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Professora Adriana Gotschalg
Disciplina Ciências
2014
VISITA AO
ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG
O Espaço do Conhecimento UFMG apresenta-se como um espaço de
formação e de divulgação científica diferenciado. A sua função primordial é estimular
a reflexão, apresentando o que há de mais avançado nas pesquisas universitárias em
uma linguagem esteticamente atraente e, ao mesmo tempo, acessível e rigorosa.
Além da exploração de temas ligados às ciências, às artes e às tecnologias, o Espaço
do Conhecimento apresenta um observatório e um planetário para os estudos da
Astronomia.
O Planetário possui um conjunto de projetores de imagens que permite, entre
outras, a visão do céu como se fosse de qualquer local do Planeta, em qualquer época
– passado, presente ou futuro, utilizando, para isso, um programa conhecido nosso, o
Stellarium.
Na ocasião, assistiremos ao documentário Limite, que trata da exploração dos
limites do universo observável usando vários instrumentos, inclusive grandes
telescópios. Nessa jornada o objetivo principal é expandir esses limites a regiões cada
vez mais distantes, para entender a estrutura do universo e suas transformações ao
longo do tempo.
Além do Planetário, visitaremos dois andares da exposição Demasiado
Humano. A partir da questão básica sobre a busca do conhecimento, esta exposição
tem como temas a origem do universo, o surgimento da espécie humana e o
povoamento da Terra, as cosmogonias, o papel da escrita, a globalização, os diálogos
culturais, a diversidade linguística e o homem em relação à biodiversidade.
Quarto andar: Origens
Nesta seção, a exposição Demasiado humano apresenta diversas teorias e
descobertas produzidas por vários ramos da ciência contemporânea (como a
Astrofísica, a Paleontologia, a Arqueologia e a Genética), em suas tentativas de
responder às dúvidas dos homens quanto às suas origens.
Abrindo o andar e iniciando a seção Origens, encontra-se um grande painel
ilustrado, intitulado “Extratos do tempo” (Figura 1). Desenvolvido com base nas mais
recentes teorias e dados provindos de observações astronômicas avançadas, esse
painel foi concebido segundo a ideia do Universo em constante expansão, tanto no
espaço quanto no tempo.
Figura 1: Painel “Extratos do Tempo”
Na sequência, uma instalação, simulando um ambiente e um experimento
laboratoriais, trata de uma das mais célebres tentativas da ciência em desvendar “a
origem da vida na atmosfera primitiva da Terra: o experimento de Miller” (Figura 2).
Figura 2: O experimento de Miller
A Teoria da Evolução poderá ser explorada através de plataformas interativas,
de observação de ossadas de grandes répteis (Figura 3) e de painéis lúdicos e
ilustrativos.
Figura 3: Exposição de fósseis
Os primeiros vestígios humanos na América estão presentes no Espaço
através da exposição de um crânio de um homem que viveu em Minas Gerais há mais
de 12 mil anos (Figura 4). Integrante dos primeiros grupos humanos caçadores-
coletores, esse homem teria pertencido mesmo grupo populacional a que pertenceu
Luzia, uma jovem que viveu na região de Lagoa Santa, há mais de 11 mil anos, e cujo
esqueleto é considerado como o fóssil humano mais antigo das Américas.
Figura 4: crânio verdadeiro de mais de 12 mil anos.
Ainda nessa seção, apreciaremos uma réplica do importante sítio arqueológico
de Montalvânia, onde os chãos e os paredões rochosos dos sítios da região da Serra
do Aristeu possuem a peculiaridade de terem sido decorados, principalmente, com
relevos picotados nas pedras, ao invés de pinturas (Figuras 5 e 6).
Figura 5: Réplica do Sítio Arqueológico de
Montalvânia
Figura 6: Pinturas rupestres (detalhe)
Terceiro andar: Vertentes
Esta seção é dedicada à abordagem da diferença como fundamento da cultura.
Esse tema é tratado através da variedade de formas de pensamento e expressão
(diversas linguagens, línguas, imagens sonoras e visuais – tudo o que representa as
culturas) usadas pelos homens e que marcam sua passagem pela Terra.
De uma forma muito interessante, a exposição mostra a origem humana em
algumas culturas, cosmogonia, como as ilustradas nas figuras 7 a 11.
