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Arboviroses:
Aedes e
outros Culicídeos
Prof. Juliana Arena Galhardo
Zoonoses e Saúde Pública
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
10/12/2015
Arboviroses
§ Doenças causadas por vírus e transmitidas por
artrópodes
§ ARthropod-BOrne virus
§ Classe de animais que inclui insetos, crustáceos,
aranhas, carrapatos e outros
§ Famílias Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae,
Reoviridae, Rhabdoviridae
do envelope do vírus com m
provocando mudanças conformac
para, então, liberar o nucleocap
Após a decapsidação, o genom
para o citoplasma7
.
As proteínas virais são produ
uma única poliproteína de mais d
que é clivada por uma comb
do hospedeiro e virais. As pro
codificadas na porção N-termina
proteínas não estruturais (NS) na p
Os flavivírus replicam-se no c
às membranas, por meio de inte
as pequenas proteínas hidrofóbic
e, presumivelmente, alguns fat
A síntese de uma fita de RNA d
é a primeira etapa da replicaçã
que por sua vez servirá de mold
RNA de polaridade positiva. Cóp
detectadas cerca de 3 h após a i
do ciclo replicativo ocorre com a
partículas virais, próximo ao ret
onde o nucleocapsídeo é envelo
a membrana plasmática é real
que se fundem com a membrana
Família Vírus Sigla Doença
Flaviviridae
Dengue DENV Febre hemorrágica
Encefalite de Saint
Louis
SLEV Meningite e encefalite
Rocio ROCV Encefalite
Oeste do Nilo WNV Meningite e encefalite
Cacipacore CACV –
Ilheus ILHV Doença febril, encefalite
Bussuquara BUSV Doença febril
Iguape IGUV –
Togaviridae
Mayaro MAYV Doença febril e artralgias
Encefalite Equina
do Leste
EEEV Doença neurológica
Bunyaviridae Oropouche OROV
Febre hemorrágica,
doença neurológica
Quadro 1 – Arbovírus emergentes e reemergentes no
Brasil7,8,9,10
FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE
A família Flaviviridae é composta por três gêneros:
Flavivirus, Pestivirus e Hepacivirus. No gênero
Chikungunya
(31 espécies)
Febre amarela
Zika
(53 espécies)
G.Flavivirus
G. Alfavirus
G. Orthobunyavirus
(48 espécies)
5Rev Pan-Amaz Saude 2014; 5(3):55-64
ARTIGO DE REVISÃO | REVIEW ARTICLE | ARTÍCULO DE REVISIÓN
Características gerais e epidemiologia dos arbovírus
emergentes no Brasil
General features and epidemiology of emerging arboviruses in Brazil
Características generales y epidemiología de los arbovirus emergentes en Brasil
Nayara Lopes
Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil
Carlos Nozawa
Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil
Rosa Elisa Carvalho Linhares
Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil
RESUMO
Arbovírus (Arthropod-borne virus) são assim designados pelo fato de parte de seu ciclo de replicação ocorrer nos
insetos, podendo ser transmitidos aos seres humanos e outros animais pela picada de artrópodes hematófagos. Dos
mais de 545 espécies de arbovírus conhecidos, cerca de 150 causam doenças em humanos. As arboviroses têm
representado um grande desafio à saúde pública, devido às mudanças climáticas e ambientais e aos desmatamentos
que favorecem a amplificação, a transmissão viral, além da transposição da barreira entre espécies. Neste trabalho
de revisão discorremos sobre as características gerais, patogenia e epidemiologia dos arbovírus e das infecções
resultantes, que têm emergido ou reemergido no Brasil nas últimas décadas. Pela potencial ameaça que significam
à saúde humana no Brasil, os arbovírus mencionados neste trabalho merecem especial atenção no que refere ao
estabelecimento/consolidação de programas compulsórios de controle e combate eficazes das doenças em humanos
e animais domésticos.
Palavras-chave: Arbovírus; Bunyaviridae; Flaviviridae; Togaviridae; Epidemiologia.
Correspondência / Correspondence / Correspondencia:
Nayara Lopes
Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas
Universidade Estadual de Londrina, Campus Universitário
Rodovia Celso Garcia Cid, Pr 445 km 380. Bairro: Jardim Portal de Versal
CEP: 86057-970 Londrina-Paraná-Brasil
Tel.: +55 (43) 3371-4617
E-mail: nay_lopes@hotmail.com
http://revista.iec.pa.gov.br
INTRODUÇÃO
Arbovírus são vírus transmitidos por artrópodes
(Arthropod-borne virus) e são assim designados não
somente pela sua veiculação através de artrópodes,
mas, principalmente, pelo fato de parte de seu ciclo
replicativo ocorrer nos insetos. São transmitidos
aos seres humanos e outros animais pela picada
de artrópodes hematófagos. Os arbovírus que
causam doenças em humanos e outros animais de
sangue quente são membros de cinco famílias virais:
Bunyaviridae, Togaviridae, Flaviviridae, Reoviridae e
Rhabdoviridae1
.
Estima-se que haja mais de 545 espécies de
arbovírus, dentre as quais, mais de 150 relacionadas
com doenças em seres humanos, sendo a maioria
zoonótica. São mantidos em ciclo de transmissão entre
artrópodes (vetores) e reservatórios vertebrados como
principais hospedeiros amplificadores2,3
.
