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Unidade I
PRÁTICA DE ENSINO:
Integração escola x comunidade
Profa. Raquel Bokums
Visão geral da Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
 Relevância do tema.
 Ampliar a sua visão sobre esse tema, por meio da
observação e do estudo integrado entre uma unidade
escolar e a comunidade em que ela está inserida.
 Mostrar a importância da integração entre escola x comunidade,
levando-o a refletir de forma crítica sobre sua futura atuação.
 Vivenciar situações reais, a fim de compreender a realidade de
uma escola e da comunidade ao redor, e identificar, entre
outros aspectos importantes, suas características,
necessidades e expectativas.
 Investigar e propor um projeto de integração, aperfeiçoando a
articulação entre a escola e a comunidade.
Visão geral da Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
 O processo de construção da sua identidade profissional será
desenvolvido pela vivência e familiarização nos contextos
educacionais da escola pública e/ou particular do ensino
básico, e pela sua habilitação, como futuro educador, em
programar suas futuras atividades.
Objetivos específicos
 Identificar características de uma instituição escolar no
contexto da realidade socioeconômica e cultural da
comunidade na qual se insere.
 Caracterizar a instituição escolar nos aspectos relativos
à sua infraestrutura física, humana e pedagógica.
 Caracterizar a comunidade ao redor sob o aspecto
socioeconômico e cultural, visando a conhecer
a realidade em que vive o aluno.
 Identificar as reais expectativas dos alunos e da comunidade
em relação à escola e refletir sobre as possibilidades de
integração;
 Elaborar uma proposta de ação, por meio de um projeto de
integração, articulando a escola e a comunidade a que serve,
e integrando-a ao contexto sociocultural.
Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
 Caracterização.
 Escola.
 Comunidade.
 Técnicas de coleta de dados
 Integração Escola x Comunidade.
 O papel do professor.
 Projeto de integração
Atividades de avaliação na disciplina
Prática De Ensino:
Integração Escola x Comunidade
1. Relatório de Caracterização da Escola e da Comunidade.
2. Projeto de Integração entre a Escola e a Comunidade.
 AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação e
Comunicação – Nome do curso > Orientações Disciplinas:
Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola
x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades.
Fonte:
http://lieemoscarjose.blogs
pot.com.br/2012/08/apoio-
aprendizagem.html
Você está pronto(a) para essa caminhada?
 O suporte técnico e pedagógico da UNIP oferece orientações
nos materiais didáticos que fazem parte da disciplina.
 Você terá a oportunidade de realizar as atividades propostas
com outros colegas do mesmo curso e polo, ou seja, formar
um grupo de até vinte alunos para enriquecer a discussão
sobre o tema e a qualidade dos trabalhos.
Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
Fonte: http://www.batistaresgate.com/news/uma-arvore-e-o-seu-fruto/
Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
 Aproveite cada oportunidade que a UNIP oferece para seu
crescimento acadêmico e profissional, especialmente durante
esta disciplina.
 Fique atento às sugestões de leituras no livro-texto.
 Estude com atenção todo o material disponível e realize as
atividades com uma postura crítica e consistente.
 Produza bons frutos em sua prática, bons resultados
em sua jornada como futuro docente e boas reflexões
sobre o tema Integração Escola x Comunidade.
 Bons estudos!
Contextualização da disciplina
 Contexto em que a disciplina está inserida na dimensão
prática do curso:
 articulação entre elas, perpassando todo o curso.
Prática
de
Ensino
Introdução à
Docência
Observação
e Projeto
Prática de
Ensino:
Integração
Escola x
Comunidade
Vivência
no
Ambiente
Educativo
Trajetória
da Práxis
Reflexões
Visão geral de Prática de Ensino:
Integração Escola x Comunidade
Ingressar diretamente em uma unidade escolar – seu futuro
ambiente de trabalho:
Vivenciar situações reais
Compreender melhor a realidade do seu futuro campo de atuação
Familiarizar-se com o contexto educacional das escolas de Educação Básica
Entender como programar suas futuras atividades
Dar início a uma visão crítica sobre a ação pedagógica
Dirigir seu olhar para as necessidades da escola e da comunidade,
identificando, em ambas, características que permitam promover sua
articulação
Caracterização
 Destacar as peculiaridades de algo, com o intuito de torná-lo
conhecido.
HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009.
Escola e Comunidade
Destacar os elementos estruturais que possam ser utilizados pela
e para a escola/comunidade onde ela se insere, ou seja, deve-se
identificar quais os elementos que, se explorados de forma
adequada, podem promover a articulação da escola com a
comunidade que a circunda por meio
de um projeto de integração.
Fonte: http://myappwiz.com
Interatividade
No contexto da dimensão prática do curso, qual o principal
objetivo da disciplina Prática de Ensino: Integração Escola x
Comunidade?
a) Aproximá-lo ainda mais da educação, por meio da observação
e do estudo integrado de uma unidade escolar e da
comunidade que ela está inserida.
b) Dar todas as condições para que você ingresse numa
unidade escolar e desenvolva o seu estágio curricular
supervisionado.
c) Dirigir o seu olhar para escolas e outros ambientes educativos.
d) Levá-lo(a) a perceber que existe uma educação que perpassa a
sua vida e o influencia.
e) Levá-lo(a) a conhecer, na prática, um ambiente escolar.
Escola
Estabelecimento público ou privado onde se ministra ensino
coletivo, vinculado à Educação Básica.
HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2009.
 A escola deve ser devidamente reconhecida e registrada
no Ministério da Educação.
 Deve-se dar ênfase especial à sua estrutura física,
organizacional e pedagógica.
Escola
 “A principal função social e pedagógica da escola é a de
assegurar o desenvolvimento das capacidades cognitivas,
operativas, sociais e morais pelo seu empenho na dinamização
do currículo, no desenvolvimento dos processos de pensar, na
formação da cidadania participativa e na formação ética”
 “...há uma dimensão cultural que caracteriza cada escola, para
além das prescrições administrativas e das rotinas
burocráticas”.
 “A escola é lugar de compartilhamento de valores e de aprender
conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais, sociais,
afetivas, éticas, estéticas, mas também lugar de formação de
competências para a participação na vida social, econômica e
cultural”
(LIBÂNEO, 2004)
Escola
Identificação, análise crítica do seu ambiente físico, a forma de
utilização de suas dependências, as características da gestão, a
organização administrativa e pedagógica, saber as atividades
desenvolvidas na escola e, principalmente, as expectativas dos
alunos em relação à mesma.
 Professor + Conhecimento da escola = tomar decisões
coerentes, formular projetos pedagógicos, trabalhar em
equipe, assumir responsabilidades e desenvolver o exercício
do seu trabalho, não esquecendo que “a escola não é apenas
um serviço, mas uma instituição” (MEIRIEU, 2005, p. 22).
Comunidade
População que vive num dado lugar ou região, ligada por
interesses comuns.
HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2009.
 Tanto o lugar em si quanto a população que ali reside são
de interesse da pesquisa.
 Comunidade + escola = um objeto de estudo.
