO 120 EM SOLUÇÃO AQUOSA USANDO HIDROTALCITA DE MG-AL E HIDROXICARBONATO DE MG COMO SÓLIDOS SORVENTES IVONE VANESSA JURADO DÁVILA; MORGANA ROSSET; OSCAR PEREZ; LILIANA AMARAL FÉRIS 9REA134 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA IMPLEMENTAÇÃO DO ODS6 NAYARA FELIX BARRETO; ANA CAROLINA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES; MARIA VICTÓRIA VALERIOLETE BANDEIRA DÁRIO; MARIA INÊS PAES FERREIRA
  • 13. 13 9REA137 REMOÇÃO DO VIOLETA CRISTAL POR ADSORÇÃO UTILIZANDO CARVÃO ATIVADO IVONE VANESSA JURADO DÁVILA; KEILA GUERRA PACHECO NUNES; LILIANA AMARAL FÉRIS 9REA144 GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL NA COOPERATIVA CERTEL JULIO CESAR SALECKER 9REA146 ANÁLISE AMBIENTAL DA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO CABOCLO COM O USO DE SIG NO MUNICÍPIO DE MONTANHA – ES EDIU CARLOS LOPES LEMOS; DALVAN GONÇALVES MENDES 9REA147 COMPARATIVO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO: ESTUDO DE CASO EM CANTEIROS DE OBRA NO BRASIL E EM PORTUGAL MAIZ INARA RECK; RUI A. F. DE OLIVEIRA; ANDRÉ NAGALLI 9REA148 CAMPANHA ÓLEO DE COZINHA “EU RECICLO”: DESTINAÇÃO ADEQUADA NO ANTÔNIO PRADO/RS YESLEI PAULINO DA SILVA; SOFIA HELENA ZANELLA CARRA; DENISE PERESIN; VANIA ELISABETE SCHNEIDER 9REA152 AGENDA 2030 E GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS: APLICAÇÃO DA METODOLOGIA “AVALIAÇÃO DE PROSPERABILIDADE” À BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO UNA-RJ RAFAEL PEREIRA MACHADO; JADE GOLZIO BARQUETA DONNINI; MARIA INÊS PAES FERREIRA 9REA157 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DAS NASCENTES DO RIO CAVEIRAS VIVIANE APARECIDA SPINELLI SCHEIN; JOSIANE TERESINHA CARDOSO; JOÃO PEDRO STIPPE SCHMITT 9REA159 PROPOSTA DE DESENHO URBANO SUSTENTÁVEL PARA PROMOÇÃO DE INFILTRAÇÃO ALINE DA NÓBREGA OLIVEIRA; MARIA ELISA LEITE COSTA; MARIA DO CARMO DE LIMA BEZERRA; SÉRGIO KOIDE 9REA163 POLÍTICAS PÚBLICAS E GÊNERO NA AGROECOLOGIA NO SEMIÁRIDO MIRELLA MARIA NÓBREGA MARQUES; RAIANA SILVA DE ARRUDA FALCÃO; SORAYA GIOVANETTI EL-DEIR 9REA164 SUBSTÂNCIAS COM POTENCIAL ESTROGÊNICO EM MEIO HÍDRICO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRA CORRELATA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA E AMBIENTAL CIBELE TREMEA; EDLA LETÍCIA ANTUNES BRIZOLA DOS SANTOS; MATHEUS PARMEGIANI JAHN 9REA165 PRINCIPLES OF EDUCATION FOR SUSTAINABILITY SORAYA GIOVANETTI EL-DEIR; MIRELLA MARIA NÓBREGA MARQUES; RAIANA SILVA DE ARRUDA FALCÃO 9REA172 DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO TAMANDUATEÍ, SP BEATRIZ VOIDELLA SAVORDELLI; ANIELY RODRIGUES COSTA; TATIANE ARAÚJO DE JESUS
  • 14. 14 RESUMOS publicados nos ANAIS da 9ª Reunião de Estudos Ambientais Gramado/RS, 2019
  • 15. 15 9REA101 CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS Simone Ramires1 , Evelyn Dierks2 , Juliano Brito3 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, simone.ramires@ufrgs.br; 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e-mail: dierks.evelyn@gmail.com, 3 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e-mail: juliano.limabrito@gmail.com Palavras-chave: aproveitamento de água; sistema de captação; sustentabilidade. Resumo A necessidade de água está aumentando juntamente com sua indisponibilidade por escassez do recurso, por degradação ambiental, por poluição, e com isso as técnicas de reaproveitamento devem ser aprofundadas. Ainda, é importante constatar a desigualdade na distribuição dos recursos tanto no mundo, quanto no Brasil. O aproveitamento da água da chuva depende da redução do consumo de água das concessionárias. A coleta da água de chuvas e o seu devido aproveitamento traz inúmeros benefícios e utilidades como lavagens, dentre outras atividades domésticas. Sendo assim, esse sistema de aproveitamento da água da chuva possui algumas etapas, como a captação através de áreas de captação e o armazenamento em reservatórios de acumulação. A água deve ser tratada com filtro preliminar para descarte de dejetos grosseiros, descarte da primeira água a entrar em contato com o sistema, freio d’água, proteção da insolação direta e desinfecção (exigida pela norma brasileira, NBR 15527/2007). Acerca da norma brasileira, relativa ao aproveitamento de águas pluviais, descreve que um estudo deste âmbito deve conter primeiramente, a população que utiliza a água de chuva e a determinação da demanda, bem como séries históricas e sintéticas das precipitações da região onde será feito o projeto de aproveitamento de água de chuva. Esta, em sua maioria, não é aproveitada e acaba escoando pelos esgotos. A partir desta lacuna, pretende-se realizar proposta de intervenção no Prédio Engenharia Nova localizado na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS com o objetivo de avaliar a implementação de um sistema de captação de água da chuva para usos que requerem água não potável. Os valores calculados no presente relatório foram obtidos com base no índice pluviométrico de Porto Alegre, fornecidos pelo Centro Integrado de Comando - CEIC da prefeitura da cidade e pelas recomendações da ABNT. Além de proporcionar a economia deste recurso tão essencial e de introduzir o conceito de sustentabilidade, o projeto apresenta um baixo custo de instalação e uma ótima estimativa para retorno do investimento, sem precisar de grandes ajustes no sistema hidráulico já instalado. Considerando que, em 2013, houve um total de 8.279 alunos matriculados nos 13 cursos de graduação em engenharia e que a maioria frequenta o prédio da Engenharia Nova, estima-se que, por mês, sejam utilizados 600.000 litros de água para descargas no prédio de Engenharia Nova da UFRGS. Logo, tratando-se de economia de água, o projeto apresenta quantitativamente os ganhos que a EE vai ter com o investimento e, ainda apresenta tabela de investimento inicial e tempo de retorno do investimento. Assim, a aplicação deste será algo extremamente positivo, visto que além de trazer ganhos, leva em consideração fatores econômicos e ecológicos, ambos presentes no contexto de sustentabilidade, que, atualmente, é tão discutida e importante.
  • 16. 16 9REA103 IMPACTOS FÍSICO-QUÍMICOS EM ÁREA DE ABATEDOURO BOVINO NO RIO PURAQUEQUARA NA CIDADE DE MANAUS- AM João Carlos de Queiroz Neto1 , Elton Alves de Souza Filho2 , David Robert Santos de Souza3 , Gisele da Silva Sarkis4 , Carlossandro Carvalho de Albuquerque5 , Ieda Hortêncio Batista6 1 Universidade do Estado do Amazonas,e-mail:jcdqn.bio@uea.edu.br; 2 Universidade do Estado do Amazonas,e-mail: easf891@gmail.com ;3 Universidade do Estado do Amazonas, e- mail:david_robert_dessouza@hotmail.com; Universidade do Estado do Amazonas, e- mail: gdssr.bio@uea.edu.br; 5 Universidade do Estado do Amazonas,e-mail: cscarvalho@uea.edu.br; 6 Universidade do Estado do Amazonas, e- mail: ibatista@gmail.com. Palavras-chave: Matadouro; Impactos antrópicos; Bacia Hidrográfica. Resumo O rio Puraquequara possui em seus limites bairros residenciais e áreas protegidas, como a Reserva Adolpho Ducke, e a mesma é utilizada para fins recreativos (balneários e flutuantes) e comerciais (pesca, matadouro, estaleiros entre outros). O objetivo deste trabalho foi analisar os possíveis impactos na qualidade da água em área de abatedouro bovino e comparar os valores dos parâmetros obtidos com os estabelecidos na resolução do CONAMA 357/2005 para águas doces de classe 1. Foram feitas amostragens em sete pontos, nos meses de setembro à novembro de 2018 (período de vazante do rio). Os parâmetros analisados foram: pH, temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade, sólidos totais dissolvidos, turbidez, fósforo total, fosfato, pentóxido de fósforo, nitrogênio total, nitrogênio amoniacal e nitrato. Os parâmetros físico- químicos analisados, com exceção do oxigênio dissolvido, tiveram seus maiores valores obtidos nos pontos de 3 a 7 em comparação com os pontos controles 1 e 2 que estão localizados mais a montante no rio. O mês de novembro se destacou com os maiores valores dos parâmetros analisados, e também com a queda do valor de oxigênio dissolvido na água em alguns pontos, porém, em todo o período analisado, não apresentou valores menores que 4,38 mg.L-1 . Dos parâmetros que constam na resolução CONAMA 357/2005, a turbidez, o fósforo total, a amônia e o nitrato tiveram valores superiores ao limite da resolução para águas de classe 1 em alguns meses e pontos analisados, com exceção aos pontos 1 e 2 que em nenhum mês ultrapassou o limite estabelecido. Apesar do aumento da concentração das substâncias que alteraram os parâmetros analisados na área de estudo, os pontos mais distantes ao matadouro, o 6 e 7, já apresentavam menores valores que os pontos 3, 4 e 5, o que é um indício de que estas substâncias acabam se diluindo.
