SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
COVID -19
WA NDE RSO N KL E BE R DE O L IVE IRA
E p id emiologis ta
w w w . epidemio logis t a. org
Desafios e potencialidades
da vigilância em saúde e
contribuições da avaliação
em tempos de Covid-19
22/07/2020
Características dos
coronavírus
Janela epidemiológica | 01 2
• Descrito em 1968
• Taxonomia: 2019-nCOV  SARS-CoV2
• Gêneros: alfa, beta, gama, delta e gama.
• Hospedeiros primários: morcegos e roedores
• Hospedeiros intermediários: entanto não se conhece o
hospedeiro intermediário
• Afeta humanos (gênero e espécies):
• Alfa: HCoV-229E e HCoV-NL63
• Betacoronavírus: HCoV-HKU1, HCoV-OC43, MERS-CoV,
SARS-CoV1 e SARS-CoV2
• Tipos de SARS-CoV2: tipo L (70% das cepas) e o S (30%)
• Tipo L predominou no início da epidemia na China, mas
ocorreu em pequena proporção fora de Wuhan.
SARS-CoV-2 e o SARS-CoV-1 entram
na célula hospedeira, ligando suas
proteínas S aos receptores ECA2
localizados na superfície das células
hospedeiras
Desafios
• Testes
• Monitoramento de casos
• Transmissibilidade
• Mudanças nas recomendações
• Profissionais da linha de frente
• Retorno às aulas
• Comunicação de risco
• Atenção primária
Janela epidemiológica | 01 3
História natural da doença pelo coronavírus 2019
(Covid-19)
Janela epidemiológica | 01 4
Suscetível Fase pré-clínica Fase clínica Recuperação
Deficiência
Imunidade
Portador
Óbito
Exposição Mudanças
patológicas
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Período de incubação Período sintomático
Período de
latência
Período
infeccioso
Curso da doença desde o início até sua resolução, na ausência de intervenção
Gordis, 2017
Tratamento
Prevenção
• As medidas preventivas são as mesmas das infecções por rinovírus, que
consistem na lavagem das mãos e no descarte cuidadoso de materiais
infectados com secreções nasais.
• O uso de desinfetantes de superfície também é uma questão importante
no controle de infecções, pois os coronavírus parecem sobreviver por um
ou mais dias após a secagem em superfícies como aço inoxidável,
plástico ou tecido
Janela epidemiológica | 01 5
Rotas e risco de transmissão
• Os coronavírus comuns do resfriado provavelmente se espalham de
maneira semelhante à dos rinovírus, através do contato direto com
secreções infectadas ou grandes gotas de aerossol.
• Assim, eles podem se espalhar facilmente através de uma casa.
• Em um estudo, a taxa de infecção secundária entre os membros da
família foi de 7 a 12%, dependendo do sorotipo, com um intervalo serial
médio de 3,2 a 3,6 dias entre o índice e a infecção secundária
• Surtos são comuns em instituições de longa permanência para idosos
Janela epidemiológica | 01 6
P E R Í O D O
D E
L AT Ê N C I A
intervalo de tempo que
transcorre desde que se
produz a infecção até que a
pessoa se torne infecciosa.
7
T E S T E S
L A B O R A T O R I A I S
8
N % (LINHA) % (COLUNA) N % (LINHA) % (COLUNA) N % (COLUNA)
38.427 15% 12% 214.499 255% 15% 252.926 14%
1 Sul Paraná 18.949 15% 6% 103.949 85% 7% 122.898 7%
2 Sul Rio Grande do Sul 6.332 10% 2% 57.901 90% 4% 64.233 4%
3 Sul Santa Catarina 13.146 20% 4% 52.649 80% 4% 65.795 4%
132.872 23% 40% 456.001 312% 32% 588.873 34%
4 Sudeste Espírito Santo 5.827 8% 2% 67.035 92% 5% 72.862 4%
5 Sudeste Minas Gerais 63.716 47% 19% 72.875 53% 5% 136.591 8%
6 Sudeste Rio de Janeiro 20.575 17% 6% 101.673 83% 7% 122.248 7%
7 Sudeste São Paulo 42.754 17% 13% 214.418 83% 15% 257.172 15%
39.552 19% 12% 170.906 560% 12% 210.458 12%
8 Norte Acre 5.113 24% 2% 16.476 76% 1% 21.589 1%
9 Norte Amapá 17.197 62% 5% 10.761 38% 1% 27.958 2%
10 Norte Amazonas 1.720 6% 1% 29.251 94% 2% 30.971 2%
11 Norte Pará 3.014 6% 1% 44.921 94% 3% 47.935 3%
12 Norte Rondônia 4.490 11% 1% 34.828 89% 2% 39.318 2%
13 Norte Roraima 1.051 8% 0% 11.451 92% 1% 12.502 1%
14 Norte Tocantins 6.967 23% 2% 23.218 77% 2% 30.185 2%
71.491 13% 22% 467.509 741% 33% 539.000 31%
15 Nordeste Alagoas 13.936 48% 4% 15.217 52% 1% 29.153 2%
16 Nordeste Bahia 9.672 6% 3% 152.857 94% 11% 162.529 9%
17 Nordeste Ceará 4.722 7% 1% 67.031 93% 5% 71.753 4%
18 Nordeste Maranhão 3.791 15% 1% 21.446 85% 2% 25.237 1%
19 Nordeste Paraíba 5.649 23% 2% 19.070 77% 1% 24.719 1%
20 Nordeste Pernambuco 11.975 13% 4% 79.024 87% 6% 90.999 5%
21 Nordeste Piauí 11.340 29% 3% 28.383 71% 2% 39.723 2%
22 Nordeste Rio Grande do Norte 1.381 4% 0% 32.604 96% 2% 33.985 2%
23 Nordeste Sergipe 9.025 15% 3% 51.877 85% 4% 60.902 3%
49.478 32% 15% 106.666 222% 8% 156.144 9%
24 Centro-Oeste Distrito Federal - - - - - - - -
25 Centro-Oeste Goiás 2.714 11% 1% 22.386 89% 2% 25.100 1%
26 Centro-Oeste Mato Grosso 39.521 55% 12% 32.463 45% 2% 71.984 4%
27 Centro-Oeste Mato Grosso do Sul 7.243 12% 2% 51.817 88% 4% 59.060 3%
331.820 19% 100% 1.415.582 81% 100% 1.747.402 100%BRASIL
TOTAL
SUDESTE
SUL
NORDESTE
NORTE
CENTRO-OESTE
EM ALGUMA ETAPA DE PROCESSAMENTO
ID REGIÃO UF
ENCERRADOS
ID REGIÃO UF EM ANÁLISE NO GAL
MÉDIA DE POSITIVIDADE
NACIONAL 37%
LETALIDADE EM
21/07: 3,8%
CASOS EM
21/07
ÓBITOS EM
21/07
