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04/08/2017Prof. André
OBJETOS QUE COMPOEM O NOSSO MUNDO:
SEMELHANÇAS E DIFERÊNÇAS
3º Bimestre
Aula 1
Slide 2-04/08/2017Prof. André -
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
Conteúdo
Slide 3-04/08/2017Prof. André -
Estado físico pg7
Muitas características e propriedades dos corpos estão
relacionadas ao seu estado físico, pois a ligação entre átomos
e moléculas varia muito quando acontece uma mudança de
estado. Nos sólidos, o potencial de ligação é forte e pode ser
representado como se átomos e moléculas fossem ligados
por uma mola, podendo vibrar em conjunto, cada qual em
uma posição de equilíbrio. Nos líquidos, esse potencial de
ligação é mais fraco, mas ainda suficiente para manter as
moléculas ligadas umas às outras – a maior liberdade de
movimentação explica a fluidez dos líquidos. Nos gases, o
potencial de ligação entre as moléculas pode ser considerado
nulo; por isso, uma molécula pode se movimentar de forma
quase independente de outra, exceto quando há colisão.
Slide 4-04/08/2017Prof. André -
Texto - Estado físico
Estado Físico
Potencial de
Ligação
Sólido
Líquido
Gasoso
Forte
Fraco
Nulo
Slide 5-04/08/2017Prof. André -
Slide 6-04/08/2017Prof. André -
Representação aproximada
da relação entre o tamanho
do núcleo atômico e a sua
eletrosfera. No caso, se o
núcleo estivesse no centro
do campo, o elétron mais
próximo estaria atrás da
trave.
Se o núcleo de um átomo de
hidrogênio fosse do tamanho da
cabeça de um alfinete (1 mm), então
o elétron nesse átomo estaria, aproxi-
madamente, a 70 m de distancia
do núcleo.
Slide 7-04/08/2017Prof. André -
Contas
Núcleo Distância
1 mm 70 m
380 mm X
38 cm
X = 380 * 70
A distância então seria de:
X = 26.600 m ou 26,6 km
Slide 8-04/08/2017Prof. André -
Pág 08
Slide 9-04/08/2017Prof. André -
Exemplo:
Ao pensarmos em um metal, a imagem que normalmente
vem a cabeça e a de uma estrutura compacta, na qual os
átomos estão muito próximos. Será que essa visão e
correta? Qual o espaço ocupado pelos átomos numa barra
de ferro?
E simples calcular o volume para cada átomo numa barra
de ferro. Basta conhecer a densidade da barra (˜=7,86
g/cm3) e a massa atômica do ferro (56), a qual indica a
quantidade de matéria em 1 mol de um certo elemento.
Utilizando a relação de Avogrado, sabemos que em 1 mol de
uma substancia existem aproximadamente 6,02∙1023
átomos. Assim:
Slide 10-04/08/2017Prof. André -
X = 7,12 cm3Volume de um
mol de ferro
Densidade da Barra =7,86 g/cm3
Massa Atômica do Ferro 56g/mol
56 g de ferro  X cm3
7,86 g de ferro  1 cm3
Densidade
Em 7,12 cm3 de ferro temos 6,02 ∙
1023 átomos; o volume para cada
átomo é: V = 7,12 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙
1023 átomos.
X = 1,183∙10–23 cm3 que é o
volume de um único átomo de
ferro
7,12 cm3  6,02.1023 átomos
X  1 átomo
Nº de Avogrado
X = 1,183∙10–29 m3 que é o
volume de um único átomo de
ferro
Slide 11-04/08/2017Prof. André -
Treino para fixação
Carbono
MM 12,01 g/mol
D 2,267 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 0,77 . 10-10 m
1. Calcule o volume atômico 1 e 2 para os dados abaixo:
a)
Cobre
MM 63,54 g/mol
D 8,93 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 1,28 . 10-10 m
c)
Alumínio
MM 26,9 g/mol
D 2,7 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 1,43 . 10-10 m
b)
V =
4
3
. 𝜋 . 𝑅3
Slide 12-04/08/2017Prof. André -
X = 5,30 cm3Volume de um
mol de Carbono
12,01 g  X cm3
2,267 g  1 cm3
Densidade
Em 5,30 cm3 temos 6,02 ∙ 1023
átomos; o volume para cada
átomo é: V = 5,30 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙
1023 átomos.
X = 0,88∙10–23 cm3 que é o volume
de um único átomo de Carbono
5,30 cm3  6,02.1023 átomos
X  1 átomo
Nº de Avogrado
X = 8,8∙10–24 cm3 que é o volume
de um único átomo de Carbono
Carbono
MM 12,01 g/mol
D 2,267 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 0,77 . 10-10 m
a)
X = 8,8∙10–30 m3 que é o volume
de um único átomo de Carbono
Slide 13-04/08/2017Prof. André -
X = 9,96 cm3Volume
26,9 g  X cm3
2,7 g  1 cm3
Densidade
Em 9,96 cm3 temos 6,02 ∙ 1023
átomos; o volume para cada
átomo é: V = 9,96 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙
1023 átomos.