  • 17. 17 9REA104 PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: TIPOLOGIA, VANTAGENS E DESVANTAGENS Fernanda de Oliveira Kunz1 , Natália Esteves Carvalho 2 , Sueli do Carmo Bettine3 , Nádia Cazarim da Silva Forti 4 Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas de Infraestrutura Urbana, 1 Mestranda: fernandakunz01@gmail.com; 2 Mestranda: nataliaecarvalho@gmail.com; 3 Docente pesquisadora: subettine@hotmail.com ; 4 Docente pesquisadora: nadiacazarim@yahoo.com.br; Palavras-chave: pavimentos permeáveis; manejo de águas pluviais; pavimentos de concreto Resumo O ritmo acelerado da ocupação dos solos, decorrente da urbanização e construção de maneira desarticulada de novas infraestruturas, tem provocado inúmeros impactos ambientais. A impermeabilização do solo em áreas urbanas altera o ciclo hidrológico e resulta em aumento de enchentes e degradação da qualidade das águas pluviais. Não havendo o manejo adequado dessas águas ocorrerão consequências ambientais e sociais, como por exemplo: o aumento dos riscos de desabamentos, inundações, erosões e assoreamento dos cursos d’água. Nesse contexto, para compensar os impactos da urbanização no ciclo hidrológico, surgiram nos últimos anos algumas medidas de controle localizadas e de pequena escala que promovem o aumento da capacidade de infiltração e de armazenamento das águas pluviais, como forma de controle dos escoamentos superficiais e minimização das enchentes urbanas. Como exemplo, a utilização de pavimentos permeáveis de concreto atua como uma técnica compensatória do sistema de drenagem convencional, possibilitando a redução da vazão drenada superficialmente, melhorando a qualidade da água e contribuindo com o aumento da recarga do lençol subterrâneo. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo apresentar a caracterização e tipologias de pavimentos permeáveis de concreto, baseando-se em pesquisas bibliográficas e na norma brasileira de pavimento permeável de concreto ABNT NBR 16416:2015 para, na sequência, discutir a respeito das vantagens e desvantagens quanto a utilização desses pavimentos como técnica de manejo sustentável das águas pluviais urbanas.
  • 18. 18 9REA105 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS EM ÁREAS SOB INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E PRESERVADAS NO RIO PURAQUEQUARA, EM MANAUS–AM Gisele da Silva Sarkis1 , Elton Alves de Souza Filho2 , David Robert Santos de Souza3 , João Carlos de Queiroz Neto4 , Giselle Leão Lima5 , Ieda Hortêncio Batista6 1 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: gdssr.bio@uea.edu.br; 2 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: easf891@gmail.com; 3 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: david_robert_dessouza@hotmail.com; 4 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: jcdqn.bio@uea.edu.br; 5 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: gisellelima66@hotmail.com; 6 Universidade do Estado do Amazonas, e-mail: iedahbatista@gmail.com Palavras-chave: Qualidade da água; Impacto Ambiental; Análise. Resumo Como resultado da expansão urbana desordenada da cidade de Manaus–AM, resíduos sólidos e efluentes líquidos são despejados nos corpos hídricos alterando suas características físico-químicas e biológicas. O objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade da água através de parâmetros físico-químicos de pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, temperatura, turbidez e sólidos totais dissolvidos em pontos sob influência antrópica e avaliar pontos que mantém suas características preservadas na bacia do rio Puraquequara, zona urbana da cidade de Manaus – AM. A fim de investigar possíveis impactos decorrentes da atividade humana, foram realizadas três coletas ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro de 2018. Selecionou-se quatro pontos de análise: dois na margem direita (área antropizada) e dois na margem esquerda (área preservada). Os dados foram comparados com aqueles estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005. Os níveis de pH na margem esquerda apresentaram características ácidas, entre 4,8 e 5,8 N/A. Dados analisados na margem direira estão conforme o estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, na faixa de 6,0 a 9,0 N/A, embora a características das águas amazônicas seja comum apresentar pH na faixa ácida (pH <7,0). O nível de turbidez atingiu até 44,3 NTU em ponto localizado na margem direita, dentro do máximo permitido para rios de água doce de classe II. Os teores de oxigênio dissolvido, exceto para o mês de outubro, oscilaram entre 4,4 e 4.6 mg/L nos meses de setembro e novembro, respectivamente, para os pontos sob influência antrópica (margem direita), e valores acima de 5 mg/L para os de característica preservada (margem esquerda). No que diz respeito à concentração de sólidos totais dissolvidos, reportou variação entre 34,7 mg/L e 41,3 mg/L nos pontos avaliados. No parâmetro condutividade elétrica a variação encontrada foi maior em pontos sob influência antrópica (margem direita), entre 72,7 μS/cm e 82,7 μS/cm. Conforme análises foi identificado usuário de atividade bovina localizado na margem do rio, que foi supostamente o mais impactado através da diluição de efluentes com contribuição orgânica oriunda dessa atividade. O rio Puraquequara, apesar de evidenciar uma sensível contribuição de usuários de recursos hídricos de atividade industrial e atividade bovina, apresenta características preservadas e deve ser enquadrado em classes que evidenciam preservação de suas águas como Classe I e Classe II da Resolução CONAMA 357/2005.
  • 19. 19 9REA106 HISTÓRIA SINUOSA DO ARROIO DILÚVIO: UMA ANÁLISE SÓCIOAMBIENTAL NO PERÍODO COLONIAL Claudio Evandro Bublitz1 1 Mestrando em Geografia Ambiental - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e-mail: cbcbublitz@gmail.com Palavras-chave: história do arroio Dilúvio; história ambiental no período colonial; geo-história do arroio Dilúvio. Resumo: Este artigo consiste em uma análise histórica espacial ambiental de um dos principais cursos d’água da cidade de Porto Alegre durante a fase pré-colonial e período colonial, o arroio Dilúvio, originalmente denominado de Jacareí. O objetivo principal é o de analisar as origens que irão transformar o arroio ao longo do período proposto. Para lograr tal objetivo, buscamos compreender as formas de relacionamento homem/natureza, em particular com o arroio, através de uma contextualização histórica e espacial em dois momentos distintos e antagônicos no que se refere à conservação dos bens naturais, antes e depois da chegada dos “colonizadores europeus". Para consecução dos objetivos propostos na presente pesquisa, estará se priorizando a utilização, com as adequações necessárias, do método da geo-história, que busca a análise, interpretação e contextualização histórica e geográfica da área de estudo. Para operacionalizar este estudo propõe-se, além de uma ampla revisão bibliográfica, a consulta em documentos e registros variados, alguns ainda pouco explorados que envolvam a área e o período de estudo em questão, que possibilitaram (re) construir as dinâmicas dos processos de interações sócio espaciais temporais com o objeto de estudo, seus significados, ambiguidades implícitas, omissões e ideologias. Priorizou-se a análise de diferentes funções dadas ao arroio ao longo do tempo, como das ideologias que vieram a interferir de alguma forma em seu contexto histórico. Neste sentido se buscou uma análise deste espaço em uma fase pré-colonial, caracterizando este ambiente e suas populações, como também uma caracterização do mesmo ambiente no período de dominação colonial. Como resultados e buscando a gênese da degradação do arroio Dilúvio podemos chegar a duas caracterizações importantes deste processo: a desconsideração por parte dos “civilizadores” da cultura milenar autóctone e de suas relações com o meio natural, negada pela ideologia do colonizador, carregada de estigmas e sedentas por recursos; e da função militar inicial deste nucleamento urbano, que criou os fundamentos da concentração das atividades produtivas do sistema colonial nesta área restrita, no caso em seu baixo curso sinuoso, limitando o sítio urbano e colaborando com a degradação do arroio Dilúvio.
  • 20. 20 9REA107 SÍNTESE VERDE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA A PARTIR DO EXTRATO DO BAGAÇO DE UVA E APLICAÇÃO NA DESINFECÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Camila Suliani Raota1 , Thiago Barcellos da Silva2 , Marcelo Giovanela3 Universidade de Caxias do Sul, 1 e-mail: csraota@ucs.br; 2 tbsilva6@ucs.br; 3 e-mail:mgiovan1@ucs.br Palavras-chave: bagaço de uva; nanopartículas de prata; tratamento de efluentes. Resumo As metodologias tradicionais para a síntese de nanopartículas metálicas compreendem a utilização de reagentes tóxicos que podem causar impactos negativos, tanto ao meio ambiente como à saúde humana. Desta forma, uma alternativa mais segura para a produção desses nanomateriais baseia-se nos conceitos da Química Verde, onde são utilizados reagentes menos nocivos e de fontes renováveis. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo a síntese verde de nanopartículas de prata (AgNPs), a partir do extrato do bagaço de Vitis labrusca (cultivar Ives), a sua caracterização e a posterior aplicação no tratamento terciário de efluentes industriais. Para tanto, os parâmetros de extração dos compostos bioativos do bagaço de uva (concentração de etanol e pH da solução extratora) foram previamente otimizados, e o sistema com o melhor desempenho, em termos da atividade antioxidante, foi a extração com uma solução hidroalcoólica a 50% (v/v) utilizando o pH natural do bagaço. Os parâmetros da síntese verde (concentração do extrato, concentração do nitrato de prata e pH do meio) foram igualmente avaliados, e as AgNPs sintetizadas foram analisadas por meio das técnicas de espectroscopia de absorção molecular na região do ultravioleta e visível (UV-Vis) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados mostraram que, nas condições otimizadas (solução de AgNO3 em 2,5 mmol L-1 , extrato na concentração de 50,0 mg mL-1 e pH 10,0), as AgNPs apresentaram um diâmetro médio de 2,9 nm. A atividade bactericida das AgNPs foi comprovada pela determinação da atividade mínima inibitória e pela formação dos halos de inibição no ensaio de crescimento bacteriano por difusão de superfície, frente a bactérias Gram-positivas (S. aureus e E. faecalis) e Gram-negativas (E. coli e P. aeruginosa). Além disso, os dados obtidos na etapa de desinfecção revelaram que os pellets de quitosana-AgNPs são eficazes na remoção de bactérias, sendo que, após 1 h de contato, foram capazes promover uma redução na contagem das bactérias E. coli, possibilitando a sua aplicação no tratamento terciário de efluentes industriais. Por fim, esse trabalho demostrou que é possível realizar a síntese verde de AgNPs utilizando o extrato de bagaço de Vitis labrusca (cultivar Ives), e empregá-las como auxiliares no processo de desinfecção de efluentes industriais.
