SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Flexibilidade
PROFESSOR: André Luiz de Oliveira Braz
Flexibilidade
É um requisito (componentente) elementar
para uma boa execução de movimentos sob
aspectos qualitativos e quantitavivos. Com o
aumento da flexibilidade, os exercícios podem
ser executados com maior amplitude de
movimentos, maior força, mais rapidamente,
mais facilmente, com maior fluência e de
modo mais eficaz.
PIRÂMIDE DE EXERCÍCIO E
ATIVIDADE FÍSICA
Flexibilidade
 Extensão de movimentos em volta de
uma articulação. (MATHEWS, 1980 )
 É o grau de amplitude do movimento
de uma articulação. (CARNAVAL,1995)
Flexibilidade
Flexibilidade ou mobilidade articular é a
amplitude máxima de movimento em uma
ou mais articulações.(GOBBI, VILLAR E
ZAGO, 2005)
Flexibilidade
É a qualidade física responsável pela
execução voluntária de um movimento de
amplitude angular máxima por uma
articulação ou conjunto de articulações, sem
o risco de provocar lesões.
…desta forma:
Flexibilidade articular
Flexibilidade articular é o termo usado para
descrever a amplitude de movimento (ADM)
em cada um dos planos de movimentos de
uma articulação.(HALL, 2010)
…assim:
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
É O ÂNGULO ATRAVÉS DO QUAL UMA
ARTICULAÇÃO PASSA DA POSIÇÃO
ANATÔMICA PARA O LIMITE EXTREMO DO
MOVIMENTO DE DETERMINADO SEGMENTO
EM DIREÇÃO ESPECÍFICA. (HALL, 2010)
Componentes da Flexibilidade:
Mobilidade: grau de liberdade de movimento da
articulação.
Elasticidade: capacidade de estiramento dos componentes
musculares.
Plasticidade: grau de deformidade temporária das
estruturas musculares e articulações.
Maleabilidade: modificações das tensões parciais da pele.
(Dantas 1991)
QUESTIONAMENTOS:
Quais os fatores que afetam a flexibilidade?
Qual a diferença entre as flexibilidade estática e
dinâmica?
Como avaliar a flexibilidade?
Quais os exercícios mais seguros e eficazes para
melhorar a flexibilidade?
BENEFÍCIOS:
GERAL: aumento da potência no
movimento;
ESPECÍFICOS:
-Melhoria do desempenho;
-Prevenção de lesões;
-Alívio da dor muscular;
-Relaxamento muscular;
Fatores Intervenientes na Flexibilidade:
Endógenos
 Tipo de articulação.
 Resistência interna da
articulação.
 Estrutura óssea que limita o
 movimento.
 Elasticidade do tecido
muscular.
 Elasticidade de tendões e
ligamentos.
 Elasticidade da pele.
 Habilidade do músculo de
contrair
 relaxar de acordo com a
intensidade do movimento.
 Temperatura das articulações
associadas aos tecidos
Exógenos
 Temperatura ambiente.
 Hora do dia.
(10:00 -11:00 - 16:00-17:00 h)
 Idade - (15 aos 16 anos)
 Sexo. ( F)
 Roupa ou equipamento
 inadequados.
Nível de condicionamento.
 Habilidade particular em alguns
movimentos.
 Recuperação da articulação da
articulação ou músculo após uma
lesão.
(Jonhs & Wrigth,1962)
DE FORMA GENÉRICA
Fatores que afetam a Flexibilidade:
(HOWLWY & FRANKS, 2008)
- Idade;
- Sexo;
- Genótipo;
- Prática esportiva;
- Postura;
- Doenças (artrite, osteoporose);
Influência dos diferentes tipos de
tecidos na Flexibilidade
Cápsula articular 47%
Músculos 41%
Tendões 10%
Pele 02%
Classificação da Flexibilidade
Geral: engloba a flexibilidade em grande
extensão dos principais sistemas articulares.
Específica: movimentos realizados em
determinadas articulações.
