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Geografia de Parauapebas (Tudo)
Org. Pesq. Adilson Motta, 2012
RADIOGRAFIA DA CIDADE
Área: 7.008 km²
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
LOCALIZAÇÃO
O município de Parauapebas está localizado no sudeste do Pará, aproximadamente 700 km da
capital Belém.
Limites
Ao Norte: Município de Marabá
Ao Leste: Município de Curionópolis
Ao Sul: Municípios de Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte
Ao Oeste: Município de São Felix do Xingu e Tucumã.
Ponto mais alto: N-5, com 814 metros.
Mapa físico e político - Parauapebas e região
Clima: Tropical úmido; temperatura
média anual: 25º a 26º c e mínima entre
19,5º e 21,5ºc.
O período mais chuvoso è de
novembro a abril (100 a 150 dias de
chuvas), registrando uma
precipitação anual de 1.750 á
2.250mm.
Ale
mã
Localização da sede
Fonte: IBGE 2010.
Hidrografia:
Os limites Sul e Oeste de Parauapebas são materializados, aproximadamente pelos divisores
de água das bacias do Tocantins e Xingu. Por esse motivo, todos os outros Municípios fazem
parte da bacia do Tocantins.
Parauapebas é banhada por dois rios, o Parauapebas e o Itacaiúnas, ambos nascem na Serra
Arqueada e correm, no município, na direção Sul-Norte. O Itacaiúnas é formado pela junção
de dois ribeirões, do Água Preta e do Água Azul que nascem na localidade de mesmo nome.
Em seguida, o Itacaiúnas recebe, pela margem esquerda o rio Pium e seu curso passa a separar
a Reserva Catete dos índios da tribo Xikrin (índios de nação Kaiapó). A seguir o Itacaiúnas
recebe, pela margem esquerda, os rios Catete Cinzento e Tapirapé, e pela margem direita as
Águas Claras e o Azul.
Os rios Gelado (afluente do Parauapebas) e Azul, (afluente do Itacaiunas), tem suas nascentes
próximas e direção de cursos opostos, separam a Serra Norte das elevações mais a Norte que
envolvem a Colônia Jader Barbalho (conhecida e batizada atualmente por Colônia Paulo
Fonteles).
Estas elevações se constituem em continuações da Serra da Redenção. O ponto culminante
do Município é o pico da Serra Sul com 889 m de altitude (acima do nível médio dos mares).
O rio Parauapebas é formado pela junção do Ribeirão do Caracol e do Córrego da Goiaba sempre
correndo na direção Sul-Norte. Este rio, também é conhecido como Caracol ou Rio Plaquê em seu
alto curso até a foz do Sossego.
Tanto o Rio Parauapebas como o Itacaiúnas, apenas são navegáveis por pequenos barcos em
trechos frequentemente interrompidos por corredeiras e pequenas cachoeiras, que se agravam
quando os níveis de suas águas baixam.
Rio Parauapebas
Na região serrana são encontradas pequenas lagoas, formadas por águas da chuva que se
acumulam nas depressões existentes nos topos das serras.
Relevo
No município são encontradas as principais elevações que formam a Serra dos Carajás, um
conjunto de montanhas onde estão as reservas minerais. O complexo da serra dos Carajás é
formado pelos maciços das serras Norte, Sul Arqueada,Redenção e do Cinzento,situado a
oeste do rio Parauapebas, serras do Buriti (ou do rabo),Leste(ou do sereno)e do paredão,a
leste do rio. Não faz parte do território de Parauapebas as serras Lestes, do paredão, Redenção
e do Cinzento. Uma área de planície entrecortada por pequenas elevações é encontrada ao
longo da rodovia PA-275. Sua altitude é de 350 m.
Quanto ao aspecto físico, Parauapebas é uma região cheia de morros e drenada por rios e
igarapés, o que o torna susceptível de ser afetado por desastres naturais. Embora não se deseje,
nem se espere que as catástrofes venham acontecer, o que mais se vê em todo o perímetro
urbano são verdadeiras irregularidades e agressividades do homem sobre o meio natural e,
nem precisa ser especialista ambiental para saber que várias construções estão erguidas em
locais impróprios, como as das margens dos rios das encostas ou topos dos morros. (Jornal O
Regional, por José Milton, in 12/2008).
Vegetação
O grande domínio vegetal de Parauapebas é de Floresta de Terra Firme, a qual sofre alterações,
de acordo com as variações de solo e relevo, proporcionando a ocorrência dos subtipos: Floresta
densa dos Platôs, Floresta Densa Submontana, Floresta Aberta Latifoliada (cipoal)e Floresta
Aberta Mista (cocal).
Dominando o cimo de algumas cristas e chapadas, ao sul da Serra de Carajás encontram-se
campos e cerrados. A implantação de fazendas de pecuárias e a ocorrência de fontes de
exploração cujos cultivos eram migratórios propiciaram a ocorrência de pastagens cultivadas e
vegetação de capoeira.
Floresta Nacional de Carajás – É uma área de cobertura florestal, de espécies
predominantemente nativas, e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos
florestais e a pesquisa científica.
3% da Floresta Nacional de Carajás é ocupada pelo complexo minerador.
Patrimônio Natural
A alteração da cobertura vegetal natural de Parauapebas está somada à do município de
Marabá (19%), pois fazia parte do mesmo quando do levantamento com imagens de
LANDSAT-TM, do ano de 1986.
O município é cortado por dois grandes rios, Parauapebas e Itacaiúnas, assim como possui
grandes serras, que são as do Carajás, Seringa, Buriti e Arqueada.
Possui aproximadamente 50 sítios arqueológicos ainda não estudados, com exceção da Serra
dos Carajás, que contém a Gruta do Gavião, onde foram descobertos vestígios de presença
humana com datação precisa de 8.500 anos.