CASOS ÓBITOS
38.427 14.218 1.460 103.056 2.430 117.274 3.890
1 Sul Paraná 18.949 7.011 720 17.700 469 24.711 1.189
2 Sul Rio Grande do Sul 6.332 2.343 241 50.951 1.428 53.294 1.669
3 Sul Santa Catarina 13.146 4.864 500 34.405 533 39.269 1.033
132.872 49.163 5.049 454.070 14.547 503.233 19.596
4 Sudeste Espírito Santo 5.827 2.156 221 92.164 3.169 94.320 3.390
5 Sudeste Minas Gerais 63.716 23.575 2.421 126.844 2.936 150.419 5.357
6 Sudeste Rio de Janeiro 20.575 7.613 782 148.986 7.284 156.599 8.066
7 Sudeste São Paulo 42.754 15.819 1.625 86.076 1.158 101.895 2.783
39.552 14.634 1.503 514.966 15.484 529.600 16.987
8 Norte Acre 5.113 1.892 194 72.601 2.280 74.493 2.474
9 Norte Amapá 17.197 6.363 653 43.794 1.154 50.157 1.807
10 Norte Amazonas 1.720 636 65 108.154 2.778 108.790 2.843
11 Norte Pará 3.014 1.115 115 37.077 1.400 38.192 1.515
12 Norte Rondônia 4.490 1.661 171 17.386 248 19.047 419
13 Norte Roraima 1.051 389 40 95.566 2.071 95.955 2.111
14 Norte Tocantins 6.967 2.578 265 140.388 5.553 142.966 5.818
71.491 26.452 2.717 542.954 26.627 569.406 29.344
15 Nordeste Alagoas 13.936 5.156 530 68.844 1.558 74.000 2.088
16 Nordeste Bahia 9.672 3.579 368 57.538 1.415 61.117 1.783
17 Nordeste Ceará 4.722 1.747 179 80.441 6.089 82.188 6.268
18 Nordeste Maranhão 3.791 1.403 144 40.276 1.140 41.679 1.284
19 Nordeste Paraíba 5.649 2.090 215 145.121 12.293 147.211 12.508
20 Nordeste Pernambuco 11.975 4.431 455 44.267 1.621 48.698 2.076
21 Nordeste Piauí 11.340 4.196 431 49.840 1.349 54.036 1.780
22 Nordeste Rio Grande do Norte 1.381 511 52 30.642 727 31.153 779
23 Nordeste Sergipe 9.025 3.339 343 25.985 435 29.324 778
49.478 18.307 1.880 544.608 22.399 562.915 24.279
24 Centro-Oeste Distrito Federal - - - 56.475 738 56.475 738
25 Centro-Oeste Goiás 2.714 1.004 103 422.669 20.171 423.673 20.274
26 Centro-Oeste Mato Grosso 39.521 14.623 1.502 47.110 1.182 61.733 2.684
27 Centro-Oeste Mato Grosso do Sul 7.243 2.680 275 18.354 308 21.034 583
331.820 122.773 12.609 2.159.654 81.487 2.282.427 94.096
SUL
SUDESTE
NORTE
NORDESTE
CENTRO-OESTE
BRASIL
Distribuição das unidades sentinelas (US). Brasil, 2020.
FONTE: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), atualizado em 13/07/2020. Dados sujeitos
à alteração.
*Círculo proporcional ao número de US por município.
até 1 Unidade Sentinela
2 a 6 Unidades Sentinelas
7 a 15 Unidades
Sentinelas
Unidades Sentinelas de
SG
N= 230
N= 7.128 unidades de
saúde, em 3.049
municípios
SG SRA
G
1 - 10 Unidade Sentinela
11 – 100 Unidades Sentinelas
200 a 300 Unidades Sentinelas
Hospitais e/ou Unidades de Saúde
notificadoras de casos e/ou óbitos por
SRAG
Novos casos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre
países com mais de 100 milhões de habitantes. Atualização, 20 de julho de
2020
Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Rússia 145.938.027 173.030 México 129.003.279 6.371
EUA 331.108.144 148.405 Bangladesh 164.775.250 6.322
China 1.439.323.776 62.814 Japão 126.453.763 5.060
Brasil 212.640.618 23.096 Indonésia 273.674.103 4.515
Filipinas 109.654.968 10.660 Etiópia 115.091.068 2.177
Índia 1.380.715.311 10.174 Egito 102.426.739 1.318
Paquistão 221.096.300 7.873 Nigéria 206.368.270 1.038
Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
Novos óbitos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre
países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091
Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096
África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900
Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Novos casos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre
países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020
Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091
Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096
África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900
Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214
Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
Novos óbitos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre
países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091
Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096
África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900
Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Taxa de letalidade de COVID-19 por percentual de pessoas entre países com
abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091
Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096
África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900
Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214
Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
Total de testes por caso confirmado de COVID-19 entre países com abaixo do
trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020
Linear
Logarítmica
PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO
Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091
Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096