X = 1,65∙10–23 cm3 que é o volume
de um único átomo de Alumínio
9,96 cm3  6,02.1023 átomos
X  1 átomo
Nº de Avogrado
X = 1,65 ∙10–29 m3 que é o volume
de um único átomo de Alumínio
Alumínio
MM 26,9 g/mol
D 2,7 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 1,43 . 10-10 m
b)
Slide 14-04/08/2017Prof. André -
X = 7,12 cm3Volume de um
mol de cobre
63,54 g  X cm3
8,93 g  1 cm3
Densidade
Em 7,12 cm3 de ferro temos 6,02 ∙
1023 átomos; o volume para cada
átomo é: V = 7,12 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙
1023 átomos.
X = 1,18∙10–23 cm3 que é o volume
de um único átomo de cobre
7,12 cm3  6,02.1023 átomos
X  1 átomo
Nº de Avogrado
X = 1,18∙10–29 m3 que é o volume
de um único átomo de cobre
Cobre
MM 63,54 g/mol
D 8,93 g/cm3
Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol
Raio At 1,28 . 10-10 m
c)
Slide 15-04/08/2017Prof. André -
Volume da Esfera
V =
4
3
. 𝜋 . 𝑅3
O raio atômico para o elemento ferro = 1,56 . 10-10 m
V =
4
3
3,14 (1,56 10-10)3
V = 4,18 (1,56 10-10)3
V = 4,18 3,80 10-30
V =15,88 10-30 m3
V =1,588 10-29 m3
X = 1,183∙10–29 m3
Calculo Anterior
Slide 16-04/08/2017Prof. André -
Volume da Esfera
X = 1,183∙10–29 m3
Calculo Anterior
X = 1,588∙10–29 m3
100 %
X %
X = 134,2349957
X = 134,23 - 100
X = 34,23 %
Slide 17-04/08/2017Prof. André -
Conteúdo
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
Slide 18-04/08/2017Prof. André -
O modelo atômico de Rutherford (1911)
Pág. 13
Slide 19-04/08/2017Prof. André -
Slide 20-04/08/2017Prof. André -
Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford (1871-
1937) publicou os resultados de sua “experiência de
espalhamento de partículas alfa”, na qual relata suas
descobertas sobre a estrutura do átomo, que são a base para
o modelo atômico que estudamos ate os dias de hoje.
Em sua experiência, Rutherford bombardeou uma fina folha
de ouro com partículas alfa (pequenas partículas radioativas
portadoras de carga elétrica positiva, emitidas por alguns
átomos radioativos, como o polônio) e observou que a
maioria atravessou a lamina, outras mudaram ligeiramente
de direção e algumas ricochetearam, o que foi evidenciado
por uma tela com material apropriado (fluorescente) usada
para a identificação das partículas alfa. Mas o que
Rutherford esperava com isso?
Slide 21-04/08/2017Prof. André -
Esperava que as partículas alfa atravessassem a folha de ouro
quase sem desvios, se tudo desse certo de acordo com os
conhecimentos atômicos da época. Entretanto, os desvios foram
muito mais intensos do que se poderia supor e algumas partículas
até ricochetearam. Foi a partir dessa experiência que Rutherford
apresentou suas ideias para o meio científico. Alguns conceitos
do modelo de Thomson para o átomo foram mantidos, mas com
modificações estruturais importantes. No modelo de Rutherford,
os átomos são constituídos por um núcleo muito denso,
carregado positivamente, no qual se concentra praticamente toda
a massa. Os elétrons ficam ao redor desse núcleo positivo,
distribuídos espaçadamente numa região denominada
eletrosfera. Ele comparou seu modelo ao Sistema Solar, no qual o
Sol seria o núcleo e os planetas seriam os elétrons. Surge, então,
o célebre modelo planetário do átomo.
Slide 22-04/08/2017Prof. André -
De sua experiência, Rutherford também pôde concluir, a partir
de medidas quantitativas, que o átomo teria um núcleo com
diâmetro da ordem de 10–14 m e que o diâmetro do átomo seria
da ordem de 10–10 m. Isso significa que o núcleo é
aproximadamente 10 mil vezes menor do que o átomo. Esse valor
originou uma unidade de medida conhecida por angstrom (1Å =
10–8 cm ou 10–10 m).
Portanto, as principais características do átomo de Rutherford
são:
• o átomo não é maciço, mas formado por uma região central,
denominada núcleo, muito pequena em relação ao diâmetro
atômico;
Slide 23-04/08/2017Prof. André -
• esse núcleo concentra praticamente toda a massa do átomo e é
dotado de carga elétrica positiva, onde estão os prótons;
• na região ao redor do núcleo, denominada eletrosfera, os
elétrons (partículas cerca de 1 836 vezes mais leves do que os
prótons) giram em órbitas circulares, neutralizando a carga
nuclear.
As partículas alfa (α) são constituídas por núcleos de hélio (dois
prótons e dois nêutrons) com carga +2 (+2He) e massa 4 u (4He),
sendo u = unidade de massa atômica = 1,66 ∙ 10–24 gramas.
Slide 24-04/08/2017Prof. André -
Slide 25-04/08/2017Prof. André -
Treino para fixação
1. Represente o modelo atômico de Rutherford para o átomo de
hidrogênio.