Figura 7: Cosmogonia Judaico-Cristã Figura 8: Cosmogonia Grega
Figura 9: Cosmogonia Maia-Quiché Figura 10: Cosmogonia Yorubá
Figura 11: Cosmogonia Maxacali
A natureza cultural da dimensão humana foi profundamente afetada pela
necessidade de sobrevivência, mas também pela força da escrita, e pelo trânsito de
pessoas e mercadorias. Abre-se diante de nós o trânsito, entre a América e o restante
do mundo, de objetos e mercadorias e também de visões de mundo que se difundem
e se impõem (Figura 12).
Figura 12: Histórico da troca de mercadorias
Atuando como fósseis linguísticos, os nomes dos lugares também guardam, na
paisagem, a memória e os vestígios do trânsito, das trocas, das línguas e das culturas.
Por isso, a Exposição apresenta o estudo da toponímia (estudo da origem dos nomes
dos lugares), em especial da fitotoponímia (estudo da origem dos nomes das plantas),
como fonte privilegiada para o conhecimento das relações ambientais, socioculturais e
históricas que moldaram a ocupação humana de determinada região, ilustrado nas
figuras 13 e 14.
Figura 13: Painel de fitotoponímia Figura 14: Exemplos de culturas
brasileiras
Esperamos que a visita ao Espaço do Conhecimento UFMG promova, além da
complementação do conhecimento discutido dentro da sala de aula, uma maior
sensibilização sobre questões científicas e culturais e incentive o gosto pelos museus.
Aproveite para voltar ao Espaço do Conhecimento com toda a família!
ORIENTAÇÕES ESPECIAIS
1. NÃO leve celular, nem mochila. Caso leve alguma bolsa, favor deixá-la no ônibus.
2. NÃO é necessário tirar fotos.
3. Leve este roteiro e lápis para fazer as anotações que considerar necessárias.
4. Por se tratarem de ambientes climatizados (19o
C), é aconselhável que se leve o
agasalho.
5. Lembre-se que a visita é uma aula fora da escola. Portanto, a dinâmica deve ser a
mesma da sala de aula: mesmo que esteja ansioso(a) para perguntar, levante a mão e
espere que o mediador da visita passe a vez para você. A interação entre você e a
exposição é, sim, de extrema importância. Porém conversas paralelas não devem
acontecer em hipótese alguma.
Tenha uma ótima experiência no Museu!
Adriana Gotschalg
Professora de Ciências
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
http://www.espacodoconhecimento.org.br
FOTOGRAFIA
Adriana Gotschalg

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Visita ao Espaço do Conhecimento UFMG

  • 2. VISITA AO ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG O Espaço do Conhecimento UFMG apresenta-se como um espaço de formação e de divulgação científica diferenciado. A sua função primordial é estimular a reflexão, apresentando o que há de mais avançado nas pesquisas universitárias em uma linguagem esteticamente atraente e, ao mesmo tempo, acessível e rigorosa. Além da exploração de temas ligados às ciências, às artes e às tecnologias, o Espaço do Conhecimento apresenta um observatório e um planetário para os estudos da Astronomia. O Planetário possui um conjunto de projetores de imagens que permite, entre outras, a visão do céu como se fosse de qualquer local do Planeta, em qualquer época – passado, presente ou futuro, utilizando, para isso, um programa conhecido nosso, o Stellarium. Na ocasião, assistiremos ao documentário Limite, que trata da exploração dos limites do universo observável usando vários instrumentos, inclusive grandes telescópios. Nessa jornada o objetivo principal é expandir esses limites a regiões cada vez mais distantes, para entender a estrutura do universo e suas transformações ao longo do tempo. Além do Planetário, visitaremos dois andares da exposição Demasiado Humano. A partir da questão básica sobre a busca do conhecimento, esta exposição tem como temas a origem do universo, o surgimento da espécie humana e o povoamento da Terra, as cosmogonias, o papel da escrita, a globalização, os diálogos culturais, a diversidade linguística e o homem em relação à biodiversidade. Quarto andar: Origens Nesta seção, a exposição Demasiado humano apresenta diversas teorias e descobertas produzidas por vários ramos da ciência contemporânea (como a Astrofísica, a Paleontologia, a Arqueologia e a Genética), em suas tentativas de responder às dúvidas dos homens quanto às suas origens. Abrindo o andar e iniciando a seção Origens, encontra-se um grande painel ilustrado, intitulado “Extratos do tempo” (Figura 1). Desenvolvido com base nas mais recentes teorias e dados provindos de observações astronômicas avançadas, esse painel foi concebido segundo a ideia do Universo em constante expansão, tanto no espaço quanto no tempo. Figura 1: Painel “Extratos do Tempo”
  • 3. Na sequência, uma instalação, simulando um ambiente e um experimento laboratoriais, trata de uma das mais célebres tentativas da ciência em desvendar “a origem da vida na atmosfera primitiva da Terra: o experimento de Miller” (Figura 2). Figura 2: O experimento de Miller A Teoria da Evolução poderá ser explorada através de plataformas interativas, de observação de ossadas de grandes répteis (Figura 3) e de painéis lúdicos e ilustrativos. Figura 3: Exposição de fósseis Os primeiros vestígios humanos na América estão presentes no Espaço através da exposição de um crânio de um homem que viveu em Minas Gerais há mais de 12 mil anos (Figura 4). Integrante dos primeiros grupos humanos caçadores- coletores, esse homem teria pertencido mesmo grupo populacional a que pertenceu Luzia, uma jovem que viveu na região de Lagoa Santa, há mais de 11 mil anos, e cujo esqueleto é considerado como o fóssil humano mais antigo das Américas.