Fica localizada em seu território a área indígena Catete, com 439.150.454 há (4.391.50 km²),
assim como a Área de Proteção Ambiental, do igarapé Gelado, criado pelo Governo Federal
em 1989, com 21.600 há (216 km²).
O Parque Zoobotânico do Núcleo de Carajás, com várias espécies de fauna e da flora
amazônica, é uma das maiores atrações turísticas da região. Além do parque, tem a cachoeira
de Dona Beja, localizada a 3 km do portão do núcleo da Serra dos Carajás; a Prainha, a 3 km
da sede, que na realidade é uma grande área formada por várias ilhotas, onde é possível
acampar, e a Ilha Tropical.
Recursos Naturais
A floresta Amazônica é a vegetação predominante. Dela se extrai açaí, madeira e castanha, essenciais à
economia local. Além dos produtos vegetais, a região mostra-se rica em minérios, onde se localiza a serra
dos Carajás, a mais importante área de mineração do país e de onde se extrai grande parte do minério de ferro
brasileiro exportado.
CLIMA
A condição geográfica de localização (zona tropical) proporcionou a Parauapebas uma
temperatura média anual de 26,35°C, apresentando a média máxima em torno de 32,01ºC e a
mínima de 22,71ºC. Ao lado disso, a quase ausência de ventos, faz com que a cidade fique
pouca arejada. Tem uma floresta com áreas mistas de cerrados e florestas que formam a maior
parte da cobertura vegetal.
A maior parte da região apresenta clima equatorial. No inverno, o oeste sofre a ação de frentes
frias que provocam quedas bruscas de temperatura.
Nas áreas de maior altitudes predominam densas florestas, isto faz com que aconteça a
precipitação pluviométrica alta no “inverno”, atingindo em determinadas épocas e áreas o
acentuado nível de 2800 mm. A umidade relativa do ar é elevada, apresenta oscilações entre
a estação mais chuvosa e a mais seca, que vão de 100% a 52%, sendo a média real de 78%.
O período chuvoso ocorre, notadamente, de novembro a maio e o mais seco, de junho a
outubro, estando o índice pluviométrico anual em torno de 2.000. Na época seca, a umidade
relativa chega a menos de 50% e a vegetação de raízes pouco profundas, como o capim e os
arbustos que, devido a falta de água - ressecam.
EXTENSÃOTERRITORIAL
Quando na sua criação em 10 de maio de 1988, o município de Parauapebas ocupava uma
extensão territorial de 17.722,3 Km2, segundo o "Anuário Estatístico do Estado do Pará" (1990).
Após sofrer o primeiro desmembramento para a criação do município de Água Azul do Norte,
foram desmembrados do seu território 7.658,7 Km2. Recentemente foi desmembrada do
Município a área do Cedere II, onde foi criado o novo Município de Canaã dos Carajás. Assim
sendo, restam ao município hoje apenas 7.008 Km² dos quais a CVRD e os índios Xicrin do Cateté,
juntos, e o Governo Federal, através de projetos de preservação ambiental (APA) detêm a
concessão de 90% do total dessa área. Sem dúvida, Parauapebas tem motivos para comemorar
a presença do verde, não esquecendo o dever de preservar e recuperar o que foi degradado. A
importância da arborização na área urbana do município é o ganho na qualidade de vida da
população por meio da proteção do solo e purificação do ar poluído, pois as plantas absorvem o
dióxido de carbono (como, por exemplo, os gases emitidos pelos veículos automotores) liberando
oxigênio, protegendo o meio atmosférico, amortecendo ruídos
(redução da poluição sonora). Também cumprem um papel importante na fixação da poeira que
ocorre na superfície foliar das árvores, que posteriormente se livram dela (poeira) por meio da
ação das águas das chuvas. Além disso, as plantas têm um grande valor paisagístico para a
cidade.
MAPA FÍSICO E POLÍTICO DE PARAUAPEBAS E MUNICÍPIOS FRONTEIRIÇOS
MAPA DOS BAIRROS DE PARAUAPEBAS (Em 2012)
DMTT, mapa dos bairros de Parauapebas. Autoria: Afrearle
Projetos Minerais da Vale na Região Sul do Pará
Fonte: Pesquisa Diagonal, 2007.
Além dos Bairros
citados ao lado no
mapa, existe
também vários
assentamentos
urbanosde igual
tamanho e maiores
que os bairros
citado. Os maiores
são:
* Cidade Jardim;
* Nova Carajás;
* Amazônia;
* W. Torres.
ECONOMIA
Parauapebas situa-se no centro da mais rica província mineral do mundo, onde a ocorrência dos
mais diversos minérios, metais e pedras já está registrada pelos serviços de geologia, e ainda
continuam sendo registrados. Minérios como: ferro, ouro, manganês e cobre e pedras preciosas
e outras. Em 2008, Parauapebas respondeu por 36,3% do valor da produção da indústria de base
mineral do Pará, Graças ao ferro de Carajás. A indústria extrativa mineral operada pela Vale S.A.
no município recolheu somente no ano passado (2009), a título de Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (CFEM), a importância de R$ 165.744.836,88. Desse bolo o
município ficou com R$ 107,7 milhões, o correspondente a 65% da receita total, conforme
determina a legislação. Bem superior a 2007, que fora de R$ 81,5 milhões, onde o município
recolheu pouco mais de R$ 50 milhões.
Por isso, a exploração mineral é sua principal fonte econômica. Situa-se no município
grandes empreendimentos na área de mineração, especialmente os da CVRD como o ferro de
Carajás, o ouro do Igarapé Bahia, e o manganês do Azul.
A cidade não se restringe às riquezas minerais de Carajás. Nos últimos anos, Parauapebas
está diversificando suas alternativas econômicas, possibilitando o crescimento do agronegócio,
com ênfase para a pecuária, de corte e leiteira, para a fruticultura e produção de grãos.