2. Faça um desenho que represente a força elétrica que atua no
elétron.
Pág. 14
Slide 26-04/08/2017Prof. André -
Treino para fixação
1. Destaque as principais características do modelo atômico de Rutherford.
No modelo atômico de Rutherford, o átomo não é maciço,
mas formado por uma região central, denominada núcleo,
muito pequeno em relação ao diâmetro atômico. Esse
núcleo concentra praticamente toda a massa do átomo e é
dotado de carga elétrica positiva, onde estão os prótons. Na
região ao redor do núcleo, denominada de eletrosfera, estão
girando em órbitas circulares os elétrons (partículas muito
mais leves que os prótons), neutralizando a carga nuclear.
Pág. 15
Slide 27-04/08/2017Prof. André -
Treino para fixação
2. Por que, na experiência de Rutherford, a maioria das partículas atraves-
sa a folha sem sofrer nenhum desvio?
Porque o núcleo é muito menor que o átomo. Existem
“grandes vazios” entre os núcleos dos átomos que
constituem a folha, assim, na experiência de Rutherford, a
maioria das partículas atravessa a folha sem sofrer desvio.
Pág. 15
Slide 28-04/08/2017Prof. André -
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
Conteúdo
Slide 29-04/08/2017Prof. André -
O modelo atômico de Bohr (1913)
Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962),
Prêmio Nobel em 1922, propôs um modelo atômico
explicando a estabilidade do átomo. Bohr obteve um
excelente resultado aplicando a teoria quântica do alemão
Max Planck (1858-1947). Após um estudo detalhado do
espectro descontínuo do átomo de hidrogênio, que tem
apenas um elétron movendo-se em torno do núcleo, Bohr
propôs um modelo atômico por meio dos seguintes
postulados:
Slide 30-04/08/2017Prof. André -
• O elétron descreve órbitas circulares ao redor do núcleo,
cujos raios rn são dados pela expressão:
ε0 = permissividade elétrica do vácuo
h = constante de Planck
Slide 31-04/08/2017Prof. André -
• As órbitas foram chamadas por Bohr de estados
estacionários e, portanto, diz-se que o elétron está em um
estado estacionário ou nível de energia em que cada órbita
é caracterizada por um número quântico (n), que pode
assumir valores inteiros entre 1, 2, 3, ...; a energia associada
aos níveis de energia do hidrogênio é dada por:
𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
𝑛2 𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
12
𝐸 𝑛 = −13,6 eV
𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
𝑛2 𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
22
𝐸 𝑛 = −3,4 eV
𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
𝑛2 𝐸 𝑛 =
−13,6 𝑒𝑉
32
𝐸 𝑛 = −1,51eV
Slide 32-04/08/2017Prof. André -
• Um elétron que permanece em dado estado estacionário
não emite energia, apresentando, assim, uma energia
constante.
e–
e–
e–
Slide 33-04/08/2017Prof. André -
• A passagem de um elétron de uma órbita para outra
supõe absorção ou emissão de determinada quantidade de
energia, conforme o elétron se move de uma posição menos
energética para outra mais energética, e vice-versa.Energia
Luz
Slide 34-04/08/2017Prof. André -
• A energia é absorvida ou liberada na forma de radiação
eletromagnética e é calculada pela expressão:
ΔE = h . f ou Ef – Ei = h . f
Variação
de Energia
Constante
de Planck
Frequência
Energia
Final
Energia
Inicial
Slide 35-04/08/2017Prof. André -
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
22/08 fim 3ºF
Conteúdo
Slide 36-04/08/2017Prof. André -
Um importante passo no desenvolvimento das concepções
sobre a natureza da luz foi dado no estudo de um fenômeno
muito interessante, que recebeu o nome de efeito fotoelé-
trico. Esse efeito consiste na emissão de elétrons pela
superfície de um material quando a luz visível ou ultravioleta
incide sobre ela. Esse fenômeno pode acontecer com vários
materiais; no entanto, é mais facilmente observado em
metais. Para explicar o efeito fotoelétrico, Albert Einstein
estabeleceu que a luz, ou qualquer outra forma de radiação
eletromagnética, não é contínua, mas composta de
pequenos “pacotes” de energia, ou fótons.
Fótons e o efeito fotoelétrico
Pg. 18
Slide 37-04/08/2017Prof. André -
Com isso, no efeito fotoelétrico, cada elétron do material
sobre o qual a luz incide pode absorver apenas um fóton por
vez. Se a energia desse fóton for suficiente, o elétron pode
ser arrancado da superfície do material, sendo emitido com
uma determinada energia cinética. Einstein também explicou
uma característica desconcertante do efeito fotoelétrico.
Embora a intensidade da luz faça mais elétrons se projetarem
do material, a velocidade dos elétrons liberados permanece
a mesma, não importa o quanto a luz é mais ou menos
brilhante. A única maneira de mudar a velocidade dos
elétrons é usar uma cor diferente de luz. Como explicação,
Einstein propôs que a energia de cada partícula de luz (fóton)
depende de sua frequência, sendo h a constante de Planck
ou constante de proporcionalidade.