 Trata-se da população que reside no entorno escolar,
no bairro onde se localiza a escola e em localidades
circunvizinhas, que a escola procura servir, bem como
do meio físico que habita.
Comunidade
 Não se limita às pessoas que lá estudam e seus familiares,
mas abrange todos aqueles que moram no bairro ou nos
bairros vizinhos, próximos da escola (SILVA e MENIN, 2011).
 Cody e Siqueira (1997) – pais, professores e os representantes
do meio econômico, político e social no qual a escola está
inserida.
 Não confundir com “comunidade escolar” (equipe da escola +
pais + alunos).
Reflexão – Comunidade
“A formação dos professores e das professoras devia insistir
na constituição deste saber necessário e que me faz certo
desta coisa óbvia, que é a importância inegável que tem
sobre nós o contorno ecológico, social e econômico em
que vivemos. E ao saber teórico desta influência teríamos
que juntar o saber teórico-prático da realidade concreta
em que os professores trabalham [...] Preciso, agora, saber
ou abrir-me à realidade desses alunos com quem partilho
a minha atividade pedagógica”.
Continua...
Reflexão – Comunidade
“[...] Preciso tornar-me, se não absolutamente íntimo de sua
forma de estar sendo, no mínimo, menos estranho e distante
dela [... ] e a diminuição de minha estranheza ou de minha
distância da realidade hostil em que vivem meus alunos não é
uma questão de pura geografia. Minha abertura à realidade
negadora de seu projeto de gente é uma questão de real
adesão de minha parte a eles e a elas, a seu direito de ser”.
FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Reflexão – Comunidade
 Formação dos professores.
 Saber necessário (teórico – prático): contorno ecológico,
social e econômico.
 Distância da realidade em que vivem seus alunos.
 Conhecer a realidade dos alunos com quem partilha
a prática pedagógica.
FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Comunidade
Localização geográfica, equipamentos sociais, densidade
demográfica, perfil econômico da população, uso do solo
predominante e levantamento das expectativas da população
em relação ao trabalho da escola.
 Professor + Conhecimento da comunidade = idealizar projetos
em que a comunidade é beneficiada pela abertura e ação da
escola.
Como fazer esse levantamento de dados?
 Como tornar minha pesquisa científica?
 Em sentido amplo, “pesquisar” significa realizar
empreendimentos para descobrir, para conhecer algo. A
pesquisa constitui um ato dinâmico de questionamento,
indagação e aprofundamento. Consiste na tentativa de
desvelamento de determinados objetos. É a busca de uma
resposta significativa a uma dúvida ou problema (BARROS;
LEHFELD, 2007, p. 81).
 Para ser caracterizada como “científica”, ela precisa obedecer
alguns critérios e técnicas para a obtenção de dados
pertinentes ao conhecimento e para a compreensão do
problema levantado da realidade.
Pesquisa Científica
 Segundo Barros e Lehfeld (2007), “a pesquisa científica consiste
na observação dos fatos tal como ocorrem espontaneamente,
na coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente
relevantes para análises posteriores”.
 Existem diferentes técnicas de investigação científica, que
dizem respeito ao método da pesquisa (como fazer?), para a
coleta de dados de um determinado fenômeno.
 Prática de Ensino: Observação e Projeto: técnica da observação
– coleta de dados que diz respeito ao método científico que
utiliza os sentidos para conseguir informações dos aspectos
da realidade e obriga o investigador a um contato direto com a
realidade estudada (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
Questionário
 O questionário é um dos instrumentos utilizados para levantar
informações do que se deseja. O mesmo pode apresentar
perguntas fechadas ou abertas e ainda a combinação
dos dois tipos.
 As perguntas fechadas são aquelas que apresentam
alternativas de respostas fixas. Já as perguntas abertas são
as que levam o informante a responder livremente sobre o
assunto.
 Vantagens: possibilita ao pesquisador abranger maior número
de pessoas e de informações em curto espaço de tempo;
facilita a tabulação e o tratamento dos dados obtidos;
economiza tempo e recursos tanto financeiros como
humanos na sua aplicação (Barros; Lehfeld, 2007).
Questionário
 Limitação: “a necessidade de elaborar questionários
específicos para cada segmento da população, a fim de
obter maior compreensão das perguntas, além de não
se poder aplicá-los para pessoas analfabetas”
(Barros e Lehfeld , 2007, pg. 107).
Fonte:
http://www.motricidade.com/index.php/inv
estigacao/780-questionario-educacao-
fisica-e-inclusao-do-deficiente-
mental.html
Entrevista
 Uma ação que envolve uma conversa entre duas ou mais
pessoas, com um objetivo determinado.
 Vantagens: o pesquisador consegue maior flexibilidade.
A entrevista pode ser aplicada em qualquer segmento da
população, isto é, o entrevistador pode formular e reformular
as questões para melhor entendimento do entrevistado; o
entrevistador tem oportunidade de observar atitudes e ainda
há a possibilidade de obter dados relevantes e mais precisos
sobre o objeto de estudo (BARROS, LEHFELD, 2007, pg. 109).
 Para os mesmos autores, uma das limitações quanto ao uso
das entrevistas é o tempo que o pesquisador dependerá para
coletar todas as informações necessárias.
Atividade 1:
Relatório de Caracterização da Escola e da
Comunidade
 As orientações sobre procedimentos de envio, links e data
de entrega serão disponibilizadas no seu AVA oportunamente.
Fique atento(a) aos avisos e prazos!
 AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação e
Comunicação – Nome do curso> Orientações Disciplinas:
Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola
x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades.
 Qualquer relatório diferente do que está sendo proposto pela
disciplina poderá leva-lo à reprovação, ou seja, o relatório
com a caracterização da escola e da comunidade não poderá
ser substituído por quaisquer outros tipos de relatório.
 Ressalta-se que a realização dessa atividade é obrigatória
para a sua avaliação na disciplina.
Interatividade
Entre as atividades relativas à caracterização de uma escola e da
comunidade atendida por ela, qual a parte comum considerada
essencial para o prosseguimento das atividades de prática de
ensino:
a) Levantamento do perfil econômico da população.
b) Levantamento das expectativas dos alunos e da comunidade
em relação ao trabalho da escola.
c) Levantamento da organização administrativa e pedagógica da
escola.
d) Apresentação da densidade demográfica da região.
e) Levantamento dos equipamentos sociais existentes na região.
Integração Escola x Comunidade
Relevância do tema
 A partir de 1988, com a promulgação da atual Constituição da
República Federativa do Brasil,
 propostas de participação da comunidade na escola se
intensificaram.
Por quê?
 Insatisfação quanto ao quadro caótico que se vislumbrava
para a educação (ensino público).
Integração Escola x Comunidade
 Propostas de reforma do setor – importância de ampliar
a participação da comunidade na vida escolar.
Sustentação legal – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB 9394/1996):
 Artigo 12, inciso VI = os estabelecimentos de ensino
com “a incumbência de articular-se com as famílias
e a comunidade, criando processos de integração
da sociedade com a escola”.
 Artigo 13, inciso VI = o papel do professor nessa integração.
Os “docentes incumbir-se-ão de colaborar com as atividades
de articulação da escola com a família e a comunidade”.