  • 21. 21 9REA108 UTILIZAÇÃO DE SERRAGEM DE PINUS ELLIOTTII DA INDÚSTRIA MOVELEIRA PARA A REMOÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO Jordana Bortoluz1 , Fabrício Ferrarini2 , Marcelo Giovanela1 1 Universidade de Caxias do Sul; 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul e-mail: mgiovan1@ucs.br Palavras-chave: Serragem de Pinus elliottii; Adsorção; Azul de Metileno. Resumo O descarte incorreto de águas residuais de processos têxteis tem chamado muita atenção nestes últimos anos, visto que essa prática pode causar impactos ambientais gigantescos. Os efluentes gerados por esse tipo de indústria têxtil se caracterizam por serem demasiadamente coloridos e altamente tóxicos. Desta forma, diversas técnicas para a remediação desses efluentes têm sido desenvolvidas. Dentre essas técnicas, a adsorção com carvão ativado é comumente utilizada pela indústria para tal finalidade, uma vez que apresenta alta eficiência na remoção de corantes. Entretanto, o alto custo vinculado a esse material adsorvente é um problema. Sendo assim, a busca por materiais alternativos com baixo custo e que possam ser aplicados em processos de adsorção tem se intensificado nos últimos anos. Neste contexto, a serragem de madeira, gerada no processo produtivo da indústria moveleira, apresenta-se como uma alternativa bastante atraente. A serragem é composta principalmente por celulose, hemicelulose e lignina, e essas estruturas oferecem uma grande variedade de grupos funcionais, os quais podem atuar como sítios ativos para a remoção das moléculas de corantes. Além disso, o setor madeireiro/moveleiro é um dos principais geradores de resíduos de madeira e estes, nem sempre, têm uma destinação ambientalmente correta. Assim, a utilização desses materiais como adsorventes pode contribuir para a redução da disposição incorreta desses resíduos no meio ambiente, proporcionando um destino mais nobre para os mesmos. Levando-se em consideração todas essas questões, esse trabalho teve por objetivo a utilização de uma amostra de serragem de Pinus elliottii na remoção do corante azul de metileno (AM) de soluções aquosas por meio da técnica de adsorção. Inicialmente, fez-se a remoção dos extrativos da madeira por meio da norma TAPPI T204cm-97. O material obtido foi então caracterizado por meio das técnicas de espectroscopia de infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR), microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (MEV-FEG) e determinação do pH no ponto de carga zero (pHPCZ). Os ensaios de adsorção, por sua vez, foram realizados em uma mesa orbital a 25 °C, com velocidade de agitação igual a 150 rpm e durante 4 h. A influência de parâmetros experimentais no processo adsortivo, como a quantidade de massa de serragem de Pinus elliottii tratada e o pH do meio, foram igualmente avaliados. Os resultados mostraram que, em relação ao equilíbrio do processo de adsorção, o modelo de Freundlich foi o que melhor descreveu o comportamento dos dados experimentais, apresentando um coeficiente de determinação (R²) igual a 0,9801. Em relação à cinética, o modelo de pseudossegunda foi o que representou de maneira mais apropriada a taxa de remoção do corante AM. Por fim, a serragem de Pinus elliottii tratada mostrou ser um adsorvente eficiente na remoção do corante AM, com potencial para aplicação no tratamento de efluentes da indústria têxtil.
  • 22. 22 9REA109 ANÁLISE TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES FLUVIAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ SÃO RAIMUNDO, MANAUS-AMAZONAS-BRASIL João Cândido André da Silva Neto¹, Natacha Cíntia Regina Aleixo² ¹Universidade Federal do Amazonas, e-mail: joaokandido@yahoo.com.br; ²Universidade Federal do Amazonas, e-mail: natachaaleixo@yahoo.com.br Palavras-chave: Áreas de Preservação Permanente; Cobertura vegetal; Amazonas. Resumo O presente trabalho teve como objetivo analisar a relação da cobertura vegetal e as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) fluviais, numa perspectiva temporal, na bacia hidrográfica do igarapé São Raimundo localizado na área urbana de Manaus-AM. Foram utilizadas ferramentas como os Sistema de Informações Geográficas (SIG) e os produtos de Sensoriamento Remoto como as imagens de satélites Landsat 8 OLI e Landsat 5 MSS. O processamento de dados em ambiente de SIG, iniciou-se com a delimitação das Áreas de Preservação Permanentes fluviais, conforme previsto na legislação vigente, posteriormente utilizando-se o software QGIS, onde foi gerado a partir da camada vetorial de drenagem, uma entidade polígono, contento buffers de largura variável de acordos com as características da rede drenagem ou áreas de nascente e lago e lagoas. A partir do resultado da análise da incompatibilidade entre uso da terra e cobertura vegetal e as Áreas de Preservação Permanentes, observou-se o aumento de 43% para 54% das áreas que deveriam ser preservadas, entretanto, apresentam usos diversos e inadequados.
  • 23. 23 9REA111 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E IMPACTOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE PALMITINHO, RIO GRANDE DO SUL Viviane Capoane1 1 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e-mail: capoane@gmail.com Palavras-chave: Sistemas intensivos; Degradação ambiental; Suinocultura. Resumo A recente intensificação da agricultura e as perspectivas de intensificação futura podem agravar os impactos nos ecossistemas terrestres e aquáticos no mundo. Até 2050, levando em consideração que as projeções estimam uma população de nove bilhões de pessoas, prevê-se que a procura por carne e produtos lácteos aumentem em cerca de 70-80% e a procura de proteínas vegetais em 100-120%, consequentemente, isso aumentará a pressão sobre os recursos naturais, principalmente o solo e a água. Na região noroeste do Rio Grande do Sul (RS) a produção agrícola, especialmente a suinocultura intensiva, avicultura e a bovinocultura leiteira, é uma atividade importante na economia dos municípios. Diante disso, este trabalho objetivou fazer um levantamento da produção agrícola no período de 2000 a 2017 no município de Palmitinho, noroeste do RS e, analisar os impactos ambientais associados a essa atividade. A evolução da produção agrícola foi analisada a partir de dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Produção Pecuária Municipal e Produção Agrícola Municipal). Os resultados foram apresentados na forma de gráficos gerados no programa Excel. Mapas temáticos de relevo e distribuição espacial das granjas de suínos e aviários foram gerados a fim de subsidiar a análises dos dados levantados, o programa utilizado para tal foi o ArcGis 10.3. A área utilizada para o plantio de culturas temporárias no município teve um decréscimo de 39,7% entre 2000 e 2017. Grande parte dessas áreas foram convertidas em pastagens para alimentação do gado leiteiro. Das cinco principais culturas temporárias, milho, soja, mandioca e feijão apresentaram redução significativa na área plantada e, o fumo apresentou aumento de 13,3% no período analisado, sendo que em 2017, a área plantada com estas cinco culturas correspondia a 93,3% da área destinada às lavouras temporárias no município. Na pecuária, destacam-se: a produção de suínos, que no período analisado teve um aumento de 500,3% no número animais; a bovinocultura leiteira com um aumento de 325,3% no rebanho e; avicultura com um aumento de 422,1% no plantel de aves. As atividades agrícolas desenvolvidas no município, embora tenham grande importância econômica e social, têm provocado uma forte pressão sobre os recursos naturais, principalmente sobre o solo e a água, que são impactados como resultado da erosão do solo e do escoamento contendo fertilizantes (orgânicos e inorgânicos), pesticidas, drogas veterinárias e agentes patogênicos.
  • 24. 24 9REA112 SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO GUARIROBA, CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL Viviane Capoane1 1 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e-mail: capoane@gmail.com Palavras-chave: Índices Topográficos, Reservatório, Degradação. Resumo Reservatórios são corpos d'água formados ou modificados pela atividade humana para fins específicos, como abastecimento doméstico e industrial, geração de energia, irrigação, regulação fluvial e controle de inundações, pesca comercial e recreativa, lazer, além de atuarem como habitats aquáticos. No entanto, os usos antrópicos intensivos nas bacias de captação colocam em riscos esses serviços. Na cidade de Campo Grande, a captação de água para o abastecimento humano é feita de mananciais superficiais e de aquíferos. O reservatório localizado na Área de Proteção Ambiental (APA) dos Mananciais do Córrego Guariroba é a principal fonte superficial de abastecimento da cidade. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a susceptibilidade a erosão e o uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica (BH) do Córrego do Guariroba, a fim de subsidiar o planejamento e a gestão ambiental. A susceptibilidade a erosão foi avaliada a partir de atributos topográficos primários (declividade e hipsometria) e secundários (Índice Topográfico de Umidade - ITU, Índice Topográfico de Potência de Escoamento - ITPE e, Índice Topográfico de Capacidade de Transporte de Sedimento - ITCTS), extraídos de um modelo digital de elevação de cinco metros de resolução espacial. A análise do uso e cobertura da terra teve como base o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), gerado a partir de imagens Sentinel 2B de 10 metros de resolução espacial, do período de verão e inverno de 2018. As cotas altimétricas da BH variaram de 444 a 659 metros sendo a amplitude de 215 metros. O declive máximo encontrado foi 29,1%, e a classe de relevo predominante, a suave ondulado (declive entre 3 e 8%) com 56,2% da área da BH, seguido do relevo plano (declive entre 0 e 3%) com 39,4%, ondulado (declive entre 8 e 20%) com 4,4% e, forte ondulado (declive entre 20 e 45%) com 0,01% da área da BH. O ITU variou de 2 a 12, com média de 5,4 e desvio padrão de 1,1. As áreas com maior potencial de saturação hídrica, ou seja, áreas com maior potencial de acúmulo de água e geração de escoamento superficial, típico de solos hidromórficos, encontram-se ao longo dos cursos d'água e nas cabeceiras de drenagem. Estes locais são áreas sensíveis aos processos erosivos pela movimentação da água em superfície, que causam carreamento de partículas de solo. O ITPE variou de 0 a 1.201.430, o desvio padrão foi de 4.556 e a média 166. Os maiores valores do ITPE correspondem às áreas declivosas com vertentes lineares, indicando locais na paisagem com maior risco de aparecimento de canais de erosão e ravinas. O ITCTS variou de 0 a 11,4 com média de 0,39 e desvio padrão de 0,32. Os maiores valores do ITCTS foram encontrados em vertentes côncavas convergentes. Nesses locais os fluxos superficiais têm maior energia, consequentemente, o poder erosivo é maior, aumentando assim a susceptibilidade a perda de sedimento e poluentes. Os mapas temáticos do NDVI mostraram que no verão, mês de janeiro, há uma predominância de valores superiores a 0,45 com máximo de 0,864158, ou seja, as plantas nesse período estão no máximo vigor, reflexo do período chuvoso em Campo Grande. No período de inverno o valor máximo encontrado foi de 0,747459, o que se atribui a intensidade pluviométrica, que começa a reduzir significativamente em maio, ou seja, as plantas estão com menor verdor ou, com ausência de cobertura vegetal (solo exposto). Os mapas gerados permitem identificar na paisagem os remanescentes de vegetação nativa e, as áreas de silvicultura. A fragilidade natural dos solos da BH ao desenvolvimento dos processos erosivos (predomínio de Neossolos Quartzarênicos), aliado às atividades antrópicas com manejo inadequado, podem colocar em risco o abastecimento de água em Campo Grande em um futuro próximo, devido ao assoreamento do reservatório e aumento da transpiração pela inserção da silvicultura. Os atributos topográficos primários e secundários e o NDVI gerados no presente trabalho constituem ferramentas a serem utilizadas pelos gestores, uma vez que, possibilitam a definição das áreas prioritárias para a recuperação e restrição de uso, a fim de proteger o reservatório tanto em termos qualitativos quanto quantitativos, pois este manancial é a principal fonte de água superficial que abastece a cidade de Campo Grande.
