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*
Cidade
Ano
2015
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de Pedagogo.
Orientador: Prof. Okçana Battini
ANA LUCIA VENANCIO SILVA SANTOS
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
A ESCOLA COMO FONTE MOTIVADORA NO PROCESSO
DE INCLUSÃO E A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NAS
AÇÕES DA ESCOLA.
Influência Mútua família/escola
*
Jaru
2015
A ESCOLA COMO FONTE MOTIVADORA NO PROCESSO
DE INCLUSÃO E A PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NAS
AÇÕES DA ESCOLA.
Influência Mútua família/escola
Projeto de Ensino apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito
parcial para a obtenção do título de pedagogo...
Orientador: Prof. Okçana Battini
SILVA. Ana Lucia Venancio. A escola como fonte motivadora no processo
de inclusão e a participação da família nas ações da escola. influência mútua
família/escola.2015. Números total de folhas 39. (trinta e nove) Projeto de Ensino
(pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do
Paraná, Jaru, 2015.
*
RESUMO
O atual projeto aborda assuntos referentes à escola como fonte motivadora no
processo de inclusão e a participação da família nas ações da escola, voltado para a
área de gestão escolar. Sendo os métodos utilizados, pesquisas bibliográficas e
entrevistas com profissionais já atuantes na área, na qual se percebe que a analogia
família e escola são indissociáveis, sendo que é na família que se constrói o primeiro
aprendizado, além de ser um lugar que contribui na construção da identidade e
desenvolvimento total do individuo. Os docentes enfatizam que o desenvolvimento
da criança no espaço escolar esta relacionado à participação ativa da família.
Quanto mais à escola conhecer a família e a criança mais subsídios reunirá para
ajudar no desenvolvimento e participação ativa de ambos, com o objetivo de
desenvolver um trabalho em conjunto. O texto elaborado consta da análise
bibliográfica. Tais preocupações foram estudadas por autores renomados como:
Toro, Araújo, Paulo Freire, Almeida, Libâneo, Gadotti, Glat, Aranha, Parolin, Silva e
Mendes, Macedo, Barbosa, Rosini e Pereira, Orsi, Kaloustian, Marques, Paro; que
contribuíram para a divulgação da escola como fonte motivadora no processo de
inclusão e a importância da participação da família no ambiente escolar.
Pois se conclui que a participação dos pais na escola indica possibilidades que se
possam esclarecer os problemas referentes à qualidade do processo de ensino –
aprendizagem, sendo necessário, primeiramente, conhecer o perfil de família da
sociedade atual, pois se acredita que o papel de ambos, se bem executado,
influencia e decide na qualidade deste processo.
Palavras-chave: 1.Inclusão. 2. Interação família e escola. 3. Aprendizagem. 4.
Educação participativa. 5. Professor
*
SUMÁRIO
1 Introdução...............................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica .............................................................................................07
2.1 As escolas Cidadãs X Escolas inclusivas............................................................07
2.2 Pais, Professor e Aluno diante da sociedade inclusiva........................................12
2.3 A Organização Familiar nos dias atuais...............................................................14
2.4 a Gestão Escolar Participativa e a Importância da Família na Escola................16.
2.5 As Crianças Portadoras de Necessidades Especiais Educacionais e a
Legislação..................................................................................................................18
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino........................................... 21
3.1 Tema e linha de pesquisa...................................................................................21
3.2 Justificativa..........................................................................................................21
3.3 Problematização...................................................................................................22
3.4 Objetivos..............................................................................................................23
3.5 Conteúdos...........................................................................................................23
3.6 Processo de desenvolvimento.............................................................................24
3.7 Tempo para a realização do projeto....................................................................29
3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................30
3.9 Avaliação..............................................................................................................31
4 Considerações Finais.............................................................................................32
5 Referências............................................................................................................34
6 Apêndice ...............................................................................................................38
*
INTRODUÇÃO
O texto elaborado para o trabalho de conclusão de curso buscou
analisar a importância da escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a
participação da família no ambiente escolar, esse projeto foi elaborado voltado para
a área de gestão escolar, que tem como finalidade buscar uma maior interação da
gestão escolar com a participação da família nas ações da escola.
Compreendendo que por meio de trabalhos realizados com projetos
o maior propósito da instituição escolar é estabelecer uma parceria com as famílias
com o objetivo de amenizar a efetiva evasão escolar dos pais, procurando sanar as
dificuldades enfrentadas pelas famílias no processo de ensino-aprendizagem,
desejando o melhor desenvolvimento na qualidade de educação dos estudantes e
estimulando a parceria entre família e escola.
No referido projeto de ensino os conteúdos trabalhados, serão
abordados a utilização de encontros, palestras, dramatizações, oficinas educativas
em que os pais e filhos possam participar por meio de atividades lúdicas. Haverá
também realização de brincadeiras, uma feira com a exposição com atividades
sólidas concretizadas pelos seus filhos, entre outros.
O projeto mencionado será desenvolvido durante todo o ano letivo,
sendo os encontros trimestrais (três meses). Haverá reunião com as famílias e com
a equipe escolar para expor o projeto, esclarecendo quais serão os objetivos e as
metas que se pretende alcançadas.
No 1º encontro serão realizadas palestras informativas sobre
assuntos como desenvolvimento de aprendizagem, relações familiares, direitos e
deveres das crianças, inclusão social, entre outros, no 2º serão realizadas palestras
com profissionais qualificados para orientar os pais em possíveis problemáticas.
Neste 3º encontro a escola promoverá um encontro especial, com apresentação de
dramatizações, musica e oficinas de matérias recicláveis e no 4º encontro serão
realizadas o dia voltado para o lazer com brincadeiras, oficinas educativas, uma feira
com exposição de atividades concretas feitas pelos alunos entre outros.
Para a realização do projeto utilizará – se de recursos humanos:
Professores, Pais, Alunos, Coordenadores pedagógicos, Diretor e vice-diretor,
Orientadores, Apoio escolar, recursos materiais: Filmadora, Máquina digital, slides
*
balão, cadeira, Cadarços etc...
O projeto será avaliado metodicamente durante a realização e
através da participação da família e na interação de uns com os outros.
O atual modelo da escola e a função da família são preocupantes.
Neste sentido, toma-se como fundamento da análise proposta a influencia da família
para a formação do sujeito enquanto “ser social” por estabelecer e depender desta,
pois é ela, a primeira instituição formadora do indivíduo suas primeiras relações
humanas, afetivas e emocionais e fazem com que se busque aprofundar
conhecimentos e discussão sobre a participação da família em intermédio com a
escola, para que se possam esclarecer os problemas referentes à qualidade do
processo de ensino – aprendizagem, sendo necessário, primeiramente, conhecer o
perfil de família da sociedade atual, pois se espera que o papel de ambos, se bem
elaborado, entusiasma e define na qualidade deste processo.
Tais preocupações foram estudadas por autores renomados como:
Toro, Araújo, Paulo Freire, Almeida, Libâneo, Gadotti, Glat, Aranha, Parolin, Siva e
Mendes, Macedo, Barbosa, Rosini e Pereira, Orsi, Kaloustian, Marques, Paro; que
contribuíram para a divulgação da importância da participação da família no
ambiente escolar.
*
2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 AS ESCOLAS CIDADÃS X ESCOLAS INCLUSIVAS
Ao analisarmos ao longo dos tempos a história da humanidade, nos
revela com muita clareza que, nenhuma sociedade de modo geral se institui bem
sucedida, se não favorecer em todas as áreas do convívio humano, o respeito à
diversidade que a constitui. Desse modo nenhum país consegue um completo
desenvolvimento, se não garantir, a todos os cidadãos, em todas as etapas de sua
existência, as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social
e econômica. A educação tem como desafios, compromissos e tendências favorecer
a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de
competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento de acordo
com a história produzida pela humanidade e de seu uso no exercício da cidadania
etc. É na escola onde ocorre a formação de crianças, jovens e adultos para a vida
em sociedade é também a onde se capacita verdadeiros cidadãos para o futuro da
nação.
De acordo com Toro (2002, p. 25):
A escola tem a obrigação de formar jovens capazes de criar, em
cooperação com os demais, uma ordem social na quais todos possam viver
com dignidade. Para que seja eficiente e ganhe sentido, a educação deve
servir a um projeto da sociedade como um todo.
Sendo assim é importante lembrar que o desenvolvimento de uma
organização escolar acontecera através da atuação e do jeito das pessoas em
relação a uma gestão da própria escola. Assim sendo o aluno precisa sair da
instituição com conscientização humana, ou seja, tendo entendimento sobre
socialismo, globalização, inclusão social, politica, qualidade de vida, cultura,
disciplina etc. Dessa maneira esse trecho deixa claro que a escola é uma instituição
criada pela sociedade para educar as futuras gerações.
De acordo com (Araújo 2003, p.31),
*
[...] a busca pelo desenvolvimento de aspectos que deem
aos jovens e às crianças as condições físicas, psíquicas,
cognitivas e culturais necessárias para uma vida pessoal digna e
saudável e para poderem exercer e participar efetivamente da
vida política e da vida pública da sociedade, de forma crítica e
autônoma.
Um dos objetivos da educação é desenvolver no dia-a-dia escolar
condição para que crianças e jovens participem da vida em sociedade de forma
crítica e autônoma, é o que chamaremos de condições para o exercício da
cidadania. A escola cidadã é um modelo de escola enquanto espaço democrático já
instituído em alguns lugares no Brasil, tendo como um dos seus defensores o
educador Paulo Freire (1997), que pontua: “a escola cidadã é aquela que se assume
como um centro de direitos e deveres [...] é uma escola que vive a experiência tensa
da democracia”. Nesse sentido a escola é uma instituição que, por meio de suas
práticas, conhecimentos e valores veiculados, contribuem para a reprodução da
sociedade em que vivemos para isso se torne realidade, o gestor precisa
acompanhar e avaliar o desenvolvimento da proposta pedagógica e os indicadores
de aprendizagem precisa contribuir verdadeiramente em projetos de transformação,
não só na teoria, mas principalmente na pratica com determinação entre ideias e
ações. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de
forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em uma contribuição para o
processo de aprendizagem de cada aluno.
Nesse sentido, Almeida (2002) corrobora com estas ideias
destacando:
“(...) que o projeto rompe com as fronteiras disciplinares, tornando-as
permeáveis na ação de articular diferentes áreas de conhecimento,
mobilizadas na investigação de problemáticas e situações da realidade. Isso
não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento
das investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria
identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações horizontais
numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem como pano de fundo a
unicidade do conhecimento em construção” (p.58).
Mas para a escola considerar um compromisso de transformação ou
preservação da sociedade não basta usar todo o recurso oferecido, mas também
obter resultados, ou seja, aquilo que realizado pela escola tenha repercussão na
vida da sociedade, porem, dentro dos limites da escola, levando em consideração as
*
necessidades da comunidade em que a escola se relaciona, para que isso se realize
precisa existirem projetos educativos explícitos e compartilhados pelos diferentes
segmentos da escola, formas ágeis e flexíveis de organizações institucionais de
funcionamentos, obter quadro de funcionários estáveis e apoio administrativo ao
projeto educacional, planejamento coletivo de trabalho, recursos didáticos
disponíveis, espaço físicos adequado, avaliação continua, biblioteca decente com
matérias diversificado para as pesquisas de trabalhos e leituras, tanto para alunos
quanto professores, proporcionarem condições adequadas de trabalho. Segundo
Libâneo uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura as
melhores condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas de
desempenho profissional dos professores, de modo que seus alunos tenham
efetivas possibilidades de serem bem-sucedidas em suas aprendizagens?
Entendemos que para conduzir uma instituição, são necessárias
varias competências, sendo que trabalhar com essa diversidade é um grande
desafio para o administrador escolar. Efetivando-se assim o objetivo da educação, a
formação integral do homem para atuar no mundo ao qual fez parte, de forma
consciente dos seus direitos e deveres.
Já escola inclusiva deve se assumida como principal espaço de
aprendizagem e socialização, sendo aquela que garante a qualidade de ensino
educacional um ensino significativo a cada um de seus alunos, independentemente
de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação,
reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com
suas potencialidades e necessidades.
As escolas inclusivas devem estar especializadas para atender
todos, nos termos da Declaração de Salamanca (1994) que afirma que:
O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em que todos os
alunos devam aprender juntos, sempre que possível, independentemente
das dificuldades e das diferenças que apresentem. As escolas inclusivas
devem reconhecer e satisfazer às necessidades diversas dos seus alunos,
adaptando aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir
um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de
uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de
recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso,
portanto, um conjunto de apoios de serviços para satisfazer o conjunto de
necessidades especiais dentro da escola.
.
Dessa maneira cabe então à escola criar estratégias para incluir
*
esses os alunos com necessidades especiais no ensino regular, e também um
currículo comum satisfazendo a todos no processo de processo de
ensino/aprendizagem com conteúdos adaptados às reais necessidades de cada
educando buscando a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas
pedagógicas.