Integração Escola x Comunidade
 Dispositivos legais e institucionais.
 Propostas de integração da comunidade à escola no Brasil,
de forma inovadora.
 O país passou a rearticular-se e a dar um novo significado
para a educação.
 Discurso – democratização da escola, que já era comum
entre os “progressistas” da sociedade, encontrou eco nos
setores sociais “conservadores”, que passaram também
a defender a participação da comunidade no meio escolar.
Integração Escola x Comunidade
 Assumpção (2005) – existe até uma busca de interações mais
efetivas em algumas instituições escolares, mas essa relação
escola-comunidade está muito impregnada de discurso e
pouco de prática.
 Moran (2013) – também confirma que temos hoje, no Brasil,
muitas iniciativas de escolas abertas para a comunidade,
que procuram as competências no bairro, mas ainda são
projetos pontuais. A maior parte das escolas permanece
distante da inserção na comunidade.
Integração Escola x Comunidade
 A abertura da escola implica numa reorganização do tempo
e do espaço da instituição escolar e na mudança de atitude
das pessoas envolvidas.
 Não adianta abrir os portões nos finais de semana, mas no
dia a dia continuar com os mesmos mecanismos de exclusão
da comunidade, tanto no currículo quanto nas vivências
cotidianas.
(ALMEIDA, 2005)
Integração Escola x Comunidade
 Prática participativa – ir além do discurso.
 Particularidades da escola.
 Desafio da prática participativa – conhecer e reconhecer esses
aspectos, de modo que propicie uma integração que seja
benéfica para ambas as partes – escola e comunidade.
 Essa relação deve ser construída pela escola, pois é provável
que a comunidade não tenha essas iniciativas.
(SILVA; MENIN, 2011)
Integração Escola x Comunidade
 Existe uma necessidade de descobrir formas inovadoras
de convivência com a comunidade para que esse convívio
qualificado realmente aconteça. A escola não pode concentrar
todos os seus esforços só na melhoria do ensino e das
atividades didáticas.
 A escola precisa de gestão eficiente, de envolvimento com
a comunidade, dos pais, das competências da cidade e da
integração dos vários órgãos governamentais à vida escolar.
(MORAN, 2013)
Integração Escola x Comunidade
“[...] a participação da comunidade na escola tem como premissa
fundamental que a educação das novas gerações não pode ser
tarefa unicamente da escola”.
(MELO, 2012)
 A educação é muito mais do que aprendizado de
conhecimentos; ela leva em conta outras questões,
como a vida familiar, a situação econômica e, no caso,
a participação da comunidade na escola, resultando
na melhoria da qualidade da educação.
Integração Escola x Comunidade
 Relação deve ser pautada pelo diálogo, pela participação
e confiança.
 Todos os participantes do processo educativo têm capacidade
para elaborar propostas de melhoria na educação, propostas
que partam das necessidades reais da comunidade.
 Para isso, “a escola deve oportunizar ‘situações de encontro’,
a fim de conhecer os recursos da comunidade e os aspectos
da sua realidade, visando a melhoria do ensino-aprendizagem.”
(BEZERRA, et al., 2010)
PCN
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Temas Transversais
“[...] a relação da escola com a comunidade é uma rica
contribuição, principalmente, pelo vínculo que estabelece com a
realidade” e os problemas da comunidade onde vivem seus alunos
(BRASIL, 1998).
O documento ainda cita que é essencial:
“[...] mostrar a importância da participação da comunidade na
escola, de forma que o conhecimento apreendido gere maior
compreensão, integração e inserção do mundo; a prática escolar
comprometida com a interdependência escola-sociedade tem
como objetivo situar as pessoas como participantes da sociedade
– cidadãos – desde o primeiro dia de sua escolaridade.”
(BRASIL, 1998, p. 10).
Integração Escola x Comunidade
A escola pode ser marcada por diversos elementos da
comunidade em que está inserida:
 Aspectos positivos – associação de pais, associação de
bairro, igrejas, iniciativas de instituições municipais próximas
da escola, entre outros.
 Aspectos negativos – tráfico de drogas, vandalismo, diversas
formas de violência, problemas ambientais, entre outros.
(SILVA e MENIN, 2011)
Integração Escola x Comunidade
 Além desses aspectos, o que se observa geralmente é uma
escola cheia de vícios, em que a preocupação maior está
no cumprimento do programa, mesmo que este não tenha
apresentado nenhuma relação com o mundo do aluno,
e, portanto, não estimule o avançar no conhecimento.
 Também se observa a escola agindo de forma isolada, sem
qualquer tentativa de relação com a comunidade ao seu redor
e vice-versa.
(ASSUMPÇÃO, 2005)
Integração Escola x Comunidade
“A escola deve possibilitar situações para que a comunidade
tenha voz e participação na vida escolar para que, assim,
seja possível identificar os problemas, os recursos e as
especificidades daquela população. Por outro lado, a não
integração entre a escola e a comunidade pode gerar um
sentimento de não pertencimento e indiferença dos membros
da comunidade em relação à escola.”
(SILVA; MENIN, 2011)
Integração Escola x Comunidade
Objetivos da integração
 Fortalecer a escola e a comunidade.
 Romper com o isolamento dos professores em sua luta pela
melhoria da aprendizagem.
 Aperfeiçoar a qualidade do ensino.
 Dar aos alunos exemplo de prática de cidadania.
Interatividade
De acordo com a LDB, a quem compete promover a participação
da comunidade na escola?
a) Aos professores e alunos.
b) Aos estabelecimentos de ensino e aos professores.
c) Ao estabelecimentos de ensino e aos pais de alunos.
d) Aos professores, alunos e pais de alunos.
e) Aos diretores de escola.
Prática como componente curricular:
Identificação da diversidade social e cultural
 Desafio: como integrar (escola e comunidade) em meio
à diversidade (pessoas e comunidades diferentes)?
 Alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos,
étnicos, religiosos (níveis de aprendizagem, experiência)
que vivem em diferentes lugares.
Diversidade, segundo o Minidicionário Aurélio, de 2004:
1. Qualidade ou condição do que é diverso, diferença,
dessemelhança.
2. Divergência, contradição (entre ideias etc.).
3. Multiplicidade de coisas diversas: existência de seres
e entidades não idênticos ou dessemelhantes, oposição.
Prática como componente curricular:
Identificação da diversidade social e cultural
 Diversidade em educação – ideia de dar oportunidades
de acesso e permanência na escola para todos os alunos,
com igualdade de condições, respeitando as diferenças.
 Papel do professor – em sua prática pedagógica, reconhecer
as diferenças, valorizar as especificidades e potencialidades
de cada um, lutar contra os estereótipos, as atitudes de
preconceito e discriminação com relação aos que são
considerados diferentes dentro da escola.
 Cabe ao professor reconhecer seu papel de mediador
de aprendizagens para todos os alunos, devendo ser sua
mediação desprovida de preconceito, estigma e exclusão.
Prática como componente curricular:
Identificação da diversidade social e cultural
 O professor deve conhecer seus alunos, onde vivem, sua
condição socioeconômica e cultural, para oferecer condições
de aprendizagem em um processo de qualidade no qual todos
são alcançados em suas diferenças.