As arboviroses têm se tornado importantes e
constantes ameaças em regiões tropicais devido
às rápidas mudanças climáticas, desmatamentos,
migração populacional, ocupação desordenada de
áreas urbanas, precariedade das condições sanitárias
que favorecem a amplificação e transmissão viral1
.
São transmitidas pelo sangue de pacientes virêmicos,
por insetos hematófagos, o que não deixa de ser
uma preocupação na doação de sangue em áreas
endêmicas2
. Casos de transmissão do vírus Oeste
do Nilo (WNV) entre seres humanos, por meio de
transfusões de sangue e transplante de órgãos, têm sido
relatados, entretanto todos os arbovírus que produzem
viremia são potencialmente passíveis de desencadearem
infecções iatrogênicas4,5
.
O único continente onde os arbovírus não são
endêmicos é o Antártico. Estes vírus tendem a ter uma
distribuição geográfica e climática restrita, como parte
de um subsistema ecológico especial representado
pelos vírus, vetores, hospedeiros amplificadores e
reservatórios1
.
O Brasil é constituído por uma grande extensão
terrestre (pouco mais de 8.500.000 km2
), situado em
uma área predominantemente tropical, com extensas
florestas na Região Amazônica, além de florestas no
leste, sudeste e litoral sul. Apresenta também uma
doi: 10.5123/S2176-62232014000300007
Lopes N, et al. Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil
grande região de pântano (Pantanal) no centro-oeste,
uma região de savana (Cerrado), na área do planalto
central, e uma região seca (Caatinga) no interior
nordestino. A maior parte do País tem um clima tropical,
sendo um local adequado para a existência do vetor e,
portanto, para a ocorrência de arboviroses6
.
As manifestações clínicas das arboviroses em
seres humanos podem variar desde doença febril
(DF) indiferenciada, moderada ou grave, erupções
cutâneas e artralgia (AR), a síndrome neurológica (SN)
e síndrome hemorrágica (SH). A DF geralmente se
apresenta com sintomas de gripe, como febre, cefaleia,
dor retro-orbital e mialgia. A SN pode manifestar-se
como mielite, meningite e/ou encefalite, com mudanças
de comportamento, paralisia, paresia, convulsões e
problemas de coordenação. A AR manifesta-se como
exantema ou rash maculopapular, poliartralgia e
poliartrite, enquanto que a SH é evidenciada pelas
petéquias, hemorragia e choque combinado com uma
redução intensa de plaquetas2
.
Neste trabalho de revisão são exploradas as
características gerais dos vírus, a patogenia e a
epidemiologia das arboviroses mais estudadas no Brasil
nas últimas décadas (Quadro 1).
membrana (M) e espículas
(E). O genoma dos flavivír
de fita simples de polari
aproximadamente 11 kb. E
única sequência aberta de le
– ORF) com 10.233 nuc
inúmeras proteínas, flanquea
codificantes (untranslated reg
importantes para a regulaçã
O genoma codifica para
proteína C do capsídeo, pro
precursora de M e a proteína
codifica sete proteínas não
NS2B, NS3, NS4A, NS4B,
funções reguladoras e de ex
replicação, virulência e patoge
O ciclo replicativo deste
ligação com o receptor na
se conhece ainda qual a e
receptor, porém diversas
superfície celular têm se mos
com partículas de flavivírus
partícula é endocitada em
clatrinas. O baixo pH do e
do envelope do vírus com
provocando mudanças confo
para, então, liberar o nucle
Após a decapsidação, o gen
para o citoplasma7
.
As proteínas virais são p
uma única poliproteína de m
que é clivada por uma c
do hospedeiro e virais. As
codificadas na porção N-term
Família Vírus Sigla Doença
Dengue DENV Febre hemorrágica
Encefalite de Saint
Louis
SLEV Meningite e encefalite
Rocio ROCV Encefalite
Oeste do Nilo WNV Meningite e encefalite
Quadro 1 – Arbovírus emergentes e reemergentes no
Brasil7,8,9,10
55Rev Pan-Amaz Saude 2014; 5(3):55-64
Nayara Lopes
Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas
Universidade Estadual de Londrina, Campus Universitário
Rodovia Celso Garcia Cid, Pr 445 km 380. Bairro: Jardim Portal de Versal
CEP: 86057-970 Londrina-Paraná-Brasil
Tel.: +55 (43) 3371-4617
E-mail: nay_lopes@hotmail.com
http://revista.iec.pa.gov.br
reservatórios .
O Brasil é constituído por uma grande extensão
terrestre (pouco mais de 8.500.000 km2
), situado em
uma área predominantemente tropical, com extensas
florestas na Região Amazônica, além de florestas no
leste, sudeste e litoral sul. Apresenta também uma
Arboviroses
§ Essencialmente zoonoses
§ Primatas não humanos
§ Aves selvagens / migratórias
§ Morcegos
§ Roedores
§ Adaptação dos vírus ao ser humano
Culicídeos
§ Ordem Diptera (‘duas asas’), Família Culicidae
§ Regiões temperadas e tropicais (e ártico)
§ Duas subfamílias, 112 gêneros e 3.547
espécies
§ Aedes, Culex, Anopheles e Mansonia
§ CHIKV: todos estes gêneros!!!!!
§ *Culex quinquefasciatus: filariose, Febre do Vale
Rift, Febre do Nilo Ocidental, Encefalite
Japonesa and more
http://www.jimo.com.br/925/mosquitos-2/
E (MUITAS) OUTRAS DOENÇAS!