África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900
Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214
14-20/abr
Modelo SIR
(suscetível, infeccioso, recuperado)
• Modelo SIR para uma infecção
completamente imunizante com R0 = 4.
• O modelo assume uma população
fechada na qual nenhuma pessoa sai e
nenhum novo caso é introduzido.
• A medição da capacidade de um vírus se
espalhar de uma pessoa para outra é
chamada de R0.
• Quanto maior o valor, maior a
contagiosidade - embora varie por região
e configuração.
18
Imunidade de “rebanho”: proteção indireta contra infecção conferida a
indivíduos suscetíveis quando uma proporção suficientemente grande de
indivíduos imunes existe em uma população
Limiar de imunidade de rebanho: o ponto em que a proporção de
indivíduos suscetíveis em uma população cai abaixo do limiar necessário
para a transmissão
R0 <1R0 >1
R0 ≅1
Número básico de reprodução (R0)
Janela epidemiológica | 01 19
20
I M U N I D A D E
C O L E T I V A
( “ R E B A N H O ” )
População natural: propagação da
doença quando um indivíduo
infectado é introduzido em uma
população completamente suscetível
(painel superior) versus
Imunidade coletiva: indivíduo
infectado é introduzido em uma
população que atingiu o limiar de
imunidade coletiva.
No item I, surge rapidamente um
surto, enquanto no II o vírus não se
espalha e não persiste na
população.
I
II
Suscetível Infectado
Recuperado
Imunidade individual escalada para
o nível da população
Imunidade e reinfecção
• A imunidade se desenvolve logo após a infecção, mas diminui
gradualmente ao longo do tempo.
• A reinfecção é comum, presumivelmente por causa da diminuição da
imunidade, mas possivelmente por causa da variação antigênica dentro
das espécies
• Para estabelecer a imunidade do rebanho, a imunidade gerada pela
vacinação ou infecção natural deve impedir a transmissão progressiva,
não apenas a doença clínica.
21
O potencial ônus sanitário do COVID-19 se a
imunidade do rebanho for alcançada na ausência de
vacinação
22
À medida que R 0 aumenta, a proporção da população
que deve ser imune para gerar imunidade de rebanho
aumenta
PANDEMIA DE INFLUENZA A/H1N1 NO BRASIL 2009 E 2010
23
Casos confirmados:
2009: 52.827 (98,2%)
2010: 970 ( 1,8%)
• A taxa de letalidade foi de 3,9% em 2009
• Condições pregressas: 36%
• Incidência por 100 mil hab.:
• Paraná (301,3)
• Santa Catarina (36,0)
• Rio Grande do Sul (27,4)
• Hospitalização: 46,4%
• Recuperados: 94% (47.643)
Distribuição dos casos notificados de influenza
pelo novo subtipo viral de acordo com a semana
epidemiológica do início dos sintomas e a
classificação final do diagnóstico.
Brasil, 2009-2010
SE
31
Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/
COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
Temporadas regulares: 2010, 2013, 2016, 2017
Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/
COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015,
2017
Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/
COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015,
2017
Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/
COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região leste
Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015,
2017
Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/
COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região sul + SP + MG
COVID-19: mortalidade por 100 mil habitantes distribuídos por
região acima e abaixo do paralelo 15 sul
29
A ação rápida em saúde pública pode conter a COVID-19
e permite a retoma de atividades na sociedade
Encaixotando
o vírus
14 dias
Isolamento voluntário de
todos os contatos
Isolar
Contatos
4º
Testar
Amplamente
Individual e agregado
1º
Isolar
Infectados
Positivos dentro do
período de infectividade
2º
Identificar
contatos
Rastrear todos que tiveram
contato com infectado
3º
Os 6 passos para rastreamento de contatos do www.epidemiologista.org
1º
Laboratório público ou
privadoResultado positivo, comunica
a pessoa, o serviço de saúde e a
Secretaria de Saúde
TESTAR E NOTIFICAR BUSCA ATIVA DE
INFECTADO
2º
UBS e Vigilância Epidemiológica
ACS/ACE ou outro profissional treinado
entra em contato por telefone ou visita
domiciliar para identificar contatos
3º
UBS e Vigilância Epidemiológica
Com autorização ligar para todos os
contatos possível, verificar sintomas e
orientar isolamento voluntário e cuidados
MAPEAMENTO DE
CONTATO
4º
TESTE INDIVIDUAL OU
AGREGADO (Pool )
Oferecer e apoiar os contatos os testes
e orientar procedimentos
UBS/VE e Laboratórios
5º
ISOLAR INFECTADO
Orientar para isolamento e cuidados
domiciliares
UBS e Vigilância Epidemiológica
14
dias
6º
SAIR COM
SEGURANÇA
Monitorar a evolução e auxiliar
para sair do isolamento com
segurança e proteção
UBS e Vigilância Epidemiológica
Siga: @wandersonepidemiologistaPelo retorno às relações sociais com segurança
Elementos
constitutivos
da
comunicação
de risco
Valores
Expressão
de cuidado
CredibilidadeConfiança
Informação
técnica
OBRIGADO!
33
@wandersonepidemiologista