 Além da integração, os professores devem criar e programar
proposições que possibilitem vislumbrar novos caminhos
e avanços no que tange ao trato da diversidade social
e cultural no contexto escolar.
Prática como componente curricular:
Identificação da diversidade social e cultural
ALMEIDA (2005, p. 78), em “Como se faz Escola Aberta”, cita
um discurso de um dos professores entrevistados:
“[...] alguns professores acham que inovar é apenas passar
o mesmo conteúdo de um modo diferente, envolvendo as
mesmas práticas já ultrapassadas. Esquecem-se de que
a grande inovação se dá de dentro para fora, começando
primeiramente pela postura diante dos alunos, passando pela
sensibilidade para saber quais as necessidades daquele grupo”.
O papel do professor na Integração Escola
x Comunidade
 A inserção da comunidade na escola exige do professor
práticas que venham a romper com o isolamento da
escola em seus modelos pedagógicos (HORA, 1994).
 Diante de tanto apelo e necessidade de uma real
Integração Escola x Comunidade, o professor precisa
refletir constantemente em sua prática, para favorecer
a participação da comunidade nas decisões e necessidades
da escola, a elaboração de projetos de integração, visando
ao desenvolvimento de ambas (ALMEIDA, 2005).
O papel do professor na Integração Escola
x Comunidade
 Freire (1996) – ensinar exige reflexão crítica sobre a prática e
exige compreender que a educação é uma forma de
intervenção no mundo.
 O professor deve vincular a sua relação com o aluno
à prática social, ou seja, ter como parâmetros a própria
prática cotidiana, possibilitando aos alunos o contato
com a sua realidade social, por meio de uma participação
e do convívio com a comunidade ao redor da escola
(MELO, 2012).
Desafio do professor
 Que o seu saber não se resuma apenas ao conhecimento
técnico-científico e à transmissão desse conteúdo, mas
alcance o conhecimento dos educandos com os quais divide
sua prática pedagógica e as necessidades da comunidade ao
seu redor, a fim de se aperfeiçoar e se familiarizar cada vez
mais com a escola e sua comunidade, sabendo promover uma
integração coerente e significativa entre elas.
 Libâneo (2009) – conhecimento e sensibilidade com relação
às necessidades sociais e demandas da comunidade local
e do próprio funcionamento da escola, de modo a ter clareza
sobre as mudanças a serem esperadas nos alunos com relação
ao seu desenvolvimento e aprendizagem.
Integração Escola x Comunidade
“A escola pode incluir a comunidade ao seu redor, criar pontes
para as situações reais de aprendizagem existentes, vivenciadas
na prática. Pode oferecer espaços de atualização para famílias
e comunidade”.
“[...] qualquer escola pode ser uma escola que se articule
efetivamente com os pais, com a comunidade, que incorpore
seus saberes, que preste serviço e aprenda com ela”.
“[...] uma escola fechada com muros altos e grades é um
exemplo de insucesso pedagógico. Se está situada em uma
região carente, tem de dialogar com as pessoas, os grupos,
a comunidade. Se for mais rica que o ambiente que a rodeia,
deve abrir-se com mais razão ainda, oferecer seus serviços,
mostrar que o bairro ganha com essa integração”.
(MORAN, 2013)
 Um bom professor é aquele que não conhece apenas os
pontos positivos e negativos da escola, as particularidades do
seu ambiente de trabalho e de todo o seu funcionamento; seus
alunos e a comunidade ao redor, mas sabe selecionar e
organizar dados de maneira crítica e reflexiva, com o objetivo
de promover uma articulação entre a escola e comunidade,
aproximando ambas por meio de projetos e ações.
 Pensar em projetos educacionais que busquem a integração
entre a escola e a comunidade ao redor e vice-versa.
Integração Escola x Comunidade
Cadeia de Relações
Professor (a) Aluno
Escola
Comunidade
escolar
(família)
Sistema Educativo
Estado
Comunidade
Projeto de Integração
Fonte : http://celepar7.pr.gov.br/apm/menu/new_page_3.htm
Projeto
 Por onde começar? Como planejar essa iniciativa?
 Planejar é uma tarefa que sempre estamos fazendo, mesmo
sem perceber
 Da mesma forma, o professor também deve planejar a sua
prática pedagógica, a fim de garantir aos alunos e
comunidade uma prática realmente efetiva, alcançando a
todos e, principalmente, uma educação de qualidade.
 Entre as várias formas do professor organizar seu trabalho, é
o uso de projetos em sua rotina. Por isso, qualquer professor
pode adotar essa ferramenta e estratégia para o
desenvolvimento pleno do currículo escolar, a fim de
contribuir para a formação integral do aluno. Além disso, pode
elaborar projetos com ênfase na Integração Escola x
Comunidade.
Projeto
 Segundo o Dicionário Aurélio, projeto é: “O que se tem a
intenção de fazer; desígnio; plano de realizar qualquer coisa.”
 Elaboração de um projeto – é um processo de planejamento,
que visa a atingir os fins com maior rapidez e satisfação. É
um processo que leva à concretização de ideias.
 Termo derivado do latim, projectus – “lançar para diante”;
tem por finalidade guiar os passos a serem seguidos
e demonstrar o que se pretende realizar futuramente.
 Lembre-se que existem diferentes significados para o termo
projeto. Para fins desta disciplina, focaremos em um projeto
acadêmico no âmbito da educação.
 Também é importante ressaltar que a forma com que cada
projeto éapresentado varia conforme as características
e as exigências para cada tipo de projeto.
Projeto
 Reflete um trabalho de elaboração mental, apresentado de
modo escrito.
 Como já foi estudado em Prática de Ensino: Observação e
Projeto (PEOP), um projeto tem por finalidade demonstrar o
que se pretende fazer, como fazê-lo e aonde se quer chegar.
 É importante salientar que uma boa apresentação é
fundamental, pois delineia o seu perfil como aluno e futuro
profissional, além do caminho que irá seguir em seu trabalho,
possibilitando uma boa impressão a respeito de você.
Atividade 2:
Projeto de Integração entre a Escola e a Comunidade
 As orientações sobre procedimentos de envio, links e data
de entrega serão disponibilizadas no seu AVA oportunamente.
Fique atento(a) aos avisos e prazos!
 AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação x
Comunicação – Nome do curso> Orientações Disciplinas:
Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola
x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades.
 Qualquer projeto diferente do que está sendo proposto pela
disciplina poderá leva-lo à reprovação. Ressalta-se que a
realização dessa atividade é obrigatória para a sua avaliação
na disciplina.
 Para fins da avaliação neste semestre, basta elaborar o
projeto no papel, na teoria, sem a necessidade de
aplicá-lo de fato.
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola, e dentro da escola no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão,
também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco
ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós,
que é o de assumir esse país democraticamente.”