Culicídeos - Ciclo de vida (geral)
Culicídeos – diversidade
§ Larvas
§ Partículas em suspensão e microorganismos
disponíveis na água
§ Predadoras obrigatórias ou facultativas - estágios
imaturos de outros mosquitos
§ Eliminação ou canibalismo quando o alimento é
escasso
§ Oxigênio da atmosfera
Culicídeos – diversidade
§ Ar relativamente fresco e umidade alta
§ Noturno / crepuscular / diurno
§ Distribuição dependente das preferências
alimentares
§ Poucos metros do chão ou copas das árvores
§ Machos e as fêmeas de muitas espécies se
alimentam exclusivamente de líquidos vegetais
§ Fêmeas hematófagas ou podem produzir ovos sem
o repasto
§ Vertebrados de sangue e animais de sangue frio
Aedes no Brasil
§ Início de século XX: febre amarela
urbana
§ 1955: Campanha de erradicação
continental – sucesso!
§  Reintrodução 1967 (Pará) e 1969
(Maranhão)
§ 1973: sucesso!
§ 1976: reintrodução
Aedes no Brasil
§ Ae. aegypti e Ae. albopictus e +
§ Seleção e adaptação
§ População
§ Urbanização e densidade demográfica
§ Hábitos e costumes
§ Preventivo x curativo
§ “Gerência”
§ Vigilância
Aedes no mundo
§ Aedes aegypti: grego “odioso”,
“desagradável” e latim “do Egito”
§ Regiões tropicais e subtropicais desde o
século XVI – tráfico de escravos africanos
Aedes
§ 30 dias de vida
§ “A cópula ocorre em pleno voo”
§ Machos e fêmeas - líquidos vegetais, incluindo o
néctar, melada, sucos de frutas e exsudatos
§ Fêmeas hematófagas – maturação dos ovos
§ Ambientes escuros e “tranquilos” com
disponibilidade de água e alimento
Aedes
§ Ovipostura
§ Paredes dos criadouros com disponibilidade
de água
§ 100 ovos – até um ano sem água
§ Múltiplos locais
§ Transmissão transovariana e transestadial dos
vírus
§ 1500+ ovos ao longo da vida
Aedes
§ Desenvolvimento
§ Eclosão dos ovos em 10 minutos
§ Formação das larvas em até 5 dias
§ Fase adulta – alada – em 7 a 10 dias
Figure 1. Global map of the predicted distribution of Ae. aegypti. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial
resolution of 5 km × 5 km.
DOI: 10.7554/eLife.08347.004
Ecology | Epidemiology and global health
Média annual do índice de crescimento de vegetação (ICV); Variação annual do
ICV; Precipitação mensal máxima anual; Temperatura para Ae. aegypti e
albopictus; Classificação de área rural, peri-urbana e urbana
The global distribution of the arbovirus
vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus
Moritz UG Kraemer1
*, Marianne E Sinka1
, Kirsten A Duda1
, Adrian QN Mylne2
,
Freya M Shearer2
, Christopher M Barker3
, Chester G Moore4
,
Roberta G Carvalho5
, Giovanini E Coelho5
, Wim Van Bortel6
, Guy Hendrickx7
,
Francis Schaffner7
, Iqbal RF Elyazar8
, Hwa-Jen Teng9
, Oliver J Brady2
,
Jane P Messina1
, David M Pigott1,2
, Thomas W Scott10,11
, David L Smith1,10,12
,
GR William Wint13
, Nick Golding2
, Simon I Hay2,10,14
*
1
Spatial Ecology and Epidemiology Group, Department of Zoology, University of
Oxford, Oxford, United Kingdom; 2
Wellcome Trust Centre for Human Genetics,
University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 3
Department of Pathology,
Microbiology, and Immunology, School of Veterinary Medicine, University of
California, Davis, Davis, United States; 4
Department of Microbiology, Immunology
and Pathology, Colorado State University, Fort Collins, United States; 5
National
Dengue Control Program, Ministry of Health, Brasilia, Brazil; 6
European Centre for
Disease Prevention and Control, Stockholm, Sweden; 7
Avia-GIS, Zoersel, Belgium;
8
Eijkman-Oxford Clinical Research Unit, Jakarta, Indonesia; 9
Center for Research,
Diagnostics and Vaccine Development, Centers for Disease Control, Taipei, Taiwan;
10
Fogarty International Center, National Institutes of Health, Bethesda, United States;
11
Department of Entomology and Nematology, University of California, Davis, Davis,
United States; 12
Sanaria Institute for Global Health and Tropical Medicine, Rockville,
United States; 13
Environmental Research Group Oxford, Department of Zoology,
University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 14
Institute for Health Metrics and
Evaluation, University of Washington, Seattle, United States
Abstract Dengue and chikungunya are increasing global public health concerns due to their rapid
geographical spread and increasing disease burden. Knowledge of the contemporary distribution of
their shared vectors, Aedes aegypti and Aedes albopictus remains incomplete and is complicated by
an ongoing range expansion fuelled by increased global trade and travel. Mapping the global
distribution of these vectors and the geographical determinants of their ranges is essential for public
health planning. Here we compile the largest contemporary database for both species and pair it
with relevant environmental variables predicting their global distribution. We show Aedes
distributions to be the widest ever recorded; now extensive in all continents, including North
America and Europe. These maps will help define the spatial limits of current autochthonous
transmission of dengue and chikungunya viruses. It is only with this kind of rigorous entomological
baseline that we can hope to project future health impacts of these viruses.