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 2020 07 22 - ceensp - desafios e potencialidades da vs

COVID-19 Sorocaba 30_06_2020
COVID-19 Sorocaba 30_06_2020COVID-19 Sorocaba 30_06_2020
COVID-19 Sorocaba 30_06_2020Hudson Augusto
 
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014Palácio do Planalto
 
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21Michel Franck
 
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdf
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdffile-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdf
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdfTHAYZRODRIGUESENEDIN
 
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020COVID-19 Sorocaba 21_06_2020
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020Hudson Augusto
 
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020COVID-19 Sorocaba 28_06_2020
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020Hudson Augusto
 
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdfFranciscaDamas3
 
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020COVID-19 Sorocaba 17_06_2020
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020Hudson Augusto
 
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...Fundação de Economia e Estatística
 
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020COVID-19 Sorocaba 18_06_2020
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020Hudson Augusto
 
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil 5 a 17 anos - pnad 2011
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil    5 a 17 anos - pnad 2011Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil    5 a 17 anos - pnad 2011
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil 5 a 17 anos - pnad 2011Ministério Público do Trabalho
 
Slides Notificação MS.ppt Saúde Públicaa
Slides Notificação MS.ppt Saúde PúblicaaSlides Notificação MS.ppt Saúde Públicaa
Slides Notificação MS.ppt Saúde PúblicaaWerbertCosta1
 
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020COVID-19 Sorocaba 14_06_2020
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020Hudson Augusto
 
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020COVID-19 Sorocaba 24_06_2020
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020Hudson Augusto
 

Semelhante a 2020 07 22 - ceensp - desafios e potencialidades da vs (20)

COVID-19 Sorocaba 30_06_2020
COVID-19 Sorocaba 30_06_2020COVID-19 Sorocaba 30_06_2020
COVID-19 Sorocaba 30_06_2020
 
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014
 
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21
Ranking vacinação em Mato Grosso 09.11.21
 
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdf
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdffile-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdf
file-20190808143301-ministerio-da-saudethais-cavendish.pdf
 
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020COVID-19 Sorocaba 21_06_2020
COVID-19 Sorocaba 21_06_2020
 
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020COVID-19 Sorocaba 28_06_2020
COVID-19 Sorocaba 28_06_2020
 
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf
2-RAD2021_DESTAQUES_FINAL (2).pdf
 
Tuebrculose.pptx
Tuebrculose.pptxTuebrculose.pptx
Tuebrculose.pptx
 
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020COVID-19 Sorocaba 17_06_2020
COVID-19 Sorocaba 17_06_2020
 
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...
Um diagnóstico do rpps no rio grande do sul por que nossa insuficiencia de re...
 
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020COVID-19 Sorocaba 18_06_2020
COVID-19 Sorocaba 18_06_2020
 
Situação epidemiológica atual da Hanseniase no Estado de São Paulo - 2015
Situação epidemiológica atual da Hanseniase no Estado de São Paulo - 2015Situação epidemiológica atual da Hanseniase no Estado de São Paulo - 2015
Situação epidemiológica atual da Hanseniase no Estado de São Paulo - 2015
 
Fórum de Maternidades do Estado de São Paulo 2020
Fórum de Maternidades do Estado de São Paulo 2020Fórum de Maternidades do Estado de São Paulo 2020
Fórum de Maternidades do Estado de São Paulo 2020
 
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil 5 a 17 anos - pnad 2011
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil    5 a 17 anos - pnad 2011Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil    5 a 17 anos - pnad 2011
Ranking do trabalho nas grandes regiões do brasil 5 a 17 anos - pnad 2011
 
SB Brasil 1996
SB Brasil 1996SB Brasil 1996
SB Brasil 1996
 
Slides Notificação MS.ppt Saúde Públicaa
Slides Notificação MS.ppt Saúde PúblicaaSlides Notificação MS.ppt Saúde Públicaa
Slides Notificação MS.ppt Saúde Públicaa
 
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020COVID-19 Sorocaba 14_06_2020
COVID-19 Sorocaba 14_06_2020
 
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020COVID-19 Sorocaba 24_06_2020
COVID-19 Sorocaba 24_06_2020
 
Dengue
Dengue Dengue
Dengue
 
Bronquite
BronquiteBronquite
Bronquite
 

Mais de Hospital das Forças Armadas/Ministério da Defesa (7)

Sociedade de Pediatria do DF: Covid-19, aspectos epidemiológicos e retorno às...
Sociedade de Pediatria do DF: Covid-19, aspectos epidemiológicos e retorno às...Sociedade de Pediatria do DF: Covid-19, aspectos epidemiológicos e retorno às...
Sociedade de Pediatria do DF: Covid-19, aspectos epidemiológicos e retorno às...
 