O município cresce em diversos setores o comércio se diversifica a cada dia, o setor de
serviço amplia seus negócios, todo dia novas oportunidades se abrem e surgem novos atrativos,
além do apoio decisivo da Administração Municipal. Além da formação, a Prefeitura tem se
empenhado na captação de recursos para alavancar projetos pecuários na região. O principal
parceiro nessa empreitada é o Banco da Amazônia (BASA), por meio do Fundo Constitucional do
Exploração Rio do Norte(MRN
Exploração de Bauxita
Usina Hidrelétrica de
Tucuruí (UHT)
Projeto Ferro Carajás
(PFC) Marabá
ALBRAS/ALUNORTE
Produção de Alumica e Alumínio
Macapá
Grandes Projetos Minerais
No Pará
Norte (FNO Especial), e Banco do Brasil (BB), que fornecem recursos financeiros para os
projetos.
Na agricultura, os avanços também são visíveis. A prefeitura fornece as mudas, e os produtores
retribuem com a produção de alimentos, destinados para os projetos sociais da Secretaria
Municipal de Ação Social de Parauapebas (SEMAS). Além da contribuição social, eles recebem
apoio da Prefeitura para comercializar a produção (frutas, verduras, hortaliças) na Feira do
Produtor.
O Governo Municipal investe na produção de grãos (milho, arroz e feijão caupi), na aquisiçãode
equipamentos para continuar ampliando a base produtiva agrícolae a infraestrutura rural.
O rebanho pecuário no município, em 2010 estava assim distribuído (por número de cabeças):
158.ooo bois e vacas; 3390 porcos; 17.855 galinhas; 810 cabras; galos, frangos, frangas e pintos
– efetivo do rebanhos 23.320 cabeças.
Dentro dos setores econômicos, o setor de serviços é o segundo mais forte no município, após
a mineração. Em seguida, tem-se o setor agropecuário, o mais modesto dos três grandes setores,
no entanto o que, nos últimos anos, tem mostrado grandes avanços e dados sinais de boa
perspectiva de crescimento.
Arrecadação: Outra fatia que evidencia o forte dinamismo econômico de Parauapebas é a fatia
de ICMS que lhe é repassada. Dos 143 municípios paraenses, apenas Belém, capital do Estado
arrecada mais. Ainda assim, Parauapebas fica com 9,32% de toda arrecadação, o que
corresponde a R$ 26.880056,99 repassados nos últimos cinco meses. No Pará, apenas Belém
recebe fatia maior, 20,33%.
O setor terciário, o comércio e serviços tem hoje contribuído fundamentalmente para a economia do
município. Há uma rede de lojas, farmácias, bares, bancos,hospitais,correios, salões de beleza, transportes,
etc., bem extensa e diversificada e que contrata mão de obra de boa parte da população.
A economia informal é outro setor da economia que tem crescido bastante. Percebe-se o dinamismo
acentuado das feiras livres, assim como das bancas de vendas, dos mais diversos tipos de produtos,
espalhadas por parte da cidade.
A cidade mantém um forte ritmo de crescimento econômico e tem grande oferta de empregos com carteira
assinada. Mas as empresas precisam de montadores de estruturas, mecânicos de manutenção, operadores de
máquinas e muita gente chega no local com pouco, ou nenhuma, qualificação.
Bolsa de emprego em Parauapebas.
O município dispõe de energia elétrica fornecida pelas Centrais Elétricas do Pará (CELPA), concessionária
que distribui a energia vinda pela Eletronorte da Hidrelétrica de Tucuruí, distante a pouco mais de 440 km.
O saneamento urbano fica por conta do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas – (SAEP),
ligado à Prefeitura Municipal – e controlado pela Secretaria de Obras.
Agropecuária: A sua economiaestrutura-se também em torno da agricultura familiar, responsável pela
produção de gêneros como: arroz, milho, feijão, mandioca e fruticultura (que vem registrando elevado
índicede crescimento). Quase tudo voltado para atender as necessidades de seu mercado interno. No setor
da pecuária, predomina a criação de gado bovino para corte, tambémem grande desenvolvimento.
Indústria e comércio:o setor de móveis é o grande destaque da indústria local. São aproximadamente 100 pequenas
e médias marcenarias com grande atuação no segmentomoveleiro, atendendo a demanda do município e exportando
produtos para várias regiões do Estado. Seguindo sua vocação inicial, o comércio estabeleceu-se de formaatuante e
arrojada, constituindo-se num dos principais centros comerciais do sul do Pará.
Devido à grande migração que ocorre em Parauapebas, um dos grandes empreendimentos (aqui) realizados
sãoinvestimentos em condomínios. São centenas espalhados por toda cidade.
Indicadores de População de 10 ou Mais de Idade, Economicamente Ativa e Ocupada
1991/2000
Indicadores 1991 2000
População Residente de 10 anos ou mais 37.153 52.702
População Economicamente Ativa - PEA 17.980 30.758
População Ocupada – POP 17.345 26.079
Taxa De Atividade 48,39 58,36
Taxa de Desocupação 3,53 15,21
Fonte: IBGE, Censo Demográfico1991/2000. Elaboração: Sepof.
Estoque de Emprego Segundo Setor de Atividade Econômica
Unique Shopping
Construído entre 2010 e 2011, o Unique Shopping é o primeiro do sudeste do Pará.
Foi inaugurado no segundo semestre de 2010. Possui 14,5 mil metros quadrados, 126
lojas, quatro salas de cinema, um hipermercado, 700 vagas de estacionamento num
investimento de R$ 46 milhões.
É mais um entre os vários empreendimentos lançados nos últimos meses em
Parauapebas. Localizada no centro de uma das maiores províncias minerais do
mundo, a cidade cresce em ritmo acelerado desde que foi fundada, em 1988. De lá
para cá, a população aumentou 15 vezes, a economia se expande em média 20% ao
ano – o dobro da taxa registrada na China – e, no ano passado, ficou em quarto lugar
na lista dos municípios brasileiros que mais exportaram.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 foram enviados R$ 3,8
bilhões para o exterior. “Parauapebas vive em função da Vale”, diz José Rinaldo Alves de Carvalho,
empresário e presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip). De acordo
com ele, 100 novas empresas se instalam na cidade todos os anos. As 650 registradas na associação
respondem por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3 bilhões, segundo números de 2007 do IBGE.