DOI: 10.7554/eLife.08347.001
.
K);
om
(Leparc-Goffart et al., 2014). The public hepublic domain dedication.
Kraemer et al. eLife 2015;4:e08347. DOI: 10.7554/eLife.08347
Precipitation and vegetation indices made up the remainder of predictors. Urban land cover made
very little contribution to either model (Table 2). Model evaluation statistics under cross-validation
Figure 2. Global map of the predicted distribution of Ae. albopictus. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial
resolution of 5 km × 5 km.
DOI: 10.7554/eLife.08347.009
Research article Ecology | Epidemiology and global health
The global distribution of the arbovirus
vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus
Moritz UG Kraemer1
*, Marianne E Sinka1
, Kirsten A Duda1
, Adrian QN Mylne2
,
Freya M Shearer2
, Christopher M Barker3
, Chester G Moore4
,
Roberta G Carvalho5
, Giovanini E Coelho5
, Wim Van Bortel6
, Guy Hendrickx7
,
Francis Schaffner7
, Iqbal RF Elyazar8
, Hwa-Jen Teng9
, Oliver J Brady2
,
Jane P Messina1
, David M Pigott1,2
, Thomas W Scott10,11
, David L Smith1,10,12
,
GR William Wint13
, Nick Golding2
, Simon I Hay2,10,14
*
1
Spatial Ecology and Epidemiology Group, Department of Zoology, University of
Oxford, Oxford, United Kingdom; 2
Wellcome Trust Centre for Human Genetics,
University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 3
Department of Pathology,
Microbiology, and Immunology, School of Veterinary Medicine, University of
California, Davis, Davis, United States; 4
Department of Microbiology, Immunology
and Pathology, Colorado State University, Fort Collins, United States; 5
National
Dengue Control Program, Ministry of Health, Brasilia, Brazil; 6
European Centre for
Disease Prevention and Control, Stockholm, Sweden; 7
Avia-GIS, Zoersel, Belgium;
8
Eijkman-Oxford Clinical Research Unit, Jakarta, Indonesia; 9
Center for Research,
Diagnostics and Vaccine Development, Centers for Disease Control, Taipei, Taiwan;
10
Fogarty International Center, National Institutes of Health, Bethesda, United States;
11
Department of Entomology and Nematology, University of California, Davis, Davis,
United States; 12
Sanaria Institute for Global Health and Tropical Medicine, Rockville,
United States; 13
Environmental Research Group Oxford, Department of Zoology,
University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 14
Institute for Health Metrics and
Evaluation, University of Washington, Seattle, United States
Abstract Dengue and chikungunya are increasing global public health concerns due to their rapid
geographical spread and increasing disease burden. Knowledge of the contemporary distribution of
their shared vectors, Aedes aegypti and Aedes albopictus remains incomplete and is complicated by
an ongoing range expansion fuelled by increased global trade and travel. Mapping the global
distribution of these vectors and the geographical determinants of their ranges is essential for public
health planning. Here we compile the largest contemporary database for both species and pair it
with relevant environmental variables predicting their global distribution. We show Aedes
distributions to be the widest ever recorded; now extensive in all continents, including North
America and Europe. These maps will help define the spatial limits of current autochthonous
transmission of dengue and chikungunya viruses. It is only with this kind of rigorous entomological
baseline that we can hope to project future health impacts of these viruses.
DOI: 10.7554/eLife.08347.001
.
K);
om
(Leparc-Goffart et al., 2014). The public hepublic domain dedication.
Kraemer et al. eLife 2015;4:e08347. DOI: 10.7554/eLife.08347
Figure 1. Global map of the predicted distribution of Ae. aegypti. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial
resolution of 5 km × 5 km.
DOI: 10.7554/eLife.08347.004
Research article Ecology | Epidemiology and global heal
Ae. aegypti
Ae. albopictus
Aedes - Controle integrado de vetores / culicídeos
§ Levantamento Rápido do Índice de Infestação
pelo Aedes aegypti (LIRAa)
§ Manejo ambiental
§ Controle biológico
§ Controle químico
§ Manejo da resistência a inseticidas
§ Armadilhas
§ Vigilância
Culicídeos
X----------X
Aedes – Controle mecânico e legal
§ Proteção, eliminação e destruição de
criadouros
§ Coleta de resíduos sólidos
§ Ecopontos e reciclagem
§ Pneumáticos
§ Amparo legal1, 2
1Programa Nacional de Controle da Dengue: Amparo Legal à Execução das Ações de Campo –
Imóveis Fechados, Abandonados ou com Acesso não Permitido pelo Morador
2Portaria MS/GM nº 2.142, de 09 de outubro de 2008, que trata de normas específicas para
direcionar atividades da vigilância sanitária (Visa) em ações de prevenção e controle da dengue,
em particular na gestão de atividades como ferros-velhos e similares.