Campus Party Portugal 2020 - Vigilância em Saúde
Campus Party Portugal 2020 - Vigilância em SaúdeCampus Party Portugal 2020 - Vigilância em Saúde
Campus Party Portugal 2020 - Vigilância em Saúde
 
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
 
SINAN - Vigilância em Saúde
SINAN - Vigilância em SaúdeSINAN - Vigilância em Saúde
SINAN - Vigilância em Saúde
 
Sinan violência wanderson - 23ago2017
Sinan violência   wanderson - 23ago2017 Sinan violência   wanderson - 23ago2017
Sinan violência wanderson - 23ago2017
 
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zikaMicrocefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
Microcefalia e/ou alterações do snc e a relação com vírus zika
 
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Último (10)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

2020 07 22 - ceensp - desafios e potencialidades da vs

  • 1. COVID -19 WA NDE RSO N KL E BE R DE O L IVE IRA E p id emiologis ta w w w . epidemio logis t a. org Desafios e potencialidades da vigilância em saúde e contribuições da avaliação em tempos de Covid-19 22/07/2020
  • 2. Características dos coronavírus Janela epidemiológica | 01 2 • Descrito em 1968 • Taxonomia: 2019-nCOV  SARS-CoV2 • Gêneros: alfa, beta, gama, delta e gama. • Hospedeiros primários: morcegos e roedores • Hospedeiros intermediários: entanto não se conhece o hospedeiro intermediário • Afeta humanos (gênero e espécies): • Alfa: HCoV-229E e HCoV-NL63 • Betacoronavírus: HCoV-HKU1, HCoV-OC43, MERS-CoV, SARS-CoV1 e SARS-CoV2 • Tipos de SARS-CoV2: tipo L (70% das cepas) e o S (30%) • Tipo L predominou no início da epidemia na China, mas ocorreu em pequena proporção fora de Wuhan. SARS-CoV-2 e o SARS-CoV-1 entram na célula hospedeira, ligando suas proteínas S aos receptores ECA2 localizados na superfície das células hospedeiras
  • 3. Desafios • Testes • Monitoramento de casos • Transmissibilidade • Mudanças nas recomendações • Profissionais da linha de frente • Retorno às aulas • Comunicação de risco • Atenção primária Janela epidemiológica | 01 3
  • 4. História natural da doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) Janela epidemiológica | 01 4 Suscetível Fase pré-clínica Fase clínica Recuperação Deficiência Imunidade Portador Óbito Exposição Mudanças patológicas Sinais e sintomas Diagnóstico Período de incubação Período sintomático Período de latência Período infeccioso Curso da doença desde o início até sua resolução, na ausência de intervenção Gordis, 2017 Tratamento
  • 5. Prevenção • As medidas preventivas são as mesmas das infecções por rinovírus, que consistem na lavagem das mãos e no descarte cuidadoso de materiais infectados com secreções nasais. • O uso de desinfetantes de superfície também é uma questão importante no controle de infecções, pois os coronavírus parecem sobreviver por um ou mais dias após a secagem em superfícies como aço inoxidável, plástico ou tecido Janela epidemiológica | 01 5
  • 6. Rotas e risco de transmissão • Os coronavírus comuns do resfriado provavelmente se espalham de maneira semelhante à dos rinovírus, através do contato direto com secreções infectadas ou grandes gotas de aerossol. • Assim, eles podem se espalhar facilmente através de uma casa. • Em um estudo, a taxa de infecção secundária entre os membros da família foi de 7 a 12%, dependendo do sorotipo, com um intervalo serial médio de 3,2 a 3,6 dias entre o índice e a infecção secundária • Surtos são comuns em instituições de longa permanência para idosos Janela epidemiológica | 01 6
  • 7. P E R Í O D O D E L AT Ê N C I A intervalo de tempo que transcorre desde que se produz a infecção até que a pessoa se torne infecciosa. 7
  • 8. T E S T E S L A B O R A T O R I A I S 8
  • 9. N % (LINHA) % (COLUNA) N % (LINHA) % (COLUNA) N % (COLUNA) 38.427 15% 12% 214.499 255% 15% 252.926 14% 1 Sul Paraná 18.949 15% 6% 103.949 85% 7% 122.898 7% 2 Sul Rio Grande do Sul 6.332 10% 2% 57.901 90% 4% 64.233 4% 3 Sul Santa Catarina 13.146 20% 4% 52.649 80% 4% 65.795 4% 132.872 23% 40% 456.001 312% 32% 588.873 34% 4 Sudeste Espírito Santo 5.827 8% 2% 67.035 92% 5% 72.862 4% 5 Sudeste Minas Gerais 63.716 47% 19% 72.875 53% 5% 136.591 8% 6 Sudeste Rio de Janeiro 20.575 17% 6% 101.673 83% 7% 122.248 7% 7 Sudeste São Paulo 42.754 17% 13% 214.418 83% 15% 257.172 15% 39.552 19% 12% 170.906 560% 12% 210.458 12% 8 Norte Acre 5.113 24% 2% 16.476 76% 1% 21.589 1% 9 Norte Amapá 17.197 62% 5% 10.761 38% 1% 27.958 2% 10 Norte Amazonas 1.720 6% 1% 29.251 94% 2% 30.971 2% 11 Norte Pará 3.014 6% 1% 44.921 94% 3% 47.935 3% 12 Norte Rondônia 4.490 11% 1% 34.828 89% 2% 39.318 2% 13 Norte Roraima 1.051 8% 0% 11.451 92% 1% 12.502 1% 14 Norte Tocantins 6.967 23% 2% 23.218 77% 2% 30.185 2% 71.491 13% 22% 467.509 741% 33% 539.000 31% 15 Nordeste Alagoas 13.936 48% 4% 15.217 52% 1% 29.153 2% 16 Nordeste Bahia 9.672 6% 3% 152.857 94% 11% 162.529 9% 17 Nordeste Ceará 4.722 7% 1% 67.031 93% 5% 71.753 4% 18 Nordeste Maranhão 3.791 15% 1% 21.446 85% 2% 25.237 1% 19 Nordeste Paraíba 5.649 23% 2% 19.070 77% 1% 24.719 1% 20 Nordeste Pernambuco 11.975 13% 4% 79.024 87% 6% 90.999 5% 21 Nordeste Piauí 11.340 29% 3% 28.383 71% 2% 39.723 2% 22 Nordeste Rio Grande do Norte 1.381 4% 0% 32.604 96% 2% 33.985 2% 23 Nordeste Sergipe 9.025 15% 3% 51.877 85% 4% 60.902 3% 49.478 32% 15% 106.666 222% 8% 156.144 9% 24 Centro-Oeste Distrito Federal - - - - - - - - 25 Centro-Oeste Goiás 2.714 11% 1% 22.386 89% 2% 25.100 1% 26 Centro-Oeste Mato Grosso 39.521 55% 12% 32.463 45% 2% 71.984 4% 27 Centro-Oeste Mato Grosso do Sul 7.243 12% 2% 51.817 88% 4% 59.060 3% 331.820 19% 100% 1.415.582 81% 100% 1.747.402 100%BRASIL TOTAL SUDESTE SUL NORDESTE NORTE CENTRO-OESTE EM ALGUMA ETAPA DE PROCESSAMENTO ID REGIÃO UF ENCERRADOS