Slide 38-04/08/2017Prof. André -
Assim, a energia transportada por um fóton é dada pela
expressão E = f . h, onde E é a energia do fóton, f sua
frequência e h a constante de Planck, cujo valor é
aproximadamente 6,63 . 10–34 J . s. Podemos aplicar essa
expressão para saber o valor da energia de um fóton de
qualquer radiação eletromagnética; por exemplo:
• A frequência da radiação eletromagnética vermelha (luz
vermelha) é de 4,5 . 1014 HZ.
A energia de um fóton dessa radiação (fóton vermelho) será:
E = f . h ΔE=(6,63.10–34).( 4,5.1014) ΔE=29,835 . 10–20 J.
6,63
X 4,5
29,835
-20
-34
+14 ΔE=2,9835 . 10–19 J.
. 10
Slide 39-04/08/2017Prof. André -
• A frequência da radiação eletromagnética azul (luz azul) é
de 6,5.1014 Hz. A energia de um fóton dessa radiação (fóton
azul) será:
E = f . h = 6,5 . 1014 Hz . 6,63 . 10–34 J . s = 4,3095 . 10–19 J.
Um fóton azul contém mais energia do que um fóton
vermelho e age essencialmente como uma bola de bilhar
com mais energia, transmitindo desse modo maior energia
de movimento a um elétron.
Hoje, o efeito fotoelétrico é explorado nas mais diversas tecnologias,
como nas células fotoelétricas – dispositivos que têm a capacidade de
transformar energia luminosa, seja ela proveniente do Sol, seja de
qualquer outra fonte, em energia elétrica. Essas células podem
funcionar como geradoras de energia elétrica ou mesmo como
sensores capazes de reagir à incidência de luz, como nas fotocélulas
das portas de elevadores e lojas.
Slide 40-04/08/2017Prof. André -
Efeito Fotoelétrico
Slide 41-04/08/2017Prof. André -
Efeito Fotoelétrico
Slide 42-04/08/2017Prof. André -
Efeito Fotoelétrico
Slide 43-04/08/2017Prof. André -
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
Conteúdo
Slide 44-04/08/2017Prof. André -
Séries de Balmer
Maurício Pietrocola
Um gás, ao ser excitado pela passagem de uma descarga elétrica,
emite radiação. O espectro dessa radiação emitida não é contínuo,
mas discreto, contendo apenas alguns comprimentos de onda. Esse
espectro de emissão é característico do elemento no estado de vapor
quando excitado, sendo único para tal elemento. Portanto, a análise
do espectro de emissão fornece informações sobre a composição
química de determinada substância.
Tal espectro tem origem na excitação da nuvem eletrônica ao redor
do núcleo. Os elétrons excitados, ao passar para um estado de
energia menor, emitem fótons cuja energia é igual à diferença de
energia dos dois estados da transição. O espectro em geral constitui-
se de diferentes séries de linhas para determinado elemento. A
primeira observação de uma série coube a J. J. Balmer, que, em 1885,
observou uma série de linhas discretas emitidas pelo hidrogênio.
Slide 45-04/08/2017Prof. André -
Slide 46-04/08/2017Prof. André -
Leis de Kirchhoff
Em seus trabalhos, Kirchhoff extraiu algumas “leis”
empíricas muito uteis no tratamento de espectros. São elas:
1. Um corpo opaco muito quente (solido, liquido ou gasoso)
emite um espectro continuo.
Slide 47-04/08/2017Prof. André -
Leis de Kirchhoff
2. Um gás transparente muito quente produz um espectro
de linhas brilhantes (de emissão). O numero e a posição
dessas linhas dependem dos elementos químicos presentes
no gás.
Slide 48-04/08/2017Prof. André -
Leis de Kirchhoff
3. Se um espectro contínuo emitido por um corpo quente
passar por um gás à temperatura mais baixa, a presença do
gás frio faz surgir linhas escuras (absorção). O número e a
posição dessas linhas dependem dos elementos químicos
presentes no gás.