Fonte: http://economia.ig.com.br/
Potencial de Consumo
Dos 143 municípios paraenses, Parauapebas é um dos que mais possuem vigor econômico, ou seja,
oferece condições a sua população de aquisição a determinados produtos.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostragem a Domicílio (Pnad) realizada pelo IBGE em
2004, com dados do Censo 2000, havia no município 19.697 domicílios. Cada um deles tinha, em
média, 3,63 habitantes. Sete anos mais tarde, movidos pelos incentivos à construção civil, eram
quase 45 mil, em que: 82,75% tinham lixo coletado; 95,63% tinham energia elétrica; 14,78%
possuíam uma linha telefônica instalada; 6,10% possuíam forno microondas; 76,62% tinham
geladeira e/ou freezer; 11,78% detinham máquina de lavar; 5,44% contavam com ar condicionado;
57,42% dispunham de rádio; 80,09% possuíam um aparelho de TV em cores; 18,23% videocassete,
que praticamente desapareceu, mas deu lugar aos aparelhos de DVDs; 5,83% contavam com
microcomputador; e 13,34% possuíam um automóvel para uso particular.
Atualmente, há em torno de 60 mil aparelhos celulares habilitados, segundo dados da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). Noutras palavras, há 1 aparelho celular para cada 2
habitantes; e, se considerássemos o número de aparelhos por residência, teríamos quase dois
aparelhos por cada domicílio.
De acordo com informações do Instituto de Pesquisas Econômicas Target, em 2007 R$ 600 milhões
foram gastos em compras pela população. O município é o 6.º mais dinâmico do Pará (e o 310.º do
Brasil), em termos de potencial de consumo, atrás apenas da capital, Ananindeua, Santarém, Marabá
e Castanhal.
IBGE/ Pnud (Programa Nacional de Desenvolvimento das Nações Unidas/ SEPOF (Secretaria
Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças/ PME (Plano Municipal de Educação (apud André
Santos – Jornalista. Informação de Qualidade: Parauapebas, Capital do Minério. 10/05/2008.
SERVIÇOS BANCÁRIOS
A cidade deParauapebas possui seis agências bancárias: o Banco do Brasil, que possui vários
terminais eletrônicos espalhados pelas principais áreas trafegáveis da cidade, o Banco do Bradesco;
o Banco da Amazônia; e a Caixa Econômica Federal, o Banco Banpará e o Banco Itaú.
Banco do Povo
Em Parauapebas, o Banco do Povo foi criado com a Lei nº 4.315 de 8 de novembro de 2006, na
Gestão Darci Lermen, mas seu Decreto de Sanção foi em 16 de abril de 2007, data em que deu-se
início a sua operacionalização.
Constituído com fundo exclusivo do Município, hoje (2011) esse fundo está estimado em 400 mil
reais. A taxa de juro operada é de 1% ao mês e se destina a pessoas físicas e jurídicas – Formais e
Informais. O objetivo maior desta modalidade de banco implantada em âmbito municipal é a
geração de emprego e renda local. Haja visto que as taxas de juros oferecidas em outras linhas
oficiais, além de serem altas e incompatíveis, excluíam muitos empreendedores informais. Desta
forma, o Banco veio satisfazer aos anseios de empreendedores informais que ficavam excluídos do
sistema e seus benefícios.
Vale lembrar também que o Banco do Povo opera em parceria com o SEBRAE, a meta não é
simplesmente “repassar” dinheiros/recursos” ao empreendedor, mas também capacitar para a gestão
de negócios. Segundo José Ribamar (14/12/2011), além de gerar empregos diretos e indiretos, o
Banco do Povo também incentivou em muito a formalização de empresas no município.
O Banco do Povo do Povo funciona atrelado ao setor de finanças do município, com prestamentos
de contas anuais, e as regras de outros Bancos. Os setores beneficiados são:
 Comércio;
 Serviços;
 Indústria.
O limite de crédito é:Pessoa Física: R$ 3.000,00 (três mil reais); Pessoa Jurídica: R$ 6.000,00 (seis
mil reais).
Requisitos:
Poderá ser beneficiário quem:
 Estiver executando trabalho por conta própriahá mais de 6 meses (mesmo sem registro);
 Residir em Parauapebas há pelo menos 5 anos;
 Não possuir restrição de crédito no mercado (SPC, CCF ou SERASA);
 Estiver desenvolvendo atividades que não prejudique o meio ambiente e nem se caracterize
como prejudiciais.
Investimentos Fixos
Setor Prazo de pagamento Produtos
Comércio, serviço,
indústria e agroindústria.
Até 24 meses com até 4
meses de carência.
Máquinas, equipamentos
ou utensílios
Capital de Giro
Setor Prazo de Pagamento Produtos
Comércio, serviço,
indústria e agroindústria.
Até 12 meses sem carência. Matéria–prima ou
mercadoria.
EVOLUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E PROJETOS REALIZADOS
PELO BANCO DO POVO EM PARAUAPEBAS
2010
DATA VALOR
(R$)
11/02/2011 46.700,00
25/03/2011 32.400,00
29/042011 35.500,00
27/5/2011 40.500,00
17/06/2011 54.800
15/O7/2011 36.200,00
19/08/2011 32.000,00
16/09/2011 53.800,00
14/10/2011 49.500,00
11/11/2011 50.500,00
Fonte: José Ribamar Chaves, 14/12/2011 (Banco do Povo)
Por Adilson Motta, 12/2011
Total de Projetos em 2007 147
Total de Projetos em 2008 166
Total de Projetos em 2009 205
Total de Projetos em 2010 168
Total de Projetos em 2011 158
TOTAL 844
2007 – R$ 241.400,00
2008 – R$ 351.050,00
2009 – R$ 504.100,00
2010 -R$ 427.800,00
2011 - R$ 431.900,00
TOTAL: R$1.956.250,00

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Geografia de Parauapebas: recursos naturais e aspectos geográficos

  • 1. Geografia de Parauapebas (Tudo) Org. Pesq. Adilson Motta, 2012 RADIOGRAFIA DA CIDADE Área: 7.008 km² ASPECTOS GEOGRÁFICOS LOCALIZAÇÃO O município de Parauapebas está localizado no sudeste do Pará, aproximadamente 700 km da capital Belém. Limites Ao Norte: Município de Marabá Ao Leste: Município de Curionópolis Ao Sul: Municípios de Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte Ao Oeste: Município de São Felix do Xingu e Tucumã. Ponto mais alto: N-5, com 814 metros. Mapa físico e político - Parauapebas e região Clima: Tropical úmido; temperatura média anual: 25º a 26º c e mínima entre 19,5º e 21,5ºc. O período mais chuvoso è de novembro a abril (100 a 150 dias de chuvas), registrando uma precipitação anual de 1.750 á 2.250mm. Ale mã
  • 2. Localização da sede Fonte: IBGE 2010. Hidrografia: Os limites Sul e Oeste de Parauapebas são materializados, aproximadamente pelos divisores de água das bacias do Tocantins e Xingu. Por esse motivo, todos os outros Municípios fazem parte da bacia do Tocantins. Parauapebas é banhada por dois rios, o Parauapebas e o Itacaiúnas, ambos nascem na Serra Arqueada e correm, no município, na direção Sul-Norte. O Itacaiúnas é formado pela junção de dois ribeirões, do Água Preta e do Água Azul que nascem na localidade de mesmo nome. Em seguida, o Itacaiúnas recebe, pela margem esquerda o rio Pium e seu curso passa a separar a Reserva Catete dos índios da tribo Xikrin (índios de nação Kaiapó). A seguir o Itacaiúnas recebe, pela margem esquerda, os rios Catete Cinzento e Tapirapé, e pela margem direita as Águas Claras e o Azul. Os rios Gelado (afluente do Parauapebas) e Azul, (afluente do Itacaiunas), tem suas nascentes próximas e direção de cursos opostos, separam a Serra Norte das elevações mais a Norte que envolvem a Colônia Jader Barbalho (conhecida e batizada atualmente por Colônia Paulo Fonteles). Estas elevações se constituem em continuações da Serra da Redenção. O ponto culminante do Município é o pico da Serra Sul com 889 m de altitude (acima do nível médio dos mares). O rio Parauapebas é formado pela junção do Ribeirão do Caracol e do Córrego da Goiaba sempre correndo na direção Sul-Norte. Este rio, também é conhecido como Caracol ou Rio Plaquê em seu alto curso até a foz do Sossego.
  • 3. Tanto o Rio Parauapebas como o Itacaiúnas, apenas são navegáveis por pequenos barcos em trechos frequentemente interrompidos por corredeiras e pequenas cachoeiras, que se agravam quando os níveis de suas águas baixam. Rio Parauapebas Na região serrana são encontradas pequenas lagoas, formadas por águas da chuva que se acumulam nas depressões existentes nos topos das serras. Relevo No município são encontradas as principais elevações que formam a Serra dos Carajás, um conjunto de montanhas onde estão as reservas minerais. O complexo da serra dos Carajás é formado pelos maciços das serras Norte, Sul Arqueada,Redenção e do Cinzento,situado a oeste do rio Parauapebas, serras do Buriti (ou do rabo),Leste(ou do sereno)e do paredão,a leste do rio. Não faz parte do território de Parauapebas as serras Lestes, do paredão, Redenção e do Cinzento. Uma área de planície entrecortada por pequenas elevações é encontrada ao longo da rodovia PA-275. Sua altitude é de 350 m. Quanto ao aspecto físico, Parauapebas é uma região cheia de morros e drenada por rios e igarapés, o que o torna susceptível de ser afetado por desastres naturais. Embora não se deseje, nem se espere que as catástrofes venham acontecer, o que mais se vê em todo o perímetro urbano são verdadeiras irregularidades e agressividades do homem sobre o meio natural e, nem precisa ser especialista ambiental para saber que várias construções estão erguidas em locais impróprios, como as das margens dos rios das encostas ou topos dos morros. (Jornal O Regional, por José Milton, in 12/2008). Vegetação O grande domínio vegetal de Parauapebas é de Floresta de Terra Firme, a qual sofre alterações, de acordo com as variações de solo e relevo, proporcionando a ocorrência dos subtipos: Floresta densa dos Platôs, Floresta Densa Submontana, Floresta Aberta Latifoliada (cipoal)e Floresta Aberta Mista (cocal). Dominando o cimo de algumas cristas e chapadas, ao sul da Serra de Carajás encontram-se campos e cerrados. A implantação de fazendas de pecuárias e a ocorrência de fontes de exploração cujos cultivos eram migratórios propiciaram a ocorrência de pastagens cultivadas e vegetação de capoeira. Floresta Nacional de Carajás – É uma área de cobertura florestal, de espécies predominantemente nativas, e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica. 3% da Floresta Nacional de Carajás é ocupada pelo complexo minerador.