  • 10. ID REGIÃO UF EM ANÁLISE NO GAL MÉDIA DE POSITIVIDADE NACIONAL 37% LETALIDADE EM 21/07: 3,8% CASOS EM 21/07 ÓBITOS EM 21/07 CASOS ÓBITOS 38.427 14.218 1.460 103.056 2.430 117.274 3.890 1 Sul Paraná 18.949 7.011 720 17.700 469 24.711 1.189 2 Sul Rio Grande do Sul 6.332 2.343 241 50.951 1.428 53.294 1.669 3 Sul Santa Catarina 13.146 4.864 500 34.405 533 39.269 1.033 132.872 49.163 5.049 454.070 14.547 503.233 19.596 4 Sudeste Espírito Santo 5.827 2.156 221 92.164 3.169 94.320 3.390 5 Sudeste Minas Gerais 63.716 23.575 2.421 126.844 2.936 150.419 5.357 6 Sudeste Rio de Janeiro 20.575 7.613 782 148.986 7.284 156.599 8.066 7 Sudeste São Paulo 42.754 15.819 1.625 86.076 1.158 101.895 2.783 39.552 14.634 1.503 514.966 15.484 529.600 16.987 8 Norte Acre 5.113 1.892 194 72.601 2.280 74.493 2.474 9 Norte Amapá 17.197 6.363 653 43.794 1.154 50.157 1.807 10 Norte Amazonas 1.720 636 65 108.154 2.778 108.790 2.843 11 Norte Pará 3.014 1.115 115 37.077 1.400 38.192 1.515 12 Norte Rondônia 4.490 1.661 171 17.386 248 19.047 419 13 Norte Roraima 1.051 389 40 95.566 2.071 95.955 2.111 14 Norte Tocantins 6.967 2.578 265 140.388 5.553 142.966 5.818 71.491 26.452 2.717 542.954 26.627 569.406 29.344 15 Nordeste Alagoas 13.936 5.156 530 68.844 1.558 74.000 2.088 16 Nordeste Bahia 9.672 3.579 368 57.538 1.415 61.117 1.783 17 Nordeste Ceará 4.722 1.747 179 80.441 6.089 82.188 6.268 18 Nordeste Maranhão 3.791 1.403 144 40.276 1.140 41.679 1.284 19 Nordeste Paraíba 5.649 2.090 215 145.121 12.293 147.211 12.508 20 Nordeste Pernambuco 11.975 4.431 455 44.267 1.621 48.698 2.076 21 Nordeste Piauí 11.340 4.196 431 49.840 1.349 54.036 1.780 22 Nordeste Rio Grande do Norte 1.381 511 52 30.642 727 31.153 779 23 Nordeste Sergipe 9.025 3.339 343 25.985 435 29.324 778 49.478 18.307 1.880 544.608 22.399 562.915 24.279 24 Centro-Oeste Distrito Federal - - - 56.475 738 56.475 738 25 Centro-Oeste Goiás 2.714 1.004 103 422.669 20.171 423.673 20.274 26 Centro-Oeste Mato Grosso 39.521 14.623 1.502 47.110 1.182 61.733 2.684 27 Centro-Oeste Mato Grosso do Sul 7.243 2.680 275 18.354 308 21.034 583 331.820 122.773 12.609 2.159.654 81.487 2.282.427 94.096 SUL SUDESTE NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE BRASIL
  • 11. Distribuição das unidades sentinelas (US). Brasil, 2020. FONTE: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), atualizado em 13/07/2020. Dados sujeitos à alteração. *Círculo proporcional ao número de US por município. até 1 Unidade Sentinela 2 a 6 Unidades Sentinelas 7 a 15 Unidades Sentinelas Unidades Sentinelas de SG N= 230 N= 7.128 unidades de saúde, em 3.049 municípios SG SRA G 1 - 10 Unidade Sentinela 11 – 100 Unidades Sentinelas 200 a 300 Unidades Sentinelas Hospitais e/ou Unidades de Saúde notificadoras de casos e/ou óbitos por SRAG
  • 12. Novos casos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre países com mais de 100 milhões de habitantes. Atualização, 20 de julho de 2020 Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Rússia 145.938.027 173.030 México 129.003.279 6.371 EUA 331.108.144 148.405 Bangladesh 164.775.250 6.322 China 1.439.323.776 62.814 Japão 126.453.763 5.060 Brasil 212.640.618 23.096 Indonésia 273.674.103 4.515 Filipinas 109.654.968 10.660 Etiópia 115.091.068 2.177 Índia 1.380.715.311 10.174 Egito 102.426.739 1.318 Paquistão 221.096.300 7.873 Nigéria 206.368.270 1.038 Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
  • 13. Novos óbitos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091 Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096 África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900 Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
  • 14. Novos casos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020 Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091 Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096 África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900 Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214 Tempo em dias, a partir do 1º caso por milhão de habitantes
  • 15. Novos óbitos diários confirmados de COVID-19 por milhão de pessoas entre países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091 Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096 África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900 Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
  • 16. Taxa de letalidade de COVID-19 por percentual de pessoas entre países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091 Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096 África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900 Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214 Tempo em dias, a partir de 0,1 caso por milhão de habitantes
