9. 1937 a 1946 – Francisco Lima Junior de
Florianópolis estuda no INES.
10. Fundação da Linguística das línguas de sinais
William Stokoe nos Estados Unidos (1960)
Seu estudo descritivo mostrou que a ASL é uma linguagem
humana.
11. Comunicação total
• Surge em 1960 nos
Estados Unidos (surdo Roy
Holcomb)
• Chega no Brasil em 1970,
com uma professora que foi
visitar a Gallaudet.
Por que a Comunicação Total
se mostrou inadequada?
12. 1980: Início das pesquisas em Libras com
Lucinda Ferreira Brito na Universidade
Federal de Pernambuco
1986: A LSCB passou também a ser
defendida no Brasil pela comunidade Surda
em conjunto com os representantes das
associações e federações de Surdos.
1987: Criação Feneis
Bilinguismo no Brasil
13. 1999: A Educação que nós surdos queremos
(Pré Congresso ao V Congresso Latino
Americano de Educação Bilíngue para Surdos –
Porto Alegre/RS)
2004: Quadros e Karnopp
Bilinguismo no Brasil – Anos 90
14. • 1961: LDB - Art. 88. A educação de
excepcionais, deve, no que fôr possível,
enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim
de integrá-los na comunidade.
• 1988: Constituição da República prevê como
dever do estado a garantia ao:
• I - atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
15. A legislação começa a incluir {Libras ou Língua de Sinais}
2000 – Brasil – Lei 10.098/ 2004 - Decreto 5.296 – Acessibilidade
2002 – Brasil – Lei 10.436 – Lei de Libras / 2005 – Decreto 5.626
2009 – Brasil – Decreto 6.949 - Promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
16. Professores
• Segundo Bentes, no Ines a partir de 1993 se dá
início à contratação de professores que
ministrassem suas aulas utilizando Libras.
17. Cursos superiores de formação de professores
2002 – Oferta de disciplinas sobre Libras na Ufsc
(cursos de Pedagogia)
2006 – Brasil – Início da primeira turma de Letras
Libras Licenciatura EaD
2006 – Pedagogia Bilíngue (INES)
2009 – Brasil – Primeira turma Letras Libras
Presencial
2015 – Letras Libras/Português como Segunda
Língua (UnB)
2017 – Pedagogia Bilíngue (Ifsc Palhoça)
18. Em defesa da Escola Bilíngue
• CONAE 2010: “Conferência
Nacional de Educação
rejeita a proposta que apoia
a escola de surdos”.
• 2011: Ameaça ao
fechamento do Ines.
Depoimento da Patricia Rezende : https://youtu.be/atKQ0Ht28uU
19.
20. • [...] do ponto de vista da educação inclusiva, o
MEC não acredita que a condição sensorial
institua uma cultura. As pessoas surdas
estão na comunidade, na sociedade e
compõem a cultura brasileira. Nós
entendemos que não existe cultura surda e
que esse é um princípio segregacionista. As
pessoas não podem ser agrupadas nas
escolas de surdos porque são surdas. Elas
são diversas. Precisamos valorizar a
diversidade humana (FENEIS, 2010b, p. 23).
Martinha Claret à Revista da Feneis
21. Em defesa da escola
bilíngue para surdos!
Reivindicou-se o não
fechamento dessas
instituições e a
inserção de
emendas ao texto
final do Plano
Nacional de
Educação (PNE),
documento que vai
reger a educação
brasileira nos
próximos dez anos.
(Revista Feneis,
22. Decreto 7.611 de 2011
• § 1º Serão
consideradas, para a
educação especial, as
matrículas na rede
regular de ensino, em
classes comuns ou
em classes especiais
de escolas regulares,
e em escolas
especiais ou
especializadas.
24. PRESENCIAL
Grupo 1
• Quais os argumentos daqueles que defendem que os surdos
devem estar na escola inclusiva?
• Quais as implicações de os surdos estudarem em uma escola
inclusiva?
• Qual o papel do intérprete educacional no contexto educacional
inclusivo?
Grupo 2
• Na sua opinião, o que deve estar presente em um currículo
pensado para os surdos na Educação Infantil e nos primeiros anos
do Ensino Fundamental?
• Qual o papel do professor surdo na formação do aluno surdo?
