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• 1961: LDB - Art. 88. A educação de
excepcionais, deve, no que fôr possível,
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• 1988: Constituição da República prevê como
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• I - atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na
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A legislação começa a incluir {Libras ou Língua de Sinais}
2000 – Brasil – Lei 10.098/ 2004 - Decreto 5.296 – Acessibilidade
2002 – Brasil – Lei 10.436 – Lei de Libras / 2005 – Decreto 5.626
2009 – Brasil – Decreto 6.949 - Promulga a Convenção Internacional
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Professores
• Segundo Bentes, no Ines a partir de 1993 se dá
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Em defesa da Escola Bilíngue
• CONAE 2010: “Conferência
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• 2011: Ameaça ao
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Em defesa da escola
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Reivindicou-se o não
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documento que vai
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brasileira nos
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(Revista Feneis,
Decreto 7.611 de 2011
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inclusiva?
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inclusivo?
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pensado para os surdos na Educação Infantil e nos primeiros anos
do Ensino Fundamental?
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Vamos ler o Relatório de 2014 e colocar
os principais pontos de defesa defendidos
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4.7. garantir a oferta de educação
bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais
(Libras) como primeira língua e na
modalidade escrita da língua portuguesa
como segunda língua, aos(às)
alunos(as) surdos e com deficiência
auditiva de zero a dezessete anos, em
escolas e classes bilíngues e em
escolas inclusivas, nos termos do art. 22
do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
de 2005, e dos arts. 24 e 30 da
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DECRETO 9465 de 02/01/2019
Criação da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de
Surdos
• À Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos compete:
• I - planejar, orientar e coordenar, em parceria com os sistemas de ensino voltados às pessoas surdas, com deficiência
auditiva ou surdocegueira, e com as instituições representativas desse público, a implementação de políticas de educação
bilíngue, que considerem a Língua de Sinais Brasileira (Libras), como primeira língua, e Língua Portuguesa Escrita, como
segunda língua ;
• II - fomentar a criação de Escolas Bilíngues de Surdos, em todo o território nacional, com oferta de educação integral, em
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino;
• III - definir e implementar ações de apoio didático, técnico e financeiro ao ensino bilíngue;
• IV - promover o desenvolvimento de ações para a formação inicial e continuada de profissionais da educação bilíngue;
• V - planejar e executar ações que visem ao fortalecimento dos Centros de Apoio aos surdos dentro das Escolas Bilíngues,
para a formação educacional, elaboração de materiais didáticos bilíngues e interação com a família;
• VI - promover a transversalidade e a intersetorialidade da educação bilíngue, visando a assegurar o pleno desenvolvimento
linguístico-cognitivo e a aprendizagem dos estudantes surdos, surdocegos e deficientes auditivos;
• VII - formular e implementar políticas que favoreçam o acesso, a permanência e a aprendizagem nas instituições de ensino
bilíngue, por meio da integração com setores de cultura, esporte e arte;
• VIII - promover o acesso a programas de educação linguística precoce e identificação de bebês surdos, por meio de
parcerias com órgãos da área da saúde e da assistência social;
• IX - participar, junto ao Conselho Nacional de Educação, na elaboração de diretrizes voltadas à educação bilíngue de
surdos; e
• X - promover e favorecer a realização de estudos e pesquisas referentes às experiências com e na educação bilíngue de
surdos.
Atividade
• Faça um mapeamento de escolas bilíngues no
Brasil;
• Faça um mapeamento das leis brasileiras que
garantem direitos aos surdos, com o uso da
Libras em espaços educacionais ou não.
Referências
BENTES, J. A. de O. Formas do trabalho docente em duas escolas especiais de surdos:
estudos históricos e de representações sociais. Universidade Federal de São Carlos.
Tese (Doutorado em Educação Especial). São Carlos, 2010.
CAMPELLO, A. R.; REZENDE, P. L. F. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a
história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista (Editora UFPR),
Curitiba, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92.
FÓRUM INES 2018. Construção de uma política linguística da Libras.
https://www.youtube.com/watch?v=ycmQhoXRF8I
PERLIN, G., STROBEL, K. Fundamentos da Educação de Surdos (Texto-base do curso
de Letras Libras EaD). Florianópolis, 2008. Disponível em: <
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/fundamentosDaEd
ucacaoDeSurdos/assets/279/TEXTO_BASE-Fundamentos_Educ_Surdos.pdf>
Plano Nacional de Educação.
http://www.proec.ufpr.br/download/extensao/2016/creditacao/PNE%202014-2024.pdf
QUADROS, R. M. de. Políticas linguísticas e educação de surdos em Santa Catarina:
espaço de negociações. Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 141-161, maio/ago.