  • 25. 25 9REA113 CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO, NA DRENAGEM URBANA DO MUNICÍPIO DE PANAMBI - RS Bruna Viapiana Weinitschke Jacques1 , Bruna Thaís Liesenfeld2 , Andreia Balz3 , Giuliano Daronco4 1Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ e-mail: brunavjacques@gmail.com; 2Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, e-mail: brunaliesenfeld@gmail.com; 3Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, e-mail: bzandreia@yahoo.com.br; 4Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, e-mail: giuliano.daronco@unijui.edu.br. Palavras-chave: Urbanização; Drenagem; Enchentes. Resumo Em decorrência da urbanização descontrolada, atualmente encontram-se novos desafios a cada dia. Em um pequeno município no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, a principal consequência são os problemas na drenagem urbana. A cidade de Panambi – RS tem um grande registro de enchentes causadas pela urbanização e outras. Com isso, o presente trabalho traz variados problemas na drenagem urbana da microbacia hidrográfica do Arroio Alagoas no município de Panambi – RS. É um trabalho baseado em bibliografia a respeito da urbanização, drenagem urbana, mananciais urbanos e por fim uma análise de possíveis soluções de controle de enchentes e também um levantamento das causas. Foi realizada uma pesquisa histórica sobre os casos de alagamentos na cidade e também um detalhado estudo local do Arroio Alagoas. Assim, percebe-se que as causas dos alagamentos na cidade de Panambi são diversas, dentre elas falhas na microdrenagem, inexistência de redes de drenagem ou estrangulamento dos trechos existentes. Em alguns casos pela falta de educação ambiental da população que não tem cuidado com os resíduos sólidos e também a forma como aconteceu a ocupação da cidade.
  • 26. 26 9REA114 AVALIAÇÃO QUANTO AO SISTEMA SECUNDÁRIO DE AQUECIMENTO SOLAR DA ÁGUA Djenifer Andressa Buchholz1 , Andréia Balz2 , Bruna Thaís Liesenfeld3 , Giuliano Crauss Daronco4 1Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul,e-mail: djeni.and08@gmail.com; 2Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul ,e- mail: bzandreia@yahoo.com.br; 3Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, e-mail: brunaliesenfeld@gmail.com; 4Univesidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, e-mail: giuliano.daronco@unijui.edu.br. Palavras-chave: aquecimento à gás, eficiência energética, pesquisa de satisfação. Resumo Percebe-se atualmente a importância na utilização de novas fontes de energias sustentáveis, sendo essas incentivadas por programas governamentais, visando à redução principalmente do consumo de energia elétrica. Com isso, os sistemas de aquecimento solar da água propõem a substituição dos chuveiros elétricos. Dessa forma, o estudo aborda a eficiência do sistema de aquecimento solar através do ponto de vista do consumidor em dois edifícios residenciais na cidade de Santa Rosa- Rio Grande do Sul, com objetivo de avaliar a utilização do sistema secundário e a satisfação dos usuários de sistemas de aquecimento solar de água através de pesquisa de satisfação de clientes optou-se por uma pesquisa do tipo exploratória. Os resultados foram obtidos por meio de revisão bibliográfica e dados levantados em campo através de questionários, considerando dois edifícios residenciais com sistemas de aquecimento da água parecidos, porém com idades diferentes (1º com 4 anos e o 2º com 8 meses). Assim sendo, verificou-se que o sistema de aquecimento solar da água, pelo ponto de vista dos usuários é eficiente, pois este conta com um sistema secundário de aquecimento da água que supre a ineficiência do aquecimento solar. No entanto, considerando os gastos gerados pelo sistema solar e pelo sistema secundário, muitos usuários deixam de usar parcialmente o sistema de aquecimento solar da água, por considerarem que este gera um desperdício de água potável e gera também gastos excessivos com o sistema secundário em períodos frios e chuvosos.
  • 27. 27 9REA115 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM DE CAMINHÕES BETONEIRAS EM UMA CENTRAL DOSADORA DE CONCRETO NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ/MT Simone Ramires1 , Karen Rebeschini de Lima Rossi2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS,e-mail:simone.ramires@ufrgs.br; 2 Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT, e-mail: karen_rebeschini@hotmail.com. Palavras-chave: Efluente Industrial, Bate Lastro, Sistema de Tratamento. Resumo As Centrais Dosadoras de Concreto chamadas de concreteiras realizam a dosagem dos produtos no pátio da empresa, posteriormente este material é levado ao seu destino final pelos caminhões betoneiras, os quais após o descarregamento do material é adicionado água no balão do caminhão, para evitar o endurecimento do material aderido á parede do mesmo. Sabe-se que os principais constituintes deste efluente de lavagem do caminhão, são os sólidos em suspensão, que confere á agua alta turbidez, podendo influenciar diretamente na fauna e flora dos corpos receptores. No Brasil, a falta de investimento em tecnologias e a falta de recursos financeiros, fazem com que diversas empresas de pequeno e médio porte não consigam estabelecer tratamentos eficientes para inertização e minimização destes passivos ambientais. Em concreteiras são construídos sistemas de tratamento conhecidos como bate lastro, que consiste em vários decantadores em séries para retenção do material sólido presente no efluente de lavagem do caminhão betoneira. Porém, alguns especialistas acabam por afirmar que este sistema é ineficiente no tratamento deste tipo de efluente. Visando este problema, o presente trabalho teve como objetivo identificar a eficiência do sistema de tratamento por bate lastro, comparando as concentrações de saída do sistema, com padrões estabelecidos em norma para lançamento nos corpos hídricos. O trabalho consistiu na análise dos seguintes parâmetros: temperatura, oxigênio dissolvido, pH, turbidez, alcalinidade, dureza, demanda química de oxigênio, óleos e graxas, condutividade e série de sólidos. Conclui-se que o sistema é altamente eficiente na remoção de sólidos, sendo que toda a série de sólidos atingiu uma eficiência acima de 90%. Um fato preocupante, refere-se aos parâmetros químicos como o pH, alcalinidade, DQO e dureza, visto que suas concentrações na saída dos sistemas são altamente elevadas, estando em desacordo com os limites estabelecido em norma. Este estudo para a avaliação da eficiência tornou-se um item inovador nesta linha de pesquisa para análise dos principais constituintes das águas de lavagem de caminhões betoneiras e dos pátios de centrais dosadoras de concreto.
