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Boletim Informativo Ano 1 Número 6 Novembro de 2007
  editorial




           “El universo (que otros llaman la Biblioteca) se com-           Nossa biblioteca “real”, parte do universo e galáxias dispo-
           ponte de un número indefinido, y tal vez infinito, de       nível em livros, é constituída por 18.504 títulos e 35.550 volu-
           galerías hexagonales, con vastos pozos de ventilaci-        mes. As ciências humanas têm nesse montante 8.351 títulos e
           ón en el medio, cercados por barandas bajísimas.” É         16.888 volumes, além de 444 periódicos só das ciências hu-
           assim que Borges começa o famoso conto Biblioteca           manas. Em 2007, a biblioteca realizou aproximadamente 31.000
           de Babel, uma biblioteca sem muros, uma espécie de          empréstimos; o curso de História foi responsável por 1.600
rede, onde todos os livros estão. É essa a sensação que pode-          empréstimos.
mos ter ao entrar no espaço físico e virtual da Biblioteca da              Indicamos, para leitura, nesta edição, alguns dos títulos
FUNEDI/UEMG Divinópolis? Muitos diriam que não. No entan-              que foram comprados esse ano. Mas não se atenha apenas a
to, essa sensação descrita por Borges é verdadeira para aquele         nossas indicações. Busque “flanar” pelos corredores e pelo
que se dispuser a ser um flâneur do espaço físico e virtual da         site, a fim de escolhere por você mesmo. Que cada um seja
Biblioteca Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert. Basta exer-        capaz de, frente à brevidade da vida, escolher suas próprias
cer o dom de sermos errantes, que nos foi delegado por Baudelai-       leituras a partir do universo mágico que existe em nossa casa
re, e vagabundear pelas estantes e pelo site. Se você for esperto,     universitária.
pode pedir, inclusive, à simpática e atenta bibliotecária Nídia para       Desejamos boa sorte e, como Borges, afirmamos: “Mi so-
lhe contar uma história e lhe explicar a origem do nome da sala.       ledad se alegra con esa elegante esperanza”.


                                       Diálogos entre História e Arqueologia
 artigo




           A Arqueologia, como disciplina científica, surgiu no        conhecer os hábitos cotidianos, a partir tanto dos objetos en-
           princípio do século XX. No entanto, já na aurora do         contrados quanto das construções; e as técnicas de construção,
           século XIX, homens “curiosos”, exploradores e via-          bélicas, artísticas, médicas, entre outras. Tais pesquisas podem
           jantes lançaram-se pelos recantos do mundo em bus-          abarcar o estudo de sociedades e culturas, desde o passado mais
           ca de “tesouros” das antigas civilizações. Tal emprei-      longínquo até períodos mais recentes. Podemos dizer, então,
tada tinha como alvo a localização e a coleta de “grandes obras        que a Arqueologia estabelece um diálogo profícuo com a Histó-
de arte” para expô-las nos mais famosos museus da Europa.              ria, onde se busca compreender, através do estudo da totalidade
Atualmente, a arqueologia não tem mais como meta essa busca            material, a sociedade que produziu tais objetos e construções,
de “grandes obras de arte”, apesar de inúmeras peças coletadas         decifrando, a partir desses objetos, as organizações sociocultu-
pelos arqueólogos fazerem parte dos acervos de diferentes mu-          rais, funcionais, simbólicas, entre outras.
seus no mundo.                                                             Para além de estudar e desvendar as mais diferentes socieda-
    As pesquisas arqueológicas nos sítios demandam inúmeros            des, insere-se na proposta da Arqueologia Histórica e Cultural o
profissionais de diferentes especialidades, tais como químicos,        grande desígnio de preservação do patrimônio cultural e históri-
matemáticos, arquitetos, fotógrafos, desenhistas, registradores,       co da humanidade, uma vez que seu objeto de estudo é determi-
além dos arqueólogos, e constituem-se em operações técnicas            nado a partir da articulada tessitura das relações humanas. As-
cuidadosamente elaboradas. Para além das tarefas de campo, os          sim, a Arqueologia é uma importante fonte histórica que nos
arqueólogos também tentam reconstituir a paisagem do meio              auxilia a desvendar o passado e presente, pois, sem ela, boa
que estão pesquisando. Na concepção tradicional, o objeto de           parte do material que hoje trabalhamos como fontes de pesquisa
estudo da Arqueologia são os artefatos; para muitos, o trabalho        histórica seria por nós desconhecida e estaria de certo modo
do arqueólogo é a escavação do solo em busca de antigos obje-          “perdida”. Contudo, a má conservação e a exploração ilegal dos
tos criados pelo homem, que constituem os “fatos” arqueológi-          sítios arqueológicos constituem desafios e até mesmo empeci-
cos, essenciais para a construção do conhecimento dos primór-          lhos que impossibilitam o trabalho de historiadores e arqueólo-
dios. No entanto, a Arqueologia também pesquisa a cultura ma-          gos na construção do conhecimento. Mas isso é assunto para
terial do presente. Por exemplo, a arqueologia industrial estuda       um próximo artigo...