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva
quando estiver organizada para favorecer a cada aluno. Para que uma escola se
torne inclusiva há que se contar com a participação consciente e responsável de
todos os atores que permeiam o cenário educacional: gestores, professores,
familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive.
De acordo com as análises de Glat (2007, p. 16):
A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em que é
possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os
mecanismos de eleição e discriminação, até então utilizados, são
substituídos por procedimentos de identificação e remoção das
barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola
precisa formar seus professores e equipe de gestão, e rever formas
de interação vigentes entre todos os segmentos que a compõem e
que nela interferem, precisa realimentar sua estrutura, organização,
seu projeto político pedagógico, seus recursos didáticos,
metodologias e estratégias de ensino, bem como suas práticas
avaliativas. A proposta de educação inclusiva implica, portanto, um
processo de reestruturação de todos os aspectos constitutivos da
escola, envolvendo a gestão de cada unidade e os próprios sistemas
educacionais.
Diante o processo educacional inclusivo, cabem as escolas de
ensino regular receber e ensinar todos os alunos independentemente de suas
condições físicas, intelectuais, sociais ou outras, desenvolver não só uma nova
política educacional congregada a uma prática inclusiva, mas também o
desenvolvimento de uma nova cultura escolar, pautada nos direitos humanos, em
especial, ao direito de todos os alunos se beneficiarem de um ensino de qualidade,
tendo como pressuposto básico o princípio de igualdade, sendo que inclusão não é
apenas colocar alunos com deficiência dentro das unidades escolares e achar que
isso é o suficiente.
*
2.2 PAIS, PROFESSOR E ALUNO DIANTE DA SOCIEDADE INCLUSIVA.
No que diz respeito à sociedade inclusiva podemos perceber que
existe demanda e mudança de ideias e de prática construídas ao longo do tempo.
De acordo com aranha 2004:
"Sabe-se, historicamente que a família tem se encontrado, numa atitude de
dependência de profissionais em diversas áreas do conhecimento, no
sentido de receberem orientações de como proceder em relação às
necessidades especiais de seus filhos.”p.52.
Deste modo é muito comum ver famílias nos dias de hoje se
movimentando a procura de atendimento ou mesmo frequentando serviços
diferentes, sem ter conhecimento do que é que estão fazendo. Observa-se que a
relação entre a família e profissionais tem sido uma relação de poder do
conhecimento nas decisões do que é melhor para seus filhos. Por outro lado, sabe-
se que a família, por mais que tenha inúmeras responsabilidades educacionais
sobre a criança, necessita de auxílio para efetivar este ensino com qualidade, como
destaca Parolim (2007, p. 14). Faz-se necessário que a família construa
conhecimentos sobre as necessidades especiais de seus filhos, bem como
desenvolva competências de gerenciamento do conjunto dessas necessidades e
potencialidades.
Para que ocorra um processo colaborativo entre profissionais da
escola e familiares é preciso, existir um conjunto de atitudes. São esperados dos
familiares os seguintes comportamentos:
Comunicar-se com os profissionais; ser responsável pela educação do
filho; manter expectativas adequadas; aceitar a deficiência do filho; respeitar
os profissionais; reconhecer o trabalho dos profissionais; confiar no trabalho
desenvolvido; acreditar no trabalho desenvolvido; questionar os
profissionais de modo adequado; garantir a frequência do aluno; visitar a
escola; participar das atividades. (Silva e Mendes, 2008, p.223).
A família precisa ajudar a criança a descobrir-se como pessoa,
*
desenvolver suas potencialidades para que, no futuro, possa aplicar, de modo que
ela se perceba como um agente transformador, que transforma e é transformado por
esse meio.
Desse modo as expectativas da família e dos professores estão
ligadas à socialização, independência, atividades da vida diária e alfabetização. As
famílias não esperam que seus filhos sejam apena inclusos socialmente; eles
almejam que eles aprendam a ler e a escrever. Já os professores encontram
dificuldades para trabalhar com estas crianças, pois a falta de recursos e
capacitação correta não contribui para a realização do trabalho. No entanto,
trabalham com o pouco que lhes é oferecido. Com relação à participação da família
no processo de inclusão escolar, pode-se constatar que a comunicação dos
professores com os pais é vago feito por meio de caderno de recados ou bilhetes ou
até mesmo nas reuniões de pais, o que acaba afastando a família do espaço
escolar, Muitos se sente impotentes frente à situação imposta pelo professor, se
afastando da escola, tentando em vão fugir dos problemas, já que elas necessitam
de compreender melhor quais as reais necessidades de seu filho, ser orientados
para dar continuidade em casa, nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
“Com a participação da família no processo de ensino aprendizagem, a
criança ganha confiança vendo que todos se interessam por ela, e também
porque você passa a conhecer quais são as dificuldades e quais os
conhecimentos da criança”. (Macedo, 1994, p.199).
Desse modo os pais percebendo qual a necessidade de seu filho ele
ira ajudar participando na execução das atividades escolares, falando com os
professores sobre o aprendizado e o comportamento de seus filhos. Pequenos
gestos fazem toda diferença e mostram a importância da participação familiar na
vida escolar destas crianças. Os autores Barbosa, Rosini e Pereira (2007) foram
felizes em aconselhar que psicólogos escolares e outros educadores devam
urgentemente desenvolver e executar programas que visem atitudes em relação à
inclusão escolar dos pais. Atitudes negativas diante da inclusão escolar podem
trazer sérias dificuldades para uma criança com NEEs. Se os próprios pais não
acreditam na inclusão escolar, logo elas também não terão motivação em estudar
junto com as crianças tidas como “normais”.
*
2.3 A ORGANIZAÇÃO FAMILIAR NOS DIAS ATUAIS
Em relação às diferentes formas da constituição familiar na
sociedade atual, percebemos nos últimos anos que os pais estão perdendo a
autoridade sobre seus filhos, não conseguindo impor limites. Também a casos
existentes em que os limites atribuídos são rigorosos demais, sendo que ambas as
formas podem causar dificuldades. Nesses casos agir com moderação seria o ideal,
ou seja, impor limites sem exagero.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 15 diz:
A criança e o adolescente tem direito a liberdade. Ao respeito e a dignidade
como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeito
de direitos civis, humanos e sociais garantidos da Constituição e nas leis.
(Brasil, 1990).
Contextualizado a atual visão de crianças e as cobranças do mundo,
nos induz a procurar instabilidades diferentes das que usavam nossos pais e avós
para educar os filhos. Diante de tudo em que estamos vivenciando no mundo atual,
a organização familiar passou e passa por mudanças constantes, como situações de
separação, desemprego, isolamento e problemas com os filhos, famílias chefiadas
por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, filhos criados por avos e
ainda a nuclear que seria a formação familiar do início dos tempos formada de pai,
mãe e filhos, mas não seguindo os padrões antiquados de antigamente. Neste
sentido, cabe acrescentar que a falta da figura materna e/ou paterna, ou a ausência
dos mesmos gera conflitos na criança que influenciam negativamente o seu
rendimento escolar, fato que, segundo Orsi é a (2003, p. 69) “[...] justificativa do
grande aumento no número das psicopatologias de diferentes ordens, incluindo as
dificuldades no aprendizado escolar”.
Dessa maneira, a família sendo à base de um desenvolvimento
completo do indivíduo, tem sua função decisiva na formação de caráter, além da
participação direta na educação das crianças e adolescentes para que estes tenham
condições favoráveis para um desenvolvimento saudável.
Segundo Kaloustian (1988, p.22), A família é o lugar indispensável
para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais
*
membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se
estruturando. É a família que proporciona as contribuições afetivas e, sobretudo
meios necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus membros.
Desse modo é necessário que a família passe a construir exemplos
cooperativos e coletivos para enfrentar os sentimentos, fazer análise das
necessidades de cada componente e do grupo como um todo, de tomada de
decisões, de busca dos recursos e serviços que entende necessários para seu bem
estar e uma vida de boa qualidade.
2.4 A GESTÃO ESCOLAR PARTIPATIVA E A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA
ESCOLA.
A direção de uma escola tem um papel essencial na condução do
aprendizado educacional, tendo por horizonte os princípios, objetivos e metas
estabelecidos no projeto político-pedagógico e só tem êxito se a comunidade
participar de maneira ativa e em todas as decisões que imergirem esta gestão de
forma efetiva e ativamente direta ou através dos órgãos colegiados da escola como
o Conselho Escolar, o Grêmio Estudantil e APMF – associação de pais, mestres e
funcionários. Cabe à gestão democrática da escola ser dinâmica, comprometida e
motivadora para a participação de todos os atores sociais além promover a
mobilização dos docentes e funcionários e a construção do grupo enquanto uma
equipe que trabalhe cooperando eficientemente. Para Marques (1981), a
participação de todos nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas fases de
atividades é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização.
Refletir sobre a descentralização e autonomia nas instituições de ensino é pensar
necessariamente em uma gestão democrática, que está agregada à declaração de
construções legais e organização de ações que estimula a participação igualitária no
planejamento, na tomada de decisões, na acepção do uso de recurso.
Outro papel importante de se destacar na direção é que necessita
exercer liderança na comunidade. Trazer a família para o espaço escolar. A família é
a base principal no que se refere à educação, pois é dela que se origina a apoio
pedagógico do ato de aprender e da ação da educativa. É primeiramente na família
que o individuo vivência as principais experiências, juntamente com os afetos e
cuidados, o saber aprender, que logo depois vivência também nas instituições de
ensino. Nesse sentido a participação da família na escola é um fator primordial para
o bom desenvolvimento das ações escolares. Paro (2005, p.13) afirma que: ”Não
*
basta permitir formalmente que os pais participem da administração da escola: é
preciso que haja condições materiais propiciadoras dessa participação”. Sendo
assim é preciso que a gestão escolar crie condições para que haja a participação da
família na escola, pois só com ampla participação é que poderá gerar condições
para o exercício pleno da liberdade, concretizando possivelmente uma escola
democrática, pois “Democracia se faz na prática”, como afirma Paro (2005, pg.18).
Em nenhum discurso será aceitável a prática da democracia, porque essa se
consolida nas ações desenvolvidas pelo humano e nas relações estabelecidas pela
sociedade.
Neste sentido, trazer as famílias e demais setores da comunidade
para dentro da escola promove, em todos os sentidos da responsabilidade e do
cuidado de um bem que é de todos.
Gadotti, (1993, p. 17): A gestão democrática da escola implica que
as comunidades, os usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores, e não
apenas seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na
gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de
responsabilidade pelo projeto da escola.
O processo de educação escolar vem auxiliar e aliar-se ao processo
de educação iniciado no seio da familiar, de modo que juntas escola e família
resultam na garantia de uma prática educativa que de fato promova ensino e
produza bons resultados na formação de cidadãos. Contar com a participação da
família e da comunidade, fortalece a segurança e faz com que a escola caminhe na
direção de cumprir com sua missão e encalce nos seus diferentes objetivos.
2.5 AS CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS
EDUCACIONAIS E A LEGISLAÇÃO
2.6
As crianças portadoras de necessidades especiais são crianças que
apresentam de uma forma ou de outra algum tipo de deficiência ou dificuldade de
aprendizagem. Desta forma, os alunos com deficiência podem frequentar as salas
de aula comum com os demais alunos. Cabe à escola se adaptar para atendê-los de
forma eficiente, independente do seu grau de comprometimento.
... A confirmação da investigação e da prática clínica, a criança com
*
paralisia cerebral apresenta essencialmente um problema de
envolvimento neuromotor. Do mesmo modo, a deficiência mental
apresenta uma inferioridade intelectual generalizada como
denominador comum. Por outro lado, na criança deficiente visual ou
auditiva, o problema situa-se ao nível da acuidade sensorial. No que
diz respeito à criança emocionalmente perturbada esta apresenta um
desajustamento psicológico como característica comportamental
predominante (FONSECA, 1991, p. 27).
Segundo Fonseca (1991), enfatiza para esses tipos de criança, ainda
é indispensável requerer um método educativo mais aberto na intenção de aumentar
as suas capacidades, entretanto para cada deficiência é enfatizado um tipo de
trabalho, pois as crianças com deficiências receptivas ou sensoriais que é o caso
dos deficientes auditivos e visuais devem ser educados com mais atenção, para que
não possua alteração na sua aprendizagem.
É notório que a educação especial está cada vez mais distorcida à
realidade de nossos colégios, há muitas barreiras a enfrentar na pratica escolar,
algumas escolas ainda sofrem com a adequação da infraestrutura escolar, onde
deveria ser toda adaptada para receber todos os tipos de diversidades ainda se
encontra sem estrutura nenhuma para receber estes alunos. Porém a respeito da
seriedade da educação participativa no processo de aprendizagem escolar da
criança, acompanhamos ou ouvimos histórias que expressam descaso e pouca
atenção aos alunos especiais, é necessário discorrer sobre alguns aspectos que
estão diretamente relacionados às questões educacionais.