Paulo Freire
FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários
à prática educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Fonte: http://educacaointegral.org.br/
Interatividade
Qual a principal finalidade da realização do projeto de Integração
Escola x Comunidade?
a) Levantar todos os problemas e necessidades da comunidade.
b) Colocar em prática todo o conteúdo aprendido ao longo
do semestre.
c) Apresentar uma proposta de ação que possibilite a integração
entre a escola e a comunidade, atendendo ao menos a
uma das expectativas ou necessidades de ambas.
d) Após a análise das caracterizações, tanto da escola quanto
da comunidade, levantar recursos financeiros para resolver
os problemas encontrados.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
ATÉ A PRÓXIMA!

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  • 1. Unidade I PRÁTICA DE ENSINO: Integração escola x comunidade Profa. Raquel Bokums
  • 2. Visão geral da Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade  Relevância do tema.  Ampliar a sua visão sobre esse tema, por meio da observação e do estudo integrado entre uma unidade escolar e a comunidade em que ela está inserida.  Mostrar a importância da integração entre escola x comunidade, levando-o a refletir de forma crítica sobre sua futura atuação.  Vivenciar situações reais, a fim de compreender a realidade de uma escola e da comunidade ao redor, e identificar, entre outros aspectos importantes, suas características, necessidades e expectativas.  Investigar e propor um projeto de integração, aperfeiçoando a articulação entre a escola e a comunidade.
  • 3. Visão geral da Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade  O processo de construção da sua identidade profissional será desenvolvido pela vivência e familiarização nos contextos educacionais da escola pública e/ou particular do ensino básico, e pela sua habilitação, como futuro educador, em programar suas futuras atividades.
  • 4. Objetivos específicos  Identificar características de uma instituição escolar no contexto da realidade socioeconômica e cultural da comunidade na qual se insere.  Caracterizar a instituição escolar nos aspectos relativos à sua infraestrutura física, humana e pedagógica.  Caracterizar a comunidade ao redor sob o aspecto socioeconômico e cultural, visando a conhecer a realidade em que vive o aluno.  Identificar as reais expectativas dos alunos e da comunidade em relação à escola e refletir sobre as possibilidades de integração;  Elaborar uma proposta de ação, por meio de um projeto de integração, articulando a escola e a comunidade a que serve, e integrando-a ao contexto sociocultural.
  • 5. Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade  Caracterização.  Escola.  Comunidade.  Técnicas de coleta de dados  Integração Escola x Comunidade.  O papel do professor.  Projeto de integração
  • 6. Atividades de avaliação na disciplina Prática De Ensino: Integração Escola x Comunidade 1. Relatório de Caracterização da Escola e da Comunidade. 2. Projeto de Integração entre a Escola e a Comunidade.  AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação e Comunicação – Nome do curso > Orientações Disciplinas: Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades. Fonte: http://lieemoscarjose.blogs pot.com.br/2012/08/apoio- aprendizagem.html
  • 7. Você está pronto(a) para essa caminhada?  O suporte técnico e pedagógico da UNIP oferece orientações nos materiais didáticos que fazem parte da disciplina.  Você terá a oportunidade de realizar as atividades propostas com outros colegas do mesmo curso e polo, ou seja, formar um grupo de até vinte alunos para enriquecer a discussão sobre o tema e a qualidade dos trabalhos.
  • 8. Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade Fonte: http://www.batistaresgate.com/news/uma-arvore-e-o-seu-fruto/
  • 9. Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade  Aproveite cada oportunidade que a UNIP oferece para seu crescimento acadêmico e profissional, especialmente durante esta disciplina.  Fique atento às sugestões de leituras no livro-texto.  Estude com atenção todo o material disponível e realize as atividades com uma postura crítica e consistente.  Produza bons frutos em sua prática, bons resultados em sua jornada como futuro docente e boas reflexões sobre o tema Integração Escola x Comunidade.  Bons estudos!
  • 10. Contextualização da disciplina  Contexto em que a disciplina está inserida na dimensão prática do curso:  articulação entre elas, perpassando todo o curso. Prática de Ensino Introdução à Docência Observação e Projeto Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade Vivência no Ambiente Educativo Trajetória da Práxis Reflexões
  • 11. Visão geral de Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade Ingressar diretamente em uma unidade escolar – seu futuro ambiente de trabalho: Vivenciar situações reais Compreender melhor a realidade do seu futuro campo de atuação Familiarizar-se com o contexto educacional das escolas de Educação Básica Entender como programar suas futuras atividades Dar início a uma visão crítica sobre a ação pedagógica Dirigir seu olhar para as necessidades da escola e da comunidade, identificando, em ambas, características que permitam promover sua articulação
  • 12. Caracterização  Destacar as peculiaridades de algo, com o intuito de torná-lo conhecido. HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Escola e Comunidade Destacar os elementos estruturais que possam ser utilizados pela e para a escola/comunidade onde ela se insere, ou seja, deve-se identificar quais os elementos que, se explorados de forma adequada, podem promover a articulação da escola com a comunidade que a circunda por meio de um projeto de integração. Fonte: http://myappwiz.com
  • 13. Interatividade No contexto da dimensão prática do curso, qual o principal objetivo da disciplina Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade? a) Aproximá-lo ainda mais da educação, por meio da observação e do estudo integrado de uma unidade escolar e da comunidade que ela está inserida. b) Dar todas as condições para que você ingresse numa unidade escolar e desenvolva o seu estágio curricular supervisionado. c) Dirigir o seu olhar para escolas e outros ambientes educativos. d) Levá-lo(a) a perceber que existe uma educação que perpassa a sua vida e o influencia. e) Levá-lo(a) a conhecer, na prática, um ambiente escolar.
  • 14. Escola Estabelecimento público ou privado onde se ministra ensino coletivo, vinculado à Educação Básica. HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.  A escola deve ser devidamente reconhecida e registrada no Ministério da Educação.  Deve-se dar ênfase especial à sua estrutura física, organizacional e pedagógica.
  • 15. Escola  “A principal função social e pedagógica da escola é a de assegurar o desenvolvimento das capacidades cognitivas, operativas, sociais e morais pelo seu empenho na dinamização do currículo, no desenvolvimento dos processos de pensar, na formação da cidadania participativa e na formação ética”  “...há uma dimensão cultural que caracteriza cada escola, para além das prescrições administrativas e das rotinas burocráticas”.  “A escola é lugar de compartilhamento de valores e de aprender conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais, sociais, afetivas, éticas, estéticas, mas também lugar de formação de competências para a participação na vida social, econômica e cultural” (LIBÂNEO, 2004)
  • 16. Escola Identificação, análise crítica do seu ambiente físico, a forma de utilização de suas dependências, as características da gestão, a organização administrativa e pedagógica, saber as atividades desenvolvidas na escola e, principalmente, as expectativas dos alunos em relação à mesma.  Professor + Conhecimento da escola = tomar decisões coerentes, formular projetos pedagógicos, trabalhar em equipe, assumir responsabilidades e desenvolver o exercício do seu trabalho, não esquecendo que “a escola não é apenas um serviço, mas uma instituição” (MEIRIEU, 2005, p. 22).
