2. FLEXIBILIDADE
A flexibilidade é definida pela maioria dos autores
como liberdade de movimento; falar de
flexibilidade, portanto, significa falar de mobilidade
ou, tecnicamente, de amplitude de movimento
(ADM) de articulação ou grupo de articulações.
3. Geral - Nível médio de flexibilidade dos sistemas musculares principais.
Específica - Grau de flexibilidade necessário e ideal para a prática de
uma determinada modalidade esportiva.
Ativa - Referente à maior amplitude de movimento possível de uma
articulação, a qual pode ser produzida sem ajuda externa, ou seja, por um
rendimento muscular ativo.
Passiva - Flexibilidade que pode ser alcançada pela ação de uma força
externa: companheiro, aparelho ou peso do próprio corpo.
Estática - Se utiliza da ADM sem ênfase na velocidade, sendo
caracterizada pela manutenção de uma determinada posição da
articulação sobre um período de tempo.
Dinâmica - Corresponde à habilidade de se utilizar a ADM na
performance de uma atividade física em uma velocidade normal ou
rápida.
FLEXIBILIDADE - CLASSIFICAÇÕES
4. Gerais – Melhoria no desenvolvimento da técnica específica e a melhora
da potência do movimento
Específicos –
- Melhoria do desempenho
• aumento da amplitude de movimentos, tornando possível a
produção de mais força, potência ou velocidade.
• melhor posicionamento estético pelo aumento da amplitude do
movimento
- Prevenção de Lesões
- Alívio da dor muscular
- Relaxamento muscular
FLEXIBILIDADE - BENEFÍCIOS
5. Fatores que afetam a flexibilidade
• Idade
• Sexo
• Condições ambientais
• Efeitos Psicológicos
• Limitações da Amplitude de Movimento
- Limitações Anatômicas
Tecido ligamentar
Fáscia
Músculos
Tendões
Rigidez dos tecidos macios
Tecido ósseo
- Limitações Fisiológicas
• Fusos musculares
• Órgãos Tendinosos de Golgi (OTG)
• Reflexo de alongamento (reflexo miotático)
• Reflexo de alongamento inverso (reflexo miotático inverso)
FLEXIBILIDADE
6. ALONGAMENTO
Conjunto de técnicas utilizadas para manter ou aprimorar os graus de
movimento de uma articulação ou conjunto de articulações, de maneira
segura e eficaz.
Um dos principais recursos utilizados para se trabalhar a flexibilidade.
Estático – a articulação é colocada em sua amplitude máxima, então
torque de alongamento é induzido pela força passiva.
Balístico – realizado dinamicamente através de movimentos rápidos,
no extremo da amplitude de movimento que a articulação permite.
Facilitação neuro-muscular proprioceptiva – métodos que promovem
e aceleram o mecanismo neuromuscular através da inibição do OTG.
As técnicas mais utilizadas são a de contração/relaxamento (CR) e a
contração/relaxamento/antagonista (CRAC)
7. ALONGAMENTO
Tempo de execução das técnicas – não existe na literatura um
consenso sobre o tempo de execução das diversas técnicas de
alongamento, sendo indicado tempos diferenciados de acordo com as
técnicas
Estático – um período de 6 a 60 segundos de sustentação são
encontrados na literatura como validos para a melhora da flexibilidade.
Balístico – o tempo de realização está intrínseco no tempo gasto para
a realização do gesto – movimento como um todo.
Facilitação neuro-muscular proprioceptiva – tempo indicado para a pré-
contração e de 5 a 30 segundo, sendo que após o músculo deve ser
alongado seguindo a orientação de tempo do alongamento estático,
que varia de 6 a 60 segundos.
8. Argumentos a favor do alongamento balístico
Argumentos contra o alongamento balístico
Promove o aquecimento.
Fácil aplicação.
Auxilia o desenvolvimento de flexibilidade dinâmica.
Especificidade do treinamento.
Menos monótono que o estático.
Eficaz no desenvolvimento da flexibilidade.
Tempo não suficiente para adaptações (músculos e tecidos
conectivos alongados rapidamente.
Pode resultar em lesões, dolorimento e ADM (alongamento rápido
do tecido).
Ação reflexa de contração muscular - aumento da tensão muscular.
9. Argumentos a favor do alongamento estático
Argumentos contra o alongamento estático
Requer menos gasto de energia do que o método balístico.
Promove menos dor muscular.
Promove mais alívio ao estresse muscular.
É monótono.