Slide 49-04/08/2017Prof. André -
DIFRAÇÃO DA LUZ BRANCA
Slide 50-04/08/2017Prof. André -
Slide 51-04/08/2017Prof. André -
Análise por DIFRAÇÃO DA LUZ
Slide 52-04/08/2017Prof. André -
LUZ VISÍVEL
Slide 53-04/08/2017Prof. André -
Próximo tema
1. Estado Físico;
2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica;
3. Cálculos com o raio atômico;
4. O modelo atômico de Rutherford (1911);
5. O modelo atômico de Bohr (1913);
6. Fótons e o efeito fotoelétrico;
7. Séries de Balmer;
8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
Slide 54-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro alumínio (Al)
Espectro estrela
Espectro cálcio (Ca)
Espectro carbono (C)
Espectro hélio (He)
Espectro hidrogênio (H)
Slide 55-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro estrela
Espectro alumínio (Al)
Slide 56-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro estrela
Espectro cálcio (Ca)
Slide 57-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro estrela
Espectro carbono (C)
Slide 58-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro estrela
Espectro hélio (He)
Slide 59-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro estrela
Espectro hidrogênio (H)
Slide 60-04/08/2017Prof. André -
Espectros de elementos químicos Pg 32
Espectro alumínio (Al)
Espectro estrela
Espectro cálcio (Ca)
Espectro carbono (C)
Espectro hélio (He)
Espectro hidrogênio (H)
 Al, C, H
Slide 61-04/08/2017Prof. André -

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  • 1. 04/08/2017Prof. André OBJETOS QUE COMPOEM O NOSSO MUNDO: SEMELHANÇAS E DIFERÊNÇAS 3º Bimestre Aula 1
  • 2. Slide 2-04/08/2017Prof. André - 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos Conteúdo
  • 3. Slide 3-04/08/2017Prof. André - Estado físico pg7 Muitas características e propriedades dos corpos estão relacionadas ao seu estado físico, pois a ligação entre átomos e moléculas varia muito quando acontece uma mudança de estado. Nos sólidos, o potencial de ligação é forte e pode ser representado como se átomos e moléculas fossem ligados por uma mola, podendo vibrar em conjunto, cada qual em uma posição de equilíbrio. Nos líquidos, esse potencial de ligação é mais fraco, mas ainda suficiente para manter as moléculas ligadas umas às outras – a maior liberdade de movimentação explica a fluidez dos líquidos. Nos gases, o potencial de ligação entre as moléculas pode ser considerado nulo; por isso, uma molécula pode se movimentar de forma quase independente de outra, exceto quando há colisão.
  • 4. Slide 4-04/08/2017Prof. André - Texto - Estado físico Estado Físico Potencial de Ligação Sólido Líquido Gasoso Forte Fraco Nulo
  • 6. Slide 6-04/08/2017Prof. André - Representação aproximada da relação entre o tamanho do núcleo atômico e a sua eletrosfera. No caso, se o núcleo estivesse no centro do campo, o elétron mais próximo estaria atrás da trave. Se o núcleo de um átomo de hidrogênio fosse do tamanho da cabeça de um alfinete (1 mm), então o elétron nesse átomo estaria, aproxi- madamente, a 70 m de distancia do núcleo.
  • 7. Slide 7-04/08/2017Prof. André - Contas Núcleo Distância 1 mm 70 m 380 mm X 38 cm X = 380 * 70 A distância então seria de: X = 26.600 m ou 26,6 km
  • 9. Slide 9-04/08/2017Prof. André - Exemplo: Ao pensarmos em um metal, a imagem que normalmente vem a cabeça e a de uma estrutura compacta, na qual os átomos estão muito próximos. Será que essa visão e correta? Qual o espaço ocupado pelos átomos numa barra de ferro? E simples calcular o volume para cada átomo numa barra de ferro. Basta conhecer a densidade da barra (˜=7,86 g/cm3) e a massa atômica do ferro (56), a qual indica a quantidade de matéria em 1 mol de um certo elemento. Utilizando a relação de Avogrado, sabemos que em 1 mol de uma substancia existem aproximadamente 6,02∙1023 átomos. Assim:
  • 10. Slide 10-04/08/2017Prof. André - X = 7,12 cm3Volume de um mol de ferro Densidade da Barra =7,86 g/cm3 Massa Atômica do Ferro 56g/mol 56 g de ferro  X cm3 7,86 g de ferro  1 cm3 Densidade Em 7,12 cm3 de ferro temos 6,02 ∙ 1023 átomos; o volume para cada átomo é: V = 7,12 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙ 1023 átomos. X = 1,183∙10–23 cm3 que é o volume de um único átomo de ferro 7,12 cm3  6,02.1023 átomos X  1 átomo Nº de Avogrado X = 1,183∙10–29 m3 que é o volume de um único átomo de ferro
  • 11. Slide 11-04/08/2017Prof. André - Treino para fixação Carbono MM 12,01 g/mol D 2,267 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 0,77 . 10-10 m 1. Calcule o volume atômico 1 e 2 para os dados abaixo: a) Cobre MM 63,54 g/mol D 8,93 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 1,28 . 10-10 m c) Alumínio MM 26,9 g/mol D 2,7 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 1,43 . 10-10 m b) V = 4 3 . 𝜋 . 𝑅3