Na Constituição Federal o inciso III do Art. 208 fundamenta que:
“O dever do Estado com educação será efetivado mediante a garantia de: III
– Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”.
O Estatuto da Criança e do Adolescente trás, em seu artigo 4º que;
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
Poder Público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao
esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao
respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária. (BRASIL,
1990).
*
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, por sua vez enfatiza a
seguinte redação:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
“A educação dessas pessoas é designada de educação especial em
função da “clientela” a que se destina e para a qual o sistema deve oferecer ’
tratamento especial” tal como contido nos textos da lei 4024/61 e da 5692/71, hoje
substituída pela nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96.
Na atual LDB, como se pode constatar há um pequeno progresso, embora os
educandos continuem como “clientela” e a educação especial estejam conceituadas
como modalidade de educação escolar oferecida a educandos portadores de
necessidades especiais.
A esse respeito que Goffredo enfatiza:
Frente a esse novo paradigma educativo, a escola deve ser definida
como uma instituição social que tem por obrigação atender todas as
crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista,
democrática e de qualidade. Portanto, deve manter as suas portas
abertas às pessoas com necessidades educativas especiais (1999,
p. 31).
Nesse contexto, a Legislação Brasileira também estabelece que a
família deva exercer um papel fundamental, na medida em que propicia o
crescimento e desenvolvimento dessas crianças através de um ambiente
estimulador e de interações e relações saudáveis não deixando exclusivamente a
escola o papel de educar. No entanto a família deve estar preparada para ajudar os
portadores de necessidades educacionais especiais nos ensinamentos, pois essas
crianças necessitam de credibilidade, necessitam que acreditemos em seu
aprendizado. Segundo Kreppner (1992), a família exerce esta função,
principalmente, por meio de sua rede de relações sociais.
No entanto o Estado e a família têm suas funções definidas no
processo de ensino.
*
*
3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1TEMA E LINHA DE PESQUISA
O projeto de ensino elaborado tem como eixo central a escola como
fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família nas ações da
escola. Essa linha de pesquisa veio de encontro com autores que se destacam na
perspectiva da relação família e escola no âmbito escolar. Esse tema foi escolhido
para a área de Gestão Escolar, por estar diretamente ligado ao processo
educacional do modo geral, pois trabalhar com estratégias diferenciadas no dia a dia
da escola pode se obter resultados positivos. Essa temática contribui para a reflexão
contextualizada sobre a atuação do pedagogo e a função do gestor escolar no
âmbito institucional, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para
se relacionar com a família e com os alunos, cooperando para que se aperfeiçoe na
experiência institucional. Tenho convicção que para o acadêmico poder realizar
intervenções ligadas a essa modalidade de ensino é um passo muito importante
para sua formação profissional.
1.1 JUSTIFICATIVA
Escolheu-se esse tema por haver uma preocupação da autora do
trabalho, desde a realização dos estágios curriculares obrigatório do curso de
pedagogia, em como trabalhar a interação família e escola no espaço escolar.
As famílias estão a cada dia se afastando do recinto escolar.
Através dos trabalhos realizados com Projeto, esperamos promover participação
efetiva, colaborativa, a integração e troca de experiências dos pais na escola. Assim
sendo a escola necessita de estar conduzindo a relação Escola X Família e à
melhoria dos índices da qualidade da educação de estudantes, pois vivemos em
*
uma sociedade que é preciso aprimorar a qualidade de ensino. Dessa maneira
queremos conseguir subsídios para levar os pais para a escola como participantes
ativos. Alcançar ações voltadas para o progresso da qualidade de vida, incentivar
uma geração mais participativa. Podemos contribuir de maneira intensa para
emancipação da cidadania, começando pela família na escola, de forma que todos
possam participar e estabelecer relações, interagir, transformar e agir.
Esse trabalho é constituído por um conjunto de recursos
educacionais e de estratégias de apoio, colocados à disposição dos alunos com
deficiência, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimento, de acordo
com as necessidades de cada um.
3.3 Problematização
É notório perceber que a relação família e escola tem que fazer parte
da vida escolar da criança, e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de
aprendizagem. Diante disso que tipo de eventos a escola tem feito para incluir as
família e as crianças em geral? Quais orientações à família têm recebido por parte
da escola para ajudar os filhos com e sem necessidades especiais? São realizadas
palestras com a família?
Vimos durante o decorrer do curso de pedagogia, diversos teóricos
falando a respeito da interação social, a importância da família na escola etc. A
autora Ana Teberosky, por exemplo, enfatiza que no aprendizado a criança é ator
principal e os co-protagonistas são os pais e os educadores que se interem pelo
pequeno a quem ensina. A participação dos pais está muito além de só
frequentarem as reuniões de pais e mestre que as escolas promovem. As escolas
tem mostrado a importância da família para a compreensão do processo de
desenvolvimento das crianças, que de modo geral ainda é limitada, sendo que a
maioria das instituições, não desenvolvem atividades suficientes para aproximar a
família no processo de aprendizagem e para que aconteça a interação dos
professores com os pais é necessário que as escolas criem outros tipos de eventos,
tais quais incentivem a colaboração da família no processo de aprendizagem da
criança. Este contato será gradativo, pois, em grande medida a família está
acostumada a serem chamadas para ir à escola para escutar reclamações de mau
*
comportamento, tarefas incompletas e abandono de aula. As instituições devem
trabalhar de modo que de espaço a participação da família nas atividades escolares,
destacando a sua função na educação da criança, orientação dos pais sobre os
direitos dessas crianças, momentos de discussão e trocas de experiências. Este
processo de parceria entre família e escola somente poderá acontecer a partir do
momento em que ações sejam desencadeadas, e que haja compreensão desta
necessidade.
Deste modo fica claro que os docentes acreditam que o sucesso das
crianças está diretamente relacionado também a participação da família. Os amigos,
a escola, podem propiciar este desenvolvimento, no entanto, a família é a primeira
responsável por este processo.
1.2 OBJETIVO GERAL:
Um dos objetivos primordiais desse projeto é trabalhar a
socialização, humanização e enfatizar a importância da inclusão escolar,
incentivando-os a assumir uma postura mais ativa diante do processo inclusivo,
contribuindo para o desenvolvimento e construção da autonomia da pessoa com
deficiência.
 Favorecer a cooperação e envolvimento entre os alunos com e sem
deficiência a família e os demais profissionais da escola.
 Mostrar aos educandos sobre as dificuldades e potencialidades das pessoas
com deficiência.
 Desenvolver possibilidades interação, socialização e construção do
conhecimento, de forma a favorecer a aprendizagem e construção da
autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades comuns.
 Promover aceitação da diversidade evitando comportamentos
preconceituosos comumente percebidos na sociedade
3.5 Conteúdos da Gestão Escolar
 Reunião com professores e funcionários da instituição referente à
*
participação e atendimento da família no processo de inclusão no
espaço escolar, tendo a família como parceira da escola.
Levantamento das fichas dos alunos, para saber se consta na ficha de
matricula algum tipo de deficiência.
 Reunião pedagógica com os pais para verificar suas necessidades e a
dos alunos com e sem necessidades especiais, conscientização do
que vai ser trabalho durante o ano letivo e de sua importância no
processo de desenvolvimento de ensino-aprendizagem de seu filho.
 Reuniões com especialista que atendam na saúde para dinamizar a
parceria e ajudar em possíveis problemáticas.
 Encontros sócios educativos para que envolvam escola- comunidade-
família nos momentos festivos promovidos pela instituição, em que por
meio de atividades lúdicas, oficinas pedagógicas se possam vivenciar
situações entre pais e filhos.
3.6 Processos de desenvolvimento
1ª etapa - Planejamento em equipe
 Ao iniciar o ano letivo, a coordenação pedagógica da instituição irá
providenciar um levantamento nas fichas de matriculas verificando a
quantidade de alunos matriculados portadores de necessidades especiais ou
com dificuldades de aprendizagem, promover um encontro de socialização e
conscientização de todos os funcionários da escola (corpo docente e
administrativo) sobre a importância da educação participativa, promovendo
um trabalho em conjunto, com meios que efetivamente possam ser
desenvolvidas com a inclusão de todas as famílias.
2ª etapa Diálogo com a comunidade
 Reunião com os pais e docentes para expor o projeto de ensino, explicando
*
quais objetivos e metas a serem alcançadas durante o ano letivo. Explicar
aos pais que o atual projeto ocorrerá em quatro encontros. Sendo que neste
primeiro encontro serão realizadas palestras informativas sobre assuntos
como as dificuldades de aprendizagem, relações familiares, direitos e
deveres, inclusão entre outros. As famílias poderão participar dando
sugestões de como participar ativamente na vida escolar de seus filhos. Os
pais irão participar também da seguinte maneira: Ao termino da reunião os
pais receberá uma ficha individualizada contendo perguntas sobre as
dificuldades enfrentadas por eles nos processo de ensino- aprendizagem e no
dia a dia e no âmbito familiar expondo os pontos positivos e negativos, que
providências poderiam ser tomadas para que possam ser solucionadas. Caso
houver algum pai ou responsável que não saiba preencher a ficha, haverá
alguém da equipe escolar para dar suporte. Depois de preenchidas a
coordenação pedagógica recolhera as fichas onde será feita a leitura e vendo
o que pode ser melhorado nos próximos encontros.
3° Etapa Diagnóstico inicial
 No terceiro encontro depois de ter feito a leitura das fichas e visto as
dificuldades enfrentadas, a Coordenação Pedagógica ira preparar palestras
com profissionais qualificados com: psicopedagogo, que pode orientar os pais
sobre as dificuldades de aprendizagem, psicólogo para orientar sobre o que
fazer diante dos problemas enfrentados. Passar Vídeos com depoimentos de
acordo com as necessidades dos pais, a fim de esclarecer as duvidas ou
dificuldades enfrentadas por eles em relação aos seus filhos. Algumas
sugestões de vídeos para essa palestra: Vídeo: Deficiência intelectual, todos
somos diferentes. Mente escura documentária, drogas na adolescência.
Distúrbios ou dificuldade de aprendizagem. Saiba como ajudar uma criança
autista.
4° Etapa
 Nessa etapa a escola promoverá um encontro especial para as famílias
*
mostrando a capacidade de todas as crianças, serão realizadas
dramatizações, (sugestão de dramatização “Pai e Mãe, mas sem
compromisso”). Essa dramatização será realizada da seguinte maneira,
preparar um cenário de uma casa, os alunos irão fazer uma apresentação,
dos pais sem compromisso, após essas apresentações feitas pelos alunos,
serão chamados alguns pais e os mesmos irão interpretar o filho com
características (Filhos sem Compromisso), essa apresentação dos pais pode
ser usada quase às mesmas fala. Os pais deverão improvisar.
PAI E MÃE, MAS SEM COMPROMISSO.
 O pai chega do trabalho senta no sofá e começa a somar as contas, sorri
porque foi promovido no emprego. Depois começa a mexer no facebook ou
whatssap rindo, a mãe ocupada com os afazeres de casa lavando roupa,
limpando casa etc...
 Entra o filho e diz:
 Oi pai, preciso que me ajude nessa tarefa.
 PAI. Vamos ver um horário quem sabe depois do jantar, esta bom?
 Filho vai até a mãe.
 FILHO. Mãe pode me ajudar na tarefa que a professora passou pra casa?
 MÃE. Há menino não esta vendo que estou ocupada, depois vê isso.
 FILHO. Sai triste e fica por ali....
 Chega o horário de jantar vem um de cada vez e faz sua refeição.
 FILHO. E agora pai pode me ajudar na tarefa
 PAI. Não vê que estou cansado e preciso descansar pra trabalhar amanhã.
 FILHO. Vai até a mãe e diz: Mãezinha pode me ajudar na tarefa agora?
 MÃE. Há menino seu pai esta a toa lá pede pra ele estou morta de cansada.
 Enfim, todos vão dormir e a família se quer conversou com o filho ou ajudou
ele a fazer as tarefas.
Também haverá uma apresentação com a música (toquinho
aquarela https://youtu.be/AUBWJpbjupk), essa apresentação será em LIBRAS. A
equipe gestora devera ver com uma professora para ensaiar com os educandos.
E também haverá a apresentação de oficinas de materiais recicláveis, e nessa
oficina os pais verão que podem ensinar seus filhos em casa, reutilizando muitos
materiais. Todas as atividades deverão ser realizadas com a inclusão de crianças
portadoras de necessidades especiais.