  • 17. Comunidade População que vive num dado lugar ou região, ligada por interesses comuns. HOUAISS, A. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.  Tanto o lugar em si quanto a população que ali reside são de interesse da pesquisa.  Comunidade + escola = um objeto de estudo.  Trata-se da população que reside no entorno escolar, no bairro onde se localiza a escola e em localidades circunvizinhas, que a escola procura servir, bem como do meio físico que habita.
  • 18. Comunidade  Não se limita às pessoas que lá estudam e seus familiares, mas abrange todos aqueles que moram no bairro ou nos bairros vizinhos, próximos da escola (SILVA e MENIN, 2011).  Cody e Siqueira (1997) – pais, professores e os representantes do meio econômico, político e social no qual a escola está inserida.  Não confundir com “comunidade escolar” (equipe da escola + pais + alunos).
  • 19. Reflexão – Comunidade “A formação dos professores e das professoras devia insistir na constituição deste saber necessário e que me faz certo desta coisa óbvia, que é a importância inegável que tem sobre nós o contorno ecológico, social e econômico em que vivemos. E ao saber teórico desta influência teríamos que juntar o saber teórico-prático da realidade concreta em que os professores trabalham [...] Preciso, agora, saber ou abrir-me à realidade desses alunos com quem partilho a minha atividade pedagógica”. Continua...
  • 20. Reflexão – Comunidade “[...] Preciso tornar-me, se não absolutamente íntimo de sua forma de estar sendo, no mínimo, menos estranho e distante dela [... ] e a diminuição de minha estranheza ou de minha distância da realidade hostil em que vivem meus alunos não é uma questão de pura geografia. Minha abertura à realidade negadora de seu projeto de gente é uma questão de real adesão de minha parte a eles e a elas, a seu direito de ser”. FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
  • 21. Reflexão – Comunidade  Formação dos professores.  Saber necessário (teórico – prático): contorno ecológico, social e econômico.  Distância da realidade em que vivem seus alunos.  Conhecer a realidade dos alunos com quem partilha a prática pedagógica. FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
  • 22. Comunidade Localização geográfica, equipamentos sociais, densidade demográfica, perfil econômico da população, uso do solo predominante e levantamento das expectativas da população em relação ao trabalho da escola.  Professor + Conhecimento da comunidade = idealizar projetos em que a comunidade é beneficiada pela abertura e ação da escola.
  • 23. Como fazer esse levantamento de dados?  Como tornar minha pesquisa científica?  Em sentido amplo, “pesquisar” significa realizar empreendimentos para descobrir, para conhecer algo. A pesquisa constitui um ato dinâmico de questionamento, indagação e aprofundamento. Consiste na tentativa de desvelamento de determinados objetos. É a busca de uma resposta significativa a uma dúvida ou problema (BARROS; LEHFELD, 2007, p. 81).  Para ser caracterizada como “científica”, ela precisa obedecer alguns critérios e técnicas para a obtenção de dados pertinentes ao conhecimento e para a compreensão do problema levantado da realidade.
  • 24. Pesquisa Científica  Segundo Barros e Lehfeld (2007), “a pesquisa científica consiste na observação dos fatos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente relevantes para análises posteriores”.  Existem diferentes técnicas de investigação científica, que dizem respeito ao método da pesquisa (como fazer?), para a coleta de dados de um determinado fenômeno.  Prática de Ensino: Observação e Projeto: técnica da observação – coleta de dados que diz respeito ao método científico que utiliza os sentidos para conseguir informações dos aspectos da realidade e obriga o investigador a um contato direto com a realidade estudada (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
  • 25. Questionário  O questionário é um dos instrumentos utilizados para levantar informações do que se deseja. O mesmo pode apresentar perguntas fechadas ou abertas e ainda a combinação dos dois tipos.  As perguntas fechadas são aquelas que apresentam alternativas de respostas fixas. Já as perguntas abertas são as que levam o informante a responder livremente sobre o assunto.  Vantagens: possibilita ao pesquisador abranger maior número de pessoas e de informações em curto espaço de tempo; facilita a tabulação e o tratamento dos dados obtidos; economiza tempo e recursos tanto financeiros como humanos na sua aplicação (Barros; Lehfeld, 2007).
  • 26. Questionário  Limitação: “a necessidade de elaborar questionários específicos para cada segmento da população, a fim de obter maior compreensão das perguntas, além de não se poder aplicá-los para pessoas analfabetas” (Barros e Lehfeld , 2007, pg. 107). Fonte: http://www.motricidade.com/index.php/inv estigacao/780-questionario-educacao- fisica-e-inclusao-do-deficiente- mental.html
  • 27. Entrevista  Uma ação que envolve uma conversa entre duas ou mais pessoas, com um objetivo determinado.  Vantagens: o pesquisador consegue maior flexibilidade. A entrevista pode ser aplicada em qualquer segmento da população, isto é, o entrevistador pode formular e reformular as questões para melhor entendimento do entrevistado; o entrevistador tem oportunidade de observar atitudes e ainda há a possibilidade de obter dados relevantes e mais precisos sobre o objeto de estudo (BARROS, LEHFELD, 2007, pg. 109).  Para os mesmos autores, uma das limitações quanto ao uso das entrevistas é o tempo que o pesquisador dependerá para coletar todas as informações necessárias.
  • 28. Atividade 1: Relatório de Caracterização da Escola e da Comunidade  As orientações sobre procedimentos de envio, links e data de entrega serão disponibilizadas no seu AVA oportunamente. Fique atento(a) aos avisos e prazos!  AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação e Comunicação – Nome do curso> Orientações Disciplinas: Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades.  Qualquer relatório diferente do que está sendo proposto pela disciplina poderá leva-lo à reprovação, ou seja, o relatório com a caracterização da escola e da comunidade não poderá ser substituído por quaisquer outros tipos de relatório.  Ressalta-se que a realização dessa atividade é obrigatória para a sua avaliação na disciplina.
  • 29. Interatividade Entre as atividades relativas à caracterização de uma escola e da comunidade atendida por ela, qual a parte comum considerada essencial para o prosseguimento das atividades de prática de ensino: a) Levantamento do perfil econômico da população. b) Levantamento das expectativas dos alunos e da comunidade em relação ao trabalho da escola. c) Levantamento da organização administrativa e pedagógica da escola. d) Apresentação da densidade demográfica da região. e) Levantamento dos equipamentos sociais existentes na região.
  • 30. Integração Escola x Comunidade Relevância do tema  A partir de 1988, com a promulgação da atual Constituição da República Federativa do Brasil,  propostas de participação da comunidade na escola se intensificaram. Por quê?  Insatisfação quanto ao quadro caótico que se vislumbrava para a educação (ensino público).
  • 31. Integração Escola x Comunidade  Propostas de reforma do setor – importância de ampliar a participação da comunidade na vida escolar. Sustentação legal – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/1996):  Artigo 12, inciso VI = os estabelecimentos de ensino com “a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola”.  Artigo 13, inciso VI = o papel do professor nessa integração. Os “docentes incumbir-se-ão de colaborar com as atividades de articulação da escola com a família e a comunidade”.