as diferentes criações (máquinas) feitas dentro da indústria, ge-
rando um novo modo de produzir e de trabalhar.                                                         Cinara de Oliveira Machado
    O objeto de estudo da Arqueologia Histórica, a cultura mate-                                     Aluna do 6º período do curso de
rial, auxilia a pesquisa histórica, principalmente no sentido de                            História da FUNEDI/UEMG Divinópolis
informes                   Curso de História da FUNEDI/UEMG e Prefeitura encerram etapa de
                           organização e conservação do acervo do Arquivo Público Municipal de
                           Divinópolis (APMD) e iniciam novas ações financiadas pela FAPEMIG
         Desde o final de novembro, es-             de Alistamento Militar. Os acervos são            do Programa de Demanda Universal que
         tão disponíveis na Biblioteca da           compostos por documentos produzidos               destinou R$ 25 mil para a continuidade
         FUNEDI/UEMG Divinópolis e                  entre os anos de 1834 e 1964. Os ins-             dos trabalhos. FUNEDI/UEMG e Pre-
         no Centro de Memória exem-                 trumentos de pesquisa foram elabora-              feitura também financiarão o projeto que
plares dos inventários sumários da co-              dos a partir da parceria do curso de His-         será executado em 12 meses. Trata-se
leção de Livros Cartoriais, dos docu-               tória com a Prefeitura iniciada em abril          de uma importante ação que contribuirá
mentos da Câmara Municipal de Divi-                 de 2007. No último dia 14 de novem-               para a preservação da história divinopo-
nópolis pertencentes ao APMD e da Junta             bro, a FAPEMIG divulgou o resultado               litana.


           Indicações de leitura dos títulos da Biblioteca Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert
   Nos informes deste número, optamos por fazer uma recomen-                 NOVAES, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colo-
dação de leitura de férias de alguns livros comprados pela biblioteca        nial (1777-1815)
                                                                             PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (orgs.). História da cidadania
em 2007 e que muito interessam aos futuros historiadores.
                                                                             PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. Colônia
ABED Al-JABRI, Mohammed. Introdução à crítica da razão árabe                 REIS FILHO, Daniel Aarão, FERREIRA, Jorge, ZENHA, Celeste (orgs.).
ALENCASTRO, Luís Felipe de. O trato dos viventes                             O século XX . Vol. I, II, III
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DOMINGUES, Ivan (org.). Conhecimento e transdisciplinaridades                  que visite o site da Biblioteca da FUNEDI/UEMG Divinópo-
DOSSE, François. O império do sentido
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FOUCAULT, Michel. Arqueologia das ciências e história dos sistemas                         Sites de revistas de História na Internet
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MATTOS, Ilmar R. de. O tempo saquarema: a formação do estado imperial

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            Boletim Informativo do Curso de História da FUNEDI/UEMG – Ano 1 – Número 6 – Novembro de
            2007 – Editores deste número: Flávia Lemos Mota de Azevedo e Mateus Henrique de Faria Pereira –
            Colaboração: Adalson de Oliveira Nascimento, Cinara de Oliveira Machado e equipe da Biblioteca
            Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert da FUNEDI/UEMG – Diagramação e revisão: Daniela Couto
            e Elvis Gomes (Assessoria de Comunicação da FUNEDI/UEMG) – Contatos: historia@funedi.edu.br
            – (37) 3229-3569 – Avenida Paraná, 3001, bairro Jardim Belvedere, CEP 35501-170, Divinópolis (MG)

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  • 1. Boletim Informativo Ano 1 Número 6 Novembro de 2007 editorial “El universo (que otros llaman la Biblioteca) se com- Nossa biblioteca “real”, parte do universo e galáxias dispo- ponte de un número indefinido, y tal vez infinito, de nível em livros, é constituída por 18.504 títulos e 35.550 volu- galerías hexagonales, con vastos pozos de ventilaci- mes. As ciências humanas têm nesse montante 8.351 títulos e ón en el medio, cercados por barandas bajísimas.” É 16.888 volumes, além de 444 periódicos só das ciências hu- assim que Borges começa o famoso conto Biblioteca manas. Em 2007, a biblioteca realizou aproximadamente 31.000 de Babel, uma biblioteca sem muros, uma espécie de empréstimos; o curso de História foi responsável por 1.600 rede, onde todos os livros