2006.
SABANAI, L. N. A evolução da comunicação entre e com surdos no Brasil. Revista
História do Ensino de Línguas no Brasil. Ano 1, n.1, 2007.
MORI, N. N. R., SANDER, R. E. História da educação dos surdos no Brasil. Maringá:
Seminário de Pesquisa do PPE (UEM), 2015.
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História da educação bilíngue dos surdos no Brasil

  • 1. História da educação dos surdos no Brasil Marilyn Mafra Klamt Departamento de Libras | CCE
  • 3. Escola inclusiva - surdos e ouvintes Escola bilíngue para surdos Escola regular com uma sala apenas para surdos Escola bilíngue para surdos apenas para educação infantil e ensino fundamental
  • 5. Aprovação do método oral, único e exclusivo para a educação de surdos.
  • 6. O país dos surdos (1992) https://youtu.be/1--GAZg3MOg
  • 8. Iconographia dos Segnaes dos Surdos-Mudos – Flausino José da Gam
  • 9. 1937 a 1946 – Francisco Lima Junior de Florianópolis estuda no INES.
  • 10. Fundação da Linguística das línguas de sinais William Stokoe nos Estados Unidos (1960) Seu estudo descritivo mostrou que a ASL é uma linguagem humana.
  • 11. Comunicação total • Surge em 1960 nos Estados Unidos (surdo Roy Holcomb) • Chega no Brasil em 1970, com uma professora que foi visitar a Gallaudet. Por que a Comunicação Total se mostrou inadequada?
  • 12. 1980: Início das pesquisas em Libras com Lucinda Ferreira Brito na Universidade Federal de Pernambuco 1986: A LSCB passou também a ser defendida no Brasil pela comunidade Surda em conjunto com os representantes das associações e federações de Surdos. 1987: Criação Feneis Bilinguismo no Brasil
  • 13. 1999: A Educação que nós surdos queremos (Pré Congresso ao V Congresso Latino Americano de Educação Bilíngue para Surdos – Porto Alegre/RS) 2004: Quadros e Karnopp Bilinguismo no Brasil – Anos 90
  • 14. • 1961: LDB - Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que fôr possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. • 1988: Constituição da República prevê como dever do estado a garantia ao: • I - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
  • 15. A legislação começa a incluir {Libras ou Língua de Sinais} 2000 – Brasil – Lei 10.098/ 2004 - Decreto 5.296 – Acessibilidade 2002 – Brasil – Lei 10.436 – Lei de Libras / 2005 – Decreto 5.626 2009 – Brasil – Decreto 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
  • 16. Professores • Segundo Bentes, no Ines a partir de 1993 se dá início à contratação de professores que ministrassem suas aulas utilizando Libras.
  • 17. Cursos superiores de formação de professores 2002 – Oferta de disciplinas sobre Libras na Ufsc (cursos de Pedagogia) 2006 – Brasil – Início da primeira turma de Letras Libras Licenciatura EaD 2006 – Pedagogia Bilíngue (INES) 2009 – Brasil – Primeira turma Letras Libras Presencial 2015 – Letras Libras/Português como Segunda Língua (UnB) 2017 – Pedagogia Bilíngue (Ifsc Palhoça)
  • 18. Em defesa da Escola Bilíngue • CONAE 2010: “Conferência Nacional de Educação rejeita a proposta que apoia a escola de surdos”. • 2011: Ameaça ao fechamento do Ines. Depoimento da Patricia Rezende : https://youtu.be/atKQ0Ht28uU
  • 19.
  • 20. • [...] do ponto de vista da educação inclusiva, o MEC não acredita que a condição sensorial institua uma cultura. As pessoas surdas estão na comunidade, na sociedade e compõem a cultura brasileira. Nós entendemos que não existe cultura surda e que esse é um princípio segregacionista. As pessoas não podem ser agrupadas nas escolas de surdos porque são surdas. Elas são diversas. Precisamos valorizar a diversidade humana (FENEIS, 2010b, p. 23). Martinha Claret à Revista da Feneis
  • 21. Em defesa da escola bilíngue para surdos! Reivindicou-se o não fechamento dessas instituições e a inserção de emendas ao texto final do Plano Nacional de Educação (PNE), documento que vai reger a educação brasileira nos próximos dez anos. (Revista Feneis,
  • 22. Decreto 7.611 de 2011 • § 1º Serão consideradas, para a educação especial, as matrículas na rede regular de ensino, em classes comuns ou em classes especiais de escolas regulares, e em escolas especiais ou especializadas.