  • 4. Figura 4: crânio verdadeiro de mais de 12 mil anos. Ainda nessa seção, apreciaremos uma réplica do importante sítio arqueológico de Montalvânia, onde os chãos e os paredões rochosos dos sítios da região da Serra do Aristeu possuem a peculiaridade de terem sido decorados, principalmente, com relevos picotados nas pedras, ao invés de pinturas (Figuras 5 e 6). Figura 5: Réplica do Sítio Arqueológico de Montalvânia Figura 6: Pinturas rupestres (detalhe) Terceiro andar: Vertentes Esta seção é dedicada à abordagem da diferença como fundamento da cultura. Esse tema é tratado através da variedade de formas de pensamento e expressão (diversas linguagens, línguas, imagens sonoras e visuais – tudo o que representa as culturas) usadas pelos homens e que marcam sua passagem pela Terra. De uma forma muito interessante, a exposição mostra a origem humana em algumas culturas, cosmogonia, como as ilustradas nas figuras 7 a 11.
  • 5. Figura 7: Cosmogonia Judaico-Cristã Figura 8: Cosmogonia Grega Figura 9: Cosmogonia Maia-Quiché Figura 10: Cosmogonia Yorubá Figura 11: Cosmogonia Maxacali A natureza cultural da dimensão humana foi profundamente afetada pela necessidade de sobrevivência, mas também pela força da escrita, e pelo trânsito de pessoas e mercadorias. Abre-se diante de nós o trânsito, entre a América e o restante do mundo, de objetos e mercadorias e também de visões de mundo que se difundem e se impõem (Figura 12).
  • 6. Figura 12: Histórico da troca de mercadorias Atuando como fósseis linguísticos, os nomes dos lugares também guardam, na paisagem, a memória e os vestígios do trânsito, das trocas, das línguas e das culturas. Por isso, a Exposição apresenta o estudo da toponímia (estudo da origem dos nomes dos lugares), em especial da fitotoponímia (estudo da origem dos nomes das plantas), como fonte privilegiada para o conhecimento das relações ambientais, socioculturais e históricas que moldaram a ocupação humana de determinada região, ilustrado nas figuras 13 e 14. Figura 13: Painel de fitotoponímia Figura 14: Exemplos de culturas brasileiras Esperamos que a visita ao Espaço do Conhecimento UFMG promova, além da complementação do conhecimento discutido dentro da sala de aula, uma maior sensibilização sobre questões científicas e culturais e incentive o gosto pelos museus. Aproveite para voltar ao Espaço do Conhecimento com toda a família!
  • 7. ORIENTAÇÕES ESPECIAIS 1. NÃO leve celular, nem mochila. Caso leve alguma bolsa, favor deixá-la no ônibus. 2. NÃO é necessário tirar fotos. 3. Leve este roteiro e lápis para fazer as anotações que considerar necessárias. 4. Por se tratarem de ambientes climatizados (19o C), é aconselhável que se leve o agasalho. 5. Lembre-se que a visita é uma aula fora da escola. Portanto, a dinâmica deve ser a mesma da sala de aula: mesmo que esteja ansioso(a) para perguntar, levante a mão e espere que o mediador da visita passe a vez para você. A interação entre você e a exposição é, sim, de extrema importância. Porém conversas paralelas não devem acontecer em hipótese alguma. Tenha uma ótima experiência no Museu! Adriana Gotschalg Professora de Ciências FONTES BIBLIOGRÁFICAS http://www.espacodoconhecimento.org.br FOTOGRAFIA Adriana Gotschalg