estão. É essa a sensação que pode- empréstimos. mos ter ao entrar no espaço físico e virtual da Biblioteca da Indicamos, para leitura, nesta edição, alguns dos títulos FUNEDI/UEMG Divinópolis? Muitos diriam que não. No entan- que foram comprados esse ano. Mas não se atenha apenas a to, essa sensação descrita por Borges é verdadeira para aquele nossas indicações. Busque “flanar” pelos corredores e pelo que se dispuser a ser um flâneur do espaço físico e virtual da site, a fim de escolhere por você mesmo. Que cada um seja Biblioteca Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert. Basta exer- capaz de, frente à brevidade da vida, escolher suas próprias cer o dom de sermos errantes, que nos foi delegado por Baudelai- leituras a partir do universo mágico que existe em nossa casa re, e vagabundear pelas estantes e pelo site. Se você for esperto, universitária. pode pedir, inclusive, à simpática e atenta bibliotecária Nídia para Desejamos boa sorte e, como Borges, afirmamos: “Mi so- lhe contar uma história e lhe explicar a origem do nome da sala. ledad se alegra con esa elegante esperanza”. Diálogos entre História e Arqueologia artigo A Arqueologia, como disciplina científica, surgiu no conhecer os hábitos cotidianos, a partir tanto dos objetos en- princípio do século XX. No entanto, já na aurora do contrados quanto das construções; e as técnicas de construção, século XIX, homens “curiosos”, exploradores e via- bélicas, artísticas, médicas, entre outras. Tais pesquisas podem jantes lançaram-se pelos recantos do mundo em bus- abarcar o estudo de sociedades e culturas, desde o passado mais ca de “tesouros” das antigas civilizações. Tal emprei- longínquo até períodos mais recentes. Podemos dizer, então, tada tinha como alvo a localização e a coleta de “grandes obras que a Arqueologia estabelece um diálogo profícuo com a Histó- de arte” para expô-las nos mais famosos museus da Europa. ria, onde se busca compreender, através do estudo da totalidade Atualmente, a arqueologia não tem mais como meta essa busca material, a sociedade que produziu tais objetos e construções, de “grandes obras de arte”, apesar de inúmeras peças coletadas decifrando, a partir desses objetos, as organizações sociocultu- pelos arqueólogos fazerem parte dos acervos de diferentes mu- rais, funcionais, simbólicas, entre outras. seus no mundo. Para além de estudar e desvendar as mais diferentes socieda- As pesquisas arqueológicas nos sítios demandam inúmeros des, insere-se na proposta da Arqueologia Histórica e Cultural o profissionais de diferentes especialidades, tais como químicos, grande desígnio de preservação do patrimônio cultural e históri- matemáticos, arquitetos, fotógrafos, desenhistas, registradores, co da humanidade, uma vez que seu objeto de estudo é determi- além dos arqueólogos, e constituem-se em operações técnicas nado a partir da articulada tessitura das relações humanas. As- cuidadosamente elaboradas. Para além das tarefas de campo, os sim, a Arqueologia é uma importante fonte histórica que nos arqueólogos também tentam reconstituir a paisagem do meio auxilia a desvendar o passado e presente, pois, sem ela, boa que estão pesquisando. Na concepção tradicional, o objeto de parte do material que hoje trabalhamos como fontes de pesquisa estudo da Arqueologia são os artefatos; para muitos, o trabalho histórica seria por nós desconhecida e estaria de certo modo do arqueólogo é a escavação do solo em busca de antigos obje- “perdida”. Contudo, a má conservação e a exploração ilegal dos tos criados pelo homem, que constituem os “fatos” arqueológi- sítios arqueológicos constituem desafios e até mesmo empeci- cos, essenciais para a construção do conhecimento dos primór- lhos que impossibilitam o trabalho de historiadores e arqueólo- dios. No entanto, a Arqueologia também pesquisa a cultura ma- gos na construção do conhecimento. Mas isso é assunto para terial do presente. Por exemplo, a arqueologia industrial estuda um próximo artigo... as diferentes criações (máquinas) feitas dentro da indústria, ge- rando um novo modo de produzir e de trabalhar. Cinara de Oliveira Machado O objeto de estudo da Arqueologia Histórica, a cultura mate- Aluna do 6º período do curso de rial, auxilia a pesquisa histórica, principalmente no sentido de História da FUNEDI/UEMG Divinópolis