  • 12. Slide 12-04/08/2017Prof. André - X = 5,30 cm3Volume de um mol de Carbono 12,01 g  X cm3 2,267 g  1 cm3 Densidade Em 5,30 cm3 temos 6,02 ∙ 1023 átomos; o volume para cada átomo é: V = 5,30 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙ 1023 átomos. X = 0,88∙10–23 cm3 que é o volume de um único átomo de Carbono 5,30 cm3  6,02.1023 átomos X  1 átomo Nº de Avogrado X = 8,8∙10–24 cm3 que é o volume de um único átomo de Carbono Carbono MM 12,01 g/mol D 2,267 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 0,77 . 10-10 m a) X = 8,8∙10–30 m3 que é o volume de um único átomo de Carbono
  • 13. Slide 13-04/08/2017Prof. André - X = 9,96 cm3Volume 26,9 g  X cm3 2,7 g  1 cm3 Densidade Em 9,96 cm3 temos 6,02 ∙ 1023 átomos; o volume para cada átomo é: V = 9,96 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙ 1023 átomos. X = 1,65∙10–23 cm3 que é o volume de um único átomo de Alumínio 9,96 cm3  6,02.1023 átomos X  1 átomo Nº de Avogrado X = 1,65 ∙10–29 m3 que é o volume de um único átomo de Alumínio Alumínio MM 26,9 g/mol D 2,7 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 1,43 . 10-10 m b)
  • 14. Slide 14-04/08/2017Prof. André - X = 7,12 cm3Volume de um mol de cobre 63,54 g  X cm3 8,93 g  1 cm3 Densidade Em 7,12 cm3 de ferro temos 6,02 ∙ 1023 átomos; o volume para cada átomo é: V = 7,12 ∙ 10–6 m3/6,02 ∙ 1023 átomos. X = 1,18∙10–23 cm3 que é o volume de um único átomo de cobre 7,12 cm3  6,02.1023 átomos X  1 átomo Nº de Avogrado X = 1,18∙10–29 m3 que é o volume de um único átomo de cobre Cobre MM 63,54 g/mol D 8,93 g/cm3 Avogrado 6,02 . 1023 Átomos por mol Raio At 1,28 . 10-10 m c)
  • 15. Slide 15-04/08/2017Prof. André - Volume da Esfera V = 4 3 . 𝜋 . 𝑅3 O raio atômico para o elemento ferro = 1,56 . 10-10 m V = 4 3 3,14 (1,56 10-10)3 V = 4,18 (1,56 10-10)3 V = 4,18 3,80 10-30 V =15,88 10-30 m3 V =1,588 10-29 m3 X = 1,183∙10–29 m3 Calculo Anterior
  • 16. Slide 16-04/08/2017Prof. André - Volume da Esfera X = 1,183∙10–29 m3 Calculo Anterior X = 1,588∙10–29 m3 100 % X % X = 134,2349957 X = 134,23 - 100 X = 34,23 %
  • 17. Slide 17-04/08/2017Prof. André - Conteúdo 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
  • 18. Slide 18-04/08/2017Prof. André - O modelo atômico de Rutherford (1911) Pág. 13
  • 20. Slide 20-04/08/2017Prof. André - Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford (1871- 1937) publicou os resultados de sua “experiência de espalhamento de partículas alfa”, na qual relata suas descobertas sobre a estrutura do átomo, que são a base para o modelo atômico que estudamos ate os dias de hoje. Em sua experiência, Rutherford bombardeou uma fina folha de ouro com partículas alfa (pequenas partículas radioativas portadoras de carga elétrica positiva, emitidas por alguns átomos radioativos, como o polônio) e observou que a maioria atravessou a lamina, outras mudaram ligeiramente de direção e algumas ricochetearam, o que foi evidenciado por uma tela com material apropriado (fluorescente) usada para a identificação das partículas alfa. Mas o que Rutherford esperava com isso?
  • 21. Slide 21-04/08/2017Prof. André - Esperava que as partículas alfa atravessassem a folha de ouro quase sem desvios, se tudo desse certo de acordo com os conhecimentos atômicos da época. Entretanto, os desvios foram muito mais intensos do que se poderia supor e algumas partículas até ricochetearam. Foi a partir dessa experiência que Rutherford apresentou suas ideias para o meio científico. Alguns conceitos do modelo de Thomson para o átomo foram mantidos, mas com modificações estruturais importantes. No modelo de Rutherford, os átomos são constituídos por um núcleo muito denso, carregado positivamente, no qual se concentra praticamente toda a massa. Os elétrons ficam ao redor desse núcleo positivo, distribuídos espaçadamente numa região denominada eletrosfera. Ele comparou seu modelo ao Sistema Solar, no qual o Sol seria o núcleo e os planetas seriam os elétrons. Surge, então, o célebre modelo planetário do átomo.
  • 22. Slide 22-04/08/2017Prof. André - De sua experiência, Rutherford também pôde concluir, a partir de medidas quantitativas, que o átomo teria um núcleo com diâmetro da ordem de 10–14 m e que o diâmetro do átomo seria da ordem de 10–10 m. Isso significa que o núcleo é aproximadamente 10 mil vezes menor do que o átomo. Esse valor originou uma unidade de medida conhecida por angstrom (1Å = 10–8 cm ou 10–10 m). Portanto, as principais características do átomo de Rutherford são: • o átomo não é maciço, mas formado por uma região central, denominada núcleo, muito pequena em relação ao diâmetro atômico;
  • 23. Slide 23-04/08/2017Prof. André - • esse núcleo concentra praticamente toda a massa do átomo e é dotado de carga elétrica positiva, onde estão os prótons; • na região ao redor do núcleo, denominada eletrosfera, os elétrons (partículas cerca de 1 836 vezes mais leves do que os prótons) giram em órbitas circulares, neutralizando a carga nuclear. As partículas alfa (α) são constituídas por núcleos de hélio (dois prótons e dois nêutrons) com carga +2 (+2He) e massa 4 u (4He), sendo u = unidade de massa atômica = 1,66 ∙ 10–24 gramas.