  • 4. Patrimônio Natural A alteração da cobertura vegetal natural de Parauapebas está somada à do município de Marabá (19%), pois fazia parte do mesmo quando do levantamento com imagens de LANDSAT-TM, do ano de 1986. O município é cortado por dois grandes rios, Parauapebas e Itacaiúnas, assim como possui grandes serras, que são as do Carajás, Seringa, Buriti e Arqueada. Possui aproximadamente 50 sítios arqueológicos ainda não estudados, com exceção da Serra dos Carajás, que contém a Gruta do Gavião, onde foram descobertos vestígios de presença humana com datação precisa de 8.500 anos. Fica localizada em seu território a área indígena Catete, com 439.150.454 há (4.391.50 km²), assim como a Área de Proteção Ambiental, do igarapé Gelado, criado pelo Governo Federal em 1989, com 21.600 há (216 km²). O Parque Zoobotânico do Núcleo de Carajás, com várias espécies de fauna e da flora amazônica, é uma das maiores atrações turísticas da região. Além do parque, tem a cachoeira de Dona Beja, localizada a 3 km do portão do núcleo da Serra dos Carajás; a Prainha, a 3 km da sede, que na realidade é uma grande área formada por várias ilhotas, onde é possível acampar, e a Ilha Tropical. Recursos Naturais A floresta Amazônica é a vegetação predominante. Dela se extrai açaí, madeira e castanha, essenciais à economia local. Além dos produtos vegetais, a região mostra-se rica em minérios, onde se localiza a serra dos Carajás, a mais importante área de mineração do país e de onde se extrai grande parte do minério de ferro brasileiro exportado. CLIMA A condição geográfica de localização (zona tropical) proporcionou a Parauapebas uma temperatura média anual de 26,35°C, apresentando a média máxima em torno de 32,01ºC e a mínima de 22,71ºC. Ao lado disso, a quase ausência de ventos, faz com que a cidade fique pouca arejada. Tem uma floresta com áreas mistas de cerrados e florestas que formam a maior parte da cobertura vegetal. A maior parte da região apresenta clima equatorial. No inverno, o oeste sofre a ação de frentes frias que provocam quedas bruscas de temperatura. Nas áreas de maior altitudes predominam densas florestas, isto faz com que aconteça a precipitação pluviométrica alta no “inverno”, atingindo em determinadas épocas e áreas o acentuado nível de 2800 mm. A umidade relativa do ar é elevada, apresenta oscilações entre a estação mais chuvosa e a mais seca, que vão de 100% a 52%, sendo a média real de 78%. O período chuvoso ocorre, notadamente, de novembro a maio e o mais seco, de junho a outubro, estando o índice pluviométrico anual em torno de 2.000. Na época seca, a umidade relativa chega a menos de 50% e a vegetação de raízes pouco profundas, como o capim e os arbustos que, devido a falta de água - ressecam.
  • 5. EXTENSÃOTERRITORIAL Quando na sua criação em 10 de maio de 1988, o município de Parauapebas ocupava uma extensão territorial de 17.722,3 Km2, segundo o "Anuário Estatístico do Estado do Pará" (1990). Após sofrer o primeiro desmembramento para a criação do município de Água Azul do Norte, foram desmembrados do seu território 7.658,7 Km2. Recentemente foi desmembrada do Município a área do Cedere II, onde foi criado o novo Município de Canaã dos Carajás. Assim sendo, restam ao município hoje apenas 7.008 Km² dos quais a CVRD e os índios Xicrin do Cateté, juntos, e o Governo Federal, através de projetos de preservação ambiental (APA) detêm a concessão de 90% do total dessa área. Sem dúvida, Parauapebas tem motivos para comemorar a presença do verde, não esquecendo o dever de preservar e recuperar o que foi degradado. A importância da arborização na área urbana do município é o ganho na qualidade de vida da população por meio da proteção do solo e purificação do ar poluído, pois as plantas absorvem o dióxido de carbono (como, por exemplo, os gases emitidos pelos veículos automotores) liberando oxigênio, protegendo o meio atmosférico, amortecendo ruídos (redução da poluição sonora). Também cumprem um papel importante na fixação da poeira que ocorre na superfície foliar das árvores, que posteriormente se livram dela (poeira) por meio da ação das águas das chuvas. Além disso, as plantas têm um grande valor paisagístico para a cidade. MAPA FÍSICO E POLÍTICO DE PARAUAPEBAS E MUNICÍPIOS FRONTEIRIÇOS
  • 6. MAPA DOS BAIRROS DE PARAUAPEBAS (Em 2012) DMTT, mapa dos bairros de Parauapebas. Autoria: Afrearle Projetos Minerais da Vale na Região Sul do Pará Fonte: Pesquisa Diagonal, 2007. Além dos Bairros citados ao lado no mapa, existe também vários assentamentos urbanosde igual tamanho e maiores que os bairros citado. Os maiores são: * Cidade Jardim; * Nova Carajás; * Amazônia; * W. Torres.