(WEINECK, 2003)
Classificação da Flexibilidade
Ativa: maior amplitude de movimento
conseguida em uma articulação pela contração
dos agonistas e relaxamento dos antagonistas.
Passiva: é a maior amplitude de movimento
conseguida em uma articulação como o auxílio
de forças externas. (parceiro/aparelho).
(WEINECK, 2003)
Alongamento x Flexibilidade
 Forma de trabalho utilizada para
manutenção dos níveis de flexibilidade e
realização de movimentos de amplitude
normal
 Forma de trabalho que visa obter
melhora da flexibilidade através de
movimentos superiores aos arcos
articulares
Métodos de treinamento da flexibilidade
 ALONGAMENTO BALÍSTICO – movimentos semelhantes
ao gesto esportivo.
 ALONGAMENTO ESTÁTICO – 20 A 30 segundos.
 FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
(FNP) -
 3S – contração-relaxamento-contração – que é um
método de facilitação neuroproprioceptiva.
OTG E FM – COMO SE
COMPARAM
OTG FM
LOCALIZAÇÃO DENTRO DOS
TENDÕES
ENTREMEADOS ENTRE
AS FIBRAS
MUSCULARES
ESTÍMULO AUMENTO NA TENSÃO
MUSCULAR
AUMENTO NO
COMPRIMENTO
MUSCULAR
RESPOSTA 1)INIBE A ELABORAÇÃO D
TENSÃO NO MÚSCULO
ALONGADO.
2) INICIA A ELABORAÇÃO DE
TENSÃO NOS MÚSCULOS
ANTAGONISTAS
1) INICIA A CONTRAÇÃO RÁPIDA
DO MÚSCULO ALONGADO
2) INIBE A ELABORAÇÃO DE
TENSÃO NOS MÚSCULOS
ANTAGONISTAS.
EFEITO GLOBAL PROMOVE O RELAXAMENTO
NO MÚSCULO QUE ESTÁ
DESENVOLVENDO TENSÃO
INIBE O ESTIRAMENTO NO
MÚSCULO QUE ESTÁ SENDO
ALONGADO
CONCEITOS:
 OTG – ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI –
receptor sensorial que inibe a elaboração de
tensão em um músculo e que inicia a
elaboração de tensão nos músculos
antagonistas.
 FM – FUSO MUSCULAR – receptor sensorial
que provoca contração reflexa em um
músculo distendido e inibe a elaboração de
tensão nos músculos antagonistas.
FNP
Ao alongar o ALUNO, o FM entra em ação,
protegendo o músculo que está sendo
alongado. Quando o ALUNO tende fazer
uma força contrária ativa o OTG, que tem
como função relaxar o músculo contraído
inibindo a ação do FM, desta forma
consegue-se uma maior amplitude do
movimento.
Métodos de treinamento da flexibilidade
 ALONGAMENTO ATIVO – a pessoa realiza
o movimento lentamente e permanece por 3
ou 4 segundos no ponto máximo.
 ALONGAMENTO PASSIVO – Com auxílio
de companheiro ou aparelho.
Avaliação da Flexibilidade
Tipos de testes:
 Lineares: resultados em escala de
distância.
Exemplo: Banco de Wells e Dillon.
Régua graduada.
(Marins & Giannichi 1998)
Tipos de testes
Tipos de testes
 Adimensionais: interpretação do
movimentos articulares.
 Testes de Carter &Wilkinson; Beighton &
Horan;
Flexiteste - Original (20 movimentos
analisados)
Flexiteste - Adaptado (8 movimentos
analisados)
(Marins & Giannichi 1998)
Testes angulares
Testes angulares
TABELA DE TESTES ANGULARES
FLEXITESTE ADAPTADO (Monteiro e Farinari)
FLEXITESTE ADAPTADO (Monteiro e Farinari)
Normas de classificação
Pontuações Classificação
< 09 Nível de flexibilidade muito pequeno
09 - 12 Nível de flexibilidade pequeno
13 - 16 Nível de flexibilidade médio negativo
17 - 20 Nível de flexibilidade médio positivo
21 - 24 Nível de flexibilidade grande
> 24 Nível de flexibilidade muito grande (hipermobilidade)
(Fernandes 1998)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Flexibilidade articular

Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013Fabio Mazzola
 
Alongamento muscular
Alongamento muscularAlongamento muscular
Alongamento muscularevacavalcante
 
Avaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarAvaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarJunio Alves
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadrilAdriane Cunha
 
Flexibilidade treinamento
Flexibilidade treinamentoFlexibilidade treinamento
Flexibilidade treinamentoMatheus Barbosa
 
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptx
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptxAVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptx
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptxnilton361284
 
Luxação de tornozelo e pé
Luxação de tornozelo e péLuxação de tornozelo e pé
Luxação de tornozelo e péDanyllo Lucas
 
Qualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubensQualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubensEd_Fis_2015
 
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosUEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosWendel Jason
 
Apostila ed.fisica 4 etapa
Apostila ed.fisica 4 etapaApostila ed.fisica 4 etapa
Apostila ed.fisica 4 etapaEdson Zacqueu
 

Semelhante a Flexibilidade articular (20)

Educaçaõ Física
Educaçaõ FísicaEducaçaõ Física
Educaçaõ Física
 
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013 Slideshre cinesioterapia   fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
Slideshre cinesioterapia fisioterapia do trabalho e ergonomia fevereiro 2013
 
Alongamento muscular
Alongamento muscularAlongamento muscular
Alongamento muscular
 
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
 
Coluna lombar
Coluna lombarColuna lombar
Coluna lombar
 
Avaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombarAvaliação da coluna lombar
Avaliação da coluna lombar
 
Avaliação neuromotora
Avaliação  neuromotoraAvaliação  neuromotora
Avaliação neuromotora
 
Flexibilidade
FlexibilidadeFlexibilidade
Flexibilidade
 
Tornozelo e pe
Tornozelo e peTornozelo e pe
Tornozelo e pe
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadril
 
Flexibilidade treinamento
Flexibilidade treinamentoFlexibilidade treinamento
Flexibilidade treinamento
 
Quadril
QuadrilQuadril
Quadril
 
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptx
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptxAVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptx
AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FLEXIBILIDADE (5) (7).pptx
 
Luxação de tornozelo e pé
Luxação de tornozelo e péLuxação de tornozelo e pé
Luxação de tornozelo e pé
 
Qualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubensQualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubens
 
Qualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubensQualidades físicas rubens
Qualidades físicas rubens
 
Cotovelo
CotoveloCotovelo
Cotovelo
 
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorrosUEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
UEMG - Estiramento da parte posterior da coxa slides - primeiros socorros
 
Joelho
JoelhoJoelho
Joelho
 
Apostila ed.fisica 4 etapa
Apostila ed.fisica 4 etapaApostila ed.fisica 4 etapa
Apostila ed.fisica 4 etapa
 

Último

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 

Último (13)