  • 17. Total de testes por caso confirmado de COVID-19 entre países com abaixo do trópico de capricórnio. Atualização, 20 de julho de 2020 Linear Logarítmica PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO PAÍS POPULAÇÃO TESTES/MILHÃO Austrália 25.515.126 138.232 Uruguai 3.474.398 26.091 Nova Zelândia 5.002.100 88.597 Brasil 212.640.618 23.096 África do Sul 59.346.837 42.220 Paraguai 7.137.022 14.900 Chile 19.124.900 74.269 Argentina 45.217.640 12.214 14-20/abr
  • 18. Modelo SIR (suscetível, infeccioso, recuperado) • Modelo SIR para uma infecção completamente imunizante com R0 = 4. • O modelo assume uma população fechada na qual nenhuma pessoa sai e nenhum novo caso é introduzido. • A medição da capacidade de um vírus se espalhar de uma pessoa para outra é chamada de R0. • Quanto maior o valor, maior a contagiosidade - embora varie por região e configuração. 18 Imunidade de “rebanho”: proteção indireta contra infecção conferida a indivíduos suscetíveis quando uma proporção suficientemente grande de indivíduos imunes existe em uma população Limiar de imunidade de rebanho: o ponto em que a proporção de indivíduos suscetíveis em uma população cai abaixo do limiar necessário para a transmissão R0 <1R0 >1 R0 ≅1
  • 19. Número básico de reprodução (R0) Janela epidemiológica | 01 19
  • 20. 20 I M U N I D A D E C O L E T I V A ( “ R E B A N H O ” ) População natural: propagação da doença quando um indivíduo infectado é introduzido em uma população completamente suscetível (painel superior) versus Imunidade coletiva: indivíduo infectado é introduzido em uma população que atingiu o limiar de imunidade coletiva. No item I, surge rapidamente um surto, enquanto no II o vírus não se espalha e não persiste na população. I II Suscetível Infectado Recuperado Imunidade individual escalada para o nível da população
  • 21. Imunidade e reinfecção • A imunidade se desenvolve logo após a infecção, mas diminui gradualmente ao longo do tempo. • A reinfecção é comum, presumivelmente por causa da diminuição da imunidade, mas possivelmente por causa da variação antigênica dentro das espécies • Para estabelecer a imunidade do rebanho, a imunidade gerada pela vacinação ou infecção natural deve impedir a transmissão progressiva, não apenas a doença clínica. 21
  • 22. O potencial ônus sanitário do COVID-19 se a imunidade do rebanho for alcançada na ausência de vacinação 22 À medida que R 0 aumenta, a proporção da população que deve ser imune para gerar imunidade de rebanho aumenta
  • 23. PANDEMIA DE INFLUENZA A/H1N1 NO BRASIL 2009 E 2010 23 Casos confirmados: 2009: 52.827 (98,2%) 2010: 970 ( 1,8%) • A taxa de letalidade foi de 3,9% em 2009 • Condições pregressas: 36% • Incidência por 100 mil hab.: • Paraná (301,3) • Santa Catarina (36,0) • Rio Grande do Sul (27,4) • Hospitalização: 46,4% • Recuperados: 94% (47.643) Distribuição dos casos notificados de influenza pelo novo subtipo viral de acordo com a semana epidemiológica do início dos sintomas e a classificação final do diagnóstico. Brasil, 2009-2010 SE 31
  • 24. Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/ COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
  • 25. Temporadas regulares: 2010, 2013, 2016, 2017 Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/ COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
  • 26. Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015, 2017 Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/ COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região noroeste
  • 27. Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015, 2017 Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/ COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região leste
  • 28. Temporadas regulares: 2010, 2012, 2013, 2014, 2015, 2017 Fonte: https://brasil.io/home/ e http://info.gripe.fiocruz.br/ COVID-19: Média móvel da incidência por 1 milhão/hab. SRAG: incidência por 100.000 habitantes na região sul + SP + MG
  • 29. COVID-19: mortalidade por 100 mil habitantes distribuídos por região acima e abaixo do paralelo 15 sul 29
  • 30. A ação rápida em saúde pública pode conter a COVID-19 e permite a retoma de atividades na sociedade Encaixotando o vírus 14 dias Isolamento voluntário de todos os contatos Isolar Contatos 4º Testar Amplamente Individual e agregado 1º Isolar Infectados Positivos dentro do período de infectividade 2º Identificar contatos Rastrear todos que tiveram contato com infectado 3º
  • 31. Os 6 passos para rastreamento de contatos do www.epidemiologista.org 1º Laboratório público ou privadoResultado positivo, comunica a pessoa, o serviço de saúde e a Secretaria de Saúde TESTAR E NOTIFICAR BUSCA ATIVA DE INFECTADO 2º UBS e Vigilância Epidemiológica ACS/ACE ou outro profissional treinado entra em contato por telefone ou visita domiciliar para identificar contatos 3º UBS e Vigilância Epidemiológica Com autorização ligar para todos os contatos possível, verificar sintomas e orientar isolamento voluntário e cuidados MAPEAMENTO DE CONTATO 4º TESTE INDIVIDUAL OU AGREGADO (Pool ) Oferecer e apoiar os contatos os testes e orientar procedimentos UBS/VE e Laboratórios 5º ISOLAR INFECTADO Orientar para isolamento e cuidados domiciliares UBS e Vigilância Epidemiológica 14 dias 6º SAIR COM SEGURANÇA Monitorar a evolução e auxiliar para sair do isolamento com segurança e proteção UBS e Vigilância Epidemiológica Siga: @wandersonepidemiologistaPelo retorno às relações sociais com segurança