  • 7. ECONOMIA Parauapebas situa-se no centro da mais rica província mineral do mundo, onde a ocorrência dos mais diversos minérios, metais e pedras já está registrada pelos serviços de geologia, e ainda continuam sendo registrados. Minérios como: ferro, ouro, manganês e cobre e pedras preciosas e outras. Em 2008, Parauapebas respondeu por 36,3% do valor da produção da indústria de base mineral do Pará, Graças ao ferro de Carajás. A indústria extrativa mineral operada pela Vale S.A. no município recolheu somente no ano passado (2009), a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), a importância de R$ 165.744.836,88. Desse bolo o município ficou com R$ 107,7 milhões, o correspondente a 65% da receita total, conforme determina a legislação. Bem superior a 2007, que fora de R$ 81,5 milhões, onde o município recolheu pouco mais de R$ 50 milhões. Por isso, a exploração mineral é sua principal fonte econômica. Situa-se no município grandes empreendimentos na área de mineração, especialmente os da CVRD como o ferro de Carajás, o ouro do Igarapé Bahia, e o manganês do Azul. A cidade não se restringe às riquezas minerais de Carajás. Nos últimos anos, Parauapebas está diversificando suas alternativas econômicas, possibilitando o crescimento do agronegócio, com ênfase para a pecuária, de corte e leiteira, para a fruticultura e produção de grãos. O município cresce em diversos setores o comércio se diversifica a cada dia, o setor de serviço amplia seus negócios, todo dia novas oportunidades se abrem e surgem novos atrativos, além do apoio decisivo da Administração Municipal. Além da formação, a Prefeitura tem se empenhado na captação de recursos para alavancar projetos pecuários na região. O principal parceiro nessa empreitada é o Banco da Amazônia (BASA), por meio do Fundo Constitucional do Exploração Rio do Norte(MRN Exploração de Bauxita Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT) Projeto Ferro Carajás (PFC) Marabá ALBRAS/ALUNORTE Produção de Alumica e Alumínio Macapá Grandes Projetos Minerais No Pará
  • 8. Norte (FNO Especial), e Banco do Brasil (BB), que fornecem recursos financeiros para os projetos. Na agricultura, os avanços também são visíveis. A prefeitura fornece as mudas, e os produtores retribuem com a produção de alimentos, destinados para os projetos sociais da Secretaria Municipal de Ação Social de Parauapebas (SEMAS). Além da contribuição social, eles recebem apoio da Prefeitura para comercializar a produção (frutas, verduras, hortaliças) na Feira do Produtor. O Governo Municipal investe na produção de grãos (milho, arroz e feijão caupi), na aquisiçãode equipamentos para continuar ampliando a base produtiva agrícolae a infraestrutura rural. O rebanho pecuário no município, em 2010 estava assim distribuído (por número de cabeças): 158.ooo bois e vacas; 3390 porcos; 17.855 galinhas; 810 cabras; galos, frangos, frangas e pintos – efetivo do rebanhos 23.320 cabeças. Dentro dos setores econômicos, o setor de serviços é o segundo mais forte no município, após a mineração. Em seguida, tem-se o setor agropecuário, o mais modesto dos três grandes setores, no entanto o que, nos últimos anos, tem mostrado grandes avanços e dados sinais de boa perspectiva de crescimento. Arrecadação: Outra fatia que evidencia o forte dinamismo econômico de Parauapebas é a fatia de ICMS que lhe é repassada. Dos 143 municípios paraenses, apenas Belém, capital do Estado arrecada mais. Ainda assim, Parauapebas fica com 9,32% de toda arrecadação, o que corresponde a R$ 26.880056,99 repassados nos últimos cinco meses. No Pará, apenas Belém recebe fatia maior, 20,33%. O setor terciário, o comércio e serviços tem hoje contribuído fundamentalmente para a economia do município. Há uma rede de lojas, farmácias, bares, bancos,hospitais,correios, salões de beleza, transportes, etc., bem extensa e diversificada e que contrata mão de obra de boa parte da população. A economia informal é outro setor da economia que tem crescido bastante. Percebe-se o dinamismo acentuado das feiras livres, assim como das bancas de vendas, dos mais diversos tipos de produtos, espalhadas por parte da cidade. A cidade mantém um forte ritmo de crescimento econômico e tem grande oferta de empregos com carteira assinada. Mas as empresas precisam de montadores de estruturas, mecânicos de manutenção, operadores de máquinas e muita gente chega no local com pouco, ou nenhuma, qualificação. Bolsa de emprego em Parauapebas. O município dispõe de energia elétrica fornecida pelas Centrais Elétricas do Pará (CELPA), concessionária que distribui a energia vinda pela Eletronorte da Hidrelétrica de Tucuruí, distante a pouco mais de 440 km. O saneamento urbano fica por conta do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas – (SAEP), ligado à Prefeitura Municipal – e controlado pela Secretaria de Obras. Agropecuária: A sua economiaestrutura-se também em torno da agricultura familiar, responsável pela produção de gêneros como: arroz, milho, feijão, mandioca e fruticultura (que vem registrando elevado índicede crescimento). Quase tudo voltado para atender as necessidades de seu mercado interno. No setor da pecuária, predomina a criação de gado bovino para corte, tambémem grande desenvolvimento. Indústria e comércio:o setor de móveis é o grande destaque da indústria local. São aproximadamente 100 pequenas e médias marcenarias com grande atuação no segmentomoveleiro, atendendo a demanda do município e exportando produtos para várias regiões do Estado. Seguindo sua vocação inicial, o comércio estabeleceu-se de formaatuante e arrojada, constituindo-se num dos principais centros comerciais do sul do Pará. Devido à grande migração que ocorre em Parauapebas, um dos grandes empreendimentos (aqui) realizados sãoinvestimentos em condomínios. São centenas espalhados por toda cidade.