*
5° etapa
 No encerramento do projeto será realizado um dia voltado para o lazer, onde
acontecerá um encontro em que os pais, professores e os educandos possam
participar por meio de atividades lúdicas. Haverá realização de brincadeiras
como: Acerte o tato, artilharia, boliche cego, corrida dos cadarços, estoura
balão, ônibus; A realização dessas atividades será adaptada de acordo com a
deficiência das crianças participantes, além de uma feira com a exposição de
materiais concretos confeccionados pelos seus educandos.
Sugestões das Brincadeiras
 ACERTE PELO TATO:
Jogam dois representantes de cada equipe. O mestre escolhe um objeto (ou
uma pessoa) e coloca entre os dois participantes, que, de olhos vendados,
tentarão descobrir quem é ou o que é. As equipes não poderão ajudar de forma
alguma. Quem descobrir vence a prova. (Essa brincadeira todos pode participar).
 ARTILHARIA
Dois times em dois campos separados por uma linha. No final de cada campo,
são colocada uma garrafa Peti. Uma pessoa de cada equipe tenta jogar a bola e
derrubar a garrafa do adversário. A equipe que derrubar a garrafa deverá erguê-
la novamente, mas se protegendo da outra, que agora tem autonomia para
balear. Quem for baleado não pode erguer a garrafa. Se a equipe conseguir
reerguer a garrafa antes de todos ser baleados, ela ganha. Mas se todos forem
baleados e a garrafa continuar no chão, a outra equipe ganha. (Esta atividade
pode ter a participação de crianças cadeirantes). Se tiver crianças cegas à bola
deve ser adaptada, além das outras crianças com ou sem deficiência.
 BOLICHE CEGO
*
Jogam um participante de cada equipe. É um boliche comum, mas os
participantes jogam de olhos vendados. O objetivo do jogo é derrubar o último
pino, ou garrafas plásticas não importando quantos lançamentos foram, uma vez
que quando um erra, é a vez do outro. Quem conseguir vence. (Esse jogo é
ótimo para cadeirantes, como a utilização de material leve facilita a dosagem da
força para derrubar as garrafas).
 CORRIDA DE CADARÇOS
Corrida de duplas, de ida e volta, onde os participantes correm com os cadarços
amarrados. Na ida, vai de frente, na volta, vem de costas. Não pode virar. Se
cair, levanta e continua. Ganha quem voltar primeiro. Nessa brincadeira a criança
que formar par com o deficiente visual devera ajuda- lo, sendo importante a
inclusão dessas crianças nas brincadeiras. (Esta atividade poderá brincar uma
criança deficiente visual, intelectual, surda, ou com síndrome de Dawn etc).
 ESTOURA-BEXIGA
Todos participam. A turma será dividida em equipes, sendo que cada uma delas
terá um cor representativa. Cada integrante receberá um balão (cor da equipe)
que, depois de estar cheio de ar, será amarrado com um barbante em seu
tornozelo. O objetivo é estourar a bexiga dos adversários e proteger a sua.
Ganha o último que ficar com a bexiga intacta. Quando restarem poucos
participantes com os balões ainda cheios, aqueles integrantes que já tiverem com
seus balões estourados podem dar as mãos e fazerem um círculo para que os
integrantes em ação tenham um espaço ainda mais limitado para estourarem os
seus balões. Dessa forma a brincadeira torna-se menos cansativa e evita que os
participantes fiquem cansados e/ou irritados com a demora pelo término da
brincadeira. (Nessa brincadeira todos podem participar, pode ser realizada em
diferentes equipes, porém com as crianças em duplas (de mãos dadas), pois
dessa forma uma criança poderá ajudar a outra a estourar e/ou defender seu
balão, intensificando ainda mais a importância do espírito de equipe, nas crianças
cadeirantes haverá outra criança também ao lado para ajudar. A bexiga devera
ser amarrada na cadeira de roda na parte inferior e a criança vira a cadeira de
*
um lado e de outro para não deixar as outras estourar seu balão, esta também
devera tem um bastão para tentar estourar o balão dos outros colegas).
 ÔNIBUS
É a versão em grupo da "Corrida das Cadeiras". Haverá duas equipes. Os
integrantes de cada equipe ficam sentados em cadeiras, um atrás do outro,
formando um ônibus (os ônibus devem estar bem separados um do outro). No
JÁ, os participantes movimentam as cadeiras pra frente e começam a botar o
ônibus pra andar. O objetivo do ônibus será cruzar a linha de chegada
integralmente. A equipe que o fizer primeiro, vence. (Nessa atividade se tiver
criança cega, devera ter uma fita ao lado da fileira para a criança cega não sair
da fileira).
3.7 Tempos para a realização do projeto
Mês Etapa(s) Atividade(s) Duração da atividade
Fevereiro Reunião Conscientização do corpo
docente e administrativos da
instituição.
01h45min
Fevereiro Reunião Reunião com as famílias para
expor o projeto e explicar sua
importância.
01h00min
Fevereiro 1º encontro Realização de palestras
informativas sobre assuntos
como o desenvolvimento de
aprendizagem, relação familiares,
direitos e deveres das crianças,
inclusão social.
O tempo que for
necessário para a
realização das
atividades.
Maio 2ª encontro Serão realizadas palestras com
profissionais qualificados para
O tempo que for
necessário para por
*
orientar os pais em possíveis
problemáticas.
para a realização das
atividades.
Setembro 3ª encontro Realização de um encontro
especial, com apresentação de
teatro, musica e oficinas de
matérias recicláveis.
O tempo que se
fazer necessário
para por em pratica a
atividade.
Novembro 4ª encontro Será realizado o dia voltado para
o lazer com brincadeiras, oficinas
educativas, uma feira com
exposição de atividades
concretas feitas pelos alunos
entre outros.
O tempo que se
fazer necessário
para por em pratica a
atividade.
3.8 Recursos humanos e materiais
Recursos Humanos
 Professores,
 Pais,
 Alunos,
 Coordenadores pedagógicos,
 Diretores,
 Orientadores,
 Apoio escolar,
Recursos materiais
 Painéis,
 Faixas,
 Filmadora,
 Máquina digital.
 Slides
 Balão
 Cadeira
*
 Cadarços
.
 Sugestões de vídeos
 Vídeo: (Sugestão: Vídeo: Deficiência intelectual, todos somos diferentes).
https://youtu.be/osul7ltf73Y
 Vídeo: (https://youtu.be/cs11H730WP0). mente escura documentário drogas
na adolescência.).
 Vídeo: (https://youtu.be/bDkAduyZYis distúrbios ou dificuldade de
aprendizagem.).
 Vídeo: (https://youtu.be/1eaPUTudWBU) saiba como ajudar uma criança
autista.
3.9 Avaliação
A avaliação ocorrerá ordenadamente onde o aluno devera expressar-se com
criatividade e coerência incluindo o aproveitamento total do aprendizado nas
atividades realizadas, pois a proposta e que eles interajam entre si e com os demais
durante todo o processo de aplicação do projeto e através da participação e
envolvimento dos pais.
*
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por conseguinte compreendemos que é dever da escola formar
cidadão críticos e capazes, entendendo que todos tem o direito ao ensino, e é isso
que se espera de uma escola bem sucedida, que proporciona um ensino de
qualidade, mesmo diante das dificuldades encontradas pela equipe escolar, mas que
esta sempre buscando meios para deixar a sociedade satisfeita que lhe confia esta
missão tão importante para o mundo. Acreditamos que é de suma importância uma
instituição na qual tudo funcione como se deve, bem estruturada com profissionais
atuando de acordo com suas formações, com diretores e professores,
compreendendo o trabalho do pedagogo no espaço escolar e encontre nele o apoio
necessário e juntos formando uma comissão de profissionais em benefício para
educação e para com a sociedade, que os pais de alunos veem o professor como
um mediador de aprendizagem para seus filhos fazendo com que eles se
desenvolvam de acordo com seus próprios méritos, que os alunos devem respeitar o
profissional da educação que esta diante dele com um giz em suas mãos de frente a
um quadro, tentando educar e prepara estes alunos para o mundo, deste modo
educando educador seja capaz de interagir para um bom funcionamento e resultado
no objetivo final que é a educação de qualidade para todos. Por isso, a gestão
escolar e educadores não pode simplesmente ignorar os problemas que atinge as
escolas publicas de todo o país e fingir que simplesmente não existem passar os
conteúdos para os alunos, alfabetizar e pronto, acreditamos que a escola e
professores são mais que isso precisa identificar e procurar entender e ajudar as
famílias e alunos que sofrem preconceitos e descriminação por ter alguma
deficiência, dificuldade de aprendizagem ou até um comportamento inadequado,
buscar apoio na comunidade e juntos trazerem melhorias e benefícios para as
escolas e a própria comunidade em que a escola serve. Aprendemos também que
existe varias interpretações que define o que é um pedagogo e somos avaliados
pelos alunos, professores, diretores, pais dos alunos, e toda a comunidade local.
Neste caso compete cada formando em pedagogia se dedicar inteiramente
enquanto acadêmico, para ser um profissional competente responsável que sabe
desempenhar sua profissão com excelência, compreendendo o valor da interação
em sala de aula, exercendo um aprendizado adequado para formação de um
cidadão capaz, não é só repassar conteúdos, mas ter uma visão e consciência de
*
que somos representantes da educação de qualidade, por isso devemos estar
continuamente nos reciclando, procurando recursos diversos e meios criativos de
ensinar. É interessante para a nova geração educadora refletirem sobre a
insuficiência das preocupações quando se refere ao desenvolvimento dos pequenos
cidadãos brasileiros, que ira representar a futura sociedade da nossa nação.
É de suma importância para nós futuros pedagogos de pedagogia entendermos e
compreendermos o que é interação no ambiente escolar, pois seremos profissionais
ativos e presente no desenvolvimento dos nossos alunos, colocando em pratica tudo
o que for necessário para um bom crescimento dos educandos, e também
crescimento dos docentes como profissionais da educação, mas o importante é a
interação entre educando e educadores e pais, entendendo e desvendando o mundo
de maneira consciente, assim crianças inexperientes podem se tornar adultos
críticos e cientes do que esta a sua volta.
*
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV
ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação,
SEED, nº 22, março/abril, 2002.
ARANHA. M.S.F. Educação Inclusiva: Transformação social ou retórica. In: OMETE.
S.(org.) Inclusão: intenção e realidade. (pp.37-60). Marília: Fundepe, 2004.
ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Temas transversais e a estratégia de projetos. São
Paulo: Moderna, 2003.
BARBOSA, A. J. G.; ROSINI, D. C. e PEREIRA, A. A. (2007). Atitudes parentais
em relação à educação inclusiva. Rev. bras. educ. espec., vol.13, n.3, p. 447-458.
BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de junho de 1990. Dispõe. Sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente e da outras providências. Disponível em:
<HTTPwww.presidencia.gov.brCCIVIL/LEIS/18069. htm> acesso em 16 de
setembro de 2014.
Brasil. [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. – 6. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições
Câmara, 2011. 43 p. – (Série legislação; n. 64).
BRASIL. Constituição da Republica Federal do Brasil de 1988. Disponível em:
<HTTPwww.palnalto.gov.brccivil-03constituiçãoconstitui%C3%A7ao.htm> acesso
em: 23 de setembro de 2013.
Educação inclusiva: v. 3: a escola / coordenação geral SEESP/MEC; organização
Maria Salete Fábio Aranha. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial, 2004. 26 p.
*
Educação inclusiva. 2. Educação infantil. 3. Administração escolar. I. Brasil.
Secretaria de Educação Especial. II. Aranha, Maria Salete F.. III. Título.
FONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
GLAT, R. (Org.) Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro:
7Letras, 2007.
GOFFREDO, Vera Lúcia Flor Sénéchal. Educação: Direito de Todos os
Brasileiros. In: Salto para o futuro: Educação Especial: Tendências atuais/
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999.
KALOUSTIAN, S. M. (Org.). Família brasileira, a base de tudo. 6. ed. São Paulo:
Cortez; UNICEF, 2004.
Kreppner, K. (1992). Development in a developing context: Rethinking the family's
role for children's development. Em L.T. Winegar & J. Valsiner (Orgs.), Children's
development within social context (pp. 161-179). Hillsdale: Lawrence Erlbaum.
MACEDO, R.M. A família diante das dificuldades escolares dos filhos.
Petrópolis: Vozes, 1998.
MARQUES, J. C. Proposta básica para gestão 81 – 84. Porto Alegre, Educação e
Realidade 6 (1): 109 – 20 jan. / abr, 1981. Autor: Emileide Lucineia da Costa.
*
ORSI, Maria Julia Scicchitano. Família: reflexos da contemporaneidade na
aprendizagem escolar. Maringá ABPppr, Anais do I Encontro Paranaense de
Psicopedagogia, Novembro, 2003.
PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e Educadores: quem tem tempo de
educar? Porto Alegre: Mediação, 2007.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática,
2005.
SILVA, A. M. e MENDES, E. G. (2008). Família de crianças com deficiência e
profissionais: componentes da parceria colaborativa na escola. Rev. bras. educ.
espec., vol.14, n.2, p.217-234.