  • 23. Brasília, 2014 Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue
  • 24. PRESENCIAL Grupo 1 • Quais os argumentos daqueles que defendem que os surdos devem estar na escola inclusiva? • Quais as implicações de os surdos estudarem em uma escola inclusiva? • Qual o papel do intérprete educacional no contexto educacional inclusivo? Grupo 2 • Na sua opinião, o que deve estar presente em um currículo pensado para os surdos na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental? • Qual o papel do professor surdo na formação do aluno surdo? • O que falta para a Escola Bilíngue ser implementada?
  • 25. Atividade para casa: Vamos ler o Relatório de 2014 e colocar os principais pontos de defesa defendidos pelos surdos para criação de Escola Bilíngue, os objetivos e as justificativas.
  • 27. 4.7. garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, aos(às) alunos(as) surdos e com deficiência auditiva de zero a dezessete anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do sistema braile de leitura para cegos e surdos-cegos;
  • 28. DECRETO 9465 de 02/01/2019 Criação da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos • À Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos compete: • I - planejar, orientar e coordenar, em parceria com os sistemas de ensino voltados às pessoas surdas, com deficiência auditiva ou surdocegueira, e com as instituições representativas desse público, a implementação de políticas de educação bilíngue, que considerem a Língua de Sinais Brasileira (Libras), como primeira língua, e Língua Portuguesa Escrita, como segunda língua ; • II - fomentar a criação de Escolas Bilíngues de Surdos, em todo o território nacional, com oferta de educação integral, em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino; • III - definir e implementar ações de apoio didático, técnico e financeiro ao ensino bilíngue; • IV - promover o desenvolvimento de ações para a formação inicial e continuada de profissionais da educação bilíngue; • V - planejar e executar ações que visem ao fortalecimento dos Centros de Apoio aos surdos dentro das Escolas Bilíngues, para a formação educacional, elaboração de materiais didáticos bilíngues e interação com a família; • VI - promover a transversalidade e a intersetorialidade da educação bilíngue, visando a assegurar o pleno desenvolvimento linguístico-cognitivo e a aprendizagem dos estudantes surdos, surdocegos e deficientes auditivos; • VII - formular e implementar políticas que favoreçam o acesso, a permanência e a aprendizagem nas instituições de ensino bilíngue, por meio da integração com setores de cultura, esporte e arte; • VIII - promover o acesso a programas de educação linguística precoce e identificação de bebês surdos, por meio de parcerias com órgãos da área da saúde e da assistência social; • IX - participar, junto ao Conselho Nacional de Educação, na elaboração de diretrizes voltadas à educação bilíngue de surdos; e • X - promover e favorecer a realização de estudos e pesquisas referentes às experiências com e na educação bilíngue de surdos.
  • 29. Atividade • Faça um mapeamento de escolas bilíngues no Brasil; • Faça um mapeamento das leis brasileiras que garantem direitos aos surdos, com o uso da Libras em espaços educacionais ou não.
  • 30. Referências BENTES, J. A. de O. Formas do trabalho docente em duas escolas especiais de surdos: estudos históricos e de representações sociais. Universidade Federal de São Carlos. Tese (Doutorado em Educação Especial). São Carlos, 2010. CAMPELLO, A. R.; REZENDE, P. L. F. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista (Editora UFPR), Curitiba, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92. FÓRUM INES 2018. Construção de uma política linguística da Libras. https://www.youtube.com/watch?v=ycmQhoXRF8I PERLIN, G., STROBEL, K. Fundamentos da Educação de Surdos (Texto-base do curso de Letras Libras EaD). Florianópolis, 2008. Disponível em: < http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/fundamentosDaEd ucacaoDeSurdos/assets/279/TEXTO_BASE-Fundamentos_Educ_Surdos.pdf> Plano Nacional de Educação. http://www.proec.ufpr.br/download/extensao/2016/creditacao/PNE%202014-2024.pdf QUADROS, R. M. de. Políticas linguísticas e educação de surdos em Santa Catarina: espaço de negociações. Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 141-161, maio/ago. 2006. SABANAI, L. N. A evolução da comunicação entre e com surdos no Brasil. Revista História do Ensino de Línguas no Brasil. Ano 1, n.1, 2007. MORI, N. N. R., SANDER, R. E. História da educação dos surdos no Brasil. Maringá: Seminário de Pesquisa do PPE (UEM), 2015.