  • 32. Integração Escola x Comunidade  Dispositivos legais e institucionais.  Propostas de integração da comunidade à escola no Brasil, de forma inovadora.  O país passou a rearticular-se e a dar um novo significado para a educação.  Discurso – democratização da escola, que já era comum entre os “progressistas” da sociedade, encontrou eco nos setores sociais “conservadores”, que passaram também a defender a participação da comunidade no meio escolar.
  • 33. Integração Escola x Comunidade  Assumpção (2005) – existe até uma busca de interações mais efetivas em algumas instituições escolares, mas essa relação escola-comunidade está muito impregnada de discurso e pouco de prática.  Moran (2013) – também confirma que temos hoje, no Brasil, muitas iniciativas de escolas abertas para a comunidade, que procuram as competências no bairro, mas ainda são projetos pontuais. A maior parte das escolas permanece distante da inserção na comunidade.
  • 34. Integração Escola x Comunidade  A abertura da escola implica numa reorganização do tempo e do espaço da instituição escolar e na mudança de atitude das pessoas envolvidas.  Não adianta abrir os portões nos finais de semana, mas no dia a dia continuar com os mesmos mecanismos de exclusão da comunidade, tanto no currículo quanto nas vivências cotidianas. (ALMEIDA, 2005)
  • 35. Integração Escola x Comunidade  Prática participativa – ir além do discurso.  Particularidades da escola.  Desafio da prática participativa – conhecer e reconhecer esses aspectos, de modo que propicie uma integração que seja benéfica para ambas as partes – escola e comunidade.  Essa relação deve ser construída pela escola, pois é provável que a comunidade não tenha essas iniciativas. (SILVA; MENIN, 2011)
  • 36. Integração Escola x Comunidade  Existe uma necessidade de descobrir formas inovadoras de convivência com a comunidade para que esse convívio qualificado realmente aconteça. A escola não pode concentrar todos os seus esforços só na melhoria do ensino e das atividades didáticas.  A escola precisa de gestão eficiente, de envolvimento com a comunidade, dos pais, das competências da cidade e da integração dos vários órgãos governamentais à vida escolar. (MORAN, 2013)
  • 37. Integração Escola x Comunidade “[...] a participação da comunidade na escola tem como premissa fundamental que a educação das novas gerações não pode ser tarefa unicamente da escola”. (MELO, 2012)  A educação é muito mais do que aprendizado de conhecimentos; ela leva em conta outras questões, como a vida familiar, a situação econômica e, no caso, a participação da comunidade na escola, resultando na melhoria da qualidade da educação.
  • 38. Integração Escola x Comunidade  Relação deve ser pautada pelo diálogo, pela participação e confiança.  Todos os participantes do processo educativo têm capacidade para elaborar propostas de melhoria na educação, propostas que partam das necessidades reais da comunidade.  Para isso, “a escola deve oportunizar ‘situações de encontro’, a fim de conhecer os recursos da comunidade e os aspectos da sua realidade, visando a melhoria do ensino-aprendizagem.” (BEZERRA, et al., 2010)
  • 39. PCN Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Temas Transversais “[...] a relação da escola com a comunidade é uma rica contribuição, principalmente, pelo vínculo que estabelece com a realidade” e os problemas da comunidade onde vivem seus alunos (BRASIL, 1998). O documento ainda cita que é essencial: “[...] mostrar a importância da participação da comunidade na escola, de forma que o conhecimento apreendido gere maior compreensão, integração e inserção do mundo; a prática escolar comprometida com a interdependência escola-sociedade tem como objetivo situar as pessoas como participantes da sociedade – cidadãos – desde o primeiro dia de sua escolaridade.” (BRASIL, 1998, p. 10).
  • 40. Integração Escola x Comunidade A escola pode ser marcada por diversos elementos da comunidade em que está inserida:  Aspectos positivos – associação de pais, associação de bairro, igrejas, iniciativas de instituições municipais próximas da escola, entre outros.  Aspectos negativos – tráfico de drogas, vandalismo, diversas formas de violência, problemas ambientais, entre outros. (SILVA e MENIN, 2011)
  • 41. Integração Escola x Comunidade  Além desses aspectos, o que se observa geralmente é uma escola cheia de vícios, em que a preocupação maior está no cumprimento do programa, mesmo que este não tenha apresentado nenhuma relação com o mundo do aluno, e, portanto, não estimule o avançar no conhecimento.  Também se observa a escola agindo de forma isolada, sem qualquer tentativa de relação com a comunidade ao seu redor e vice-versa. (ASSUMPÇÃO, 2005)
  • 42. Integração Escola x Comunidade “A escola deve possibilitar situações para que a comunidade tenha voz e participação na vida escolar para que, assim, seja possível identificar os problemas, os recursos e as especificidades daquela população. Por outro lado, a não integração entre a escola e a comunidade pode gerar um sentimento de não pertencimento e indiferença dos membros da comunidade em relação à escola.” (SILVA; MENIN, 2011)
  • 43. Integração Escola x Comunidade Objetivos da integração  Fortalecer a escola e a comunidade.  Romper com o isolamento dos professores em sua luta pela melhoria da aprendizagem.  Aperfeiçoar a qualidade do ensino.  Dar aos alunos exemplo de prática de cidadania.
  • 44. Interatividade De acordo com a LDB, a quem compete promover a participação da comunidade na escola? a) Aos professores e alunos. b) Aos estabelecimentos de ensino e aos professores. c) Ao estabelecimentos de ensino e aos pais de alunos. d) Aos professores, alunos e pais de alunos. e) Aos diretores de escola.
  • 45. Prática como componente curricular: Identificação da diversidade social e cultural  Desafio: como integrar (escola e comunidade) em meio à diversidade (pessoas e comunidades diferentes)?  Alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos, étnicos, religiosos (níveis de aprendizagem, experiência) que vivem em diferentes lugares. Diversidade, segundo o Minidicionário Aurélio, de 2004: 1. Qualidade ou condição do que é diverso, diferença, dessemelhança. 2. Divergência, contradição (entre ideias etc.). 3. Multiplicidade de coisas diversas: existência de seres e entidades não idênticos ou dessemelhantes, oposição.
  • 46. Prática como componente curricular: Identificação da diversidade social e cultural  Diversidade em educação – ideia de dar oportunidades de acesso e permanência na escola para todos os alunos, com igualdade de condições, respeitando as diferenças.  Papel do professor – em sua prática pedagógica, reconhecer as diferenças, valorizar as especificidades e potencialidades de cada um, lutar contra os estereótipos, as atitudes de preconceito e discriminação com relação aos que são considerados diferentes dentro da escola.  Cabe ao professor reconhecer seu papel de mediador de aprendizagens para todos os alunos, devendo ser sua mediação desprovida de preconceito, estigma e exclusão.
  • 47. Prática como componente curricular: Identificação da diversidade social e cultural  O professor deve conhecer seus alunos, onde vivem, sua condição socioeconômica e cultural, para oferecer condições de aprendizagem em um processo de qualidade no qual todos são alcançados em suas diferenças.  Além da integração, os professores devem criar e programar proposições que possibilitem vislumbrar novos caminhos e avanços no que tange ao trato da diversidade social e cultural no contexto escolar.