  • 2. informes Curso de História da FUNEDI/UEMG e Prefeitura encerram etapa de organização e conservação do acervo do Arquivo Público Municipal de Divinópolis (APMD) e iniciam novas ações financiadas pela FAPEMIG Desde o final de novembro, es- de Alistamento Militar. Os acervos são do Programa de Demanda Universal que tão disponíveis na Biblioteca da compostos por documentos produzidos destinou R$ 25 mil para a continuidade FUNEDI/UEMG Divinópolis e entre os anos de 1834 e 1964. Os ins- dos trabalhos. FUNEDI/UEMG e Pre- no Centro de Memória exem- trumentos de pesquisa foram elabora- feitura também financiarão o projeto que plares dos inventários sumários da co- dos a partir da parceria do curso de His- será executado em 12 meses. Trata-se leção de Livros Cartoriais, dos docu- tória com a Prefeitura iniciada em abril de uma importante ação que contribuirá mentos da Câmara Municipal de Divi- de 2007. No último dia 14 de novem- para a preservação da história divinopo- nópolis pertencentes ao APMD e da Junta bro, a FAPEMIG divulgou o resultado litana. Indicações de leitura dos títulos da Biblioteca Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert Nos informes deste número, optamos por fazer uma recomen- NOVAES, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colo- dação de leitura de férias de alguns livros comprados pela biblioteca nial (1777-1815) PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (orgs.). História da cidadania em 2007 e que muito interessam aos futuros historiadores. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. Colônia ABED Al-JABRI, Mohammed. Introdução à crítica da razão árabe REIS FILHO, Daniel Aarão, FERREIRA, Jorge, ZENHA, Celeste (orgs.). ALENCASTRO, Luís Felipe de. O trato dos viventes O século XX . Vol. I, II, III ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade para o feudalismo REIS, José Carlos. História: entre a filosofia e ciência ARMSTRONG, Karen. Breve história do mito SAHLINS, Marshall David. Ilhas de História BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Vol. 1 SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. Vol. 1 e 2 SILVA, Armando. Imaginários urbanos BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória SILVEIRA, Marco Antonio. O universo do indistinto: estado e sociedade BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia nas Minas Setecentistas. BRUNSCHWIG, Henri. A Partilha da África Negra THOMPSON, E. P. As peculiaridades dos Ingleses e outros ensaios BURKE, Peter. História e teoria social TOURAINE, Alain. O que é a democracia? BURKE, Peter. O que é história cultural? VENTURI, Gustavo, et al. A mulher brasileira nos espaços público e privado CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil WESSELING, H. L. Dividir para dominar CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade CHARTIER, Roger. À beira da falésia COUTO, José Geraldo (org.). Quatro autores em busca do Brasil Além dos livros indicados para a leitura, recomendamos DOMINGUES, Ivan (org.). Conhecimento e transdisciplinaridades que visite o site da Biblioteca da FUNEDI/UEMG Divinópo- DOSSE, François. O império do sentido lis, pois lá encontramos vários links de revistas eletrônicas FALCON, Francisco. História cultural de História. Também relacionamos, a seguir, endereços de FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia. O Brasil Republicano revistas de História disponíveis na rede, que contém vários FERREIRA, Marieta de Morais; AMADO, Janaína. Usos e abusos da artigos, instrumentos de pesquisa e fontes históricas: história oral FOUCAULT, Michel. Arqueologia das ciências e história dos sistemas Sites de revistas de História na Internet FOUCAULT, Michel. Ética, sexualidade, política FRAGOSO, João et al. O Antigo Regime nos trópicos Revista de História da USP – www.fflch.usp.br/dh/dhrh/ FRAGOSO, João L. R. & FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como Projeto Revista de Estudos Históricos – FGV – www.cpdoc.fgv.br/revista GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a Antropologia CPDOC – www.cpdoc.fgv.br GIDDENS, Anthony. Sociologia Revista História e Imagem – www.historiaimagem.com.br HUISMAN, Denis. Dicionário dos filósofos Revista de Ensino de História da UNICAMP – www.unicamp.br/ KARASCH, Mary. Vida dos escravos no Rio de Janeiro ~aulas/index.htm KARNAL, Leandro. Estados Unidos: a formação da nação Base Scielo – www.scielo.br Revista de Estudos Religiosos da PUC-SP – www.pucsp.br/rever LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana Revista Olho na História da UFBA – www.ufba.br/~revistao/ LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna Revista Fênix – www.revistafenix.pro.br MATTELART, Armand; NEVEU, Érik. Introdução aos estudos culturais CNPq – www.cnpq.br MATTOS, Ilmar R. de. O tempo saquarema: a formação do estado imperial expediente Boletim Informativo do Curso de História da FUNEDI/UEMG – Ano 1 – Número 6 – Novembro de 2007 – Editores deste número: Flávia Lemos Mota de Azevedo e Mateus Henrique de Faria Pereira – Colaboração: Adalson de Oliveira Nascimento, Cinara de Oliveira Machado e equipe da Biblioteca Professor Nicolaas Gerardus Plasschaert da FUNEDI/UEMG – Diagramação e revisão: Daniela Couto e Elvis Gomes (Assessoria de Comunicação da FUNEDI/UEMG) – Contatos: historia@funedi.edu.br – (37) 3229-3569 – Avenida Paraná, 3001, bairro Jardim Belvedere, CEP 35501-170, Divinópolis (MG)