  • 28. 28 9REA116 ÁRVORE SOLAR NA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFRGS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL Simone Ramires1 , Carlos Henrique Arguilar2 , José Giovani dos Santos Oliveira3 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, e-mail:simone.ramires@ufrgs.br; 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, e-mail: arguilar123@gmail.com; 3 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e-mail: giovani.oliveira@ufrgs.br Palavras-chave: Sustentabilidade, Energia Renovável, Inovação. Resumo É antiga a discussão de ajuste da Engenharia às novas demandas da sociedade, ou seja, moldar as novas descobertas cientifica e novas tecnologias de forma e aplicá-las no contexto da resolução de problemas práticos dia a dia, ou ainda desenvolver aplicações que sejam úteis para outras necessidades atuais relacionadas a assuntos como meio ambiente e sustentabilidade, como a redução do consumo de energia, reaproveitamento e reutilização de materiais, redução do consumo de água, economia circular, logística reversa e análise do ciclo de vida. Nesse sentido, o Núcleo de Engenharia Educacional (NEED) juntamente a Escola de Engenharia (EE), Instituto de Física e Instituto de Pesquisa Hidráulica (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instituiu o projeto Acolhimento dos Calouros - “Como tornar a UFRGS mais sustentável” – 2018/1 que tem como objetivo possibilitar aos calouros dos 13 cursos da EE, identificar lacunas acerca dos problemas encontrados no cotidiano da Universidade como, por exemplo, captação da água da chuva, telhado verde, aproveitamento das águas cinzas e negras, revitalização de áreas, energias renováveis, áreas de lazer, espaços de convivência, e, também, reaproveitamento de materiais que são descartados pela Universidade. Portanto, resolve trazer esse desafio para dentro da universidade como forma de incentivar os novos alunos a refletir e ter contato com esses temas desde o início da graduação com a identificação dessas demandas, novas ideias e aplicações na área da sustentabilidade. Alguns dos projetos apresentados por alunos em anos anteriores (2017/1) já estão em fase de andamento, seja aplicando o projeto dentro da universidade utilizando como base a solução apresentada por eles, ou com o refinamento do projeto, gerando novos temas de pesquisa e extensão dentro da universidade, fortalecendo dessa forma o ensino e a produção de conhecimento na área do meio ambiente e sustentabilidade. Todos os projetos do desafio têm também como base alguns dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável proposto pela Organização das Nações Unidas – ONU, que são diretrizes gerais que tem como objetivo o direcionamento de programas e projetos de sustentabilidade. O desafio tem como objetivo também incentivar o raciocínio critico e proporcionar experiências vivenciais que permitam a construção de conhecimentos para fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos alunos de diferentes cursos de graduação da UFRGS, bem como suscitar o debate acerca das etapas para o empreendimento de um negócio, analisar os elementos influenciadores neste processo e discutir questões de posicionamento em mercados como, por exemplo, verificar o investimento inicial para iniciar o projeto, custos de manutenção, e também o retorno que ele trará tanto financeiramente quanto ambientalmente. Tendo em vistas esses pontos discutidos e abordados pelo desafio, uma das vertentes possíveis de ser explorada é a remodelação ou adaptação de tecnologias e dispositivos já existentes a conceitos sustentáveis, ou seja, adaptar aplicações já existentes com alguma tecnologia ou modificação que remeta e promova a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade. Nesse sentido, surge o projeto Arvore Solar na Escola de Engenharia com o intuito de trabalhar as lacunas quanto ao consumo de energia, energias renováveis e possibilitar aos estudantes universitários aplicar teoria a prática. As árvores solares são novas aplicações que vem ganhando destaque nos últimos anos, no contexto da geração de energia fotovoltaica, pois ela tem o uso direto dessa tecnologia e são produtos que tem um design estético planejado de forma a chamar a atenção do público para a nova tendência de geração de energia a partir de fontes sustentáveis como a energia solar. O projeto tem como objetivo desenvolver uma árvore solar que possui as funções de carregamentos de smartphones, iluminação local e iluminação de fachada de prédio. Além disso, haverá uma área de convivência na base da árvore, de forma a incentivar o uso da árvore, e assim promover a divulgação da utilização de energia solar que é observada na árvore. É nessa área de convivência que serão colocadas as tomadas para o carregamento dos smartphones. As disposições desses elementos bem como o design em si da árvore estão sendo elaborados pelo Laboratório de Design e Seleção de Materiais da EE/UFRGS, de forma a serem mais atrativos ao público esteticamente.
  • 29. 29 9REA117 CURVA DE PERMANÊNCIA DE VAZÕES DO RIO TIMBÓ, SC Álvaro José Back1 , Gustavo José Deibler Zambrano2 , Cláudia Weber Corseuil3 1 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, e-mail: ajb@epagri.sc.gov.br; 2 Universidade do Extremo Sul Catarinense, e-mail: gdz@unesc.net; 3 Universidade Federal de Santa Catarina, e- mail: Claudia.weber@ufsc.br Palavras-chave: Eventos extremos; vazões mínimas; outorga. Resumo O conhecimento da disponibilidade hídrica em uma bacia hidrográfica é de grande importância para o gerenciamento e gestão dos recursos hídricos. Um dos instrumentos da gestão das águas é a outorga que, para seu estabelecimento, requer critérios baseados na disponibilidade hídrica. No processo de outorga toma-se como referência as vazões mínimas, ou vazões com alta probabilidade de superação. Esses valores podem ser obtidos pela curva de permanência. No presente estudo foi avaliada e modelada a curva de permanência de vazões do rio Timbó, localizado no Planalto Norte de Santa Catarina. Foram utilizados os dados diários de vazão da estação fluviométrica Santa Cruz do Timbó (Código 65295000) referente ao período de 1975 a 2005. Desta forma, pode- se estabelecer as curvas de permanência para vazões mensais e vazões diárias. Os valores foram adimensionalizados pela vazão média de longo termo, e ajustados ao modelo Racional. Também foram determinadas as curvas de permanência de vazões diárias para cada mês, e ajustados os modelos para estas vazões adimensionalizadas pelas vazões médias mensais. Os resultados obtidos mostram que a utilização da curva de permanência mensal superestima os valores de vazão com frequências superiores a 20%. Os modelos ajustados permitem estimar a vazão com pequeno erro padrão de estimativa, sendo os valores do coeficiente de determinação superior a 0,99. A determinação da curva de permanência mensal permite a flexibilização dos critérios de outorga de uso da água, considerando a sazonalidade da oferta e da demanda de recursos hídricos, melhorando a gestão de recursos hídricos.
  • 30. 30 9REA118 SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA ESTEIRA TURBULENTA A JUSANTE DE UM AEROGERADOR COM AUXÍLIO DE UMA ZONA PERMEÁVEL Leandro José Lemes Stival1 , João Marcelo Vedovoto2 , Fernando Oliveira de Andrade3 1 Universidade Federal do Paraná, e-mail:leandro.stival@ufpr.br; 2 Universidade Federal de Uberlândia, e-mail:vedovoto@ufu.br; 3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e-mail: fandrade@utfpr.edu.br Palavras-chave: Energia eólica; esteira turbulenta; modelagem computacional. Resumo: A energia eólica adquiriu uma participação significativa na produção mundial de energia. No entanto, a eficiência da produção média de energia eólica mundial é de cerca de 30% da energia cinética do vento. Por esse motivo é essencial estudar a eficiência desses sistemas de geração de energia, avaliando os efeitos aerodinâmicos ao redor de uma turbina eólica e em todo o sistema. Avaliações dos recursos eólicos são cruciais para reter todas as vantagens dessa fonte renovável. Este estudo visa modelar a esteira turbulenta gerada a jusante de um aerogerador, onde a turbina eólica foi modelada com base na teoria do disco atuador e a aerodinâmica simulada a partir das equações de transporte médias de Reynolds (RANS), com uso do modelo de turbulência k- . Os resultados demonstraram a existência de forte perda de energia cinética nas regiões imediatamente a jusante das turbinas, principalmente para escoamentos com baixas velocidades de entrada. No entanto, nestes casos os resultados demonstram alto padrão de recuperação de energia cinética ao final da esteira turbulenta.
  • 31. 31 9REA119 OS EFEITOS DA ESTIAGEM NAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS DA REGIÃO DO CURIMATAÚ OCIDENTAL PARAIBANO Djair Alves de Melo1 , Joab Josemar Vitor Ribeiro do Nascimento2 , João Paulo da Silva Macêdo3 , Flaviano Guedes de Araújo4 1 IFPB,e-mail: djairalves@hotmail.com; 2 IFPB,e-mail: joabjosemar@gmail.com; 3 IFPB,e-mail: jp_agro@hotmail.com; 4 IFPB,e-mail: guedesflaviano@hotmail.com Palavras-chave: Pluviometria; Semiárido; Estiagem; Produção agropecuária Resumo: A microrregião do Curimataú Ocidental está localizada na região Semiárida, dividido em 11 municípios, caracterizado por clima quente, baixas precipitações pluviométricas e altos índices de evapotranspiração seguidos por longos períodos de estiagem, o que influencia direta e indiretamente a produção de grãos e pecuária. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi fazer um comparativo dos dados pluviométricos no período de 2006 a 2015, com a produção agrícola e pecuária. Os dados foram coletados através de informações de órgão oficiais, por meio eletrônica nos sites da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e Sistema de Integração Agropecuária, do estado da Paraíba (SIAPEC). Os resultados mostraram que a baixa precipitação pluviométrica entre os anos de 2012 a 2016 na região do Curimataú ocidental afetou diretamente a produção das culturas de feijão, milho e a redução do rebanho bovino.
  • 32. 32 9REA121 A INTERFERÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FERRO NOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS Monalisa Verginia Felicio Ferreira1 , Fernando Braz Tangerino Hernandez2 , Alice Nardoni Marteli3 , Renata Danielle Cardoso Delazari4 , Adriana Sanches Borges5 1 Engenheira Agrônoma da CDRS e Mestranda no Programa de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos – ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira (monalisaagr5@hotmail.com); 2 Professor na UNESP Ilha Solteira (fernando.braz@unesp.br); 3 Doutoranda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (alicenmart2@gmail.com); 4 Engenheira Agrônoma da Prefeitura de Guarani d’Oeste e Mestranda no Programa de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos – ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira (rdc.delazari@unesp.br). 5 Engenheira Ambiental na Bunge e Mestranda no Programa de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos – ProfÁgua na UNESP Ilha Solteira (adriana.borges@unesp.br). Palavras-chave: qualidade da água; irrigação; recursos hídricos Resumo Todos os ecossistemas aquáticos continentais estão submetidos a impactos resultantes das atividades humanas e dos usos múltiplos das bacias hidrográficas. Os recursos hídricos superficiais são de suma importância para a prática da irrigação e quando se utiliza um sistema de irrigação localizada, a qualidade da água é de extrema importância, tanto na vida útil do sistema, como na uniformidade da distribuição da água de irrigação. Assim, a qualidade da água de uma bacia hidrográfica é resultante de fenômenos naturais e antrópicos, sendo uma função do uso e da ocupação do solo. Nas águas superficiais, o nível de ferro aumenta nas estações chuvosas devido ao carreamento de solos e à ocorrência de processos de erosão das margens. A agricultura irrigada necessita de água em quantidade e qualidade. O elemento químico ferro está entre os oito elementos encontrados em maior quantidade na crosta terrestre, no entanto a maior parte na forma de íon de ferro, em compostos iônicos. Quando encontrado em ambientes aquáticos é oriundo principalmente do intemperismo das rochas (processo de desintegração das rochas) e através de processos erosivos (naturais ou intensificados pela ação antrópica) quando o solo formado a partir destas rochas é carreado até o curso d’água. A principal causa de entupimento de emissores de irrigação localizada, segundo Nakayama e Bucks (1991) são as elevadas concentrações de íons de ferro total, quando solúveis (Fe+2 ) , presentes em diversas fontes de água, ou oxidados para a forma (Fe+3 ), que precipitam, formando aglomerados sólidos, que aderem às paredes internas da tubulação dos sistemas de irrigação ou nos emissores, causando aumento da perda de carga e perda de pressão ao sistema, ou mesmo, obstruindo a passagem de água pelos bocais, mesmo estando após o sistema de filtragem. Há diferentes formas de para a remoção de ferro, com diferentes investimentos e custos operacionais, conforme o usoq eu se dará a água, mas o mais usado é através da aeração, passando o elemento para a forma insolúvel (LIBÂNIO, 2005). No uso da água para irrigação, essa aeração deve ser realizada antes de entrar no sistema de filtragem. A Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados está localizada na Região Hidrográfica do Rio Paraná, sendo denominada pelo Sistema Estadual de Gerenciamento de Recurso Hídricos (SEGRH) de Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 18 (UGRHI 18). A bacia está localizada na Região Noroeste do Estado de São Paulo. Foram analisados os resultados de 120 análises, de ferro total, realizadas entre os anos de 2013 a 2017, sendo 20 análises para cada um dos seis pontos de monitoramento instalados na UGRHI 18, pertencentes à Rede Básica Integrada da ANA/CETESB, localizados na Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados. As concentrações de ferro nos pontos de monitoramento SJDO02150, SJDO02500 e BSJD02200 da (UGRHI 18) apresentaram resultados acima dos ideais para a utilização da água para a irrigação, principalmente devido a erosão. Os processos erosivos em áreas de cultivo podem ser reduzidos ou controlados com a aplicação de práticas conservacionistas, que têm por concepção fundamental garantir a máxima infiltração e o menor escoamento superficial das águas pluviais. O controle da erosão em áreas rurais destaca-se fundamentalmente com a utilização adequada de práticas agrícolas de conservação do solo.