  • 48. Prática como componente curricular: Identificação da diversidade social e cultural ALMEIDA (2005, p. 78), em “Como se faz Escola Aberta”, cita um discurso de um dos professores entrevistados: “[...] alguns professores acham que inovar é apenas passar o mesmo conteúdo de um modo diferente, envolvendo as mesmas práticas já ultrapassadas. Esquecem-se de que a grande inovação se dá de dentro para fora, começando primeiramente pela postura diante dos alunos, passando pela sensibilidade para saber quais as necessidades daquele grupo”.
  • 49. O papel do professor na Integração Escola x Comunidade  A inserção da comunidade na escola exige do professor práticas que venham a romper com o isolamento da escola em seus modelos pedagógicos (HORA, 1994).  Diante de tanto apelo e necessidade de uma real Integração Escola x Comunidade, o professor precisa refletir constantemente em sua prática, para favorecer a participação da comunidade nas decisões e necessidades da escola, a elaboração de projetos de integração, visando ao desenvolvimento de ambas (ALMEIDA, 2005).
  • 50. O papel do professor na Integração Escola x Comunidade  Freire (1996) – ensinar exige reflexão crítica sobre a prática e exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.  O professor deve vincular a sua relação com o aluno à prática social, ou seja, ter como parâmetros a própria prática cotidiana, possibilitando aos alunos o contato com a sua realidade social, por meio de uma participação e do convívio com a comunidade ao redor da escola (MELO, 2012).
  • 51. Desafio do professor  Que o seu saber não se resuma apenas ao conhecimento técnico-científico e à transmissão desse conteúdo, mas alcance o conhecimento dos educandos com os quais divide sua prática pedagógica e as necessidades da comunidade ao seu redor, a fim de se aperfeiçoar e se familiarizar cada vez mais com a escola e sua comunidade, sabendo promover uma integração coerente e significativa entre elas.  Libâneo (2009) – conhecimento e sensibilidade com relação às necessidades sociais e demandas da comunidade local e do próprio funcionamento da escola, de modo a ter clareza sobre as mudanças a serem esperadas nos alunos com relação ao seu desenvolvimento e aprendizagem.
  • 52. Integração Escola x Comunidade “A escola pode incluir a comunidade ao seu redor, criar pontes para as situações reais de aprendizagem existentes, vivenciadas na prática. Pode oferecer espaços de atualização para famílias e comunidade”. “[...] qualquer escola pode ser uma escola que se articule efetivamente com os pais, com a comunidade, que incorpore seus saberes, que preste serviço e aprenda com ela”. “[...] uma escola fechada com muros altos e grades é um exemplo de insucesso pedagógico. Se está situada em uma região carente, tem de dialogar com as pessoas, os grupos, a comunidade. Se for mais rica que o ambiente que a rodeia, deve abrir-se com mais razão ainda, oferecer seus serviços, mostrar que o bairro ganha com essa integração”. (MORAN, 2013)
  • 53.  Um bom professor é aquele que não conhece apenas os pontos positivos e negativos da escola, as particularidades do seu ambiente de trabalho e de todo o seu funcionamento; seus alunos e a comunidade ao redor, mas sabe selecionar e organizar dados de maneira crítica e reflexiva, com o objetivo de promover uma articulação entre a escola e comunidade, aproximando ambas por meio de projetos e ações.  Pensar em projetos educacionais que busquem a integração entre a escola e a comunidade ao redor e vice-versa. Integração Escola x Comunidade
  • 54. Cadeia de Relações Professor (a) Aluno Escola Comunidade escolar (família) Sistema Educativo Estado Comunidade
  • 55. Projeto de Integração Fonte : http://celepar7.pr.gov.br/apm/menu/new_page_3.htm
  • 56. Projeto  Por onde começar? Como planejar essa iniciativa?  Planejar é uma tarefa que sempre estamos fazendo, mesmo sem perceber  Da mesma forma, o professor também deve planejar a sua prática pedagógica, a fim de garantir aos alunos e comunidade uma prática realmente efetiva, alcançando a todos e, principalmente, uma educação de qualidade.  Entre as várias formas do professor organizar seu trabalho, é o uso de projetos em sua rotina. Por isso, qualquer professor pode adotar essa ferramenta e estratégia para o desenvolvimento pleno do currículo escolar, a fim de contribuir para a formação integral do aluno. Além disso, pode elaborar projetos com ênfase na Integração Escola x Comunidade.
  • 57. Projeto  Segundo o Dicionário Aurélio, projeto é: “O que se tem a intenção de fazer; desígnio; plano de realizar qualquer coisa.”  Elaboração de um projeto – é um processo de planejamento, que visa a atingir os fins com maior rapidez e satisfação. É um processo que leva à concretização de ideias.  Termo derivado do latim, projectus – “lançar para diante”; tem por finalidade guiar os passos a serem seguidos e demonstrar o que se pretende realizar futuramente.  Lembre-se que existem diferentes significados para o termo projeto. Para fins desta disciplina, focaremos em um projeto acadêmico no âmbito da educação.  Também é importante ressaltar que a forma com que cada projeto éapresentado varia conforme as características e as exigências para cada tipo de projeto.
  • 58. Projeto  Reflete um trabalho de elaboração mental, apresentado de modo escrito.  Como já foi estudado em Prática de Ensino: Observação e Projeto (PEOP), um projeto tem por finalidade demonstrar o que se pretende fazer, como fazê-lo e aonde se quer chegar.  É importante salientar que uma boa apresentação é fundamental, pois delineia o seu perfil como aluno e futuro profissional, além do caminho que irá seguir em seu trabalho, possibilitando uma boa impressão a respeito de você.
  • 59. Atividade 2: Projeto de Integração entre a Escola e a Comunidade  As orientações sobre procedimentos de envio, links e data de entrega serão disponibilizadas no seu AVA oportunamente. Fique atento(a) aos avisos e prazos!  AVA, em: Conteúdos Acadêmicos > Comunidades: Interação x Comunicação – Nome do curso> Orientações Disciplinas: Cunho Prático > Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade > Manual – Orientação das Atividades.  Qualquer projeto diferente do que está sendo proposto pela disciplina poderá leva-lo à reprovação. Ressalta-se que a realização dessa atividade é obrigatória para a sua avaliação na disciplina.  Para fins da avaliação neste semestre, basta elaborar o projeto no papel, na teoria, sem a necessidade de aplicá-lo de fato.
  • 60. “Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é o de assumir esse país democraticamente.” Paulo Freire FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Fonte: http://educacaointegral.org.br/
  • 61. Interatividade Qual a principal finalidade da realização do projeto de Integração Escola x Comunidade? a) Levantar todos os problemas e necessidades da comunidade. b) Colocar em prática todo o conteúdo aprendido ao longo do semestre. c) Apresentar uma proposta de ação que possibilite a integração entre a escola e a comunidade, atendendo ao menos a uma das expectativas ou necessidades de ambas. d) Após a análise das caracterizações, tanto da escola quanto da comunidade, levantar recursos financeiros para resolver os problemas encontrados. e) Nenhuma das alternativas anteriores.