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever uma
proposta construtivista. Porto Alegre, Artmed, 2003, p. 60.
TORO, Bernardo. O que os novos pensadores têm a ensinar. Revista Nova
Escola. São Paulo: Agosto. Ano 17. n.154, agosto 2002.
UNESCO. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas Práticas
na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 15 de maio
de 2008.
http://jogointeracaoelinguagem.blogspot.com.br/2010/04/estourar-baloe.
explosao.html. portaldafamilia.org/sclazer/jogos/gincana1.shtmlferências
*
APÊNDICES
*
APÊNDICE A – Questionário utilizado na coleta de dados.
1) Que tipos de eventos a instituição tem feito no que diz respeito ao processo de
inclusão da família no espaço escolar?
R: Somente em datas comemorativas, como festa do dia das mães etc. Às vezes
nessas datas fazemos teatro e dramatizações.
(2) Qual o método a escola tem usado para orientar a família, quando percebe que a
criança tem dificuldades de aprendizagem? Quais orientações às famílias recebem
por parte da instituição?
R: Fazemos uma convocação escrita, orientamos a procurar outro profissional.
3) São realizadas palestras com as famílias? Quais?
R: Sim uma ou duas vezes no ano, Participação da família, disciplina etc.
4) Tem algum tipo de rejeição por parte dos pais quando convocados para falar para
falar das dificuldades de aprendizagem ou uma possível deficiência?
R: Sim. Os pais na maioria das vezes não aceitam e não c olaboram
*
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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A escola como motivadora na inclusão e participação familiar

  • 1. * Cidade Ano 2015 Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo. Orientador: Prof. Okçana Battini ANA LUCIA VENANCIO SILVA SANTOS SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA A ESCOLA COMO FONTE MOTIVADORA NO PROCESSO DE INCLUSÃO E A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NAS AÇÕES DA ESCOLA. Influência Mútua família/escola
  • 2. * Jaru 2015 A ESCOLA COMO FONTE MOTIVADORA NO PROCESSO DE INCLUSÃO E A PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NAS AÇÕES DA ESCOLA. Influência Mútua família/escola Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo... Orientador: Prof. Okçana Battini SILVA. Ana Lucia Venancio. A escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família nas ações da escola. influência mútua família/escola.2015. Números total de folhas 39. (trinta e nove) Projeto de Ensino (pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Jaru, 2015.
  • 3. * RESUMO O atual projeto aborda assuntos referentes à escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família nas ações da escola, voltado para a área de gestão escolar. Sendo os métodos utilizados, pesquisas bibliográficas e entrevistas com profissionais já atuantes na área, na qual se percebe que a analogia família e escola são indissociáveis, sendo que é na família que se constrói o primeiro aprendizado, além de ser um lugar que contribui na construção da identidade e desenvolvimento total do individuo. Os docentes enfatizam que o desenvolvimento da criança no espaço escolar esta relacionado à participação ativa da família. Quanto mais à escola conhecer a família e a criança mais subsídios reunirá para ajudar no desenvolvimento e participação ativa de ambos, com o objetivo de desenvolver um trabalho em conjunto. O texto elaborado consta da análise bibliográfica. Tais preocupações foram estudadas por autores renomados como: Toro, Araújo, Paulo Freire, Almeida, Libâneo, Gadotti, Glat, Aranha, Parolin, Silva e Mendes, Macedo, Barbosa, Rosini e Pereira, Orsi, Kaloustian, Marques, Paro; que contribuíram para a divulgação da escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a importância da participação da família no ambiente escolar. Pois se conclui que a participação dos pais na escola indica possibilidades que se possam esclarecer os problemas referentes à qualidade do processo de ensino – aprendizagem, sendo necessário, primeiramente, conhecer o perfil de família da sociedade atual, pois se acredita que o papel de ambos, se bem executado, influencia e decide na qualidade deste processo. Palavras-chave: 1.Inclusão. 2. Interação família e escola. 3. Aprendizagem. 4. Educação participativa. 5. Professor
  • 4. * SUMÁRIO 1 Introdução...............................................................................................................05 2 Revisão Bibliográfica .............................................................................................07 2.1 As escolas Cidadãs X Escolas inclusivas............................................................07 2.2 Pais, Professor e Aluno diante da sociedade inclusiva........................................12 2.3 A Organização Familiar nos dias atuais...............................................................14 2.4 a Gestão Escolar Participativa e a Importância da Família na Escola................16. 2.5 As Crianças Portadoras de Necessidades Especiais Educacionais e a Legislação..................................................................................................................18 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino........................................... 21 3.1 Tema e linha de pesquisa...................................................................................21 3.2 Justificativa..........................................................................................................21 3.3 Problematização...................................................................................................22 3.4 Objetivos..............................................................................................................23 3.5 Conteúdos...........................................................................................................23 3.6 Processo de desenvolvimento.............................................................................24 3.7 Tempo para a realização do projeto....................................................................29 3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................30 3.9 Avaliação..............................................................................................................31 4 Considerações Finais.............................................................................................32 5 Referências............................................................................................................34 6 Apêndice ...............................................................................................................38
  • 5. * INTRODUÇÃO O texto elaborado para o trabalho de conclusão de curso buscou analisar a importância da escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família no ambiente escolar, esse projeto foi elaborado voltado para a área de gestão escolar, que tem como finalidade buscar uma maior interação da gestão escolar com a participação da família nas ações da escola. Compreendendo que por meio de trabalhos realizados com projetos o maior propósito da instituição escolar é estabelecer uma parceria com as famílias com o objetivo de amenizar a efetiva evasão escolar dos pais, procurando sanar as dificuldades enfrentadas pelas famílias no processo de ensino-aprendizagem, desejando o melhor desenvolvimento na qualidade de educação dos estudantes e estimulando a parceria entre família e escola. No referido projeto de ensino os conteúdos trabalhados, serão abordados a utilização de encontros, palestras, dramatizações, oficinas educativas em que os pais e filhos possam participar por meio de atividades lúdicas. Haverá também realização de brincadeiras, uma feira com a exposição com atividades sólidas concretizadas pelos seus filhos, entre outros. O projeto mencionado será desenvolvido durante todo o ano letivo, sendo os encontros trimestrais (três meses). Haverá reunião com as famílias e com a equipe escolar para expor o projeto, esclarecendo quais serão os objetivos e as metas que se pretende alcançadas. No 1º encontro serão realizadas palestras informativas sobre assuntos como desenvolvimento de aprendizagem, relações familiares, direitos e deveres das crianças, inclusão social, entre outros, no 2º serão realizadas palestras com profissionais qualificados para orientar os pais em possíveis problemáticas. Neste 3º encontro a escola promoverá um encontro especial, com apresentação de dramatizações, musica e oficinas de matérias recicláveis e no 4º encontro serão realizadas o dia voltado para o lazer com brincadeiras, oficinas educativas, uma feira com exposição de atividades concretas feitas pelos alunos entre outros. Para a realização do projeto utilizará – se de recursos humanos: Professores, Pais, Alunos, Coordenadores pedagógicos, Diretor e vice-diretor, Orientadores, Apoio escolar, recursos materiais: Filmadora, Máquina digital, slides
  • 6. * balão, cadeira, Cadarços etc... O projeto será avaliado metodicamente durante a realização e através da participação da família e na interação de uns com os outros. O atual modelo da escola e a função da família são preocupantes. Neste sentido, toma-se como fundamento da análise proposta a influencia da família para a formação do sujeito enquanto “ser social” por estabelecer e depender desta, pois é ela, a primeira instituição formadora do indivíduo suas primeiras relações humanas, afetivas e emocionais e fazem com que se busque aprofundar conhecimentos e discussão sobre a participação da família em intermédio com a escola, para que se possam esclarecer os problemas referentes à qualidade do processo de ensino – aprendizagem, sendo necessário, primeiramente, conhecer o perfil de família da sociedade atual, pois se espera que o papel de ambos, se bem elaborado, entusiasma e define na qualidade deste processo. Tais preocupações foram estudadas por autores renomados como: Toro, Araújo, Paulo Freire, Almeida, Libâneo, Gadotti, Glat, Aranha, Parolin, Siva e Mendes, Macedo, Barbosa, Rosini e Pereira, Orsi, Kaloustian, Marques, Paro; que contribuíram para a divulgação da importância da participação da família no ambiente escolar.
  • 7. * 2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 AS ESCOLAS CIDADÃS X ESCOLAS INCLUSIVAS Ao analisarmos ao longo dos tempos a história da humanidade, nos revela com muita clareza que, nenhuma sociedade de modo geral se institui bem sucedida, se não favorecer em todas as áreas do convívio humano, o respeito à diversidade que a constitui. Desse modo nenhum país consegue um completo desenvolvimento, se não garantir, a todos os cidadãos, em todas as etapas de sua existência, as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica. A educação tem como desafios, compromissos e tendências favorecer a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento de acordo com a história produzida pela humanidade e de seu uso no exercício da cidadania etc. É na escola onde ocorre a formação de crianças, jovens e adultos para a vida em sociedade é também a onde se capacita verdadeiros cidadãos para o futuro da nação. De acordo com Toro (2002, p. 25): A escola tem a obrigação de formar jovens capazes de criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na quais todos possam viver com dignidade. Para que seja eficiente e ganhe sentido, a educação deve servir a um projeto da sociedade como um todo. Sendo assim é importante lembrar que o desenvolvimento de uma organização escolar acontecera através da atuação e do jeito das pessoas em relação a uma gestão da própria escola. Assim sendo o aluno precisa sair da instituição com conscientização humana, ou seja, tendo entendimento sobre socialismo, globalização, inclusão social, politica, qualidade de vida, cultura, disciplina etc. Dessa maneira esse trecho deixa claro que a escola é uma instituição criada pela sociedade para educar as futuras gerações. De acordo com (Araújo 2003, p.31),
  • 8. * [...] a busca pelo desenvolvimento de aspectos que deem aos jovens e às crianças as condições físicas, psíquicas, cognitivas e culturais necessárias para uma vida pessoal digna e saudável e para poderem exercer e participar efetivamente da vida política e da vida pública da sociedade, de forma crítica e autônoma. Um dos objetivos da educação é desenvolver no dia-a-dia escolar condição para que crianças e jovens participem da vida em sociedade de forma crítica e autônoma, é o que chamaremos de condições para o exercício da cidadania. A escola cidadã é um modelo de escola enquanto espaço democrático já instituído em alguns lugares no Brasil, tendo como um dos seus defensores o educador Paulo Freire (1997), que pontua: “a escola cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e deveres [...] é uma escola que vive a experiência tensa da democracia”. Nesse sentido a escola é uma instituição que, por meio de suas práticas, conhecimentos e valores veiculados, contribuem para a reprodução da sociedade em que vivemos para isso se torne realidade, o gestor precisa acompanhar e avaliar o desenvolvimento da proposta pedagógica e os indicadores de aprendizagem precisa contribuir verdadeiramente em projetos de transformação, não só na teoria, mas principalmente na pratica com determinação entre ideias e ações. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno. Nesse sentido, Almeida (2002) corrobora com estas ideias destacando: “(...) que o projeto rompe com as fronteiras disciplinares, tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de conhecimento, mobilizadas na investigação de problemáticas e situações da realidade. Isso não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações horizontais numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem como pano de fundo a unicidade do conhecimento em construção” (p.58). Mas para a escola considerar um compromisso de transformação ou preservação da sociedade não basta usar todo o recurso oferecido, mas também obter resultados, ou seja, aquilo que realizado pela escola tenha repercussão na vida da sociedade, porem, dentro dos limites da escola, levando em consideração as
  • 9. * necessidades da comunidade em que a escola se relaciona, para que isso se realize precisa existirem projetos educativos explícitos e compartilhados pelos diferentes segmentos da escola, formas ágeis e flexíveis de organizações institucionais de funcionamentos, obter quadro de funcionários estáveis e apoio administrativo ao projeto educacional, planejamento coletivo de trabalho, recursos didáticos disponíveis, espaço físicos adequado, avaliação continua, biblioteca decente com matérias diversificado para as pesquisas de trabalhos e leituras, tanto para alunos quanto professores, proporcionarem condições adequadas de trabalho. Segundo Libâneo uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura as melhores condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas de desempenho profissional dos professores, de modo que seus alunos tenham efetivas possibilidades de serem bem-sucedidas em suas aprendizagens? Entendemos que para conduzir uma instituição, são necessárias varias competências, sendo que trabalhar com essa diversidade é um grande desafio para o administrador escolar. Efetivando-se assim o objetivo da educação, a formação integral do homem para atuar no mundo ao qual fez parte, de forma consciente dos seus direitos e deveres. Já escola inclusiva deve se assumida como principal espaço de aprendizagem e socialização, sendo aquela que garante a qualidade de ensino educacional um ensino significativo a cada um de seus alunos, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. As escolas inclusivas devem estar especializadas para atender todos, nos termos da Declaração de Salamanca (1994) que afirma que: O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em que todos os alunos devam aprender juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. As escolas inclusivas devem reconhecer e satisfazer às necessidades diversas dos seus alunos, adaptando aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola. . Dessa maneira cabe então à escola criar estratégias para incluir
  • 10. * esses os alunos com necessidades especiais no ensino regular, e também um currículo comum satisfazendo a todos no processo de processo de ensino/aprendizagem com conteúdos adaptados às reais necessidades de cada educando buscando a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas pedagógicas. Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno. Para que uma escola se torne inclusiva há que se contar com a participação consciente e responsável de todos os atores que permeiam o cenário educacional: gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive. De acordo com as análises de Glat (2007, p. 16): A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os mecanismos de eleição e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola precisa formar seus professores e equipe de gestão, e rever formas de interação vigentes entre todos os segmentos que a compõem e que nela interferem, precisa realimentar sua estrutura, organização, seu projeto político pedagógico, seus recursos didáticos, metodologias e estratégias de ensino, bem como suas práticas avaliativas. A proposta de educação inclusiva implica, portanto, um processo de reestruturação de todos os aspectos constitutivos da escola, envolvendo a gestão de cada unidade e os próprios sistemas educacionais. Diante o processo educacional inclusivo, cabem as escolas de ensino regular receber e ensinar todos os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais ou outras, desenvolver não só uma nova política educacional congregada a uma prática inclusiva, mas também o desenvolvimento de uma nova cultura escolar, pautada nos direitos humanos, em especial, ao direito de todos os alunos se beneficiarem de um ensino de qualidade, tendo como pressuposto básico o princípio de igualdade, sendo que inclusão não é apenas colocar alunos com deficiência dentro das unidades escolares e achar que isso é o suficiente.