Aedes – Controle biológico
§ Biolarvicidas
§ Bacillus thuringiensis israelensis (Bti)
§ *Spinosad - Saccharopolyspora spinosa
§ Predadores
§ Invertebrados aquáticos
§ Peixes
§ **Wolbachia pipientis (Culex e Aedes)
Aedes – Controle químico
§ Larvicidas e reguladores de crescimento
§ Temefós (organofosforado)
§ Piriproxifem (Éter piridiloxipropílico)
§ Diflubenzuron e Novaluron (Benzoiluréia)
§ *Extratos de plantas
§ **(piretroides)
§ Formas adultas
Aedes – Armadilhas
§ Monitoramento em áreas de baixa
infestação
§ Ovitrampa e larvitrampa
§ Formas adultas
Culicídeos
§ Epidemiologia
§ Controle
§ Vigilância
“O custo da SUA
displicência é a
MINHA vida – e a da
MINHA, é a SUA!”
Profa. Juliana Arena Galhardo
Zoonoses e Saúde Pública
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
jugalhardo@gmail.com

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Culicideos

  • 1.
  • 2. Arboviroses: Aedes e outros Culicídeos Prof. Juliana Arena Galhardo Zoonoses e Saúde Pública Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 10/12/2015
  • 3. Arboviroses § Doenças causadas por vírus e transmitidas por artrópodes § ARthropod-BOrne virus § Classe de animais que inclui insetos, crustáceos, aranhas, carrapatos e outros § Famílias Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae, Reoviridae, Rhabdoviridae
  • 4. do envelope do vírus com m provocando mudanças conformac para, então, liberar o nucleocap Após a decapsidação, o genom para o citoplasma7 . As proteínas virais são produ uma única poliproteína de mais d que é clivada por uma comb do hospedeiro e virais. As pro codificadas na porção N-termina proteínas não estruturais (NS) na p Os flavivírus replicam-se no c às membranas, por meio de inte as pequenas proteínas hidrofóbic e, presumivelmente, alguns fat A síntese de uma fita de RNA d é a primeira etapa da replicaçã que por sua vez servirá de mold RNA de polaridade positiva. Cóp detectadas cerca de 3 h após a i do ciclo replicativo ocorre com a partículas virais, próximo ao ret onde o nucleocapsídeo é envelo a membrana plasmática é real que se fundem com a membrana Família Vírus Sigla Doença Flaviviridae Dengue DENV Febre hemorrágica Encefalite de Saint Louis SLEV Meningite e encefalite Rocio ROCV Encefalite Oeste do Nilo WNV Meningite e encefalite Cacipacore CACV – Ilheus ILHV Doença febril, encefalite Bussuquara BUSV Doença febril Iguape IGUV – Togaviridae Mayaro MAYV Doença febril e artralgias Encefalite Equina do Leste EEEV Doença neurológica Bunyaviridae Oropouche OROV Febre hemorrágica, doença neurológica Quadro 1 – Arbovírus emergentes e reemergentes no Brasil7,8,9,10 FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE A família Flaviviridae é composta por três gêneros: Flavivirus, Pestivirus e Hepacivirus. No gênero Chikungunya (31 espécies) Febre amarela Zika (53 espécies) G.Flavivirus G. Alfavirus G. Orthobunyavirus (48 espécies) 5Rev Pan-Amaz Saude 2014; 5(3):55-64 ARTIGO DE REVISÃO | REVIEW ARTICLE | ARTÍCULO DE REVISIÓN Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil General features and epidemiology of emerging arboviruses in Brazil Características generales y epidemiología de los arbovirus emergentes en Brasil Nayara Lopes Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil Carlos Nozawa Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil Rosa Elisa Carvalho Linhares Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil RESUMO Arbovírus (Arthropod-borne virus) são assim designados pelo fato de parte de seu ciclo de replicação ocorrer nos insetos, podendo ser transmitidos aos seres humanos e outros animais pela picada de artrópodes hematófagos. Dos mais de 545 espécies de arbovírus conhecidos, cerca de 150 causam doenças em humanos. As arboviroses têm representado um grande desafio à saúde pública, devido às mudanças climáticas e ambientais e aos desmatamentos que favorecem a amplificação, a transmissão viral, além da transposição da barreira entre espécies. Neste trabalho de revisão discorremos sobre as características gerais, patogenia e epidemiologia dos arbovírus e das infecções resultantes, que têm emergido ou reemergido no Brasil nas últimas décadas. Pela potencial ameaça que significam à saúde humana no Brasil, os arbovírus mencionados neste trabalho merecem especial atenção no que refere ao estabelecimento/consolidação de programas compulsórios de controle e combate eficazes das doenças em humanos e animais domésticos. Palavras-chave: Arbovírus; Bunyaviridae; Flaviviridae; Togaviridae; Epidemiologia. Correspondência / Correspondence / Correspondencia: Nayara Lopes Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas Universidade Estadual de Londrina, Campus Universitário Rodovia Celso Garcia Cid, Pr 445 km 380. Bairro: Jardim Portal de Versal CEP: 86057-970 Londrina-Paraná-Brasil Tel.: +55 (43) 3371-4617 E-mail: nay_lopes@hotmail.com http://revista.iec.pa.gov.br INTRODUÇÃO Arbovírus são vírus transmitidos por artrópodes (Arthropod-borne virus) e são assim designados não somente pela sua veiculação através de artrópodes, mas, principalmente, pelo fato de parte de seu ciclo replicativo ocorrer nos insetos. São transmitidos aos seres humanos e outros animais pela picada de artrópodes hematófagos. Os arbovírus que causam doenças em humanos e outros