2. 2022 2
Características da Região
Área territorial: aproximadamente, 1,5 milhão de km², o que resulta em 18% do território brasileiro.
População: 57.071.654 habitantes
Rendimento domiciliar per capita (em reais): 887,00
Densidade demográfica: 39,64 habitantes por km²
Produto Interno Bruto (em reais): 367.861.916.000,00
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,659
Taxa de mortalidade infantil|1|: 16,6
IBGE,2019
3. 2022 3
Características da Região
• Na Região Nordeste é possível identificar três tipos de climas: tropical, semi-árido e equatorial
úmido:
1. Tropical: possui elevadas temperaturas e duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma
chuvosa, temperaturas que variam entre 24ºC e 26ºC.
2. Semi-árido: possui temperaturas elevadas e chuvas irregulares, essa característica climática faz com
que as áreas influenciadas sejam secas devido aos longos períodos de estiagem
3. Equatorial-Úmido: existe a predominância de uma grande umidade relativa do ar, além disso,
demonstra elevadas temperaturas com chuvas regulares durante todo o ano.
MATIAS, 2022
4. 2022 4
Características da Região
• Em 2016, o Nordeste ficou em 3º lugar entre as 5 regiões do Brasil, em termos de riqueza total.
O Sudeste vem em 1º lugar com 53,1% do PIB, o Sul em 2º com 17%, o Nordeste em 3º com 14,4% e
o Centro-Oeste em 4º com 10,2%.
• Em PIB per capita (ou seja, PIB por habitante), está em 4º lugar entre as 5 regiões, atrás do Centro-
Oeste, Sul e Sudeste
• É a região menos industrializada do país, em proporção por habitante (apenas 13% da indústria do
Brasil em 2017, embora tivesse 27,6% da população.
IBGE, 2018
9. Fatores que
explicam esses
números
◦ É a 2ª região brasileira com maior número de casos e mortes
por tuberculose.
◦ A infecção por HIV é a principal responsável pela grande
mortalidade na região por tuberculose
◦ Fatores como emprego e renda são associados à maior
mortalidade :
-Taxas são maiores em trabalhadores da construção civil,
comércio e administração pública para o sexo masculino
- Para o sexo feminino, as taxas foram maiores naquelas com
empregos que envolvem extração mineral, construção civil,
comércio e administração pública.
20XX
SILVA;SILVA; PAES, 2014; SANTOS et al, 2022
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10. Desafios para o
combate da
Tuberculose na
Região
◦ A adesão ao tratamento constitui uma das maiores dificuldades
no combate.
◦ Em 2004, o Nordeste tinha 82 municípios dos 290 prioritários
do Programa Nacional de Controle da Tuberculose.
◦ Pilares do Programa:
i. detecção de casos de baciloscopia entre sintomáticos
respiratórios que demandam os serviços de saúde;
ii. tratamento padronizado de curta duração, diretamente
observável e monitorado em sua evolução (tratamento
diretamente observado ou supervisionado);
iii. fornecimento regular de drogas;
iv. sistema de registro e informação que assegure a avaliação
do tratamento;
v. compromisso do governo colocando o controle da
tuberculose como prioridade entre as políticas de saúde.
20XX
FERREIRA;ROCHA.ARRUDA, 2019
10
11. Desafios para o
combate da
Tuberculose na
Região
◦ O tratamento diretamente observado permitiu uma chance
de 23% a mais de cura do que o contrário no estado de
Pernambuco.
Outros fatores como:
◦ a descontinuidade administrativo-gerencial dos programas;
◦ a insuficiência na formação de profissionais para enfrentar o
problema;
◦ a fragilidade do setor de saúde nos municípios;
◦ a falta de incentivo a pesquisas operacionais para a solução de
problemas encontrados nos serviços de saúde;
◦ A mobilização social tímida no controle da tuberculose; a falta de
financiamento estável e regular do PNTC
20XX
FERREIRA;ROCHA.ARRUDA, 2019
11
12. Referências
20XX 12
SANTOS, Vitória Steffany et al. Tendência temporal e análise espacial dos casos confirmados de
tuberculose nos estados do nordeste brasileiro no período de 2001 a 2020. Research, Society and
Development, v. 11, n. 6, p. e12111629002-e12111629002, 2022.
SILVA, Telmo Cristiano Gomes da; SILVA, Clarice César Marinho; PAES, Neir Antunes. Fatores
explicativos da mortalidade por tuberculose em adultos no Nordeste. Rev. Saúde Pública St. Catarina,
p. 24-47, 2014.
FERREIRA, Anabelle Bezerra; ROCHA, Roberta de Moraes; ARRUDA, Rodrigo Gomes de. Avaliação de
impacto do tratamento diretamente observado no controle da tuberculose em Pernambuco. 2019.
Planejamento e Políticas Públicas, [S. l.], n. 53, 2021. Disponível em:
//www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/1014. Acesso em: 6 nov. 2022.