Notas do Editor

  1. Boa noite, Antes de iniciar, agradeço ao Convite da Angela Casanova e em CEENSP – Miguel Murat de Vasconcellos
  2. Não se conhece quais implicações clínicas podem ser decorrentes desses achados dos tipos de SARS-CoV2
  3. Testes. O rastreamento do número de testes realizados também fornece poucas informações úteis. É mais útil rastrear a porcentagem de testes positivos e ainda mais úteis para monitorar tendências nos números e taxas de positividade. Mas o mais importante é se o teste é feito da maneira certa: logo após os pacientes se sentirem doentes; intensivamente em casas de repouso e outras instalações congregadas; e seguido por: isolamento imediato, rastreamento de contato e quarentena Casos. A obsessão com a contagem de casos é enganosa; estimamos que apenas 10 a 15% das infecções nos EUA sejam diagnosticadas. Tentar prever tendências dessa pequena fração de casos sem considerar a distribuição de casos em uma comunidade, quem faz o teste e a intensidade com que o teste é realizado é inútil. Modelos. Os muitos modelos publicados de como a covid-19 pode progredir são baseados em suposições variadas e podem mudar radicalmente. Os modelos podem instigar os líderes a agir e orientar respostas específicas, mas o uso apropriado é mudar o futuro - como quantas pessoas morrerão - não prever. Número reprodutivo A taxa reprodutiva básica é um conceito enganosamente simples - quantas pessoas cada caso infecta - e pode sugerir se as medidas de controle estão funcionando. Mas é uma estimativa grosseira, baseada em suposições não testáveis, e atrasa em pelo menos uma semana; é de utilidade limitada para monitoramento ou ação cotidiana. Mudanças nas recomendações. Quando especialistas mudam seus conselhos, eles recebem críticas. Embora algumas mudanças reflitam erros, muitas são respostas a informações novas e melhores. Usar máscaras é um exemplo. À medida que surgiam evidências de disseminação assintomática, ficou claro que as infecções podem ser reduzidas se as pessoas usarem máscaras quando estiverem a menos de um metro e meio de distância uma da outra, principalmente em ambientes fechados. A recomendação alterada foi progresso, não correção de um erro. Número de funcionários que fazem o rastreamento de contatos. Rastrear os contatos das pessoas infectadas é crucial para impedir a disseminação; o foco no número de rastreadores de contato necessários se tornou uma distração. Aceito a culpa por isso: para indicar a escala de esforço necessária, observei que, para os Estados Unidos terem, proporcionalmente, a mesma força de rastreamento que Wuhan, precisaríamos de 300.000. Mas muito mais do que o número de funcionários, é a qualidade do programa que importa.
  4. A Suscetibilidade é universal, e sabe-se que idade avançada e condições pré-existentes (por exemplo, doenças cardiovasculares, pulmonares e renais) tornam uma pessoa mais vulnerável às consequências mais graves para a saúde do COVID-19 Contato com pessoa infectada durante o período de transmissibilidade (alguns dias antes do início dos sintomas até 9 dias após)
  5. Após a introdução de um único indivíduo infectado, a proporção de indivíduos infectados (linha vermelha) aumenta rapidamente até atingir seu pico, o que corresponde ao limiar de imunidade do rebanho.  Após esse ponto, os indivíduos recém-infectados infectam menos de um indivíduo suscetível, pois uma proporção suficiente da população se tornou resistente, impedindo a disseminação do patógeno (linha laranja) R 0 é definido pelo patógeno e pela população específica em que circula. Assim, um único agente patogénico terá múltiplos R 0 valores dependendo das características e da dinâmica de transmissão da população experimentando o surto Para qualquer doença infecciosa, a comunicabilidade depende de muitos fatores que afetam a dinâmica da transmissão, incluindo densidade populacional, estrutura populacional e diferenças nas taxas de contato entre grupos demográficos, entre outros. Todos esses fatores afetam direta ou indiretamente R 0 e, consequentemente, o limiar de imunidade do rebanho
  6. A interpretação acima de R 0 e sua relação com o limiar de imunidade do rebanho é o entendimento mais simples desses termos. Baseia-se em várias suposições importantes, incluindo a mistura homogênea de indivíduos em uma população e que todos desenvolvam imunidade esterilizante - imunidade que confere proteção ao longo da vida contra reinfecção - mediante vacinação ou infecção natural. Em situações do mundo real, essas premissas epidemiológicas e imunológicas geralmente não são atendidas, e a magnitude da proteção indireta atribuída à imunidade do rebanho dependerá de variações nessas premissas.
  7. Relação entre R 0 - o número básico de reprodução e o limiar de imunidade do rebanho, que corresponde à proporção de indivíduos na população que precisariam se tornar imunes para estabelecer a imunidade do rebanho (eixo y). À medida que R 0 aumenta, a proporção da população que deve ser imune para gerar imunidade de rebanho aumenta (1 - 1 / R 0 ).