  • 25. Slide 25-04/08/2017Prof. André - Treino para fixação 1. Represente o modelo atômico de Rutherford para o átomo de hidrogênio. 2. Faça um desenho que represente a força elétrica que atua no elétron. Pág. 14
  • 26. Slide 26-04/08/2017Prof. André - Treino para fixação 1. Destaque as principais características do modelo atômico de Rutherford. No modelo atômico de Rutherford, o átomo não é maciço, mas formado por uma região central, denominada núcleo, muito pequeno em relação ao diâmetro atômico. Esse núcleo concentra praticamente toda a massa do átomo e é dotado de carga elétrica positiva, onde estão os prótons. Na região ao redor do núcleo, denominada de eletrosfera, estão girando em órbitas circulares os elétrons (partículas muito mais leves que os prótons), neutralizando a carga nuclear. Pág. 15
  • 27. Slide 27-04/08/2017Prof. André - Treino para fixação 2. Por que, na experiência de Rutherford, a maioria das partículas atraves- sa a folha sem sofrer nenhum desvio? Porque o núcleo é muito menor que o átomo. Existem “grandes vazios” entre os núcleos dos átomos que constituem a folha, assim, na experiência de Rutherford, a maioria das partículas atravessa a folha sem sofrer desvio. Pág. 15
  • 28. Slide 28-04/08/2017Prof. André - 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos Conteúdo
  • 29. Slide 29-04/08/2017Prof. André - O modelo atômico de Bohr (1913) Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), Prêmio Nobel em 1922, propôs um modelo atômico explicando a estabilidade do átomo. Bohr obteve um excelente resultado aplicando a teoria quântica do alemão Max Planck (1858-1947). Após um estudo detalhado do espectro descontínuo do átomo de hidrogênio, que tem apenas um elétron movendo-se em torno do núcleo, Bohr propôs um modelo atômico por meio dos seguintes postulados:
  • 30. Slide 30-04/08/2017Prof. André - • O elétron descreve órbitas circulares ao redor do núcleo, cujos raios rn são dados pela expressão: ε0 = permissividade elétrica do vácuo h = constante de Planck
  • 31. Slide 31-04/08/2017Prof. André - • As órbitas foram chamadas por Bohr de estados estacionários e, portanto, diz-se que o elétron está em um estado estacionário ou nível de energia em que cada órbita é caracterizada por um número quântico (n), que pode assumir valores inteiros entre 1, 2, 3, ...; a energia associada aos níveis de energia do hidrogênio é dada por: 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 𝑛2 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 12 𝐸 𝑛 = −13,6 eV 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 𝑛2 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 22 𝐸 𝑛 = −3,4 eV 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 𝑛2 𝐸 𝑛 = −13,6 𝑒𝑉 32 𝐸 𝑛 = −1,51eV
  • 32. Slide 32-04/08/2017Prof. André - • Um elétron que permanece em dado estado estacionário não emite energia, apresentando, assim, uma energia constante. e– e– e–
  • 33. Slide 33-04/08/2017Prof. André - • A passagem de um elétron de uma órbita para outra supõe absorção ou emissão de determinada quantidade de energia, conforme o elétron se move de uma posição menos energética para outra mais energética, e vice-versa.Energia Luz
  • 34. Slide 34-04/08/2017Prof. André - • A energia é absorvida ou liberada na forma de radiação eletromagnética e é calculada pela expressão: ΔE = h . f ou Ef – Ei = h . f Variação de Energia Constante de Planck Frequência Energia Final Energia Inicial
  • 35. Slide 35-04/08/2017Prof. André - 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos 22/08 fim 3ºF Conteúdo
  • 36. Slide 36-04/08/2017Prof. André - Um importante passo no desenvolvimento das concepções sobre a natureza da luz foi dado no estudo de um fenômeno muito interessante, que recebeu o nome de efeito fotoelé- trico. Esse efeito consiste na emissão de elétrons pela superfície de um material quando a luz visível ou ultravioleta incide sobre ela. Esse fenômeno pode acontecer com vários materiais; no entanto, é mais facilmente observado em metais. Para explicar o efeito fotoelétrico, Albert Einstein estabeleceu que a luz, ou qualquer outra forma de radiação eletromagnética, não é contínua, mas composta de pequenos “pacotes” de energia, ou fótons. Fótons e o efeito fotoelétrico Pg. 18
  • 37. Slide 37-04/08/2017Prof. André - Com isso, no efeito fotoelétrico, cada elétron do material sobre o qual a luz incide pode absorver apenas um fóton por vez. Se a energia desse fóton for suficiente, o elétron pode ser arrancado da superfície do material, sendo emitido com uma determinada energia cinética. Einstein também explicou uma característica desconcertante do efeito fotoelétrico. Embora a intensidade da luz faça mais elétrons se projetarem do material, a velocidade dos elétrons liberados permanece a mesma, não importa o quanto a luz é mais ou menos brilhante. A única maneira de mudar a velocidade dos elétrons é usar uma cor diferente de luz. Como explicação, Einstein propôs que a energia de cada partícula de luz (fóton) depende de sua frequência, sendo h a constante de Planck ou constante de proporcionalidade.