  • 33. 33 9REA124 NATUREZA E CRIANÇA: USO DO DESENHO INFANTIL PARA REPRESENTAÇÃO DO MEIO AMBIENTE URBANO Keila Camila da Silva1 , Ricardo Kutschinsky Bastos2 1 Universidade Cândido Mendes,e-mail: keila_ambiental@hotmail.com; 2 Faculdade de Tecnologia de Jahu, e-mail: ricardokbastos@gmail.com; Palavras-chave: Meio Ambiente; Educação Ambiental; Desenho. Resumo O presente estudo apresentou uma análise de percepção ambiental através do diálogo com a psicologia ambiental aplicado com nove crianças através do uso de mapas mentais em duas escolas, localizadas no município de Jaú, São Paulo visando a realização de desenhos para levantar o sentimento pelo ambiente natural no Bosque Campos Prado. Observou-se que as crianças possuem pertencimento com o Bosque em si, porém possuem pertencimento pelas árvores, casas, ruas, e outras áreas verdes, onde podem ao mesmo tempo estar ao ar livre e brincar, locais que possuem formas diversificadas de diversão. Áreas verdes apareceram nos desenhos em 88,9% das crianças, o que mostra que aqueles que vivem próximos, pensam próximo.
  • 34. 34 9REA125 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ACUMULAÇÃO DE FÓSFORO EM BIOFILME UTILIZANDO FILME POLIMÉRICO BIODEGRADÁVEL COMO MATERIAL SUPORTE Anna Cláudia Morashashi1 , Tatiane Araújo de Jesus2 , Derval dos Santos Rosa3 , Júlio Harada4 , Denise de Campos Bicudo5 1 Universidade Federal do ABC, e-mail: anna.morashashi@aluno.ufabc.edu.br; 2 Universidade Federal do ABC, e-mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3 Universidade Federal do ABC, e-mail: derval.rosa@ufabc.edu.br; 4 Universidade Federal do ABC, e-mail: harada.julio@terra.com.br; 5 Instituto de Botânica, e-mail: denisecbicudo@gmail.com Palavras-chave: Eutrofização; Perifíton; Sistema de Engenharia Ecológica. Resumo A eutrofização é um dos principais problemas ambientais da atualidade e que vem afetando diversos mananciais no Brasil e no mundo. O processo é caracterizado pelo aumento da biomassa dos produtores primários em decorrência das altas concentrações de nutrientes, em especial, o fósforo (P), tendo como consequências: perda da biodiversidade, deterioração do corpo d’água, redução do valor estético do ambiente, aumento dos custos para o tratamento de água de abastecimento, problemas de gosto e odor. Com vistas à mitigação do processo de eutrofização é imprescindível cessar as fontes externas de fósforo. Entretanto, mesmo após tal controle, os ecossistemas aquáticos podem se manter eutrofizados por muitos anos, devido aos estoques de fósforo presentes nos sedimentos. Desse modo, medidas de controle e remoção do aporte interno de nutrientes também se faz ser necessárias. Apesar das consequências indesejáveis da eutrofização, o P é um elemento químico essencial à produção de alimentos e suas fontes naturais estão se esgotando. Desse modo, o reaproveitamento do fósforo é de extrema importância para a manutenção da vida. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a acumulação de fósforo em biofilme formado sobre filme polimérico biodegradável com o intuito de desenvolver tecnologia mitigadora do processo de eutrofização e que permitisse o reaproveitamento do fósforo usando suporte biodegradável. Para tanto, lâminas de cada filme biodegradável e vidro (14 cm²) foram fixadas em estruturas flutuantes (n = 3) instaladas na subsuperfície (25 cm) do Lago das Garças, SP, onde permaneceram por um período de 30 dias (Jan-Fev/ 18). O Lago das Garças é um lago tropical raso hipereutrófico que apresenta períodos de floração de cianobactérias. Foram determinados os teores de fósforo total do biofilme, bem como foi realizado, o monitoramento de parâmetros de qualidade da água (temperatura, transparência, pH, condutividade elétrica, clorofila-a, oxigênio dissolvido, fósforo total e nitrogênio total). Foram obtidos dados de variáveis climáticas (temperatura do ar e índice pluviométrico) referentes ao período do experimento. Os resultados mostraram que o acúmulo de fósforo sobre o filme polimérico biodegradável (24,41 mg g-1 ; 698,81 mg m-2 ) foi superior ao do vidro (8,02 mg g-1 ; 169,05 mg m-2 ) e que as taxas de acumulação de P foram superiores aos valores encontrados em literatura. Dessa forma, a tecnologia vem se mostrando promissora para a mitigação do processo de eutrofização.
  • 35. 35 9REA128 NANOARGILA NA REMOÇÃO DE ORTOFOSFATO EM ENSAIOS DE BANCADA: CONTRIBUIÇÃO PRELIMINAR PARA A MITIGAÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO Marcio Yukihiro Kohatsu1 , Tatiane Araújo de Jesus2 , Gabo Machado3 , Julio Harada4 1 Universidade Federal do ABC, e-mail: mykohatsu@gmail.com; 2 Universidade Federal do ABC, e- mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3 Universidade de São Paulo, e-mail: gabo.machado@gmail.com; 4 Universidade Federal do ABC e-mail: harada.julio@terra.com.br Palavras-chave: nanoargila; controle da eutrofização; remediação ambiental. Resumo A eutrofização é um dos principais problemas ambientais globais. Em 2010, atingia cerca de 50% dos lagos na Ásia, Europa e América do Norte, bem como 41% dos lagos na América do Sul e 28% dos lagos na África. De acordo com uma modelagem realizada com acurácia de 92%, até 2058, na Ásia, 60% dos corpos d’água estarão eutrofizados; na Europa, 60%; na América do Norte, 70%; na América do Sul, 55%; e na África, 60%. Considerando o cenário local, a Represa Billings, localizada na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), foi classificada como eutrófica e supereutrófica no período de 2011 a 2016. Este fenômeno é desencadeado pelo enriquecimento das águas com nutrientes (compostos de nitrogênio e fósforo) e acarreta em diversas consequências aos corpos d’água como a produção exacerbada de biomassa, redução dos níveis de oxigênio dissolvido e aumento dos custos do tratamento das águas. O fósforo (P), em especial, é um elemento chave para o controle da eutrofização. Além disso, este elemento é essencial para a manutenção da vida, visto que faz parte da molécula que armazena energia, o trifosfato de adenosina (ATP), e suas fontes naturais estão se esgotando. A principal fonte de P para os ecossistemas aquáticos é o lançamento de esgotos não tratados ou ineficientemente tratados. Diante do exposto, a fim de controlar o processo de eutrofização em corpos d’água, é necessário eliminar as fontes externas de nutrientes e controlar as fontes internas presentes nos sedimentos. Atualmente existem tecnologias que removem nutrientes de efluentes. Um deles é a precipitação química do fósforo utilizando sais metálicos. Outro processo é o de lodos ativados com adaptações ao fluxograma tradicional. Entretanto, o custo associado e a geração de lodo em ambos os processos citados, dificultam a aplicação desta metodologia em larga escala. Um composto que é de baixo custo, inerte e possui alta reatividade (alta superfície específica) com componentes fosforados é a nanoargila. Assim, o presente estudo visou avaliar a eficiência de remoção de ortofosfato por meio do uso de nanoargila sintetizada avaliando cenários com diferentes valores de pH (7 a 10) com um efluente sintético composto de ortofosfato a 14 mg L-1 . O preparo de cada amostra com diferentes valores de pH foi executada através de um titulador, onde o pH foi aumentado pela adição de hidróxido de sódio. Para as amostras com nanoargila, foram adicionados 0,03 g para cada 30 mL de amostra. Para as amostras controles, não foram adicionados a nanoargila. As amostras foram acondicionadas em erlenmeyers e deixadas em uma mesa agitadora por 48 horas a 100 rotações por minuto (rpm). Depois, as amostras foram filtradas em filtros qualitativos. Para quantificação dos teores de ortofosfato, os ensaios foram realizados em triplicata e seguiram a metodologia do Ácido Ascórbico (Método APHA 4500-P E). As amostras foram diluídas para a análise. Os resultados apresentados mostraram-se promissores com remoções acima de 70% de ortofosfato para todos os pHs analisados, sendo maior na amostra com pH 8 (77%). Embora os resultados sejam positivos, mais análises são necessárias para avaliar de maneira apropriada a eficiência de remoção de ortofosfato pela nanoargila. Ensaios com o estudo da variação da temperatura, tempo de contato com o material, interferência com outros compostos, dosagem de nanoargila são essenciais para o melhor detalhamento da eficiência do material proposto. A nanoargila, apresentou ótima remoção (~70%) para um intervalo de pH (7 a 10). Com isso, os resultados apontam um cenário promissor onde a nanoargila pode, no futuro, ser utilizada em escala comercial, visando o tratamento de efluentes contendo P, bem como à mitigação do processo de eutrofização in situ, dado seu potencial para a remoção de fosfato da água.