  • 11. * 2.2 PAIS, PROFESSOR E ALUNO DIANTE DA SOCIEDADE INCLUSIVA. No que diz respeito à sociedade inclusiva podemos perceber que existe demanda e mudança de ideias e de prática construídas ao longo do tempo. De acordo com aranha 2004: "Sabe-se, historicamente que a família tem se encontrado, numa atitude de dependência de profissionais em diversas áreas do conhecimento, no sentido de receberem orientações de como proceder em relação às necessidades especiais de seus filhos.”p.52. Deste modo é muito comum ver famílias nos dias de hoje se movimentando a procura de atendimento ou mesmo frequentando serviços diferentes, sem ter conhecimento do que é que estão fazendo. Observa-se que a relação entre a família e profissionais tem sido uma relação de poder do conhecimento nas decisões do que é melhor para seus filhos. Por outro lado, sabe- se que a família, por mais que tenha inúmeras responsabilidades educacionais sobre a criança, necessita de auxílio para efetivar este ensino com qualidade, como destaca Parolim (2007, p. 14). Faz-se necessário que a família construa conhecimentos sobre as necessidades especiais de seus filhos, bem como desenvolva competências de gerenciamento do conjunto dessas necessidades e potencialidades. Para que ocorra um processo colaborativo entre profissionais da escola e familiares é preciso, existir um conjunto de atitudes. São esperados dos familiares os seguintes comportamentos: Comunicar-se com os profissionais; ser responsável pela educação do filho; manter expectativas adequadas; aceitar a deficiência do filho; respeitar os profissionais; reconhecer o trabalho dos profissionais; confiar no trabalho desenvolvido; acreditar no trabalho desenvolvido; questionar os profissionais de modo adequado; garantir a frequência do aluno; visitar a escola; participar das atividades. (Silva e Mendes, 2008, p.223). A família precisa ajudar a criança a descobrir-se como pessoa,
  • 12. * desenvolver suas potencialidades para que, no futuro, possa aplicar, de modo que ela se perceba como um agente transformador, que transforma e é transformado por esse meio. Desse modo as expectativas da família e dos professores estão ligadas à socialização, independência, atividades da vida diária e alfabetização. As famílias não esperam que seus filhos sejam apena inclusos socialmente; eles almejam que eles aprendam a ler e a escrever. Já os professores encontram dificuldades para trabalhar com estas crianças, pois a falta de recursos e capacitação correta não contribui para a realização do trabalho. No entanto, trabalham com o pouco que lhes é oferecido. Com relação à participação da família no processo de inclusão escolar, pode-se constatar que a comunicação dos professores com os pais é vago feito por meio de caderno de recados ou bilhetes ou até mesmo nas reuniões de pais, o que acaba afastando a família do espaço escolar, Muitos se sente impotentes frente à situação imposta pelo professor, se afastando da escola, tentando em vão fugir dos problemas, já que elas necessitam de compreender melhor quais as reais necessidades de seu filho, ser orientados para dar continuidade em casa, nos conteúdos trabalhados em sala de aula. “Com a participação da família no processo de ensino aprendizagem, a criança ganha confiança vendo que todos se interessam por ela, e também porque você passa a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos da criança”. (Macedo, 1994, p.199). Desse modo os pais percebendo qual a necessidade de seu filho ele ira ajudar participando na execução das atividades escolares, falando com os professores sobre o aprendizado e o comportamento de seus filhos. Pequenos gestos fazem toda diferença e mostram a importância da participação familiar na vida escolar destas crianças. Os autores Barbosa, Rosini e Pereira (2007) foram felizes em aconselhar que psicólogos escolares e outros educadores devam urgentemente desenvolver e executar programas que visem atitudes em relação à inclusão escolar dos pais. Atitudes negativas diante da inclusão escolar podem trazer sérias dificuldades para uma criança com NEEs. Se os próprios pais não acreditam na inclusão escolar, logo elas também não terão motivação em estudar junto com as crianças tidas como “normais”.
  • 13. * 2.3 A ORGANIZAÇÃO FAMILIAR NOS DIAS ATUAIS Em relação às diferentes formas da constituição familiar na sociedade atual, percebemos nos últimos anos que os pais estão perdendo a autoridade sobre seus filhos, não conseguindo impor limites. Também a casos existentes em que os limites atribuídos são rigorosos demais, sendo que ambas as formas podem causar dificuldades. Nesses casos agir com moderação seria o ideal, ou seja, impor limites sem exagero. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 15 diz: A criança e o adolescente tem direito a liberdade. Ao respeito e a dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeito de direitos civis, humanos e sociais garantidos da Constituição e nas leis. (Brasil, 1990). Contextualizado a atual visão de crianças e as cobranças do mundo, nos induz a procurar instabilidades diferentes das que usavam nossos pais e avós para educar os filhos. Diante de tudo em que estamos vivenciando no mundo atual, a organização familiar passou e passa por mudanças constantes, como situações de separação, desemprego, isolamento e problemas com os filhos, famílias chefiadas por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, filhos criados por avos e ainda a nuclear que seria a formação familiar do início dos tempos formada de pai, mãe e filhos, mas não seguindo os padrões antiquados de antigamente. Neste sentido, cabe acrescentar que a falta da figura materna e/ou paterna, ou a ausência dos mesmos gera conflitos na criança que influenciam negativamente o seu rendimento escolar, fato que, segundo Orsi é a (2003, p. 69) “[...] justificativa do grande aumento no número das psicopatologias de diferentes ordens, incluindo as dificuldades no aprendizado escolar”. Dessa maneira, a família sendo à base de um desenvolvimento completo do indivíduo, tem sua função decisiva na formação de caráter, além da participação direta na educação das crianças e adolescentes para que estes tenham condições favoráveis para um desenvolvimento saudável. Segundo Kaloustian (1988, p.22), A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais
  • 14. * membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que proporciona as contribuições afetivas e, sobretudo meios necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus membros. Desse modo é necessário que a família passe a construir exemplos cooperativos e coletivos para enfrentar os sentimentos, fazer análise das necessidades de cada componente e do grupo como um todo, de tomada de decisões, de busca dos recursos e serviços que entende necessários para seu bem estar e uma vida de boa qualidade. 2.4 A GESTÃO ESCOLAR PARTIPATIVA E A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA. A direção de uma escola tem um papel essencial na condução do aprendizado educacional, tendo por horizonte os princípios, objetivos e metas estabelecidos no projeto político-pedagógico e só tem êxito se a comunidade participar de maneira ativa e em todas as decisões que imergirem esta gestão de forma efetiva e ativamente direta ou através dos órgãos colegiados da escola como o Conselho Escolar, o Grêmio Estudantil e APMF – associação de pais, mestres e funcionários. Cabe à gestão democrática da escola ser dinâmica, comprometida e motivadora para a participação de todos os atores sociais além promover a mobilização dos docentes e funcionários e a construção do grupo enquanto uma equipe que trabalhe cooperando eficientemente. Para Marques (1981), a participação de todos nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas fases de atividades é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização. Refletir sobre a descentralização e autonomia nas instituições de ensino é pensar necessariamente em uma gestão democrática, que está agregada à declaração de construções legais e organização de ações que estimula a participação igualitária no planejamento, na tomada de decisões, na acepção do uso de recurso. Outro papel importante de se destacar na direção é que necessita exercer liderança na comunidade. Trazer a família para o espaço escolar. A família é a base principal no que se refere à educação, pois é dela que se origina a apoio pedagógico do ato de aprender e da ação da educativa. É primeiramente na família que o individuo vivência as principais experiências, juntamente com os afetos e cuidados, o saber aprender, que logo depois vivência também nas instituições de ensino. Nesse sentido a participação da família na escola é um fator primordial para o bom desenvolvimento das ações escolares. Paro (2005, p.13) afirma que: ”Não
  • 15. * basta permitir formalmente que os pais participem da administração da escola: é preciso que haja condições materiais propiciadoras dessa participação”. Sendo assim é preciso que a gestão escolar crie condições para que haja a participação da família na escola, pois só com ampla participação é que poderá gerar condições para o exercício pleno da liberdade, concretizando possivelmente uma escola democrática, pois “Democracia se faz na prática”, como afirma Paro (2005, pg.18). Em nenhum discurso será aceitável a prática da democracia, porque essa se consolida nas ações desenvolvidas pelo humano e nas relações estabelecidas pela sociedade. Neste sentido, trazer as famílias e demais setores da comunidade para dentro da escola promove, em todos os sentidos da responsabilidade e do cuidado de um bem que é de todos. Gadotti, (1993, p. 17): A gestão democrática da escola implica que as comunidades, os usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. O processo de educação escolar vem auxiliar e aliar-se ao processo de educação iniciado no seio da familiar, de modo que juntas escola e família resultam na garantia de uma prática educativa que de fato promova ensino e produza bons resultados na formação de cidadãos. Contar com a participação da família e da comunidade, fortalece a segurança e faz com que a escola caminhe na direção de cumprir com sua missão e encalce nos seus diferentes objetivos. 2.5 AS CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCACIONAIS E A LEGISLAÇÃO 2.6 As crianças portadoras de necessidades especiais são crianças que apresentam de uma forma ou de outra algum tipo de deficiência ou dificuldade de aprendizagem. Desta forma, os alunos com deficiência podem frequentar as salas de aula comum com os demais alunos. Cabe à escola se adaptar para atendê-los de forma eficiente, independente do seu grau de comprometimento. ... A confirmação da investigação e da prática clínica, a criança com
  • 16. * paralisia cerebral apresenta essencialmente um problema de envolvimento neuromotor. Do mesmo modo, a deficiência mental apresenta uma inferioridade intelectual generalizada como denominador comum. Por outro lado, na criança deficiente visual ou auditiva, o problema situa-se ao nível da acuidade sensorial. No que diz respeito à criança emocionalmente perturbada esta apresenta um desajustamento psicológico como característica comportamental predominante (FONSECA, 1991, p. 27). Segundo Fonseca (1991), enfatiza para esses tipos de criança, ainda é indispensável requerer um método educativo mais aberto na intenção de aumentar as suas capacidades, entretanto para cada deficiência é enfatizado um tipo de trabalho, pois as crianças com deficiências receptivas ou sensoriais que é o caso dos deficientes auditivos e visuais devem ser educados com mais atenção, para que não possua alteração na sua aprendizagem. É notório que a educação especial está cada vez mais distorcida à realidade de nossos colégios, há muitas barreiras a enfrentar na pratica escolar, algumas escolas ainda sofrem com a adequação da infraestrutura escolar, onde deveria ser toda adaptada para receber todos os tipos de diversidades ainda se encontra sem estrutura nenhuma para receber estes alunos. Porém a respeito da seriedade da educação participativa no processo de aprendizagem escolar da criança, acompanhamos ou ouvimos histórias que expressam descaso e pouca atenção aos alunos especiais, é necessário discorrer sobre alguns aspectos que estão diretamente relacionados às questões educacionais. Na Constituição Federal o inciso III do Art. 208 fundamenta que: “O dever do Estado com educação será efetivado mediante a garantia de: III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. O Estatuto da Criança e do Adolescente trás, em seu artigo 4º que; É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990).