animais de sangue quente são membros de cinco famílias virais: Bunyaviridae, Togaviridae, Flaviviridae, Reoviridae e Rhabdoviridae1 . Estima-se que haja mais de 545 espécies de arbovírus, dentre as quais, mais de 150 relacionadas com doenças em seres humanos, sendo a maioria zoonótica. São mantidos em ciclo de transmissão entre artrópodes (vetores) e reservatórios vertebrados como principais hospedeiros amplificadores2,3 . As arboviroses têm se tornado importantes e constantes ameaças em regiões tropicais devido às rápidas mudanças climáticas, desmatamentos, migração populacional, ocupação desordenada de áreas urbanas, precariedade das condições sanitárias que favorecem a amplificação e transmissão viral1 . São transmitidas pelo sangue de pacientes virêmicos, por insetos hematófagos, o que não deixa de ser uma preocupação na doação de sangue em áreas endêmicas2 . Casos de transmissão do vírus Oeste do Nilo (WNV) entre seres humanos, por meio de transfusões de sangue e transplante de órgãos, têm sido relatados, entretanto todos os arbovírus que produzem viremia são potencialmente passíveis de desencadearem infecções iatrogênicas4,5 . O único continente onde os arbovírus não são endêmicos é o Antártico. Estes vírus tendem a ter uma distribuição geográfica e climática restrita, como parte de um subsistema ecológico especial representado pelos vírus, vetores, hospedeiros amplificadores e reservatórios1 . O Brasil é constituído por uma grande extensão terrestre (pouco mais de 8.500.000 km2 ), situado em uma área predominantemente tropical, com extensas florestas na Região Amazônica, além de florestas no leste, sudeste e litoral sul. Apresenta também uma doi: 10.5123/S2176-62232014000300007 Lopes N, et al. Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil grande região de pântano (Pantanal) no centro-oeste, uma região de savana (Cerrado), na área do planalto central, e uma região seca (Caatinga) no interior nordestino. A maior parte do País tem um clima tropical, sendo um local adequado para a existência do vetor e, portanto, para a ocorrência de arboviroses6 . As manifestações clínicas das arboviroses em seres humanos podem variar desde doença febril (DF) indiferenciada, moderada ou grave, erupções cutâneas e artralgia (AR), a síndrome neurológica (SN) e síndrome hemorrágica (SH). A DF geralmente se apresenta com sintomas de gripe, como febre, cefaleia, dor retro-orbital e mialgia. A SN pode manifestar-se como mielite, meningite e/ou encefalite, com mudanças de comportamento, paralisia, paresia, convulsões e problemas de coordenação. A AR manifesta-se como exantema ou rash maculopapular, poliartralgia e poliartrite, enquanto que a SH é evidenciada pelas petéquias, hemorragia e choque combinado com uma redução intensa de plaquetas2 . Neste trabalho de revisão são exploradas as características gerais dos vírus, a patogenia e a epidemiologia das arboviroses mais estudadas no Brasil nas últimas décadas (Quadro 1). membrana (M) e espículas (E). O genoma dos flavivír de fita simples de polari aproximadamente 11 kb. E única sequência aberta de le – ORF) com 10.233 nuc inúmeras proteínas, flanquea codificantes (untranslated reg importantes para a regulaçã O genoma codifica para proteína C do capsídeo, pro precursora de M e a proteína codifica sete proteínas não NS2B, NS3, NS4A, NS4B, funções reguladoras e de ex replicação, virulência e patoge O ciclo replicativo deste ligação com o receptor na se conhece ainda qual a e receptor, porém diversas superfície celular têm se mos com partículas de flavivírus partícula é endocitada em clatrinas. O baixo pH do e do envelope do vírus com provocando mudanças confo para, então, liberar o nucle Após a decapsidação, o gen para o citoplasma7 . As proteínas virais são p uma única poliproteína de m que é clivada por uma c do hospedeiro e virais. As codificadas na porção N-term Família Vírus Sigla Doença Dengue DENV Febre hemorrágica Encefalite de Saint Louis SLEV Meningite e encefalite Rocio ROCV Encefalite Oeste do Nilo WNV Meningite e encefalite Quadro 1 – Arbovírus emergentes e reemergentes no Brasil7,8,9,10 55Rev Pan-Amaz Saude 2014; 5(3):55-64 Nayara Lopes Laboratório de Virologia, Centro de Ciências Biológicas Universidade Estadual de Londrina, Campus Universitário Rodovia Celso Garcia Cid, Pr 445 km 380. Bairro: Jardim Portal de Versal CEP: 86057-970 Londrina-Paraná-Brasil Tel.: +55 (43) 3371-4617 E-mail: nay_lopes@hotmail.com http://revista.iec.pa.gov.br reservatórios . O Brasil é constituído por uma grande extensão terrestre (pouco mais de 8.500.000 km2 ), situado em uma área predominantemente tropical, com extensas florestas na Região Amazônica, além de florestas no leste, sudeste e litoral sul. Apresenta também uma
  • 5. Arboviroses § Essencialmente zoonoses § Primatas não humanos § Aves selvagens / migratórias § Morcegos § Roedores § Adaptação dos vírus ao ser humano
  • 6. Culicídeos § Ordem Diptera (‘duas asas’), Família Culicidae § Regiões temperadas e tropicais (e ártico) § Duas subfamílias, 112 gêneros e 3.547 espécies § Aedes, Culex, Anopheles e Mansonia § CHIKV: todos estes gêneros!!!!! § *Culex quinquefasciatus: filariose, Febre do Vale Rift, Febre do Nilo Ocidental, Encefalite Japonesa and more
  • 8. Culicídeos - Ciclo de vida (geral)
  • 9.
