2. O conceito de moléstia de notificação compulsória
surge no primeiro código sanitário em 1894 que
define como moléstia sujeita ao isolamento e
desinfecção devendo ser informada a autoridade
sanitária local; sarampo, peste do oriente,
escarlatina, febre amarela varíola , difteria eram
consideradas de notificação, eram incluídas e
excluídas dependendo de sua importância na
época...
Notificação/Vigilância
3. • Década de 60 programa de erradicação da varíola
serviu de base para a organização dos sistemas de
vigilância
• 1969 Valorização da VE inicio da notificação
sistemática de algumas doenças
• 1975 Doenças de notificação obrigatoria
• ( meningite, polio)
• Primeiro guia de VE
4. • Magnitude: doenças de elevada frequência que
afetam grandes contingentes populacionais
• Potencial de disseminação : elevado poder de
disseminação de doença colocando sob risco a
saúde da população
• Transcendência :relevância economica,falta ao
trabalho custos assistencias ...
Inclusão das doenças de notificação
5. • Vulnerabilidade : instrumentos concretos de
prevençao e controle
• Compromissos internacionais: eventos de
emergência em saúde Publica e de importância
internacional.
Inclusão das doenças de notificação
6. • Regulamentada por portarias (1271,junho de2014)
• É a principal fonte de vigilância epidemiológica , a
partir da qual na maioria das vezes se
desencadeia o processo informação: decisão –ação
• Todas as unidades de saúde( publicas, privadas e
filantrópicas, laboratórios, escolas) devem fazer
parte do sistema.
• Notificar a simples suspeita
• Sigilosa
Notificação
7. É a notificação da não ocorrência de doenças de
notificação compulsória na área de abrangência
da unidade de saúde.
Indica que os profissionais e o sistema de
vigilância da área estão alertas para a ocorrência
de tais eventos.
8. Assistir e Vigiar .
As ações da Vigilância epidemiológica na unidade básica de saúde. Situaçao atual e perspectivas.
Lucia R. Passos
http://www.teses.usp.br
9. • Cotidiano
• Engolidos pela assistência médica individual e
curativa
• Assistir a queixa do momento/pronto atendimento
(doenças de notificação seguem esta mesma lógica)
10. Dificuldades Vigilância/ Notificação
Prática desarticulada,
assistência fragmentada
(“após a notificação não sei oque é
feito”, “a vigilância não da retorno”,
“trabalho isolado da ubs” “eu vejo que
eles tem mais contato com o pessoal da
vacina”, “sei que é muito trabalho mas
não sei como é”)
11. Parece existir uma concepção
de que vigiar não faz parte
das atividades das UBS
Na ubs quando começa a ter
muitos casos você pensa será
que esta ocorrendo uma
epidemia ?
Dificuldades Vigilância/ Notificação
12. Este “vigiar interessar-se
por” é função especifica
dos profissionais da VE
Mas temos problemas de
períodos... A tarde não tem
ligação com o que atendeu de
manha então você não fica
sabendo...
Dificuldades Vigilância/ Notificação
13. • Parece existir uma
concepção de que
vigiar não faz parte
das atividades das UBS
• Na ubs quando começa a
ter muitos casos você pensa
será que esta ocorrendo
uma epidemia ?
Dificuldades Vigilância/ Notificação
15. • Assistir vigiando/Vigiar para assistir
• Assistir e vigiar se completam e se integram
• Escutar os problemas, ruídos que os diferentes
atores apresentam
• “Técnica e serviço estejam a serviço do bem e da
vida”
19. Dificuldades Vigilância/Notificação
A não-notificação ou a notificação tardia compromete a
efetividade das medidas de erradicação e sua manutenção. As
classes socioeconômicas mais altas correm risco de exposição ao
vírus do sarampo durante viagens internacionais.
Supõe-se que um caso suspeito de sarampo retornando de viagem
internacional será inicialmente atendido pelo setor privado.
Também é nessa classe social que se verificam as menores
coberturas vacinais.
Setor privado de saúde e a vigilância da síndrome febril exantemática: uma experiência municipal*
20. É necessária – e possível – a realização de um trabalho
conjunto entre os setores público e privado pelo controle
de doenças de interesse da Saúde Pública.
O sucesso desse trabalho depende do estabelecimento de
mecanismos ágeis e eficientes de produção e
disseminação de informações técnico-científicas, e de
processos adequados de comunicação
Dificuldades Vigilância/Notificação
21. Municípios Informaçao Semanal de Doença Exantematica
28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
B. Camboriú 1
1
N N N N 1
Bombinhas 1
1
N 1 N N 1
Camboriú 1
1
N N N N 1
Ilhota 1
1
N N S S 1
Itajaí 1
1
N N P N N
Itapema 1
1
N 1 N N N
Luiz Alves 1
1
N N N N 1
Navegantes 1
1
N N N N N
Penha 1
1
N 1 N N 1
Piçarras 1
1
N 1 N N N
Porto Belo 1
1
N N N N N
22. Informação Semanal de Doença Exantematica - SC 2015
Obs :Quando a VE municipal repassar informaçao Positiva, observar se na planilha semanal não esta como negativo e ou silencioso
Município
Sem.Epid
data
da
Notificaçao
Suspeito
de
Sarampo,Rubéola
Sindrome
R.C
Nome
Idade
Data do início
do exantema
Data da
última dose
da vacina
(Sarampo,
VTV, DV)
Data da
Coleta da
Amostra
ITAPOA 8 26/2/2015 RUBEOLA LAURA PIERDONA 8 M 24/2/15
NÃO
VACINADO 2/3/15
ITAPOA 8 27/2/2015 RUBEOLA ZAKURA PIERDONA 2A 19/2/15 8/11/14 2/3/15
JOINVILLE 9 23/2/2015 RUBEOLA YURI DOS SANTOS MACHADO
4
ANOS 21/2/15 14/11/14 3/3/15
JOINVILLE 10 10/3/2015 RUBEOLA JULIA BRUNER KNIES
8
ANOS 8/3/15 13/8/11 11/3/15
JOINVILLE 10 10/3/2015 RUBEOLA SOPHIA BRUNIER KNIES
3
ANOS 7/3/15 11/12/14 11/3/15
JOINVILLE 20 19/5/2015 RUBEOLA ROSELI DA SILVA BENINGUES ###### 19/5/15 NÃO VACINADO 22/5/15
JOINVILLE 21 RUBEOLA CARLOS ALBERTO SILVESTRE DE MATOS 53 A 23/5/15 NÃO VACINADO 26/5/15
28. Definição de caso
• Padroniza critérios diagnósticos para a
entrada no sistema.
• Podem ser modificadas ao longo do tempo
para ampliar ou reduzir a sensibilidade ou
especificidade do sistema em função de
objetivos de intervenção, controle etc
• Elaboração deve levar em conta os aspectos
clinicos,laboratorio e epidemiológicos mais
relevantes ,sensibilidade