  • 36. 36 9REA130 ORGANIC MATTER AND NUTRIENTS VARIABILITY IN A WATER SUPPLY RESERVOIR: CASE STUDY OF PASSAÚNA, CURITIBA-PR Rodrigo Felipe Bedim Godoy1 , Heloise Garcia Knapik2 , Cristovão Vicente Scapulatempo Fernandes3 1 Universidade Federal do Paraná, e-mail: rodrigofelipe7@hotmail.com; 2 Universidade Federal do Paraná, e-mail: helogk@gmail.com; 3 Universidade Federal do Paraná, e-mail: cvs.fernandes@gmail.com Key Words: Organic Matter, Water Quality, Water Supply Reservoir. Abstract Water resources are well known as a precious resource for human's life, industrial and agricultural processes and for the all living organisms. However, over the years the environment has been degraded as a consequence of population growth, fast urbanization as well as result of human exploration of natural resources. Facing this scenario, water resources managers need to find properly strategies for better solutions to get protection for the natural resources and also to have a properly management of these resources. Thus, we applied a complementary strategy to assess quantitatively and qualitatively the organic matter and nutrients variability in a water supply reservoir. Samples were collected in both surface and bottom layers in different sites of the reservoir. Conventional parameters were analyzed over a hydrological year coupled with spectroscopic techniques for organic matter sources evaluation. The results indicates that the nutrient concentration, such as Total Nitrogen, Total Phosphorus, Orthophosphate and Nitrate, were higher at the more urbanized area (sampling sites P1 and P2). Close to the dam (sampling sites P4 and P5), the results were consistent with the higher residence time, indicating a higher photosynthesis rate at these two points. Beyond that, Dissolved Organic Carbon concentration did not present a big difference along the reservoir sites, however, for P4 and P5 the mean values were higher at surface than at the bottom. It could possibly indicate higher primary production rate than dissolved organic matter sedimentation at these points. Considering the qualitatively organic matter indices (Suva 254 and A285/DOC) the results presented trends to be more Allochthonous Organic Matter at P1 and P2 (located in urbanized area and at riverine zone). The dissolved organic matter at P3, P4 and P5 showed to be more influenced by internal factors, in other words, be more Autochthonous Organic Matter. The Fluorescence excitation-emission matrix revealed the decreasing in the aromaticity degree for the organic matter composition along the reservoir. In general, the water quality parameters presented good results compared to specific law number 357/CONAMA.
  • 37. 37 9REA131 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA REMOÇÃO DE FÓSFORO EM SISTEMA PILOTO DE WETLANDS CONSTRUÍDAS CULTIVADAS COM EICHHORNIA CRASSIPES Aldrew Alencar Baldovi1 , Tatiane Araújo de Jesus2 , Roseli Frederigi Benassi3 1 Universidade Federal do ABC, e-mail: ufabc.aldrey@gmail.com; 2 Universidade Federal do ABC, e- mail: tatiane.jesus@ufabc.edu.br; 3 Universidade Federal do ABC, e-mail: roseli.benassi@ufabc.edu.br Palavras-chave: Engenharia ecológica; eutrofização; fluxo horizontal superficial. Resumo A eutrofização de corpos d’água é um dos principais problemas ambientais da atualidade e acarreta em diversas consequências indesejáveis (e.g.: produção exacerbada de biomassa, depleção dos níveis de oxigênio dissolvido, florações de cianobactérias, gosto e odor e aumento dos custos do tratamento das águas). Este fenômeno caracteriza-se pelo aumento da produção de biomassa (algas e macrófitas aquáticas) devido ao enriquecimento das águas com nutrientes, em especial o fósforo (P). Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo principal avaliar a remoção de P por meio de wetlands construídas de fluxo horizontal superficial cultivadas com macrófitas aquáticas flutuantes (Eichhornia crassipes) em escala piloto com diferentes tempos de detenção hidráulica (TDH = 3, 7 e 10 dias). O estudo foi conduzido nas dependências da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP). O sistema foi composto por tanque pulmão (1.000 L) para regularização das vazões e tanques de tratamento e controles, com capacidade de aproximadamente 1.000 L cada. O sistema foi monitorado semanalmente e por dez meses, a fim de avaliar as variações na remoção de P. Este artigo abrange apenas o período de dois meses de estudo, entre 03 de maio e 28 de junho de 2018. Os seguintes parâmetros foram monitorados na entrada e saída do sistema (fase líquida): temperatura do efluente, evapotranspiração e série P (fósforo total, PT; ortofosfato dissolvido, P-PO4; e fósforo particulado). Foi realizado manejo semanal das plantas e determinação do balanço de massa. Os dados foram analisados estatisticamente através de ANOVA, seguida do Tukey (P<0,05). Também foi realizada a correlação de Pearson entre as variáveis. O sistema apresentou remoção média de PT entre 83,2 e 95,3% e de P-PO4 entre 49,5 e 75,3%. Além disso, ao desconsiderar os efeitos de sedimentação, assimilação por algas e outros processos (sistema controle), o tanque com menor TDH (3 dias), foi o que apresentou maior remoção média de fósforo total, o que pode ser atribuído ao maior crescimento vegetativo observado, resultante da maior renovação do efluente. O balanço de massa de PT no sistema mostrou que a sedimentação abrange a maior parcela da destinação do nutriente (entre 72,3% e 83,3%). Já as macrófitas contribuíram com a remoção de cerca de 14,4%, 13,0% e 12,0% de PT nos tanques com TDH de 3, 7 e 10 dias, respectivamente. A correlação de Pearson mostrou que houve correlação inversa entre a temperatura do ar e a concentração de PT da saída do sistema para os tanques T1 e T2 (iT1 = -0,51; iT2 = -0,17), ou seja, quanto maior a temperatura, menor a concentração de PT na saída (maior eficiência de remoção com maior temperatura). Enquanto que o T3 apresentou correlação direta (iT3 = 0,24). Isso significa que conforme diminui o TDH, a correlação se perde. Desse modo, o estudo contribuiu com o aprimoramento da técnica de wetlands construídas no tratamento terciário de efluentes com vistas ao reaproveitamento de recursos.
  • 38. 38 9REA133 AGENTES DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA MELHORIA DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) EM LAGES, SC Amanda Dalalibera1 , Ana Carolina Weirich2 , Júlia Nercolini Göde3 , Lais Sartori4 , Paula Andressa Andrade5 1 Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail:amandadalalibera@gmail.com; 2 Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail: acweirich@gmail.com; 3 Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail: julianercolini@hotmail.com; 4 Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail: lais.sartori@hotmail.com; 5 Universidade do Estado de Santa Catarina, e-mail: pawandrade@outlook.com Palavras-chave: Reciclagem; RSU; Conscientização. Resumo A expansão desordenada das cidades, o crescimento acelerado das indústrias aliadas aos seus produtos, geraram consequências notáveis ao meio ambiente, como a depleção dos recursos naturais, perda de habitats, extinção de animais, alastramento de doenças epidemiológicas, poluição atmosférica, poluição do solo e água e uma geração exponencial de resíduos sólidos (Siqueira e Moraes, 2009). Por este motivo se faz necessária a realização de um estudo detalhado sobre os tipos de resíduos que estão sendo produzidos, para, posteriormente, efetuar sua caracterização de maneira adequada. Não menos importante é a necessidade de conscientização da população, evideciando os motivos pelos quais os resíduos devem ser dispostos em local adequado e a importância da coleta seletiva. Isto se torna possível por meio da educação ambiental, especialmente nas escolas. Considerando-se que as crianças de hoje são o futuro do país, acredita-se que é a partir delas que se deve principiar este processo de mudança cultural, objetivando uma melhoria significativa na gestão de resíduos sólidos das próximas gerações. Além disto, deve-se haver uma maior valorização das cooperativas de reciclagem de lixo, pois desempenham papel fundamental na implementação da Politíca Nacional de Resíduos Sólidos através da gestão integrada dos mesmos, agregando valor econômico aos resíduos e inclusão social de uma classe de trabalhadores considerada marginalizada pelo restante da população, além de propiciar emprego e renda à muitos cidadãos brasileiros. Diante deste cenário, elaborou-se um plano de conscientização ambiental com ênfase na importância da separação dos resíduos domiciliares, o qual foi implementado em uma escola municipal localizada no bairro Jardim Panorâmico, em Lages, Santa Catarina, com o intuito de melhorar a percepção ambiental dos moradores do município, e, deste modo, melhorar sua qualidade de vida. O plano descrito pelo presente trabalho contou com a aplicação de oficinas e dinâmicas para duas turmas de alunos da Escola Municipal de Ensino Básico Suzana Albino França, do bairro Jardim Panorâmico. A verificação da eficiência do plano foi realizada por meio de questionários e caracterização visual dos resíduos descartados em frente à 40 residências. Os resultados demonstraram que a porcentagem de moradores do bairro que se preocupam em reduzir a quantidade de resíduo, bem como sabem da existência da coleta seletiva diminuiu após a aplicação do plano de conscientização. Este fato pode ser justificado devido à uma falta de entendimento adequado, ou descaso dos respondentes pelo questionário, e/ou ineficácia do programa, o qual necessita de melhorias. No entanto, aumentou o número de pessoas que separam o lixo em seus domicílios, segundo a análise dos questionários e a caracterização dos resíduos.