  • 10. Culicídeos – diversidade § Larvas § Partículas em suspensão e microorganismos disponíveis na água § Predadoras obrigatórias ou facultativas - estágios imaturos de outros mosquitos § Eliminação ou canibalismo quando o alimento é escasso § Oxigênio da atmosfera
  • 11. Culicídeos – diversidade § Ar relativamente fresco e umidade alta § Noturno / crepuscular / diurno § Distribuição dependente das preferências alimentares § Poucos metros do chão ou copas das árvores § Machos e as fêmeas de muitas espécies se alimentam exclusivamente de líquidos vegetais § Fêmeas hematófagas ou podem produzir ovos sem o repasto § Vertebrados de sangue e animais de sangue frio
  • 12. Aedes no Brasil § Início de século XX: febre amarela urbana § 1955: Campanha de erradicação continental – sucesso! §  Reintrodução 1967 (Pará) e 1969 (Maranhão) § 1973: sucesso! § 1976: reintrodução
  • 13. Aedes no Brasil § Ae. aegypti e Ae. albopictus e + § Seleção e adaptação § População § Urbanização e densidade demográfica § Hábitos e costumes § Preventivo x curativo § “Gerência” § Vigilância
  • 14. Aedes no mundo § Aedes aegypti: grego “odioso”, “desagradável” e latim “do Egito” § Regiões tropicais e subtropicais desde o século XVI – tráfico de escravos africanos
  • 15. Aedes § 30 dias de vida § “A cópula ocorre em pleno voo” § Machos e fêmeas - líquidos vegetais, incluindo o néctar, melada, sucos de frutas e exsudatos § Fêmeas hematófagas – maturação dos ovos § Ambientes escuros e “tranquilos” com disponibilidade de água e alimento
  • 16. Aedes § Ovipostura § Paredes dos criadouros com disponibilidade de água § 100 ovos – até um ano sem água § Múltiplos locais § Transmissão transovariana e transestadial dos vírus § 1500+ ovos ao longo da vida
  • 17. Aedes § Desenvolvimento § Eclosão dos ovos em 10 minutos § Formação das larvas em até 5 dias § Fase adulta – alada – em 7 a 10 dias
  • 18. Figure 1. Global map of the predicted distribution of Ae. aegypti. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial resolution of 5 km × 5 km. DOI: 10.7554/eLife.08347.004 Ecology | Epidemiology and global health Média annual do índice de crescimento de vegetação (ICV); Variação annual do ICV; Precipitação mensal máxima anual; Temperatura para Ae. aegypti e albopictus; Classificação de área rural, peri-urbana e urbana The global distribution of the arbovirus vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus Moritz UG Kraemer1 *, Marianne E Sinka1 , Kirsten A Duda1 , Adrian QN Mylne2 , Freya M Shearer2 , Christopher M Barker3 , Chester G Moore4 , Roberta G Carvalho5 , Giovanini E Coelho5 , Wim Van Bortel6 , Guy Hendrickx7 , Francis Schaffner7 , Iqbal RF Elyazar8 , Hwa-Jen Teng9 , Oliver J Brady2 , Jane P Messina1 , David M Pigott1,2 , Thomas W Scott10,11 , David L Smith1,10,12 , GR William Wint13 , Nick Golding2 , Simon I Hay2,10,14 * 1 Spatial Ecology and Epidemiology Group, Department of Zoology, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 2 Wellcome Trust Centre for Human Genetics, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 3 Department of Pathology, Microbiology, and Immunology, School of Veterinary Medicine, University of California, Davis, Davis, United States; 4 Department of Microbiology, Immunology and Pathology, Colorado State University, Fort Collins, United States; 5 National Dengue Control Program, Ministry of Health, Brasilia, Brazil; 6 European Centre for Disease Prevention and Control, Stockholm, Sweden; 7 Avia-GIS, Zoersel, Belgium; 8 Eijkman-Oxford Clinical Research Unit, Jakarta, Indonesia; 9 Center for Research, Diagnostics and Vaccine Development, Centers for Disease Control, Taipei, Taiwan; 10 Fogarty International Center, National Institutes of Health, Bethesda, United States; 11 Department of Entomology and Nematology, University of California, Davis, Davis, United States; 12 Sanaria Institute for Global Health and Tropical Medicine, Rockville, United States; 13 Environmental Research Group Oxford, Department of Zoology, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 14 Institute for Health Metrics and Evaluation, University of Washington, Seattle, United States Abstract Dengue and chikungunya are increasing global public health concerns due to their rapid geographical spread and increasing disease burden. Knowledge of the contemporary distribution of their shared vectors, Aedes aegypti and Aedes albopictus remains incomplete and is complicated by an ongoing range expansion fuelled by increased global trade and travel. Mapping the global distribution of these vectors and the geographical determinants of their ranges is essential for public health planning. Here we compile the largest contemporary database for both species and pair it with relevant environmental variables predicting their global distribution. We show Aedes distributions to be the widest ever recorded; now extensive in all continents, including North America and Europe. These maps will help define the spatial limits of current autochthonous transmission of dengue and chikungunya viruses. It is only with this kind of rigorous entomological baseline that we can hope to project future health impacts of these viruses. DOI: 10.7554/eLife.08347.001 . K); om (Leparc-Goffart et al., 2014). The public hepublic domain dedication. Kraemer et al. eLife 2015;4:e08347. DOI: 10.7554/eLife.08347