  • 17. * A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, por sua vez enfatiza a seguinte redação: Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. “A educação dessas pessoas é designada de educação especial em função da “clientela” a que se destina e para a qual o sistema deve oferecer ’ tratamento especial” tal como contido nos textos da lei 4024/61 e da 5692/71, hoje substituída pela nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96. Na atual LDB, como se pode constatar há um pequeno progresso, embora os educandos continuem como “clientela” e a educação especial estejam conceituadas como modalidade de educação escolar oferecida a educandos portadores de necessidades especiais. A esse respeito que Goffredo enfatiza: Frente a esse novo paradigma educativo, a escola deve ser definida como uma instituição social que tem por obrigação atender todas as crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de qualidade. Portanto, deve manter as suas portas abertas às pessoas com necessidades educativas especiais (1999, p. 31). Nesse contexto, a Legislação Brasileira também estabelece que a família deva exercer um papel fundamental, na medida em que propicia o crescimento e desenvolvimento dessas crianças através de um ambiente estimulador e de interações e relações saudáveis não deixando exclusivamente a escola o papel de educar. No entanto a família deve estar preparada para ajudar os portadores de necessidades educacionais especiais nos ensinamentos, pois essas crianças necessitam de credibilidade, necessitam que acreditemos em seu aprendizado. Segundo Kreppner (1992), a família exerce esta função, principalmente, por meio de sua rede de relações sociais. No entanto o Estado e a família têm suas funções definidas no processo de ensino.
  • 18. *
  • 19. * 3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 3.1TEMA E LINHA DE PESQUISA O projeto de ensino elaborado tem como eixo central a escola como fonte motivadora no processo de inclusão e a participação da família nas ações da escola. Essa linha de pesquisa veio de encontro com autores que se destacam na perspectiva da relação família e escola no âmbito escolar. Esse tema foi escolhido para a área de Gestão Escolar, por estar diretamente ligado ao processo educacional do modo geral, pois trabalhar com estratégias diferenciadas no dia a dia da escola pode se obter resultados positivos. Essa temática contribui para a reflexão contextualizada sobre a atuação do pedagogo e a função do gestor escolar no âmbito institucional, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar com a família e com os alunos, cooperando para que se aperfeiçoe na experiência institucional. Tenho convicção que para o acadêmico poder realizar intervenções ligadas a essa modalidade de ensino é um passo muito importante para sua formação profissional. 1.1 JUSTIFICATIVA Escolheu-se esse tema por haver uma preocupação da autora do trabalho, desde a realização dos estágios curriculares obrigatório do curso de pedagogia, em como trabalhar a interação família e escola no espaço escolar. As famílias estão a cada dia se afastando do recinto escolar. Através dos trabalhos realizados com Projeto, esperamos promover participação efetiva, colaborativa, a integração e troca de experiências dos pais na escola. Assim sendo a escola necessita de estar conduzindo a relação Escola X Família e à melhoria dos índices da qualidade da educação de estudantes, pois vivemos em
  • 20. * uma sociedade que é preciso aprimorar a qualidade de ensino. Dessa maneira queremos conseguir subsídios para levar os pais para a escola como participantes ativos. Alcançar ações voltadas para o progresso da qualidade de vida, incentivar uma geração mais participativa. Podemos contribuir de maneira intensa para emancipação da cidadania, começando pela família na escola, de forma que todos possam participar e estabelecer relações, interagir, transformar e agir. Esse trabalho é constituído por um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio, colocados à disposição dos alunos com deficiência, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimento, de acordo com as necessidades de cada um. 3.3 Problematização É notório perceber que a relação família e escola tem que fazer parte da vida escolar da criança, e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem. Diante disso que tipo de eventos a escola tem feito para incluir as família e as crianças em geral? Quais orientações à família têm recebido por parte da escola para ajudar os filhos com e sem necessidades especiais? São realizadas palestras com a família? Vimos durante o decorrer do curso de pedagogia, diversos teóricos falando a respeito da interação social, a importância da família na escola etc. A autora Ana Teberosky, por exemplo, enfatiza que no aprendizado a criança é ator principal e os co-protagonistas são os pais e os educadores que se interem pelo pequeno a quem ensina. A participação dos pais está muito além de só frequentarem as reuniões de pais e mestre que as escolas promovem. As escolas tem mostrado a importância da família para a compreensão do processo de desenvolvimento das crianças, que de modo geral ainda é limitada, sendo que a maioria das instituições, não desenvolvem atividades suficientes para aproximar a família no processo de aprendizagem e para que aconteça a interação dos professores com os pais é necessário que as escolas criem outros tipos de eventos, tais quais incentivem a colaboração da família no processo de aprendizagem da criança. Este contato será gradativo, pois, em grande medida a família está acostumada a serem chamadas para ir à escola para escutar reclamações de mau
  • 21. * comportamento, tarefas incompletas e abandono de aula. As instituições devem trabalhar de modo que de espaço a participação da família nas atividades escolares, destacando a sua função na educação da criança, orientação dos pais sobre os direitos dessas crianças, momentos de discussão e trocas de experiências. Este processo de parceria entre família e escola somente poderá acontecer a partir do momento em que ações sejam desencadeadas, e que haja compreensão desta necessidade. Deste modo fica claro que os docentes acreditam que o sucesso das crianças está diretamente relacionado também a participação da família. Os amigos, a escola, podem propiciar este desenvolvimento, no entanto, a família é a primeira responsável por este processo. 1.2 OBJETIVO GERAL: Um dos objetivos primordiais desse projeto é trabalhar a socialização, humanização e enfatizar a importância da inclusão escolar, incentivando-os a assumir uma postura mais ativa diante do processo inclusivo, contribuindo para o desenvolvimento e construção da autonomia da pessoa com deficiência.  Favorecer a cooperação e envolvimento entre os alunos com e sem deficiência a família e os demais profissionais da escola.  Mostrar aos educandos sobre as dificuldades e potencialidades das pessoas com deficiência.  Desenvolver possibilidades interação, socialização e construção do conhecimento, de forma a favorecer a aprendizagem e construção da autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades comuns.  Promover aceitação da diversidade evitando comportamentos preconceituosos comumente percebidos na sociedade 3.5 Conteúdos da Gestão Escolar  Reunião com professores e funcionários da instituição referente à
  • 22. * participação e atendimento da família no processo de inclusão no espaço escolar, tendo a família como parceira da escola. Levantamento das fichas dos alunos, para saber se consta na ficha de matricula algum tipo de deficiência.  Reunião pedagógica com os pais para verificar suas necessidades e a dos alunos com e sem necessidades especiais, conscientização do que vai ser trabalho durante o ano letivo e de sua importância no processo de desenvolvimento de ensino-aprendizagem de seu filho.  Reuniões com especialista que atendam na saúde para dinamizar a parceria e ajudar em possíveis problemáticas.  Encontros sócios educativos para que envolvam escola- comunidade- família nos momentos festivos promovidos pela instituição, em que por meio de atividades lúdicas, oficinas pedagógicas se possam vivenciar situações entre pais e filhos. 3.6 Processos de desenvolvimento 1ª etapa - Planejamento em equipe  Ao iniciar o ano letivo, a coordenação pedagógica da instituição irá providenciar um levantamento nas fichas de matriculas verificando a quantidade de alunos matriculados portadores de necessidades especiais ou com dificuldades de aprendizagem, promover um encontro de socialização e conscientização de todos os funcionários da escola (corpo docente e administrativo) sobre a importância da educação participativa, promovendo um trabalho em conjunto, com meios que efetivamente possam ser desenvolvidas com a inclusão de todas as famílias. 2ª etapa Diálogo com a comunidade  Reunião com os pais e docentes para expor o projeto de ensino, explicando
  • 23. * quais objetivos e metas a serem alcançadas durante o ano letivo. Explicar aos pais que o atual projeto ocorrerá em quatro encontros. Sendo que neste primeiro encontro serão realizadas palestras informativas sobre assuntos como as dificuldades de aprendizagem, relações familiares, direitos e deveres, inclusão entre outros. As famílias poderão participar dando sugestões de como participar ativamente na vida escolar de seus filhos. Os pais irão participar também da seguinte maneira: Ao termino da reunião os pais receberá uma ficha individualizada contendo perguntas sobre as dificuldades enfrentadas por eles nos processo de ensino- aprendizagem e no dia a dia e no âmbito familiar expondo os pontos positivos e negativos, que providências poderiam ser tomadas para que possam ser solucionadas. Caso houver algum pai ou responsável que não saiba preencher a ficha, haverá alguém da equipe escolar para dar suporte. Depois de preenchidas a coordenação pedagógica recolhera as fichas onde será feita a leitura e vendo o que pode ser melhorado nos próximos encontros. 3° Etapa Diagnóstico inicial  No terceiro encontro depois de ter feito a leitura das fichas e visto as dificuldades enfrentadas, a Coordenação Pedagógica ira preparar palestras com profissionais qualificados com: psicopedagogo, que pode orientar os pais sobre as dificuldades de aprendizagem, psicólogo para orientar sobre o que fazer diante dos problemas enfrentados. Passar Vídeos com depoimentos de acordo com as necessidades dos pais, a fim de esclarecer as duvidas ou dificuldades enfrentadas por eles em relação aos seus filhos. Algumas sugestões de vídeos para essa palestra: Vídeo: Deficiência intelectual, todos somos diferentes. Mente escura documentária, drogas na adolescência. Distúrbios ou dificuldade de aprendizagem. Saiba como ajudar uma criança autista. 4° Etapa  Nessa etapa a escola promoverá um encontro especial para as famílias
  • 24. * mostrando a capacidade de todas as crianças, serão realizadas dramatizações, (sugestão de dramatização “Pai e Mãe, mas sem compromisso”). Essa dramatização será realizada da seguinte maneira, preparar um cenário de uma casa, os alunos irão fazer uma apresentação, dos pais sem compromisso, após essas apresentações feitas pelos alunos, serão chamados alguns pais e os mesmos irão interpretar o filho com características (Filhos sem Compromisso), essa apresentação dos pais pode ser usada quase às mesmas fala. Os pais deverão improvisar. PAI E MÃE, MAS SEM COMPROMISSO.  O pai chega do trabalho senta no sofá e começa a somar as contas, sorri porque foi promovido no emprego. Depois começa a mexer no facebook ou whatssap rindo, a mãe ocupada com os afazeres de casa lavando roupa, limpando casa etc...  Entra o filho e diz:  Oi pai, preciso que me ajude nessa tarefa.  PAI. Vamos ver um horário quem sabe depois do jantar, esta bom?  Filho vai até a mãe.  FILHO. Mãe pode me ajudar na tarefa que a professora passou pra casa?  MÃE. Há menino não esta vendo que estou ocupada, depois vê isso.  FILHO. Sai triste e fica por ali....  Chega o horário de jantar vem um de cada vez e faz sua refeição.  FILHO. E agora pai pode me ajudar na tarefa  PAI. Não vê que estou cansado e preciso descansar pra trabalhar amanhã.  FILHO. Vai até a mãe e diz: Mãezinha pode me ajudar na tarefa agora?  MÃE. Há menino seu pai esta a toa lá pede pra ele estou morta de cansada.  Enfim, todos vão dormir e a família se quer conversou com o filho ou ajudou ele a fazer as tarefas. Também haverá uma apresentação com a música (toquinho aquarela https://youtu.be/AUBWJpbjupk), essa apresentação será em LIBRAS. A equipe gestora devera ver com uma professora para ensaiar com os educandos. E também haverá a apresentação de oficinas de materiais recicláveis, e nessa oficina os pais verão que podem ensinar seus filhos em casa, reutilizando muitos materiais. Todas as atividades deverão ser realizadas com a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais.