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 

Flexibilidade articular

  • 2. Flexibilidade É um requisito (componentente) elementar para uma boa execução de movimentos sob aspectos qualitativos e quantitavivos. Com o aumento da flexibilidade, os exercícios podem ser executados com maior amplitude de movimentos, maior força, mais rapidamente, mais facilmente, com maior fluência e de modo mais eficaz.
  • 3. PIRÂMIDE DE EXERCÍCIO E ATIVIDADE FÍSICA
  • 4. Flexibilidade  Extensão de movimentos em volta de uma articulação. (MATHEWS, 1980 )  É o grau de amplitude do movimento de uma articulação. (CARNAVAL,1995)
  • 5. Flexibilidade Flexibilidade ou mobilidade articular é a amplitude máxima de movimento em uma ou mais articulações.(GOBBI, VILLAR E ZAGO, 2005)
  • 6. Flexibilidade É a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima por uma articulação ou conjunto de articulações, sem o risco de provocar lesões. …desta forma:
  • 7. Flexibilidade articular Flexibilidade articular é o termo usado para descrever a amplitude de movimento (ADM) em cada um dos planos de movimentos de uma articulação.(HALL, 2010) …assim:
  • 8. AMPLITUDE DE MOVIMENTO É O ÂNGULO ATRAVÉS DO QUAL UMA ARTICULAÇÃO PASSA DA POSIÇÃO ANATÔMICA PARA O LIMITE EXTREMO DO MOVIMENTO DE DETERMINADO SEGMENTO EM DIREÇÃO ESPECÍFICA. (HALL, 2010)
  • 9. Componentes da Flexibilidade: Mobilidade: grau de liberdade de movimento da articulação. Elasticidade: capacidade de estiramento dos componentes musculares. Plasticidade: grau de deformidade temporária das estruturas musculares e articulações. Maleabilidade: modificações das tensões parciais da pele. (Dantas 1991)
  • 10. QUESTIONAMENTOS: Quais os fatores que afetam a flexibilidade? Qual a diferença entre as flexibilidade estática e dinâmica? Como avaliar a flexibilidade? Quais os exercícios mais seguros e eficazes para melhorar a flexibilidade?
  • 11. BENEFÍCIOS: GERAL: aumento da potência no movimento; ESPECÍFICOS: -Melhoria do desempenho; -Prevenção de lesões; -Alívio da dor muscular; -Relaxamento muscular;
  • 12. Fatores Intervenientes na Flexibilidade: Endógenos  Tipo de articulação.  Resistência interna da articulação.  Estrutura óssea que limita o  movimento.  Elasticidade do tecido muscular.  Elasticidade de tendões e ligamentos.  Elasticidade da pele.  Habilidade do músculo de contrair  relaxar de acordo com a intensidade do movimento.  Temperatura das articulações associadas aos tecidos Exógenos  Temperatura ambiente.  Hora do dia. (10:00 -11:00 - 16:00-17:00 h)  Idade - (15 aos 16 anos)  Sexo. ( F)  Roupa ou equipamento  inadequados. Nível de condicionamento.  Habilidade particular em alguns movimentos.  Recuperação da articulação da articulação ou músculo após uma lesão. (Jonhs & Wrigth,1962)
  • 13. DE FORMA GENÉRICA Fatores que afetam a Flexibilidade: (HOWLWY & FRANKS, 2008) - Idade; - Sexo; - Genótipo; - Prática esportiva; - Postura; - Doenças (artrite, osteoporose);
  • 14. Influência dos diferentes tipos de tecidos na Flexibilidade Cápsula articular 47% Músculos 41% Tendões 10% Pele 02%
  • 15. Classificação da Flexibilidade Geral: engloba a flexibilidade em grande extensão dos principais sistemas articulares. Específica: movimentos realizados em determinadas articulações. (WEINECK, 2003)
  • 16. Classificação da Flexibilidade Ativa: maior amplitude de movimento conseguida em uma articulação pela contração dos agonistas e relaxamento dos antagonistas. Passiva: é a maior amplitude de movimento conseguida em uma articulação como o auxílio de forças externas. (parceiro/aparelho). (WEINECK, 2003)
  • 17. Alongamento x Flexibilidade  Forma de trabalho utilizada para manutenção dos níveis de flexibilidade e realização de movimentos de amplitude normal  Forma de trabalho que visa obter melhora da flexibilidade através de movimentos superiores aos arcos articulares
  • 18. Métodos de treinamento da flexibilidade  ALONGAMENTO BALÍSTICO – movimentos semelhantes ao gesto esportivo.  ALONGAMENTO ESTÁTICO – 20 A 30 segundos.  FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP) -  3S – contração-relaxamento-contração – que é um método de facilitação neuroproprioceptiva.
  • 19. OTG E FM – COMO SE COMPARAM OTG FM LOCALIZAÇÃO DENTRO DOS TENDÕES ENTREMEADOS ENTRE AS FIBRAS MUSCULARES ESTÍMULO AUMENTO NA TENSÃO MUSCULAR AUMENTO NO COMPRIMENTO MUSCULAR RESPOSTA 1)INIBE A ELABORAÇÃO D TENSÃO NO MÚSCULO ALONGADO. 2) INICIA A ELABORAÇÃO DE TENSÃO NOS MÚSCULOS ANTAGONISTAS 1) INICIA A CONTRAÇÃO RÁPIDA DO MÚSCULO ALONGADO 2) INIBE A ELABORAÇÃO DE TENSÃO NOS MÚSCULOS ANTAGONISTAS. EFEITO GLOBAL PROMOVE O RELAXAMENTO NO MÚSCULO QUE ESTÁ DESENVOLVENDO TENSÃO INIBE O ESTIRAMENTO NO MÚSCULO QUE ESTÁ SENDO ALONGADO
  • 20. CONCEITOS:  OTG – ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI – receptor sensorial que inibe a elaboração de tensão em um músculo e que inicia a elaboração de tensão nos músculos antagonistas.  FM – FUSO MUSCULAR – receptor sensorial que provoca contração reflexa em um músculo distendido e inibe a elaboração de tensão nos músculos antagonistas.
  • 21. FNP Ao alongar o ALUNO, o FM entra em ação, protegendo o músculo que está sendo alongado. Quando o ALUNO tende fazer uma força contrária ativa o OTG, que tem como função relaxar o músculo contraído inibindo a ação do FM, desta forma consegue-se uma maior amplitude do movimento.
  • 22. Métodos de treinamento da flexibilidade  ALONGAMENTO ATIVO – a pessoa realiza o movimento lentamente e permanece por 3 ou 4 segundos no ponto máximo.  ALONGAMENTO PASSIVO – Com auxílio de companheiro ou aparelho.
  • 23. Avaliação da Flexibilidade Tipos de testes:  Lineares: resultados em escala de distância. Exemplo: Banco de Wells e Dillon. Régua graduada. (Marins & Giannichi 1998)
  • 25. Tipos de testes  Adimensionais: interpretação do movimentos articulares.  Testes de Carter &Wilkinson; Beighton & Horan; Flexiteste - Original (20 movimentos analisados) Flexiteste - Adaptado (8 movimentos analisados) (Marins & Giannichi 1998)
  • 28. TABELA DE TESTES ANGULARES
  • 31.
  • 32. Normas de classificação Pontuações Classificação < 09 Nível de flexibilidade muito pequeno 09 - 12 Nível de flexibilidade pequeno 13 - 16 Nível de flexibilidade médio negativo 17 - 20 Nível de flexibilidade médio positivo 21 - 24 Nível de flexibilidade grande > 24 Nível de flexibilidade muito grande (hipermobilidade) (Fernandes 1998)