  • 19. Precipitation and vegetation indices made up the remainder of predictors. Urban land cover made very little contribution to either model (Table 2). Model evaluation statistics under cross-validation Figure 2. Global map of the predicted distribution of Ae. albopictus. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial resolution of 5 km × 5 km. DOI: 10.7554/eLife.08347.009 Research article Ecology | Epidemiology and global health The global distribution of the arbovirus vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus Moritz UG Kraemer1 *, Marianne E Sinka1 , Kirsten A Duda1 , Adrian QN Mylne2 , Freya M Shearer2 , Christopher M Barker3 , Chester G Moore4 , Roberta G Carvalho5 , Giovanini E Coelho5 , Wim Van Bortel6 , Guy Hendrickx7 , Francis Schaffner7 , Iqbal RF Elyazar8 , Hwa-Jen Teng9 , Oliver J Brady2 , Jane P Messina1 , David M Pigott1,2 , Thomas W Scott10,11 , David L Smith1,10,12 , GR William Wint13 , Nick Golding2 , Simon I Hay2,10,14 * 1 Spatial Ecology and Epidemiology Group, Department of Zoology, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 2 Wellcome Trust Centre for Human Genetics, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 3 Department of Pathology, Microbiology, and Immunology, School of Veterinary Medicine, University of California, Davis, Davis, United States; 4 Department of Microbiology, Immunology and Pathology, Colorado State University, Fort Collins, United States; 5 National Dengue Control Program, Ministry of Health, Brasilia, Brazil; 6 European Centre for Disease Prevention and Control, Stockholm, Sweden; 7 Avia-GIS, Zoersel, Belgium; 8 Eijkman-Oxford Clinical Research Unit, Jakarta, Indonesia; 9 Center for Research, Diagnostics and Vaccine Development, Centers for Disease Control, Taipei, Taiwan; 10 Fogarty International Center, National Institutes of Health, Bethesda, United States; 11 Department of Entomology and Nematology, University of California, Davis, Davis, United States; 12 Sanaria Institute for Global Health and Tropical Medicine, Rockville, United States; 13 Environmental Research Group Oxford, Department of Zoology, University of Oxford, Oxford, United Kingdom; 14 Institute for Health Metrics and Evaluation, University of Washington, Seattle, United States Abstract Dengue and chikungunya are increasing global public health concerns due to their rapid geographical spread and increasing disease burden. Knowledge of the contemporary distribution of their shared vectors, Aedes aegypti and Aedes albopictus remains incomplete and is complicated by an ongoing range expansion fuelled by increased global trade and travel. Mapping the global distribution of these vectors and the geographical determinants of their ranges is essential for public health planning. Here we compile the largest contemporary database for both species and pair it with relevant environmental variables predicting their global distribution. We show Aedes distributions to be the widest ever recorded; now extensive in all continents, including North America and Europe. These maps will help define the spatial limits of current autochthonous transmission of dengue and chikungunya viruses. It is only with this kind of rigorous entomological baseline that we can hope to project future health impacts of these viruses. DOI: 10.7554/eLife.08347.001 . K); om (Leparc-Goffart et al., 2014). The public hepublic domain dedication. Kraemer et al. eLife 2015;4:e08347. DOI: 10.7554/eLife.08347
  • 20. Figure 1. Global map of the predicted distribution of Ae. aegypti. The map depicts the probability of occurrence (from 0 blue to 1 red) at a spatial resolution of 5 km × 5 km. DOI: 10.7554/eLife.08347.004 Research article Ecology | Epidemiology and global heal Ae. aegypti Ae. albopictus
  • 21. Aedes - Controle integrado de vetores / culicídeos § Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) § Manejo ambiental § Controle biológico § Controle químico § Manejo da resistência a inseticidas § Armadilhas § Vigilância
  • 23. Aedes – Controle mecânico e legal § Proteção, eliminação e destruição de criadouros § Coleta de resíduos sólidos § Ecopontos e reciclagem § Pneumáticos § Amparo legal1, 2 1Programa Nacional de Controle da Dengue: Amparo Legal à Execução das Ações de Campo – Imóveis Fechados, Abandonados ou com Acesso não Permitido pelo Morador 2Portaria MS/GM nº 2.142, de 09 de outubro de 2008, que trata de normas específicas para direcionar atividades da vigilância sanitária (Visa) em ações de prevenção e controle da dengue, em particular na gestão de atividades como ferros-velhos e similares.
  • 24. Aedes – Controle biológico § Biolarvicidas § Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) § *Spinosad - Saccharopolyspora spinosa § Predadores § Invertebrados aquáticos § Peixes § **Wolbachia pipientis (Culex e Aedes)
  • 25. Aedes – Controle químico § Larvicidas e reguladores de crescimento § Temefós (organofosforado) § Piriproxifem (Éter piridiloxipropílico) § Diflubenzuron e Novaluron (Benzoiluréia) § *Extratos de plantas § **(piretroides) § Formas adultas
  • 26. Aedes – Armadilhas § Monitoramento em áreas de baixa infestação § Ovitrampa e larvitrampa § Formas adultas
  • 28. “O custo da SUA displicência é a MINHA vida – e a da MINHA, é a SUA!” Profa. Juliana Arena Galhardo Zoonoses e Saúde Pública Universidade Federal de Mato Grosso do Sul jugalhardo@gmail.com