  • 38. Slide 38-04/08/2017Prof. André - Assim, a energia transportada por um fóton é dada pela expressão E = f . h, onde E é a energia do fóton, f sua frequência e h a constante de Planck, cujo valor é aproximadamente 6,63 . 10–34 J . s. Podemos aplicar essa expressão para saber o valor da energia de um fóton de qualquer radiação eletromagnética; por exemplo: • A frequência da radiação eletromagnética vermelha (luz vermelha) é de 4,5 . 1014 HZ. A energia de um fóton dessa radiação (fóton vermelho) será: E = f . h ΔE=(6,63.10–34).( 4,5.1014) ΔE=29,835 . 10–20 J. 6,63 X 4,5 29,835 -20 -34 +14 ΔE=2,9835 . 10–19 J. . 10
  • 39. Slide 39-04/08/2017Prof. André - • A frequência da radiação eletromagnética azul (luz azul) é de 6,5.1014 Hz. A energia de um fóton dessa radiação (fóton azul) será: E = f . h = 6,5 . 1014 Hz . 6,63 . 10–34 J . s = 4,3095 . 10–19 J. Um fóton azul contém mais energia do que um fóton vermelho e age essencialmente como uma bola de bilhar com mais energia, transmitindo desse modo maior energia de movimento a um elétron. Hoje, o efeito fotoelétrico é explorado nas mais diversas tecnologias, como nas células fotoelétricas – dispositivos que têm a capacidade de transformar energia luminosa, seja ela proveniente do Sol, seja de qualquer outra fonte, em energia elétrica. Essas células podem funcionar como geradoras de energia elétrica ou mesmo como sensores capazes de reagir à incidência de luz, como nas fotocélulas das portas de elevadores e lojas.
  • 40. Slide 40-04/08/2017Prof. André - Efeito Fotoelétrico
  • 41. Slide 41-04/08/2017Prof. André - Efeito Fotoelétrico
  • 42. Slide 42-04/08/2017Prof. André - Efeito Fotoelétrico
  • 43. Slide 43-04/08/2017Prof. André - 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos Conteúdo
  • 44. Slide 44-04/08/2017Prof. André - Séries de Balmer Maurício Pietrocola Um gás, ao ser excitado pela passagem de uma descarga elétrica, emite radiação. O espectro dessa radiação emitida não é contínuo, mas discreto, contendo apenas alguns comprimentos de onda. Esse espectro de emissão é característico do elemento no estado de vapor quando excitado, sendo único para tal elemento. Portanto, a análise do espectro de emissão fornece informações sobre a composição química de determinada substância. Tal espectro tem origem na excitação da nuvem eletrônica ao redor do núcleo. Os elétrons excitados, ao passar para um estado de energia menor, emitem fótons cuja energia é igual à diferença de energia dos dois estados da transição. O espectro em geral constitui- se de diferentes séries de linhas para determinado elemento. A primeira observação de uma série coube a J. J. Balmer, que, em 1885, observou uma série de linhas discretas emitidas pelo hidrogênio.
  • 46. Slide 46-04/08/2017Prof. André - Leis de Kirchhoff Em seus trabalhos, Kirchhoff extraiu algumas “leis” empíricas muito uteis no tratamento de espectros. São elas: 1. Um corpo opaco muito quente (solido, liquido ou gasoso) emite um espectro continuo.
  • 47. Slide 47-04/08/2017Prof. André - Leis de Kirchhoff 2. Um gás transparente muito quente produz um espectro de linhas brilhantes (de emissão). O numero e a posição dessas linhas dependem dos elementos químicos presentes no gás.
  • 48. Slide 48-04/08/2017Prof. André - Leis de Kirchhoff 3. Se um espectro contínuo emitido por um corpo quente passar por um gás à temperatura mais baixa, a presença do gás frio faz surgir linhas escuras (absorção). O número e a posição dessas linhas dependem dos elementos químicos presentes no gás.
  • 49. Slide 49-04/08/2017Prof. André - DIFRAÇÃO DA LUZ BRANCA
  • 51. Slide 51-04/08/2017Prof. André - Análise por DIFRAÇÃO DA LUZ
  • 53. Slide 53-04/08/2017Prof. André - Próximo tema 1. Estado Físico; 2. Tamanho dos objetos estudados em Física Atômica; 3. Cálculos com o raio atômico; 4. O modelo atômico de Rutherford (1911); 5. O modelo atômico de Bohr (1913); 6. Fótons e o efeito fotoelétrico; 7. Séries de Balmer; 8. Identificação pelos espectros de elementos químicos
  • 54. Slide 54-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro alumínio (Al) Espectro estrela Espectro cálcio (Ca) Espectro carbono (C) Espectro hélio (He) Espectro hidrogênio (H)
  • 55. Slide 55-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro estrela Espectro alumínio (Al)
  • 56. Slide 56-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro estrela Espectro cálcio (Ca)
  • 57. Slide 57-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro estrela Espectro carbono (C)
  • 58. Slide 58-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro estrela Espectro hélio (He)
  • 59. Slide 59-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro estrela Espectro hidrogênio (H)
  • 60. Slide 60-04/08/2017Prof. André - Espectros de elementos químicos Pg 32 Espectro alumínio (Al) Espectro estrela Espectro cálcio (Ca) Espectro carbono (C) Espectro hélio (He) Espectro hidrogênio (H)  Al, C, H