  • 9. Indicadores de População de 10 ou Mais de Idade, Economicamente Ativa e Ocupada 1991/2000 Indicadores 1991 2000 População Residente de 10 anos ou mais 37.153 52.702 População Economicamente Ativa - PEA 17.980 30.758 População Ocupada – POP 17.345 26.079 Taxa De Atividade 48,39 58,36 Taxa de Desocupação 3,53 15,21 Fonte: IBGE, Censo Demográfico1991/2000. Elaboração: Sepof. Estoque de Emprego Segundo Setor de Atividade Econômica Unique Shopping Construído entre 2010 e 2011, o Unique Shopping é o primeiro do sudeste do Pará. Foi inaugurado no segundo semestre de 2010. Possui 14,5 mil metros quadrados, 126 lojas, quatro salas de cinema, um hipermercado, 700 vagas de estacionamento num investimento de R$ 46 milhões. É mais um entre os vários empreendimentos lançados nos últimos meses em Parauapebas. Localizada no centro de uma das maiores províncias minerais do mundo, a cidade cresce em ritmo acelerado desde que foi fundada, em 1988. De lá para cá, a população aumentou 15 vezes, a economia se expande em média 20% ao
  • 10. ano – o dobro da taxa registrada na China – e, no ano passado, ficou em quarto lugar na lista dos municípios brasileiros que mais exportaram. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 foram enviados R$ 3,8 bilhões para o exterior. “Parauapebas vive em função da Vale”, diz José Rinaldo Alves de Carvalho, empresário e presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip). De acordo com ele, 100 novas empresas se instalam na cidade todos os anos. As 650 registradas na associação respondem por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3 bilhões, segundo números de 2007 do IBGE. Fonte: http://economia.ig.com.br/ Potencial de Consumo Dos 143 municípios paraenses, Parauapebas é um dos que mais possuem vigor econômico, ou seja, oferece condições a sua população de aquisição a determinados produtos. De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostragem a Domicílio (Pnad) realizada pelo IBGE em 2004, com dados do Censo 2000, havia no município 19.697 domicílios. Cada um deles tinha, em média, 3,63 habitantes. Sete anos mais tarde, movidos pelos incentivos à construção civil, eram quase 45 mil, em que: 82,75% tinham lixo coletado; 95,63% tinham energia elétrica; 14,78% possuíam uma linha telefônica instalada; 6,10% possuíam forno microondas; 76,62% tinham geladeira e/ou freezer; 11,78% detinham máquina de lavar; 5,44% contavam com ar condicionado; 57,42% dispunham de rádio; 80,09% possuíam um aparelho de TV em cores; 18,23% videocassete, que praticamente desapareceu, mas deu lugar aos aparelhos de DVDs; 5,83% contavam com microcomputador; e 13,34% possuíam um automóvel para uso particular. Atualmente, há em torno de 60 mil aparelhos celulares habilitados, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Noutras palavras, há 1 aparelho celular para cada 2 habitantes; e, se considerássemos o número de aparelhos por residência, teríamos quase dois aparelhos por cada domicílio. De acordo com informações do Instituto de Pesquisas Econômicas Target, em 2007 R$ 600 milhões foram gastos em compras pela população. O município é o 6.º mais dinâmico do Pará (e o 310.º do Brasil), em termos de potencial de consumo, atrás apenas da capital, Ananindeua, Santarém, Marabá e Castanhal. IBGE/ Pnud (Programa Nacional de Desenvolvimento das Nações Unidas/ SEPOF (Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças/ PME (Plano Municipal de Educação (apud André Santos – Jornalista. Informação de Qualidade: Parauapebas, Capital do Minério. 10/05/2008. SERVIÇOS BANCÁRIOS A cidade deParauapebas possui seis agências bancárias: o Banco do Brasil, que possui vários terminais eletrônicos espalhados pelas principais áreas trafegáveis da cidade, o Banco do Bradesco; o Banco da Amazônia; e a Caixa Econômica Federal, o Banco Banpará e o Banco Itaú.
  • 11. Banco do Povo Em Parauapebas, o Banco do Povo foi criado com a Lei nº 4.315 de 8 de novembro de 2006, na Gestão Darci Lermen, mas seu Decreto de Sanção foi em 16 de abril de 2007, data em que deu-se início a sua operacionalização. Constituído com fundo exclusivo do Município, hoje (2011) esse fundo está estimado em 400 mil reais. A taxa de juro operada é de 1% ao mês e se destina a pessoas físicas e jurídicas – Formais e Informais. O objetivo maior desta modalidade de banco implantada em âmbito municipal é a geração de emprego e renda local. Haja visto que as taxas de juros oferecidas em outras linhas oficiais, além de serem altas e incompatíveis, excluíam muitos empreendedores informais. Desta forma, o Banco veio satisfazer aos anseios de empreendedores informais que ficavam excluídos do sistema e seus benefícios. Vale lembrar também que o Banco do Povo opera em parceria com o SEBRAE, a meta não é simplesmente “repassar” dinheiros/recursos” ao empreendedor, mas também capacitar para a gestão de negócios. Segundo José Ribamar (14/12/2011), além de gerar empregos diretos e indiretos, o Banco do Povo também incentivou em muito a formalização de empresas no município. O Banco do Povo do Povo funciona atrelado ao setor de finanças do município, com prestamentos de contas anuais, e as regras de outros Bancos. Os setores beneficiados são:  Comércio;  Serviços;  Indústria. O limite de crédito é:Pessoa Física: R$ 3.000,00 (três mil reais); Pessoa Jurídica: R$ 6.000,00 (seis mil reais). Requisitos: Poderá ser beneficiário quem:  Estiver executando trabalho por conta própriahá mais de 6 meses (mesmo sem registro);  Residir em Parauapebas há pelo menos 5 anos;  Não possuir restrição de crédito no mercado (SPC, CCF ou SERASA);  Estiver desenvolvendo atividades que não prejudique o meio ambiente e nem se caracterize como prejudiciais. Investimentos Fixos Setor Prazo de pagamento Produtos Comércio, serviço, indústria e agroindústria. Até 24 meses com até 4 meses de carência. Máquinas, equipamentos ou utensílios Capital de Giro Setor Prazo de Pagamento Produtos Comércio, serviço, indústria e agroindústria. Até 12 meses sem carência. Matéria–prima ou mercadoria.
  • 12. EVOLUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E PROJETOS REALIZADOS PELO BANCO DO POVO EM PARAUAPEBAS 2010 DATA VALOR (R$) 11/02/2011 46.700,00 25/03/2011 32.400,00 29/042011 35.500,00 27/5/2011 40.500,00 17/06/2011 54.800 15/O7/2011 36.200,00 19/08/2011 32.000,00 16/09/2011 53.800,00 14/10/2011 49.500,00 11/11/2011 50.500,00 Fonte: José Ribamar Chaves, 14/12/2011 (Banco do Povo) Por Adilson Motta, 12/2011 Total de Projetos em 2007 147 Total de Projetos em 2008 166 Total de Projetos em 2009 205 Total de Projetos em 2010 168 Total de Projetos em 2011 158 TOTAL 844 2007 – R$ 241.400,00 2008 – R$ 351.050,00 2009 – R$ 504.100,00 2010 -R$ 427.800,00 2011 - R$ 431.900,00 TOTAL: R$1.956.250,00