  • 39. 39 9REA135 A INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL NA DETECÇÃO DE CONGLOMERADOS DE AEDES AEGYPTI EM JOINVILLE-SC Ivan Merêncio1 , Carlos Antônio Oliveira Vieira2 1 Mestrando do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela Universidade Federal de Santa Catarina, e-mail: ivan.merencio@posgrad.ufsc.br; 2 Profº Dr. Do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial pela Universidade Federal de Santa Catarina, e-mail: aiana.vieira@ufsc.br Palavras-chave: Estatística Scan; Saúde Pública; Gestão Territorial. Resumo O Aedes aegypti é o principal transmissor de dengue, aiana de a, zika e febre amarela urbana. Devido as características entomológicas do vetor e sua relação com diversas variáveis ambientais e sociais, torna-se um inseto de difícil controle. Nas duas últimas décadas foram realizadas diversas pesquisas com o objetivo de compreender os fatores associados à infestação, principalmente envolvendo as variáveis climáticas, como temperatura e precipitação. O controle da infestação é uma preocupação de vários países em desenvolvimento, que têm aplicado recursos e métodos na tentativa de controlar a proliferação do mosquito. Assim, este artigo teve como objetivo a aplicação do método de varredura de kulldorff (estatística Scan) para detecção de conglomerados de focos de Ae. Aegypti na cidade de Joinville-SC e verificar se a ocorrência destes é explicada pela co-variável precipitação total mensal. Para isso, utilizou-se os relatórios dos focos do mosquito identificados no município no período de 2009 a setembro de 2018, que foram fornecidos pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE-SC); dados vetoriais do cadastro territorial atualizados no ano de 2010, que foram obtidos no Sistema de Informações Municipais Georreferenciadas (SIMGEO) da prefeitura de Joinville; e os dados de precipitação total mensal do intervalo de 2009 a setembro de 2018, que foram disponibilizados pela Agência Nacional das Águas (ANA), no sistema HidroWEB. O método iniciou com o georreferenciamento dos focos, que abrangeu uma localização inicial com o programa Google Earth Pro e na sequência a adequação destes ao interior dos lotes do cadastro territorial no Quantum GIS 2.18.9. Na etapa seguinte ocorreu a classificação da co-variável precipitação em quatro classes, que foram associadas aos focos do vetor e seus atributos descritivos no software LibreOffice Calc, o qual resultou em uma base descritiva georreferenciada para inserção no programa SATSCAN 9.6. A aplicação da Estatística Scan foi baseada no modelo de probabilidade permutação espaço-temporal, com o limite do raio de varredura de 500 metros e o limite temporal de até 50% da população no interior do cluster. Como o propósito do método era trabalhar com os aglomerados ativos, optou-se pela utilização da análise prospectiva. Este processo ocorreu no ambiente do SATSCAN 9.6. Por fim, os resultados foram aiana de ados através de tabelas e cartas que foram produzidas no Quantum GIS 2.18.9. No período entre 2009 e setembro de 2018 foi notificado em Joinville 1.846 focos do vetor, dos quais 840 foram no intervalo em que a precipitação total mensal estava na faixa de 101 a 200 milímetros, o que corresponde a 45,50 % dos casos. A análise entre as cartas, com e sem o uso da co-variável, apontou que dois aglomerados deslocaram o seu aiana de a partir da inclusão da mesma; outro cluster que estava localizado no bairro Itaum foi extinto e houve a detecção de um novo agrupamento no bairro boa vista, o que o caracterizou como o mais infestado para o período analisado. Desse modo, metade dos conglomerados foram explicados pela pluviosidade, o que evidencia que a mesma influenciou na taxa de infestação. Diante dessa realidade, demonstrou-se a importância da estatística Scan para detecção agrupamentos prioritários de intervenção, inclusive através do ajuste do modelo considerando a precipitação. Portanto, é necessário o aperfeiçoamento das estruturas de saneamento básico e conscientização dos habitantes para que o descarte de resíduos sólidos seja adequado, e que a eliminação irregular propicia o aumento da proliferação do Ae. Aegypti. Ademais, é necessário que a sociedade e o poder público atuem conjuntamente no controle do inseto, pois desse modo a redução da população do mosquito será eficiente.
  • 40. 40 9REA136 UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA DE UVA COMO BIOSSORVENTE NA REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE ÁGUAS RESIDUAIS Larissa Fernanda Finazzi da Costa1 , Daiana Maffessoni2 1 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul , e-mail: larissa-costa@uergs.edu.br, 2 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul , e-mail: aiana-maffesonni@uergs.edu.br. Palavras-chave: uva; biossorção; remoção. Resumo O estudo de tecnologias alternativas e limpas para remover metais se faz cada vez mais presente, pelo fato dos metais não se decomporem como a matéria orgânica, e acumularem-se nos níveis tróficos das cadeias alimentares. Uma das tecnologias utilizadas é a biossorção ou bioadsorção que ocorre devido a presença de diversos grupos funcionais que constituem a biomassa, tais como celulose, proteínas e lignina. Um dos resíduos ricos em tais compostos e com grande geração na serra gaúcha é a biomassa da uva. Em 2018, foram 663,2 milhões de quilos de uva que ingressaram nas vinícolas gaúchas, partindo dos dados que cerca de 20% do total de uvas é resíduo gerado desde a colheita até o processo de vinhos e seus derivados, o ano de 2018 gerou cerca de 132,6 milhões de quilos de resíduos sólidos sendo que, em média, por 58% de cascas, 20% de engaços e 22% de sementes. Diante desse cenário, o presente trabalho avaliou o potencial da biomassa de uva como biossorvente na remoção de metais pesados em meio aquoso, assim como, as melhores condições de processo. A primeira etapa foi o pré- tratamento na qual o engaço e bagaço foram lavados separadamente com água destilada e posteriormente foram secos em estufa a 70°C por 24 horas e 48 horas respectivamente, a trituração foi feita depois que as amostras estavam secas. Na etapa seguinte, a partir da técnica de espectrofotometria determinou-se a melhor proporção entre engaço e bagaço para serem trabalhadas utilizando uma solução sulfato de cobre II, onde obteve-se os melhores resultados para as proporções: 50% engaço/bagaço e ,25% bagaço e 75% engaço onde optou-se por trabalhar com a proporção 50/50.Posteriormente, determinou-se o ponto de carga de zero, utilizando soluções 1M de ácido clorídrico e hidróxido de sódio sob agitação por 24 horas o resultado foi de 5,9. Os ensaios de biossorção fizeram uso de solução de sulfato de cobre e analisaram os parâmetros a determinação do pH ideal e tempo de agitação. O pH ideal encontrado foi 10, o mesmo apresentou 93,2% de remoção de cobre porém a analise com pH 2 apresentou uma remoção de 91,2%, nesse ensaisooptou-se por trabalhar com pH 2. A análise do tempo de agitação estudou os tempos de 30, 60 e 90 minutos e obteve-se como resultado a remoção de 72%, 75% e 31% respectivamente, por uma questão de viabilidade econômica definiu-se como o melhor tempo a ser trabalhado o 30 minutos. A partir da otimização do processo seguindo os parâmetros e resultados citados acima foi possível por meio da construção das isotermas de Langmuir e de Freundlich para determinar a relação entre a quantidade do metal que é adsorvido por unidade de massa do biossorvente e a concentração do metal em solução no equilíbrio a uma determinada temperatura. Verificou-se que o modelo de Freundlich foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais (r2 = 1). O modelo de Freundlich apresentou um coeficiente de adsorção igual a 100.000, ou seja, mil miligramas de cobre foram absorvidos a cada 1 grama de biomassa. Tais resultados demonstram que a utilização da biomassa da uva é uma técnica que pode ser utilizada para remoção de cobre em soluções aquosas com um alto de grau de eficiência na remoção.
  • 41. 41 9REA138 TRATAMENTO DO CONCENTRADO DA OSMOSE REVERSA ATRAVÉS DA DESTILAÇÃO POR MEMBRANA Carla Denize Venzke1,2 , Alexandre Giacobbo2 , Willian Soni da Silva², Vicenti Pithan Souza2 , Adrian Felipe Simon Santos2 , Marco Antônio Siqueira Rodrigues2 ; Andréa Moura Bernardes1 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, (PPGE3M), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e-mail: carladenize@gmail.com; 2 Universidade FEEVALE. Palavras-chave: Destilação por Membrana; Efluente Petroquímico; Concentrado da Osmose Reversa. Resumo O presente estudo houve de investigar a aplicabilidade do processo de Destilação por Membrana de Contato Direto (DMCD) no tratamento de efluente de uma indústria petroquímica, com o intuito de recuperar a água do concentrado então produzido quando da utilização da Osmose Reversa (OR). Na DMCD, os experimentos foram realizados, na água de alimentação e no permeado, com temperaturas de entrada de 60 ºC e 20 ºC, respectivamente. Foram examinadas quatro membranas microporosas hidrofóbicas de folhas planas em sua versão comercial, todas feitas de politetrafluoretileno (PTFE), algumas com e outras sem camada de suporte, assim como laminadas ou não com hidroxianisol butilado (BHA), com diferentes espessuras, tamanho de poro, porosidade efetiva e ângulo de contato. Todas as membranas avaliadas apresentaram uma taxa de recuperação de água muito satisfatória (~90%), obtendo altos fatores de rejeição (acima de 99,5%) para todos os parâmetros analisados, e produzindo água de alta qualidade com baixa condutividade elétrica (em torno de 2 μS cm– ¹). A membrana com BHA em sua composição apresentou o menor decaimento do fluxo de permeado, o que ocorreu gradualmente ao longo dos ensaios experimentais, representando uma perda de produtividade de apenas 14% para uma taxa de recuperação de água próxima a 90%. Esses resultados demonstram que essa membrana em particular, na utilização para o tratamento de efluentes com características semelhantes àquelas avaliadas neste trabalho, apresenta baixa propensão a formação de depósitos.