• O que falta para a Escola Bilíngue ser implementada?
25. Atividade para casa:
Vamos ler o Relatório de 2014 e colocar
os principais pontos de defesa defendidos
pelos surdos para criação de Escola
Bilíngue, os objetivos e as justificativas.
27. 4.7. garantir a oferta de educação
bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais
(Libras) como primeira língua e na
modalidade escrita da língua portuguesa
como segunda língua, aos(às)
alunos(as) surdos e com deficiência
auditiva de zero a dezessete anos, em
escolas e classes bilíngues e em
escolas inclusivas, nos termos do art. 22
do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
de 2005, e dos arts. 24 e 30 da
Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, bem como a
adoção do sistema braile de leitura para
cegos e surdos-cegos;
28. DECRETO 9465 de 02/01/2019
Criação da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de
Surdos
• À Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos compete:
• I - planejar, orientar e coordenar, em parceria com os sistemas de ensino voltados às pessoas surdas, com deficiência
auditiva ou surdocegueira, e com as instituições representativas desse público, a implementação de políticas de educação
bilíngue, que considerem a Língua de Sinais Brasileira (Libras), como primeira língua, e Língua Portuguesa Escrita, como
segunda língua ;
• II - fomentar a criação de Escolas Bilíngues de Surdos, em todo o território nacional, com oferta de educação integral, em
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino;
• III - definir e implementar ações de apoio didático, técnico e financeiro ao ensino bilíngue;
• IV - promover o desenvolvimento de ações para a formação inicial e continuada de profissionais da educação bilíngue;
• V - planejar e executar ações que visem ao fortalecimento dos Centros de Apoio aos surdos dentro das Escolas Bilíngues,
para a formação educacional, elaboração de materiais didáticos bilíngues e interação com a família;
• VI - promover a transversalidade e a intersetorialidade da educação bilíngue, visando a assegurar o pleno desenvolvimento
linguístico-cognitivo e a aprendizagem dos estudantes surdos, surdocegos e deficientes auditivos;
• VII - formular e implementar políticas que favoreçam o acesso, a permanência e a aprendizagem nas instituições de ensino
bilíngue, por meio da integração com setores de cultura, esporte e arte;
• VIII - promover o acesso a programas de educação linguística precoce e identificação de bebês surdos, por meio de
parcerias com órgãos da área da saúde e da assistência social;
• IX - participar, junto ao Conselho Nacional de Educação, na elaboração de diretrizes voltadas à educação bilíngue de
surdos; e
• X - promover e favorecer a realização de estudos e pesquisas referentes às experiências com e na educação bilíngue de
surdos.
29. Atividade
• Faça um mapeamento de escolas bilíngues no
Brasil;
• Faça um mapeamento das leis brasileiras que
garantem direitos aos surdos, com o uso da
Libras em espaços educacionais ou não.
30. Referências
BENTES, J. A. de O. Formas do trabalho docente em duas escolas especiais de surdos:
estudos históricos e de representações sociais. Universidade Federal de São Carlos.
Tese (Doutorado em Educação Especial). São Carlos, 2010.
CAMPELLO, A. R.; REZENDE, P. L. F. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a
história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista (Editora UFPR),
Curitiba, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92.
FÓRUM INES 2018. Construção de uma política linguística da Libras.
https://www.youtube.com/watch?v=ycmQhoXRF8I
PERLIN, G., STROBEL, K. Fundamentos da Educação de Surdos (Texto-base do curso
de Letras Libras EaD). Florianópolis, 2008. Disponível em: <
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/fundamentosDaEd
ucacaoDeSurdos/assets/279/TEXTO_BASE-Fundamentos_Educ_Surdos.pdf>
Plano Nacional de Educação.
http://www.proec.ufpr.br/download/extensao/2016/creditacao/PNE%202014-2024.pdf
QUADROS, R. M. de. Políticas linguísticas e educação de surdos em Santa Catarina:
espaço de negociações. Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 141-161, maio/ago.
2006.
SABANAI, L. N. A evolução da comunicação entre e com surdos no Brasil. Revista
História do Ensino de Línguas no Brasil. Ano 1, n.1, 2007.
MORI, N. N. R., SANDER, R. E. História da educação dos surdos no Brasil. Maringá:
Seminário de Pesquisa do PPE (UEM), 2015.