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Resenha supervisão organizacional e liderança

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Resenha supervisão organizacional e liderança

  1. 1. FACULDADE MARIO SCHENBERG Curso de Pós graduação em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores com acesso ao Mestrado Europeu em Ciências da Educação DISCIPLINA: SUPERVISÃO ORGANIZACIONAL E LIDERANÇA Alan Barbosa Correa Ciriaco TRIGO, João Ribeiro; COSTA, Jorge Adelino Costa. Liderança nas organizações educativas: a direção por valores. Ensaio: aval.pol.publ. Ed., Rio de Janeiro, v.16, n.61 dia. 2008. Disponível em <http//WWW.scielo.br/scielo.php?scripit=sci_arttex&pid. Acesso em 23 jun. 2011. A escola se mostra carente em várias situações, no que se refere à qualidade de ensino. Podemos iniciar uma caça aos causadores deste fato, como por exemplo, a má formação dos professores, os paradigmas resistentes no ambiente escolar, a desvalorização de todos envolvidos no processo de ensino aprendizagem, entre outros. Porém, nesta resenha, temos o objetivo de analisar a proposta apresentada pelos autores João Ribeiro Costa e Jorge Adelino Costa, no artigo Liderança nas organizações educativas: a direção por valores. È notado que a escola enfrenta muitos problemas relacionados às articulações dos trabalhos, muitas vezes pelo fato de que a “escola”, no sentido mais amplo da palavra, não enfrenta seus problemas de maneira coletiva por falta de uma liderança capaz de mediar os conflitos organizacionais do dia a dia. Por isso essa discussão se faz necessária, se não para solucionar tais conflitos, mas ao menos refletirmos sobre nossa atuação como lideres em diferentes níveis. O objetivo do artigo citado é abordar a liderança nas organizações educativas baseadas na “Direção por Valores”. Para tanto, faz-se necessário explicitar que a origem desse tema se deu nas organizações empresariais, porém traz com ela algumas características que se enquadram às preocupações das organizações educativas. Inicialmente os autores fazem uma breve apresentação da importância das organizações em nossa sociedade e suas diferentes vertentes, estando elas em nossas vidas desde o nascimento até
  2. 2. nossa morte. Em seguida mostra que a idéia da escola como organização educativa surgiu em meados do século passado com o nascimento das escolas eficazes e da teorização de “organização e gestão escolar”. O artigo não tem a intenção de confrontar a imagem de liderança aos aspectos de gestão, autoridade ou poder, ma sim enfatizar o trabalho baseado em valores, sobretudo nas pessoas, no dialogo e nas inter-relações. Segundo os autores, a escola deve ser vista de maneira global, ou seja, deve levar em consideração todos os envolvidos no processo organizacional, diretores, coordenadores, professores, aluno e funcionários, sabendo de suas obrigações e contributos, para assim aperfeiçoar a participação coletiva por meio do compromisso com a visão e os princípios vigentes. Para que a escola consiga alcançar suas metas, no que se refere a sua função social, é necessário que se envolva toda comunidade escolar, baseando-se no dialogo e nas relações, favorecendo assim, a construção coletiva de projetos, minimizando comportamentos individualistas. Outra característica importante desta proposta é a utilização de “resolução de problemas”, pois desta forma é possível tornar a escola em uma organização pedagógica e o líder como um “líder pedagógico, enfatizando as questões dos valores e da ética, bem como as pessoas e o dialogo. A liderança, quando se utiliza da mediação das relações, do dialogo e dos valores coletivos, diminuem a possibilidade de relações competitivas e impessoais. Não podemos deixar de ressaltar que muitas vezes isso não é possível devido ao despreparo da liderança escolar, pois um líder precisa colocar no centro de sua atividade a ética, os valores, a adaptabilidade à mudança, o desenvolvimento organizacional e a qualidade. Aspectos estes, inerentes a Direção por Valores. O que geralmente ocorre é uma liderança que se orienta, segundo o autor, no controle pelo medo ou pela troca, evidenciando uma participação heterônoma. É possível constatar a partir da prática nas escolas e o que comenta Dolan; García; Navarro (2002, p. 2) citados por Trigo e Costa (2008, p. 576): “... que as conseqüências de se utilizar uma liderança que não se caracteriza pela valorização das pessoas, pelo dialogo e pelo processo, é a “criação de organizações desalmadas, desumanizadas, fragmentadas e prosaicas, pessoas
  3. 3. desanimadas, projetos inanimados, e equipes desmoralizadas. Esta falta de alma gera organizações às quais para a grande maioria representa um enorme esforço voltar segunda-feira pela manhã”. Corroborando com os autores, acredita-se que uma das soluções para este fenômeno, é a criação de uma “Escola Eutópica”, que segundo a definição apresentada, é uma escola que represente “um bom lugar para trabalhar, onde as pessoas não são os meios e sim o fim”. Para que isso ocorra os autores sugerem uma gestão que busque o equilíbrio econômico, ético e emocional. Com o analise desse artigo, foi possível refletir sobre muitos pontos importantes que fazem parte do cotidiano escolar. Não podemos também negar a relevância de se repensar a liderança nas organizações educativas tendo como visão central “os valores”, pois a escola se cerca de muitos objetivos relacionados à formação integral de seus alunos, inclusive a formação ética. Mas como é possível promover uma formação ética sem que a comunidade escolar (diretores, coordenadores, professores e funcionários em geral) passe por este processo? Muitas vezes a educação se apresenta numa condição de “cego conduzindo cego”. Por outro lado, não podemos enxergar esta proposta como uma teoria isenta de contraposições ou incoerências, pois a acredita-se que a ingenuidade da humanidade é acreditar que a construção de teorias simples conseguirá sanar todas as insuficiências da complexidade humana.

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