  • 25. * 5° etapa  No encerramento do projeto será realizado um dia voltado para o lazer, onde acontecerá um encontro em que os pais, professores e os educandos possam participar por meio de atividades lúdicas. Haverá realização de brincadeiras como: Acerte o tato, artilharia, boliche cego, corrida dos cadarços, estoura balão, ônibus; A realização dessas atividades será adaptada de acordo com a deficiência das crianças participantes, além de uma feira com a exposição de materiais concretos confeccionados pelos seus educandos. Sugestões das Brincadeiras  ACERTE PELO TATO: Jogam dois representantes de cada equipe. O mestre escolhe um objeto (ou uma pessoa) e coloca entre os dois participantes, que, de olhos vendados, tentarão descobrir quem é ou o que é. As equipes não poderão ajudar de forma alguma. Quem descobrir vence a prova. (Essa brincadeira todos pode participar).  ARTILHARIA Dois times em dois campos separados por uma linha. No final de cada campo, são colocada uma garrafa Peti. Uma pessoa de cada equipe tenta jogar a bola e derrubar a garrafa do adversário. A equipe que derrubar a garrafa deverá erguê- la novamente, mas se protegendo da outra, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode erguer a garrafa. Se a equipe conseguir reerguer a garrafa antes de todos ser baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e a garrafa continuar no chão, a outra equipe ganha. (Esta atividade pode ter a participação de crianças cadeirantes). Se tiver crianças cegas à bola deve ser adaptada, além das outras crianças com ou sem deficiência.  BOLICHE CEGO
  • 26. * Jogam um participante de cada equipe. É um boliche comum, mas os participantes jogam de olhos vendados. O objetivo do jogo é derrubar o último pino, ou garrafas plásticas não importando quantos lançamentos foram, uma vez que quando um erra, é a vez do outro. Quem conseguir vence. (Esse jogo é ótimo para cadeirantes, como a utilização de material leve facilita a dosagem da força para derrubar as garrafas).  CORRIDA DE CADARÇOS Corrida de duplas, de ida e volta, onde os participantes correm com os cadarços amarrados. Na ida, vai de frente, na volta, vem de costas. Não pode virar. Se cair, levanta e continua. Ganha quem voltar primeiro. Nessa brincadeira a criança que formar par com o deficiente visual devera ajuda- lo, sendo importante a inclusão dessas crianças nas brincadeiras. (Esta atividade poderá brincar uma criança deficiente visual, intelectual, surda, ou com síndrome de Dawn etc).  ESTOURA-BEXIGA Todos participam. A turma será dividida em equipes, sendo que cada uma delas terá um cor representativa. Cada integrante receberá um balão (cor da equipe) que, depois de estar cheio de ar, será amarrado com um barbante em seu tornozelo. O objetivo é estourar a bexiga dos adversários e proteger a sua. Ganha o último que ficar com a bexiga intacta. Quando restarem poucos participantes com os balões ainda cheios, aqueles integrantes que já tiverem com seus balões estourados podem dar as mãos e fazerem um círculo para que os integrantes em ação tenham um espaço ainda mais limitado para estourarem os seus balões. Dessa forma a brincadeira torna-se menos cansativa e evita que os participantes fiquem cansados e/ou irritados com a demora pelo término da brincadeira. (Nessa brincadeira todos podem participar, pode ser realizada em diferentes equipes, porém com as crianças em duplas (de mãos dadas), pois dessa forma uma criança poderá ajudar a outra a estourar e/ou defender seu balão, intensificando ainda mais a importância do espírito de equipe, nas crianças cadeirantes haverá outra criança também ao lado para ajudar. A bexiga devera ser amarrada na cadeira de roda na parte inferior e a criança vira a cadeira de
  • 27. * um lado e de outro para não deixar as outras estourar seu balão, esta também devera tem um bastão para tentar estourar o balão dos outros colegas).  ÔNIBUS É a versão em grupo da "Corrida das Cadeiras". Haverá duas equipes. Os integrantes de cada equipe ficam sentados em cadeiras, um atrás do outro, formando um ônibus (os ônibus devem estar bem separados um do outro). No JÁ, os participantes movimentam as cadeiras pra frente e começam a botar o ônibus pra andar. O objetivo do ônibus será cruzar a linha de chegada integralmente. A equipe que o fizer primeiro, vence. (Nessa atividade se tiver criança cega, devera ter uma fita ao lado da fileira para a criança cega não sair da fileira). 3.7 Tempos para a realização do projeto Mês Etapa(s) Atividade(s) Duração da atividade Fevereiro Reunião Conscientização do corpo docente e administrativos da instituição. 01h45min Fevereiro Reunião Reunião com as famílias para expor o projeto e explicar sua importância. 01h00min Fevereiro 1º encontro Realização de palestras informativas sobre assuntos como o desenvolvimento de aprendizagem, relação familiares, direitos e deveres das crianças, inclusão social. O tempo que for necessário para a realização das atividades. Maio 2ª encontro Serão realizadas palestras com profissionais qualificados para O tempo que for necessário para por
  • 28. * orientar os pais em possíveis problemáticas. para a realização das atividades. Setembro 3ª encontro Realização de um encontro especial, com apresentação de teatro, musica e oficinas de matérias recicláveis. O tempo que se fazer necessário para por em pratica a atividade. Novembro 4ª encontro Será realizado o dia voltado para o lazer com brincadeiras, oficinas educativas, uma feira com exposição de atividades concretas feitas pelos alunos entre outros. O tempo que se fazer necessário para por em pratica a atividade. 3.8 Recursos humanos e materiais Recursos Humanos  Professores,  Pais,  Alunos,  Coordenadores pedagógicos,  Diretores,  Orientadores,  Apoio escolar, Recursos materiais  Painéis,  Faixas,  Filmadora,  Máquina digital.  Slides  Balão  Cadeira
  • 29. *  Cadarços .  Sugestões de vídeos  Vídeo: (Sugestão: Vídeo: Deficiência intelectual, todos somos diferentes). https://youtu.be/osul7ltf73Y  Vídeo: (https://youtu.be/cs11H730WP0). mente escura documentário drogas na adolescência.).  Vídeo: (https://youtu.be/bDkAduyZYis distúrbios ou dificuldade de aprendizagem.).  Vídeo: (https://youtu.be/1eaPUTudWBU) saiba como ajudar uma criança autista. 3.9 Avaliação A avaliação ocorrerá ordenadamente onde o aluno devera expressar-se com criatividade e coerência incluindo o aproveitamento total do aprendizado nas atividades realizadas, pois a proposta e que eles interajam entre si e com os demais durante todo o processo de aplicação do projeto e através da participação e envolvimento dos pais.
  • 30. * 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por conseguinte compreendemos que é dever da escola formar cidadão críticos e capazes, entendendo que todos tem o direito ao ensino, e é isso que se espera de uma escola bem sucedida, que proporciona um ensino de qualidade, mesmo diante das dificuldades encontradas pela equipe escolar, mas que esta sempre buscando meios para deixar a sociedade satisfeita que lhe confia esta missão tão importante para o mundo. Acreditamos que é de suma importância uma instituição na qual tudo funcione como se deve, bem estruturada com profissionais atuando de acordo com suas formações, com diretores e professores, compreendendo o trabalho do pedagogo no espaço escolar e encontre nele o apoio necessário e juntos formando uma comissão de profissionais em benefício para educação e para com a sociedade, que os pais de alunos veem o professor como um mediador de aprendizagem para seus filhos fazendo com que eles se desenvolvam de acordo com seus próprios méritos, que os alunos devem respeitar o profissional da educação que esta diante dele com um giz em suas mãos de frente a um quadro, tentando educar e prepara estes alunos para o mundo, deste modo educando educador seja capaz de interagir para um bom funcionamento e resultado no objetivo final que é a educação de qualidade para todos. Por isso, a gestão escolar e educadores não pode simplesmente ignorar os problemas que atinge as escolas publicas de todo o país e fingir que simplesmente não existem passar os conteúdos para os alunos, alfabetizar e pronto, acreditamos que a escola e professores são mais que isso precisa identificar e procurar entender e ajudar as famílias e alunos que sofrem preconceitos e descriminação por ter alguma deficiência, dificuldade de aprendizagem ou até um comportamento inadequado, buscar apoio na comunidade e juntos trazerem melhorias e benefícios para as escolas e a própria comunidade em que a escola serve. Aprendemos também que existe varias interpretações que define o que é um pedagogo e somos avaliados pelos alunos, professores, diretores, pais dos alunos, e toda a comunidade local. Neste caso compete cada formando em pedagogia se dedicar inteiramente enquanto acadêmico, para ser um profissional competente responsável que sabe desempenhar sua profissão com excelência, compreendendo o valor da interação em sala de aula, exercendo um aprendizado adequado para formação de um cidadão capaz, não é só repassar conteúdos, mas ter uma visão e consciência de
  • 31. * que somos representantes da educação de qualidade, por isso devemos estar continuamente nos reciclando, procurando recursos diversos e meios criativos de ensinar. É interessante para a nova geração educadora refletirem sobre a insuficiência das preocupações quando se refere ao desenvolvimento dos pequenos cidadãos brasileiros, que ira representar a futura sociedade da nossa nação. É de suma importância para nós futuros pedagogos de pedagogia entendermos e compreendermos o que é interação no ambiente escolar, pois seremos profissionais ativos e presente no desenvolvimento dos nossos alunos, colocando em pratica tudo o que for necessário para um bom crescimento dos educandos, e também crescimento dos docentes como profissionais da educação, mas o importante é a interação entre educando e educadores e pais, entendendo e desvendando o mundo de maneira consciente, assim crianças inexperientes podem se tornar adultos críticos e cientes do que esta a sua volta.
  • 32. * REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, nº 22, março/abril, 2002. ARANHA. M.S.F. Educação Inclusiva: Transformação social ou retórica. In: OMETE. S.(org.) Inclusão: intenção e realidade. (pp.37-60). Marília: Fundepe, 2004. ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003. BARBOSA, A. J. G.; ROSINI, D. C. e PEREIRA, A. A. (2007). Atitudes parentais em relação à educação inclusiva. Rev. bras. educ. espec., vol.13, n.3, p. 447-458. BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de junho de 1990. Dispõe. Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e da outras providências. Disponível em: <HTTPwww.presidencia.gov.brCCIVIL/LEIS/18069. htm> acesso em 16 de setembro de 2014. Brasil. [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. – 6. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2011. 43 p. – (Série legislação; n. 64). BRASIL. Constituição da Republica Federal do Brasil de 1988. Disponível em: <HTTPwww.palnalto.gov.brccivil-03constituiçãoconstitui%C3%A7ao.htm> acesso em: 23 de setembro de 2013. Educação inclusiva: v. 3: a escola / coordenação geral SEESP/MEC; organização Maria Salete Fábio Aranha. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004. 26 p.
  • 33. * Educação inclusiva. 2. Educação infantil. 3. Administração escolar. I. Brasil. Secretaria de Educação Especial. II. Aranha, Maria Salete F.. III. Título. FONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997. GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. GLAT, R. (Org.) Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. GOFFREDO, Vera Lúcia Flor Sénéchal. Educação: Direito de Todos os Brasileiros. In: Salto para o futuro: Educação Especial: Tendências atuais/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999. KALOUSTIAN, S. M. (Org.). Família brasileira, a base de tudo. 6. ed. São Paulo: Cortez; UNICEF, 2004. Kreppner, K. (1992). Development in a developing context: Rethinking the family's role for children's development. Em L.T. Winegar & J. Valsiner (Orgs.), Children's development within social context (pp. 161-179). Hillsdale: Lawrence Erlbaum. MACEDO, R.M. A família diante das dificuldades escolares dos filhos. Petrópolis: Vozes, 1998. MARQUES, J. C. Proposta básica para gestão 81 – 84. Porto Alegre, Educação e Realidade 6 (1): 109 – 20 jan. / abr, 1981. Autor: Emileide Lucineia da Costa.
  • 34. * ORSI, Maria Julia Scicchitano. Família: reflexos da contemporaneidade na aprendizagem escolar. Maringá ABPppr, Anais do I Encontro Paranaense de Psicopedagogia, Novembro, 2003. PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Pais e Educadores: quem tem tempo de educar? Porto Alegre: Mediação, 2007. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática, 2005. SILVA, A. M. e MENDES, E. G. (2008). Família de crianças com deficiência e profissionais: componentes da parceria colaborativa na escola. Rev. bras. educ. espec., vol.14, n.2, p.217-234. TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista. Porto Alegre, Artmed, 2003, p. 60. TORO, Bernardo. O que os novos pensadores têm a ensinar. Revista Nova Escola. São Paulo: Agosto. Ano 17. n.154, agosto 2002. UNESCO. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 15 de maio de 2008. http://jogointeracaoelinguagem.blogspot.com.br/2010/04/estourar-baloe. explosao.html. portaldafamilia.org/sclazer/jogos/gincana1.shtmlferências
  • 36. * APÊNDICE A – Questionário utilizado na coleta de dados. 1) Que tipos de eventos a instituição tem feito no que diz respeito ao processo de inclusão da família no espaço escolar? R: Somente em datas comemorativas, como festa do dia das mães etc. Às vezes nessas datas fazemos teatro e dramatizações. (2) Qual o método a escola tem usado para orientar a família, quando percebe que a criança tem dificuldades de aprendizagem? Quais orientações às famílias recebem por parte da instituição? R: Fazemos uma convocação escrita, orientamos a procurar outro profissional. 3) São realizadas palestras com as famílias? Quais? R: Sim uma ou duas vezes no ano, Participação da família, disciplina etc. 4) Tem algum tipo de rejeição por parte dos pais quando convocados para falar para falar das dificuldades de aprendizagem ou uma possível deficiência? R: Sim. Os pais na maioria das vezes não aceitam e não c olaboram
  • 37. * ANEXOS ANEXO A – Título do anexo